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AD2-Cap5-Resenha

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA 
REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de 
Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 
Aluna: Juliana Cristina Ribeiro Matrícula: 17113110247 
Organização, Processos e Tomada de Decisão 
Resenha do capítulo 5 
 
O capítulo 5 da apostila didática trabalha o processo decisório nos setores público e 
privado. 
Inicia trazendo informações quanto às dimensões da decisão no setor público, tendo em 
vista o período de grandes transformações embalado por reformulações ideológicas, 
globalização, formação de blocos econômicos, busca da qualidade total, muita informação e a 
velocidade de mudanças vivenciado pelo mundo atual. 
Nessa toada, o Autor inicia uma viagem temporal trazendo todo o histórico sobre o 
processo decisório na Administração Pública, realçando a criação do Departamento 
Administrativo do Serviço Público (Dasp). 
O Dasp, órgão criado em 1938 possuía o objetivo de aprofundar a reforma 
administrativa destinada a organizar e a racionalizar o serviço público no país. 
Esclarece, assim, o Autor, que o Dasp via uma incompatibilidade entre a 
“racionalidade” da administração e a “irracionalidade” da política, o que deu ao órgão a difícil 
missão de reestruturar e modernizar a administração pública, inclusive elaborando o seu 
orçamento. 
Após tal reflexão, parte para a década de 1990, já sob a democracia civil, indicando que 
o Brasil enfrentava três grandes desafios: o desenvolvimento autossustentado e soberano da 
nação; a garantia de governabilidade e; a efetividade dos órgãos públicos. 
Apresenta, em seguida, um quadro explicativo sobre a evolução dos modelos de gestão 
e de mudança na Administração Pública Brasileira, abarcando os períodos de 1900 a 1990 em 
diante. 
Superadas as explicações iniciais, passa a explicar os desafios enfrentados pelo Brasil, 
iniciando com o desenvolvimento autossustentado da nação. Traz, nesse momento, importante 
afirmação, esclarecendo que o desenvolvimento é um estado de equilíbrio entre fatores 
econômicos, sociais, ambientais, políticos e estratégicos que propiciam o crescimento material 
e espiritual da vida humana, individual ou associada. 
https://graduacao.cederj.edu.br/ava/course/view.php?id=649
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA 
REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de 
Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Em sequência, discorre sobre a governabilidade, que pressupõe confiança e disposição 
da sociedade para colaborar voluntariamente com as decisões do governo. 
Por fim, trata da efetividade dos órgãos públicos, que demonstra a capacidade de 
realização das promessas do gestor público assumidas com a sociedade. 
Aponta, nesse diapasão, que as decisões podem ser classificadas em sociais e 
organizacionais. 
As sociais são aquelas relacionadas às funções regulatórias, distributivas e emotivo- 
simbólicas, ou seja, destinadas a estabelecer limites ou incentivos para regular o 
comportamento das pessoas na sociedade. 
Já as organizacioais são aquelas implementadas pela via dos órgãos públicos, não se 
regulando pelas leis do mercado, mas por leis orgânicas. 
Critica, em seguida, o conjunto de valor jurídico “modelo-institucional-legal” utilizado 
no Brasil, alegando o engessamento da máquina pública, não levando em conta o ambiente, a 
cultura e a tecnologia. 
Continua o texto explorando a diferenciação entre as organizações públicas e as 
privadas, apontando suas principais diferenças e focando no processo de tomada de decisão, 
indicando que as decisões públicas devem considerar os sistemas de valores e julgamentos 
administrativos que adotam, as pressões políticas, as habilidades decisória dos dirigentes, os 
recursos de que dispõem e as competências técnicas e motivacionais dos servidores públicos. 
Conclui-se, assim, que a avaliação das consequências do processo decisório é muito 
difícil de ser realizada, porque elas são abrangentes, volumosas e dispersas; a definição de 
objetivos é limitada pelo grau de incerteza e pelas interferências políticas de natureza 
fisiológica; a maioria das decisões concentra-se em objetivos de curto prazo, delimitados pelo 
mandato governamental, orientadas para os meios, mais do que para os fins, e para os 
controles, mais do que para os resultados; e o orçamento público, embora contendo as 
prioridades do governo, é baseado também em metas de curto prazo, mas cujas consequências 
são de longo prazo, o que torna complexa a sua administração. 
Conclui o tópico trazendo a informação sobre a tomada de decisão quanto ao auxílio do 
setor privado, por meio de privatizações, parcerias público-privadas e terceirizações. 
Prossegue no capítulo, agora, tratando sobre a adequação finalística dos órgãos 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA 
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PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
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públicos, investindo na importância dos programas de qualidade total. 
Em sequência, discorre sobre o funcionamento da máquina pública no Brasil e sobre o 
desafio do comportamento dos servidores públicos. 
Por fim, altera o viés para o setor privado, esclarecendo as dimensões da decisão neste 
setor, explorando as mudanças paradigmáticas e as decisões empresariais, que devem ser 
tomadas com maior rapidez, mas sem expor a organização a riscos financeiros e a perdas de 
mercado, de qualidade ou de imagem frente aos clientes.

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