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Hemograma Anne C. Maltez 
É o exame de sangue que avalia as células que 
compõem o sangue, como os leucócitos, conhecidos 
como glóbulos brancos, as hemácias, também 
chamadas de glóbulos vermelhos ou eritrócitos, e as 
plaquetas. 
O eritograma é a parte do hemograma que analisa as 
hemácias, além de indicar a quantidade das células 
sanguíneas, informa sobre a qualidade das hemácias, 
indicando se estão do tamanho adequado ou com 
quantidades recomendadas de hemoglobina no seu 
interior, o que ajuda a esclarecer causas de anemia, 
por exemplo. 
Para a sua coleta não é necessário a realização de 
jejum, mas recomenda-se não realizar atividade física 
24 horas antes do exame e ficar 48 horas sem tomar 
bebida alcoólica. 
O leucograma também está incluído no hemograma 
completo e serve para verificar o número de glóbulos 
brancos presentes no sangue e avaliar as 
características dessas células. Os glóbulos brancos, 
também chamados de leucócitos, são células de 
defesa do organismo que protegem o corpo contra 
corpos estranhos, micro-organismos invasores e até 
células cancerosas. 
O que altera leucograma: Idade, Sexo Gestação, 
Horário de coleta, Fumo, Obesidade 
NOTA: No hemograma os valores absolutos dos 
leucócitos predominam em relação aos relativos 
Leucopenia: redução global do número dos glóbulos 
brancos no sangue, chamados leucócitos. O mais frequente 
é que a leucopenia surja devido a uma linfopenia ou 
neutropenia. As taxas globais de leucócitos para homens 
adultos normais estão entre 4.500 e 11.000 por milímetro 
cúbico do sangue. Considera-se que há leucopenia quando 
a pessoa apresenta menos de 4.500 leucócitos por 
milímetro cúbico de sangue. A leucopenia não é uma 
doença, mas a manifestação hematológica de algum 
transtorno orgânico, crônico ou transitório. 
Em alguns casos, a leucopenia pode ser uma variação 
normal relacionada com a época da vida do indivíduo, mas 
pode também ser sinal de algum problema de saúde. 
Agentes químicos, físicos ou biológicos que interfiram na 
medula podem causar diminuição destes glóbulos. Na 3ª 
idade a leucopenia pode estar relacionada a infecções por 
vírus ou bactérias, ao câncer e ao uso de determinados 
medicamentos. De um modo geral, pode ser causada 
também por quimioterapia ou radioterapia, transplante de 
medula, esteroides, por fatores genéticos e doenças 
autoimunes. 
Pessoas da raça negra, principalmente, podem apresentar 
uma leucopenia constitucional normal, sem significação 
clínica. 
Leucocitose: aumento, acima dos valores de referência, da 
quantidade de glóbulos brancos em nosso sangue. Então, 
algumas vezes a quantidade de leucócitos verificados em 
nosso sangue está fora dos padrões de referência, 
indicando, assim, que algo está errado com nosso 
organismo. Valores altos de leucócitos totais, superiores a 
11.000 
Neutrofilia: corresponde ao aumento do número de 
neutrófilos no sangue, que pode ser indicativo de infecções 
e doenças inflamatórias ou apenas uma resposta do 
organismo ao estresse ou à prática de atividade física, por 
ex. 
São as células do sangue responsáveis pela defesa do 
organismo e pode ser encontrado em maiores quantidades 
quando comparados com os linfócitos e os monócitos, por 
ex, que também são responsáveis pela proteção do 
organismo. Idealmente, os valores de neutrófilos devem 
ser 1500 a 8000/mm³ de sangue. 
VHS (Velocidade de Sedimentação das Hemácias): 
exame de sangue utilizado para detectar alguma 
inflamação ou infecção, podendo indicar desde um simples 
resfriado, infecções por bactérias, até doenças 
inflamatórias como uma artrite ou uma pancreatite aguda, 
por exemplo. 
Este exame mede a velocidade da separação entre os 
glóbulos vermelhos e o plasma, pela ação da gravidade. 
Assim, quando há um processo inflamatório na corrente 
sanguínea, são formadas proteínas que diminuem a 
viscosidade do sangue e aceleram a velocidade de 
hemossedimentação, provocando como resultado um VHS 
alto, que costuma ser acima de 15 mm no homem e 20 mm 
na mulher. 
Então, colhe o sangue do paciente, põe num dispositivo, 
apoia num suporte. 
 
 
devendo ser interpretado junto com eritrograma e 
plaquetograma 
Existem 5 tipos de leucócitos que desempenham 
diferentes papéis no sistema imune: eosinófilos, 
basófilos, neutrófilos, linfócitos e monócitos. 
Quando o resultado do leucograma indica um 
aumento do número de leucócitos (leucocitose), pode 
ser apenas um aumento causado por estresse, sendo, 
portanto, considerado normal, desde que seja baixo. 
Por outro lado, um nível de leucócitos alto pode ser 
sinal de inflamações, infecções ou leucemia. A doença 
é definida pela contagem de cada tipo de glóbulo 
branco. 
Quando os neutrófilos estão altos, a causa provável é 
uma inflamação. Já o nível de eosinófilos pode estar 
elevado em casos de alergia e verminoses. 
Os bastonetes são neutrófilos jovens. Quando 
detectados no leucograma, dá-se o nome ao achado 
de "desvio à esquerda". A presença deles vem com 
aumento de neutrófilos durante um processo 
inflamatório. O surgimento deles no sangue durante a 
leucocitose normalmente indica que o organismo está 
reagindo bem à inflamação. Porém, se o número de 
bastonetes for superior ao de neutrófilos, é sinal de 
que a medula não está conseguindo liberar células 
maduras suficientes e por isso acaba por enviar as 
mais jovens, que são os bastonetes . 
mm3, são interpretados como uma condição chamada de 
leucocitose. 
A leucocitose não é uma doença, e sim uma resposta do 
nosso organismo à alguma infecção por bactérias, vírus, 
fungos ou protozoários, ou então uma resposta a situações 
de estresse, muito esforço físico e até mesmo doenças que 
afetam a medula óssea, como a leucemia. 
É mais frequente que a leucopenia. Para identificar a causa 
da leucocitose, pode-se observar o tipo de leucócito que se 
apresenta em maior quantidade. 
Normalmente bacterioses são acompanhadas de um 
aumento nos neutrófilos; viroses são acompanhadas de um 
aumento de linfócitos, já em alergias e infecções por 
vermes, percebe-se um aumento dos eosinófilos. 
Proteína C reativa: também conhecida por PCR, é uma 
proteína produzida pelo fígado que, geralmente, está 
aumentada quando existe algum tipo de processo 
inflamatório ou infeccioso acontecendo no corpo, sendo 
um dos primeiros indicadores a estar alterado no exame de 
sangue, nessas situações. Esse teste foi evoluindo, 
permitindo que fosse encontrada mesmo com valores 
basais, e essa proteína passou a ser vista como marcador 
sensível e dinâmico precoce de alguma anormalidade. 
No entanto, a PCR também pode ser usada para avaliar o 
risco que uma pessoa tem de desenvolver doenças 
cardiovasculares, já que, quanto mais alta, maior o risco 
deste tipo de doenças. 
O valor de referência para PCR, tanto em homem quanto 
em mulheres, é de até 3,0mg por litro ou 0,3 mg por 
decilitro. 
• Alto risco: acima de 3,0 mg por litro •Médio risco: entre 
1,0 3 3,0 mg por litro • Baixo risco: menor que 1,0 mg por 
Litro 
NOTA: Quando o paciente chega ao local pra fazer exame, 
deve-se deixar aguardando algum tempo, pois alguns 
fatores como cansaço, se chegou correndo e etc, podem 
alterar o resultado do exame).