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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Aluna: Juliana Cristina Ribeiro Matrícula: 17113110247 Organização, Processos e Tomada de Decisão Resenha do capítulo 3 O capítulo 3 da apostila didática trabalha a questão da função decisão no contexto da administração. Inicia trazendo breves noções preliminares sobre a história do processo decisório, relembrando quanto ao surgimento da ciência da Administração e seu conceito, que orbita o planejamento, organização, direção e controle. Nesse contexto, com o surgimento da ciência, as primeiras decisões a serem tomadas consideraram apenas a relação custo/benefício. Com o desenvolvimento do pensamento, novas formas de análise do panorama para a tomada de decisão foram surgindo. Atualmente, é dado aos administradores, para a tomada de decisão, instrumentos de informação e de comunicação, com o desafio de se refletir globalmente. Assim, o processo de decisão inicia-se pela identificação das necessidades, do que é possível fazer, da informação que está disponível e da comunicação que precisa ser efetuada. Frise-se que a decisão é um processo sistêmico paradoxal e contextual, não podendo ser analisada separadamente das circunstâncias que a envolvem. A decisão, ainda, segundo o Autor, é um julgamento, uma escolha feita entre alternativas, com a finalidade de se evitar futuros problemas. Após tais digressões, o Autor entra no estudo da Teoria das Decisões, de Herbert Simon, que explica o comportamento humano nas organizações. Assim, cada pessoa participaria racional e conscientemente tomando decisões individuais a respeito de alternativas racionais de comportamento. É de se ressaltar, como muito bem analisa o Autor do material, que não há um posicionamento pacífico quanto à tomada de decisões dos estudiosos da Administração, acreditando alguns que as decisões devem ser tomadas segundo um plano sequencial, enquanto outros advogam uma abordagem menos estruturada, que exige a manutenção de um debate e reavaliação do contexto das decisões. Conclui tal tópico trazendo que a tomada de decisões segue os passos de formulação do https://graduacao.cederj.edu.br/ava/course/view.php?id=649 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro problema, sua estruturação, a fim de relacionar suas partes na forma de um modelo, montagem técnica do modelo, sua simulação e possíveis soluções, definição de controles e delimitações e implementação da solução na organização. Após, aponta o Autor os seis elementos clássicos na tomada de decisão, quais sejam, o tomador de decisões, os objetivos, preferências, estratégia, situação e resultado. Por fim, traz o modelo genérico majoritário, que percorre a decisão de decidir, a definição sobre o que será decidido, a formulação de alternativas e a escolha das mais adequadas. Feitas as introduções, passa o material a tratar dos atores do processo decisório, analisando suas formações – individual ou coletivo – e como o sistema de valores inerente ao ser humano influencia na tomada de decisões. Passa-se, então, à análise dos modelos no processo decisório, sintetizando-os em Modelo Clássico ou Burocrático, Modelo Administrativo ou de Carnige, Modelo Comportamentalista e Modelo Normativo. Explora, dentre o universo acima, o Modelo Administrativo de Simon, também conhecida como Teoria da Racionalidade Limitada, apresentando as suas características. Após, traz os tipos, estilos e níveis de tomada de decisão, classificando-as em duas categorias: decisões programadas (estruturadas) e decisões não programadas (não estruturadas). Quanto aos níveis, traz a divisão em decisão estratégica, vinculada aos mais altos cargos da organização, a decisão tática, referente ao nível operacional e decisão operacional, ligada ao nível de supervisão. Faz, ainda, o Autor, uma brevíssima análise quanto à situação de certeza, risco e incerteza na tomada de decisão, trazendo as situações de condição de certeza, condição de risco, condição de incerteza e condição de competição. Por fim, encerra o capítulo abordando o pensamento linear e sistêmico no processo decisório, esclarecendo que se trata de uma abordagem contemporânea à solução de problemas, que considera o inter-relacionamento entre os sistemas e os processos de uma organização antes de se programar uma solução.
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