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fases da educação especial no brasil e no mundo. ciclo2

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GRAZIELE TUANE DOS SANTOS 
RA: 8089632 
TURMA: DGMAT1901BHOA0S 
 
 
 
 
 
FASES DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 
NO BRASIL E NO MUNDO 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE 
2021 
 
 
GRAZIELE TUANE DOS SANTOS 
RA: 8089632 
TURMA: DGMAT1901BHOA0S 
 
 
FASES DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 
NO BRASIL E NO MUNDO 
 
 
Atividade de Portfólio apresentado ao 
Claretiano Centro Universitário para a 
disciplina de Fundamentos da Educa-
ção Inclusiva, ministrada pela Tutora: 
Aparecida Helena Ferreira Hachi-
mine. 
 
 
BELO HORIZONTE 
2021 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A inclusão social de portadores de necessidades especiais (PNE) caminhou a passos 
lentos ao longo da história. No início muitos não aceitavam as pessoas que nasceram 
com alguma deficiência. Eles sofreram, foram rejeitados e até mortos. Com a era 
cristã, a situação começou melhorar. Os PNE passaram a ser consideradas, a partir 
de então, como pessoas dignas. Mas ainda faltava infraestrutura, que a sociedade os 
valorizasse mais. Com a criação de institutos e apoio médico, houve avanços signifi-
cativos até o modelo que existe atualmente. As escolas aos poucos estão se adap-
tando, buscando da Educação Especial, uma maneira de transformar a sociedade, 
visando a integração dos portadores de necessidade especiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FASES DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 
NO BRASIL E NO MUNDO 
 
 
NEGLIGÊNCIA 
 
Conhecida por muitos como a fase da exclusão total. Nesse momento da história, as 
sociedades greco-romanas valorizavam a beleza e a perfeição. As pessoas que nas-
ciam com qualquer tipo de deficiência não correspondiam, certamente, a esses pa-
drões e eram abandonadas, perseguidas ou até mesmo mortas. Assim, podemos en-
tender que eram excluídas da sociedade. Já na Idade Média, a sociedade concebia a 
deficiência como algo sobrenatural, ou seja, as pessoas que nasciam com qualquer 
tipo de deficiência eram vistas como seres possuídos pelo demônio, portanto, deve-
riam ser maltratadas e marginalizadas pela sociedade, além disso, muitos foram víti-
mas da inquisição. Apesar disso, havia pessoas que acreditavam que as pessoas com 
deficiência eram "filhas de Deus" (possuidoras de almas), reconhecidas até mesmo 
como profetas, e, é neste período, que as pessoas com deficiência passam a ser 
acolhidas por instituições de caridade, pois, segundo o pensamento dessa época, o 
povo deveria buscar a salvação da alma. 
Esta fase pode ser observada em outros países até o século XVII, no Brasil pode ser 
estendida até o início da década de 50. 
No Brasil, segundo Mendes (1995, p. 264), durante esse tempo, observamos que a 
produção teórica referente à deficiência mental esteve restrita aos meios acadêmicos, 
com escassas ofertas de atendimento educacional para os deficientes mentais. 
 
 
INSTITUCIONALIZAÇÃO 
 
Iniciou-se nos séculos XVIII e meados do século XIX, em outros países do mundo, 
marcada pela concepção organicista, que tinha como pressuposto a ideia de a defici-
ência mental ser hereditária com evidências de degenerescência da espécie. 
Essa fase se originou dos primeiros avanços da medicina, pois a deficiência passa a 
ser associada à doença, vista por muitos como contagiosa, como uma ameaça para 
a sociedade, fazendo com que as pessoas vítimas da deficiência fossem isoladas, 
tratadas e institucionalizadas, em geral, em hospitais psiquiátricos e/ou manicômios. 
Com os avanços da medicina as deficiências eram vistas como doenças possivel-
mente contagiosas e por isso as pessoas deveriam ser excluídas do contato da soci-
edade em hospícios. 
Somente a partir do século 19 iniciam-se estudos referentes às deficiências favore-
cendo a integração e desenvolvimento dessas pessoas. Vários profissionais interes-
saram-se pelos estudos de deficiência mental. 
Enquanto o movimento pela institucionalização dos deficientes mentais, em vários pa-
íses, era crescente com a criação de escolas especiais comunitárias e de classes 
especiais em escolas públicas, no nosso país havia uma despreocupação com a con-
ceituação, identificação e classificação dos deficientes mentais. Nesta mesma oca-
sião, no nosso país, não existia nenhum interesse pela educação dos deficientes. 
A história da Educação Especial no Brasil tem como marcos fundamentais a criação 
do “Instituto dos Meninos Cegos” (hoje “Instituto Benjamin Constant”) em 1854, e do 
“Instituto dos Surdos-Mudos” (hoje, “Instituto Nacional de Educação de Surdos – 
INES”) em 1857, ambos na cidade do Rio de Janeiro, por iniciativa do governo Impe-
rial. Assim, em uma perspectiva assistencialista, todos aqueles que eram considera-
dos desviantes, deficientes, diferentes dos padrões de comportamento comuns à so-
ciedade passavam a ser institucionalizados. É nessa época o início das Santas Casas 
de misericórdia. 
Nesse mesmo período iniciam-se duas vertentes na educação especial do Brasil: a 
médico-pedagógica e a psicopedagógica, caracterizada pela criação de serviços agre-
gados aos hospitais e as escolas regulares. 
Em 1874 é criado, junto ao hospital Juliano Moreira da Bahia primeira instituição resi-
dencial. Em 1887, é instalada no Rio de Janeiro a escola México para o atendimento 
de portadores de deficiências físicas e mentais, ambas sob a administração do estado. 
Essa fase se caracterizou por ações isoladas e o atendimento se referiu mais às defi-
ciências visuais, auditivas e, em menor quantidade, às deficiências físicas. Em relação 
à deficiência mental houve um silêncio quase absoluto. 
 
 
CRIAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS 
 
Considerada a fase da integração, iniciou-se no final do século XIX e meados do sé-
culo XX, com as primeiras iniciativas oficiais e particulares no atendimento às pessoas 
com necessidades educacionais especiais. Foram fundados institutos, escolas parti-
culares e instituições que continuam a existir até os dias atuais e são consideradas 
referências nacionais, oferecendo atendimento educacional especializado a essas 
pessoas. Na França, o palco para a concretização das primeiras medidas educacio-
nais junto às pessoas com deficiência. A primeira instituição especializada para a 
educação de "surdosmudos" foi fundada pelo abade Charles M. Eppée em 1770, em 
Paris, com a invenção do método de sinais, destinado a complementar o alfabeto ma-
nual. Já no atendimento dos deficientes visuais, destaca-se Valentin Hauy, fundador 
do Institute Nationale des Jeunes Aveugles (Instituto Nacional dos Jovens Cegos), 
no ano de 1784, em Paris. Hauy, naquela época, já utilizava letras em alto relevo para 
o ensino de cegos. 
Cita-se como exemplos, dessas instituições no Brasil, a Sociedade Pestalozzi (1845) 
e a APAE - Associação de Pais e Amigos do Excepcional (1954). Nesse período, 
houve também a criação de classes especiais nas escolas públicas, movimentos feitos 
pelos pais de crianças com deficiência mental e com paralisia cerebral com o intuito 
de estimular as organizações governamentais a uma nova legislação de pesquisa, 
treinamento profissional e atendimento nas escolas públicas a essas crianças. 
Podemos perceber que muitas ainda mantém um teor segregacionista e assistencia-
lista, outras vêm tentando se reestruturar e estabelecer parcerias, colaborando com a 
inclusão das pessoas com necessidades especiais no ensino regular. 
 
 
ATUALIDADE 
 
Do final do século XX, por volta da década de 70, observa-se um movimento de inte-
gração social dos indivíduos que apresentavam deficiência, cujo objetivo era integrá-
los em ambientes escolares, o mais próximo possível daqueles oferecidos à pessoa 
normal. Na busca pela inclusão, aos poucos, os serviços relacionados educação 
especial vão se ampliando e garantindo o acesso, a permanência e buscando o su-
cesso das pessoas com necessidades educacionais especiais no ensino regular. 
A sociedade passa a se reestruturar para garantir oacesso das pessoas com neces-
sidades educacionais especiais aos diferentes serviços. Com isso, foi apresentada a 
Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes. Segundo o art.3 deste documento, 
as pessoas deficientes têm os mesmos direitos fundamentais que seus concidadãos. 
Porém, as instituições que cuidavam somente das necessidades físicas, sem propor 
condições para o desenvolvimento. 
Na busca de respostas e planejamento às ações educacionais inclusivas, destacam-
se alguns documentos em que, pela primeira vez, vêm à tona com clareza e objetivi-
dade, questões pertinentes, como por exemplo, à formação de recursos humanos na 
área da educação especial, enquanto modalidade da educação escolar, orientações 
sobre a (re)organização das escolas da rede regular com vista ao atendimento das 
pessoas com necessidades educacionais especiais, e delimitações sobre as especifi-
cidades desses alunos assim considerados. Alguns desses principais documentos 
são: Declaração de Salamanca (BRASIL, 1994); Lei de Diretrizes e Bases da Educa-
ção (Lei nº. 9.394 de 20/12/96), artigos 58, 59, 60, Capítulo V; A Resolução CNE / 
CEB nº. 02/2001 de 11/09/2001, que instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação 
Especial na Educação Básica; Lei da Acessibilidade (BRASIL, 2000; 2004); Política 
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 
2007), dentre outros. Tais documentos serão apresentados e comentados em outra 
unidade. 
Temos na atualidade, organizações em favor dos direitos humanos que tem atuado 
bastante na melhoria de vida e educação. 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
No Brasil não testemunhamos ainda uma mudança significativa no nível de investi-
mento na organização da educação inclusiva. É imprescindível, disponibilizar às pes-
soas com deficiência os diferentes tipos de apoio necessários à otimização de sua 
inclusão social. Além do acesso, precisamos garantir que o aluno aprenda, que se 
sinta confortável não somente pela infraestrutura, mas psicologicamente também. 
Para isso, é necessário que todos estejam nesse engajamento, corpo escolar, socie-
dade, alunos e governo. 
Ao estudar sobre as fases da Educação Especial na história, mais precisamente na 
era da negligência, me fez lembrar do grande amor que o Senhor Jesus sente por nós. 
Na época Dele, as pessoas também rejeitavam, isolavam e até apedrejavam aqueles 
que consideram menos dignos. Mas Jesus veio e demonstrou a compaixão em diver-
sos momentos, nos ensinando o verdadeiro amor ao próximo. Ele conversou com a 
mulher do fluxo de sangue e permitiu que ela o tocasse, curando-a. Sendo que as 
pessoas que tinham hemorragia, lepra, eram mandados para fora do arraial. Os para-
líticos, que normalmente eram considerados pecadores e endemoniados, consequen-
temente eram isolados. Mas Jesus veio e curava-os e os trazia a sociedade. Em al-
gumas situações de acusação contra os paralíticos por parte de algumas pessoas, 
Jesus ensinou que os paralíticos também eram dignos, que estavam nessa situação 
não por causa de pecado ou demônio, mas que Deus os amava incondicionalmente. 
Assim como aqueles amigos do paralítico do tanque de Betesda, o ajudaram na sua 
locomoção, encontrando meios de acessar o tanque, que também possamos ter essa 
mesma atitude para com os PNEs. Que possamos encontrar a metodologia adequada, 
os recursos necessários e principalmente o amor e empatia para uma verdadeira in-
tegração e felicidade. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
CAMPOS, J. A. P. P.; PEDROSO, C. C. A.; ROCHA, J. C. M. Fundamentos da Edu-
cação Inclusiva. Batatais: Claretiano, 2013. 
 
MENDES, E. G. Deficiência mental: a construção científica de um conceito e a reali-
dade educacional. 1995. 387 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psico-
logia, Universidade de São Paulo. São Paulo, 1995.

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