Buscar

1PERCINA MONOGRAFIA V.14.12.2020

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade São Tomás de Moçambique
Faculdade de Ética e Ciências Humanas
Percina Luís Langa
Análise do Impacto da Política de Higiene e Segurança no Trabalho na Prossecução dos Objectivos Organizacionais: Caso da Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda – Sede (2017-2019)
Maputo, Dezembro de 2020
Universidade São Tomás de Moçambique
Faculdade de Ética e Ciências Humanas
Percina Luís Langa
Análise do Impacto da Política de Higiene e Segurança no Trabalho na Prossecução dos Objectivos Organizacionais: Caso da Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda – Sede (2017-2019)
Supervisor: Alberto José Togarepe, Ph.D
 Monografia para obtenção do grau de Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos
Maputo, Dezembro de 2020
Declaração
Eu, Percina Luís Langa, declaro por minha honra, que o presente trabalho é da minha autoria e resulta da pesquisa bibliográfica, entrevistas, tratamento, interpretação e análise de dados por mim recolhidos e que nunca foi anteriormente apresentado para avaliação em alguma instituição de ensino superior, nacional ou de outro país. 
A Candidata
___________________________________
(Percina Luís Langa)
Dedicatória 
Aos meus pais Maria Mazul Fumo e Luis José Filipe (em memória). 
Aos meus filhos Laiface Wanda Nheve, Elves Luis de Deus Nheve e Cynthia de Deus Nheve. 
Ao meu esposo, Faustino Paulo Nheve que nunca popou seu esforço em apoiar-me. 
E a toda família que sempre procurou dar maior força mesmo nos momentos difíceis. A todos que lutam pela causa da HST em prol a reduzir acidentes nas empresas.
Agradecimentos
Agradeço em primeiro lugar a Deus soberano, criador de todo universo, 
A minha mãe e ao meu pai (em memória), que me trouxeram ao mundo e a família em geral.
Ao meu supervisor Prof. Doutor Alberto José Togarepe que desde o primeiro conctacto incentivou-me para explorar mais esta área de saber e que contribuíram significativamente para a materialização desta pesquisa. 
Agradeço imenso a todos professores que depositaram um pouco do seu saber em mim.
A todos os meus amigos e estudantes da Universidade São Tomóas de Mocambique com os quais convivi.
Endereço os meus especiais agradecimentos aos colaboradores da Empresa Teixeira Duarte, pela colaboração.
A todos aqueles que directa ou indirectamente contribuíram no desenvolvimento desta pesquisa.
Resumo
Análise do Impacto da Política de Higiene e Segurança no Trabalho na Prossecução dos Objectivos Organizacionais na Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda – Sede no período compreendido entre 2017 á 2019. O principal objectivo deste estudo consiste em analisar o impacto da política de Higiene e Segurança no Trabalho na Prossecução dos Objectivos Organizacionais. Para alcançar os objectivos do presente estudo, foi levantado o problema em forma de pergunta de partida: Qual é o impacto da política de Higiene e Segurança no Trabalho na Prossecução dos Objectivos Organizacionais da Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda – Sede? Em termos metodológicos, a pesquisa é qualitativa intercalada com quantitativo, e a colecta de dados baseou-se em fontes bibliográficos, análise documental, questionário e entrevista. Esta pesquisa foi sustentada pela Abordagem Fenomenológica de Berger e Luckmann. A política de HST tem um impacto positivo na medida em que os colaboradores zelam pela sua própria segurança e saúde e a de outras pessoas que se podem ver afectadas pelos seus actos e omissões no trabalho. No entanto, sugere-se a empresa que crie planos ou procedimentos para atender a incidentes e situações de emergência para os colaboradores.
Palavras-Chave: Política, Higiene e Segurança no Trabalho, Organização. 
Abstract
Analysis of the Impact of the Health and Safety at Work Policy on the Pursuit of Organizational Objectives in the Company Teixeira Duarte Moçambique, Lda - Headquarters between 2017 and 2019. The main objective of this study is to analyze the impact of the Health and Safety policy on Work on the pursuit of organizational objectives. In order to achieve the objectives of this study, the problem was raised in the form of a starting question: What is the impact of the Health and Safety at Work policy in the pursuit of the Organizational Objectives of the Teixeira Duarte Moçambique, Lda - Headquarters? In methodological terms, the research is qualitative interspersed with quantitative, and the data collection was based on bibliographic sources, documentary analysis, questionnaire and interview. This research was supported by the Phenomenological Approach of Berger and Luckmann. The HST policy has a positive impact as employees look after their own safety and health and that of other people who may be affected by their actions and omissions at work. However, it is suggested that the company create plans or procedures to deal with incidents and emergency situations for employees.
Keywords: Policy, Health and Safety at Work, Organization.
Lista de gráficos
Gráfico 1: Género dos inquiridos	32
Gráfico 2: Idade	33
Gráfico 3: Nível académico	33
Gráfico 4: Tempo de serviço	34
Gráfico 5: A empresa possui uma política de HST	35
Gráfico 6: Existe na empresa algum tipo de programa de segurança	36
Gráfico 7: Um dos objectivos da política de HST é a manutenção da saúde dos trabalhadores	37
Gráfico 8: A política de HST implementada na empresa influencia positivamente na prossecução dos objectivos da organização	38
Gráfico 9: Concorda que a política de HST da Empresa tem alguma relevância	38
Gráfico 10: Já sofreu acidente de trabalho	39
Gráfico 11: A empresa possui planos ou procedimentos para atender a incidentes e situações de emergência	40
Gráfico 12: Está satisfeito com os serviços de HST oferecido pela empresa	41
Gráfico 13: A HST é da responsabilidade da empresa e dos colaboradores	42
Lista de figuras 
Figura 1: Placa de sinais de Higiene e Segurança no Trabalho	27
Lista de Acrónimos
RH – Recursos Humanos 
HST – Higiene e Segurança no Trabalho
EPI – Equipamentos de Protecção Individual 
EPC – Equipamentos de Protecção Colectiva
vii
Índice 
Declaração	i
Dedicatória	ii
Agradecimentos	iii
Resumo	iv
Abstract	v
Lista de gráficos	vi
Lista de figuras	vii
Lista de Acrónimos	viii
INTRODUÇÃO	1
Contextualização	2
Justificativa	3
Formulação do Problema	5
Hipótese	6
Objectivos	6
Delimitação do Tema	6
Metodologia	7
Considerações Éticas	11
CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO E CONCEPTUAL	12
1.1	Enquadramento Teórico	12
1.1.1	Abordagem Fenomenológica Construtivista	12
1.2	Debate Conceptual	15
1.2.1	Higiene do Trabalho	15
1.2.2	Segurança no Trabalho	16
1.2.3	Acidente de Trabalho/Sinistralidade Laboral	16
1.2.4	Gestão de Recursos Humanos	17
CAPÍTULO II – IMPACTO DA POLÍTICA DE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO NA PROSSECUÇÃO DOS OBJECTIVOS ORGANIZACIONAIS	19
2.1	Higiene e Segurança do Trabalho	19
2.2	Política de Higiene e Segurança no Trabalho	20
2.3	Objectivo da Política de Higiene e Segurança no Trabalho	22
2.4	Equipamento de Protecção Individual	23
2.5	Equipamentos de Protecção Colectiva	26
CAPÍTULO III – ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS	29
3.1	Breve Histórico da Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda.	29
3.1.1	Missão	30
3.1.2	Valores	30
3.2	Política de Higiene e Segurança no Trabalho da Empresa Teixeira Duarte, Lda	30
3.2.1	Caracterização da Amostra	31
3.2.2	Resultados do Questionário	34
3.2.3	Resultados da Entrevista	42
CONCLUSÃO E SUGESTÕES	45
Conclusão	45
Sugestões	46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	47
APÊNDICES	50
INTRODUÇÃO
Com a competitividade aumentando cada vez mais entre as organizações, os Recursos Humanos (RH) tem grande importância em qualquer tipo e tamanho de empresa. Responsável em colocar a pessoa certa no lugar certo, avaliando actividades de cada colaborador, mostrando a empresa se um colaborador necessita de mais treinamento em determinada atividade e também quando um colaborador se destaca em determinada área. O RH deve estar sempre motivando os colaborados, com o objectivo de queeles permaneçam na empresa e fazendo com tenham um maior desempenho em suas actividades e assim alcancem objectivos individuais e organizacionais.
É neste contexto que o trabalho pretende analisar impacto da política de Higiene e Segurança no Trabalho (HST) na prossecução dos objectivos organizacionais, especificamente na Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda – Sede no período compreendido entre 2017 à 2019.
A política de HST é um factor importante, visto que estando em um ambiente seguro e bem cuidado diminui-se os riscos de acidentes e doenças ocupacionais. Nesse sentido observa-se que é atribuição da empresa, através de seus gestores, a tarefa de cuidar da integridade física e mental de seus trabalhadores, respeitando seus limites e cuidando para que tenha uma boa saúde.
A política de HST visa a assegurar a vida dos trabalhadores de todos os riscos de acidentes de trabalho, de acordo com cada actividade exercida dentro da empresa, assim, garantindo-lhes condições adequadas de trabalho e prevenindo problemas futuros de saúde física e mental do trabalhador.
Tal como refere Carvalho e Nascimento (2000) para garantir a protecção dos trabalhadores, o processo de HST deve seguir normas e procedimentos de acordo com o local onde serão realizadas as tarefas de cada trabalhador, contribuindo para evitar acidentes de trabalho e também para impedir que algum trabalhador contraia uma doença ocupacional.
Contextualização
O presente trabalho tem como objectivo fazer uma análise do impacto da política de HST na prossecução dos objectivos organizacionais, especificamente na Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda – Sede que actua na área de construção civil.
De acordo com Diniz (2005) Higiene e Segurança no Trabalho são actividades inter-relacionadas que têm por principal objectivo garantir a qualidade de vida do trabalhador dentro de condições de trabalho saudáveis e dignas que garantam um bom nível de saúde para o trabalhador e uma melhor segurança para a empresa.
A segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. A mesma é essencial para proteger o trabalhador de acidentes, prevenindo a perda humana e financeira da empresa.
Segundo Júnior (2002) muitos acidentes, poderiam ser evitados se as empresas tivessem desenvolvido ou implantado programas de segurança e saúde no trabalho, bem como oferecer maior atenção à educação e ao treinamento de seus colaboradores.
Em Moçambique, o regime jurídico de acidentes de trabalho e doenças profissionais foi regido pelo Diploma Legislativo n.º 1706, de 19 de Outubro de 1957, portanto, no período colonial.
Depois da Independência Nacional, este e outros diplomas e/ou normativos mostraram-se desajustados da realidade devido às mudanças políticas e socioeconómicas em que o actual estágio do país se encontra. Para isso, era necessário que fosse definido um quadro jurídico-laboral consentâneo não só com o actual estado do país sobre HST, mas, igualmente, com as convenções fundamentais da Organização Internacional do Trabalho.
Para o efeito, era necessário que o Estado moçambicano integrasse, na sua Constituição, matérias relacionadas com o “Direito à Retribuição e Segurança no Emprego”. Assim, o ponto 2 do artigo 85 da Constituição da República de Moçambique (2009:24) refere que “o trabalhador tem direito à protecção e segurança no trabalho”. A partir da Lei-mãe foi criada a Lei do Trabalho em vigor, na perspectiva de garantir protecção razoável do trabalhador, e o capítulo VI, artigos 216 a 236, fixou as regras gerais sobre esta matéria. Nestes moldes, se por um lado houve avanços na produção de normativos sobre esta matéria, por outro há que se questionar continuamente sobre como é que as empresas, sectores e organizações sindicais se organizam para a criação de políticas que garantam a Higiene, Prevenção e Segurança no Trabalho.
Como se sabe, a criação de políticas que garantam a HST, a formação do trabalhador e a criação de uma cultura de prevenção e segurança no trabalho constituem ainda desafios de muitos países do mundo, incluindo os mais desenvolvidos. Por este facto, há suspeitas de que Moçambique possa fazer parte de vários outros países que têm este trinómio laboral como desafio, pois nem todas as empresas do país criaram condições que garantissem a Higiene e Segurança no Trabalho.
Para haver uma política de HST bem implantada, deve-se haver um contínuo planeamento e desenvolvimento de acções e cumprimento de medidas preventivas, bem como a necessidade de se implantar uma política de educação aos trabalhadores de modo que estes passem a compreender, obedecer e cooperar com as normas pré-estabelecidas.
Diante deste quadro, há uma preocupação com a segurança do trabalhador, desta forma, realizou-se um estudo em uma empresa de construção civil, com o objectivo de compreender as condições de trabalho sob a óptica da política de HST, procurando orientar sobre o cumprimento das normas vigentes e atendimento dos requisitos básicos de HST para os trabalhadores da Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda – Sede.
Justificativa
Actualmente, HST é um tema trabalhado e disseminado em todo o mundo, ultrapassando fronteiras, mesmo que ainda em estágios diferentes em cada continente. Independentemente do porte da organização, este assunto é destaque na rotina de qualquer empresa visto que a responsabilidade social e a preocupação com o bem-estar dos trabalhadores são assuntos muito discutidos nos dias actuais.
A Construção Civil é responsável por muitos acidentes no trabalho, pois exige que seus trabalhadores se exponham a factores de risco, como calor, altura, ruídos e esforços repetitivos, contribuindo para aumentar os riscos de acidentes no trabalho. Nota-se ainda que a falta de cultura, de exigência e de consciência profissional, além da despreocupação com o trabalhador, gera números elevados de acidentes e doenças do trabalho, que muitas vezes podem ser fatais. Desta forma, percebe-se a importância da implantação de políticas de HST que visam prevenir e consciencializar empresários e profissionais da área para a importância do estudo e para que se desperte o interesse do próprio trabalhador à preservação da vida.
A escolha deste tema justifica-se ainda, pela curiosidade e vontade de aprofundar os conhecimentos teóricos e práticos sobre o tema em alusão e também pela contribuição que poderá dar a empresa, objecto de estudo.
Esta é a justificativa básica para a escolha do tema, possibilitando, dependendo do resultado do trabalho, sugestões à empresa para melhorias e de certa forma orientar adequação à políticas já estabelecidas. 
No âmbito pessoal, prende-se com o facto de ser uma temática que me desperta interesse e por isso pretender aprofundar mais os conhecimentos na área e ficar a perceber melhor as implicações dum processo desta natureza.
O estudo para o âmbito académico servirá de suporte para futuros estudos nas áreas afins, bem como providenciar um conhecimento académico, ou seja, o trabalho servirá de referência e contributo nas instituições que ministram relacionados com Gestão de Recursos Humanos.
No âmbito profissional o trabalho justifica-se pela importância que a HST tem para as organizações, que devem se preocupar em preservar a vida dos colaboradores e garantir um ambiente de trabalho seguro, amenizando riscos e danos à saúde do trabalhador e até mesmo evitando possíveis ações trabalhistas futuramente.
Formulação do Problema
Segundo Chiavenato (2009), as organizações não funcionam por si mesmas. Elas dependem das pessoas para dirigi-las, controlá-las e fazê-las funcionar. Toda a organização é constituída por pessoas e depende delas para seu sucesso e continuidade. A satisfação dos colaboradores resume-se nas aspirações que os colaboradores têm em relação às actividades que executam no ambiente de trabalho, onde estas estão inteiramente ligadas a três factores considerados chave, apresença de valores, a importância destes e a percepção que os indivíduos têm sobre determinados factores. 
Dentre os factores chave, as políticas de Higiene e Segurança Trabalho são um factor primordial para a prossecução dos objectivos organizacionais. Não raras vezes estas determinam a forma como os colaboradores encaram e realizam as actividades, e consequentemente o sucesso, o fracasso de determinada actividade. 
A semelhança do exposto acima, na Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda – Sede há uma preocupação com os trabalhadores na área de HST, por este motivo têm-se desenvolvido políticas e práticas de prevenção que têm possibilitado a aplicação dos investimentos neste aspecto, com a finalidade de melhorar o ambiente de trabalho.
Apesar desta preocupação, e de acordo com o relatório da empresa, no período em análise (2017 à 2019) foram registados e comunicados 32 casos de acidentes de trabalho e pelo menos seis pessoas perderam a capacidade para trabalhar em consequência de doenças profissionais. 
Diante do exposto, surge a seguinte questão: Qual é o impacto da política de Higiene e Segurança no Trabalho na Prossecução dos Objectivos Organizacionais da Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda – Sede? 
Hipótese 
· A política de HST implementada na Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda – Sede influencia positivamente na prossecução dos objectivos da organização. 
Objectivos
Objectivo Geral
· Analisar o impacto da política de Higiene e Segurança no Trabalho na Prossecução dos Objectivos Organizacionais.
Objectivos Específicos
· Identificar os objectivos da política de Higiene e Segurança no Trabalho na Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda;
· Explicar a relevância da política de Higiene e Segurança no Trabalho na Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda;
· Avaliar o impacto da política de Higiene e Segurança no Trabalho na Prossecução dos Objectivos Organizacionais da Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda.
Delimitação do Tema
A pesquisa decorreu na Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda no período compreendida entre 2017 à 2019.
A delimitação espacial deve-se a duas razões. A primeira razão prende-se ao facto da estudante proponente ter estagiado na empresa em estudo, na qual presenciou várias situações relacionadas com HST, como a falta de uso de EPI. A segunda está ligado ao facto de ter tido facilidade de acesso à informações relevantes, quer por entrevistas quer por meio de acesso a documentos relevantes para sustentar a pesquisa.
A delimitação temporal justifica-se pelo facto de ser o período que segundo fontes orais e informais da empresa registou-se o aumento de acidentes de trabalho no momento em que a empresa está envidar esforços para reduzir o índice de acidentes de trabalho através de política de HST.
Metodologia
A Metodologia “é compreendida como uma disciplina que consiste em estudar, compreender e avaliar os vários métodos disponíveis para a realização de uma pesquisa académica” (Prodanov e Freitas, 2013:74). 
Tipos de Pesquisa 
No que concerne ao tipo de pesquisa, tomou-se em consideração quatro aspectos fundamentais, a saber: quanto a natureza da pesquisa, quanto a forma de abordagem, quanto aos seus objectivos e quanto aos procedimentos técnicos.
Quanto à Natureza 
Quanto a natureza, a pesquisa é aplicada, que no entender de Gil (1999:207) pois objectiva gerar conhecimentos para aplicações práticas dirigidos à solução de problemas específicos, neste caso na Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda.
Quanto à Abordagem do Problema
Quanto a abordagem do problema, classifica-se como uma abordagem mista. A escolha dessa abordagem deve-se ao uso das técnicas de recolha de dados por via de entrevistas (qualitativos) e questionários (quantitativos). Abordagem mista “é quando dados qualitativos e quantitativos são colectados para estudar um fenómeno num único trabalho. Segundo este autor, as tendências inerentes a um dos métodos, qualitativo ou quantitativo, podem neutralizar as tendências do outro método” (Robbins, 2005:195).
Quanto aos Objectivos
Quanto aos objectivos, esta é uma pesquisa de carácter descritiva e exploratória. Descritiva, considerando que expõe percepções do impacto da política de HST na prossecução dos objectivos da empresa. Exploratória, porque há pouca literatura sobre o assunto no contexto moçambicano e também por causa do uso da entrevista. “Estas pesquisas têm o propósito de proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-los mais explícito ou a construir hipóteses” (Gil, 2010:49). 
Quanto aos Procedimentos Técnicos 
Quanto aos procedimentos técnicos, pautou-se pela conjugação da pesquisa bibliográfica, documental, entrevista, questionário e estudo de caso, que são característicos em estudos da pesquisa descritiva-exploratória. Neste caso:
· Pesquisa bibliográfica: esta técnica de pesquisa é usada desde que se tenha decidido que a solução de um problema deverá ser procurada a partir de material já elaborado, como livros, revistas, dissertações, artigos, publicações periódicas (Gil, 2002:63). Na verdade, não se trata de obter toda a solução para o problema apresentado com base na pesquisa bibliográfica, mas para estimular na pesquisadora maior compressão sobre o problema levantado e discutir plataforma doutrinária sobre o mesmo assunto.
· Pesquisa documental: “são documentos e/ou materiais que ainda não foram analisados, mas que, de acordo com a questão e objectivos da pesquisa, podem ter valor científico” (Gil, 2010:58). Contudo é documental, pois utilizou-se documentos da empresa em estudo para obter informações mais abrangentes, no entanto, Estes documentos registam factos sobre um determinado assunto como os acidentes ocorridos devido a negligência dos trabalhadores assim como dos responsáveis pelo HST ou de uma determinada época em que ocorreram esses acidentes com o objectivo de buscar material escrito ou ilustrativo que sustente a nossa.
· Entrevista: a entrevista “é bastante adequada para a obtenção de informação acerca do que as pessoas sabem, pensam, esperam, sentem ou deseja, pretendem fazer, fazem ou fizeram, bem como acerca de suas explicações ou razões das coisas precedentes” (Gil, 2008:115). Nesta etapa foi feita entrevistas semi-estruturadas, o que possibilitou tratar o problema de forma abrangente, explorar um conjunto de tópicos e moldar quer o conteúdo quer a sequência das questões as circunstâncias específicas da entrevista.
· Questionário: é uma técnica composta por número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito as pessoas, tendo por objectivos o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas (Gil, 2008:117). No presente trabalho fez-se um roteiro de questionário composto por questões fechadas dirigido aos colaboradores da Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda.
· Estudos de caso: “é um estudo empírico que investiga um fenómeno actual dentro do seu contexto de realidade, quando as fronteiras entre os fenómenos e o contexto não são claramente definidos e no qual são utilizadas várias fontes de evidências” (Chiavenato, 2005:332). Nesta linha de pensamento do autor, escolheu-se este tipo de pesquisa, na medida em que o trabalho apresenta um estudo de caso, realizado na Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda.
Métodos da Pesquisa
a) Método de Abordagem 
O método de abordagem para a presente pesquisa é o indutivo que para Gil (1999:35) “parte do particular e coloca a generalização como um produto posterior do trabalho de colecta de dados particulares”. O método proposto pelos empiristas (Bacon, Hobbes, Locke, Hume) para os quais o conhecimento é fundamentado exclusivamente na experiência sem levar em consideração princípios pré-estabelecidos.
b) Método de Procedimento 
Quanto ao método de procedimento elegeu-se o métodomonográfico ou estudo de caso. A escolha deste método deve-se ao facto de que o estudo em alusão, ser representativo de outros casos semelhantes. Que no entender de Gil (1999:35) “o método monográfico parte do princípio de que o estudo de um caso em profundidade pode ser considerado representativo de muitos outros ou mesmo de todos os casos semelhantes. Esses casos podem ser indivíduos, grupos, comunidades, etc”.
Definição do Universo e da Amostra
a) Universo/População
Marconi e Lakatos (2009:225) população é o conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum. A sua delimitação consiste em explicitar aspectos ligados a pessoas ou coisas, fenómenos e, envolvem características comuns, como por exemplo: sexo, faixa etária, organização a que pertencem, comunidade onde vivem. Para esta pesquisa contou-se com a colaboração dos trabalhadores da Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda que no seu todo são 311 colaboradores.
b) Amostra
Amostra “é o subconjunto do universo ou da população, por meio do qual se estabelecem ou se estimam as características desse universo ou população” (Gil, 2008:90). Nesta Monografia, optou-se por uma amostragem não probabilística e por acessibilidade[footnoteRef:1], onde foram intencionalmente seleccionada uma amostra de 56 colaboradores dos quais foi possível entrevistar 2 trabalhadores e os restantes 54 responderam o questionário. [1: A escolha do número de funcionários foi através da amostragem não probabilística e por conveniência, onde os inquiridos são os que estão acessíveis no momento da recolha de dados.] 
Técnicas de Análise e Tratamento de Dados 
Todas as informações conseguidas para a realização deste trabalho foram analisadas e avaliadas, e em seguida apresentadas as constatações e conclusões a que se chegou. Depois de recolher os dados, os mesmos foram convertidos em números, apresentados em gráficos no programa específico de tratamento de dados, nesse caso o programa Excel para podermos apresentar os resultados em gráficos as respostas obtidas, com as suas respectivas percentagem e interpretação.
Considerações Éticas 
Para a realização do inquérito foi obtida autorização na Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda. E o inquérito foi preenchido pelos respondentes tendo sido dada a garantia do anonimato no seu preenchimento.
CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO E CONCEPTUAL
Neste capítulo dedica-se a abordagem que sustenta o trabalho e apresentação dos principais conceitos de modo a tornar o trabalho mais perceptível.
Enquadramento Teórico
Abordagem Fenomenológica Construtivista 
Neste trabalho, adoptamos a Abordagem Fenomenológica de Berger e Luckmann, como teoria base. Esta abordagem se fundamenta na tese da construção social da realidade. Entende a sociedade como um produto humano e o homem como um produto social, sendo que, a sociedade é simultaneamente uma realidade objectiva e subjectiva (Berger e Luckmann, 2004). A teoria da construção social da realidade ocupa-se em analisar a forma como o conhecimento da sociedade humana é desenvolvido, transmitido e mantido em diferentes circunstâncias e realidade social específica. 
Esta teoria, inspirada nos pressupostos defendidos pela Fenomenologia de Schutz, busca estudar a realidade a partir do reconhecimento de dois conceitos: realidade e conhecimento. Schutz incorpora o mundo da vida quotidiana na investigação sociológica trazendo como objecto de estudo o âmbito da sociabilidade, ou seja, “o conjunto de relações interpessoais e atitudes pessoais que, ainda que dependam de padrões adquiridos, são pragmaticamente reproduzidas ou modificadas na vida quotidiana”. 
Nesse sentido, o autor parte da constatação de que a realidade é construída socialmente através do conhecimento, ou seja, das diferentes atribuições de sentido que os seres humanos desenvolvem em determinados contextos. Berger e Luckmann definem, desta forma, a realidade como “uma qualidade pertencente a fenómenos que reconhecemos terem um ser independente de nossa própria volição (não podemos desejar que não existam)” e o conhecimento como a “certeza de que fenómenos sociais são reais e possuem características específicas” (Berger e Luckmann, 2004).
A realidade é ao mesmo tempo objectiva e subjectiva e qualquer compreensão teórica relativa a ela deve ter em conta estes dois aspectos. Estes aspectos recebem um correcto reconhecimento se a sociedade for entendida como um processo dialéctico, caracterizado por três momentos: a interiorização, em que o mundo social objectivado é reintroduzido na consciência no curso da socialização; a objectivação e exteriorização, onde o homem e o seu mundo social actuam reciprocamente um sobre o outro. Estes três momentos da realidade correspondem a uma determinada característica do mundo social, nomeadamente: a sociedade como produto humano, a sociedade como uma realidade objectiva e o homem como um produto social (ibid). 
A apreensão da realidade social como uma realidade objectiva é simultaneamente exteriorizada e institucionalizada, ou seja, a tradução dos valores culturais, crenças, ideias tanto em normas como em papéis sociais passam a exercer um controlo directo sobre a interacção dos indivíduos dentro da colectividade. A institucionalização dá-se quando há uma tipificação recíproca, por tipo de actores e de acções tornadas hábitos (Berger e Luckmann, 2004). 
As percepções de risco que os indivíduos constroem na sua relação com o trabalho constituem acervo de conhecimento que permite ao indivíduo explicar os fenómenos e interagir com os demais actores da sociedade. É em função desta influência das percepções no comportamento dos actores sociais que fazem com o risco surja como uma realidade objectiva que se impõe ao próprio indivíduo, ainda que, em alguns casos esse processo ocorra de forma inconsciente. Portanto, a partir desta análise da política de HST na prossecução dos objectivos organizacionais explica-se como é que determinados comportamentos são influenciados pelas concepções construídas em volta da HST. 
Por outro lado, partimos do pressuposto que a política adoptada pelos trabalhadores são influenciadas pelas suas percepções sociais de risco e nem sempre podem estar associados à lógica formal e institucional de gestão. Buscando a contribuição fenomenológica de Schutz, consideramos que os trabalhadores dentro da organização (mundo da vida) são doptados de um “estoque de conhecimento” que serve de guia nas suas acções durante a realização quotidiana das suas actividades, portanto, as políticas que os mesmos adoptam na HST são resultantes das suas percepções empíricas, informais, dispares das técnicas gerais de protecção de riscos de acidentes de trabalho na área laboral, pré estabelecidas.
É importante destacar que para que os processos de exteriorização, objectivação e interiorização sejam realizados é preciso que as regras formais sejam activadas e legitimadas (que o mundo institucional seja legitimado), isto é, modos pelos quais deve ser explicado e justificado de forma que as normas e os valores sejam reproduzidos no seio do grupo. As experiências sedimentadas e situações experimentadas ao longo do tempo se constituem num estoque de conhecimento que permitem a interpretação do mundo social e um meio pelo qual o indivíduo busca critérios para a sua acção (Schutz, 1979). 
Assim sendo, para a abordagem fenomenológica construtivista o conhecimento e a realidade social são produtos não só do contexto social mas também das experiências intersubjectivas dos indivíduos. Assim, podemos compreender como o comportamento dos indivíduos no local de trabalho, não tem em conta apenas aquilo que constituem as prescrições técnicas baseadas na lógica que norteia o funcionamento da empresa, mas também, e sobretudo, um conjunto de experiencias individuais e grupais, muitas vezes dispares e informais acumuladas ao longo do tempo. 
Desta feita, a partir dos pressupostos da teoria construtivista de Berger e Luckmann (2004) e das contribuições da fenomenologia de Schutz (1979)procuramos perceber como é que a HST surge como uma realidade sujeita a interpretação dos indivíduos, carregada de significados e crenças. Entendemos que a explicação de como os trabalhadores entendem, categorizam e dão significado às situações de risco envolve um conjunto de “racionalidades” e crenças partilhadas neste espaço social específico. E a escolha deste quadro teórico, mostrou-se portanto mais adequado neste trabalho. 
Analisar o impacto da política de HST como uma realidade da vida quotidiana implica o reconhecimento de que é uma realidade construída e reproduzida socialmente e não somente uma realidade objectiva. Ademais, ao nos colocarmos perante o desafio de resgatar as percepções dos actores sociais como uma categoria analítica indispensável na compreensão da problemática, assumimos que a própria insegurança no trabalho é uma realidade construída e reproduzida socialmente, portanto, tanto a tipificação dos factores críticos de HST, assim como a adopção de política de HST são dependentes deste quadro de saberes e referências quotidianas.
Enquadramento Conceptual
Nesta secção apresenta-se os conceitos chaves como: Higiene do Trabalho, Segurança no Trabalho, Acidente de Trabalho/Sinistralidade Laboral e Gestão de Recursos Humanos.
Higiene do Trabalho
Segundo Chiavenato (1999:381) higiene do trabalho refere-se a “um conjunto de normas e procedimentos que visa a protecção da integridade física e mental do trabalhador, preservado o dos riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas as suas actividades laborais”.
Higiene do trabalho é um conjunto de medidas preventivas relacionadas ao ambiente do trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. A higiene do trabalho consiste em combater as doenças profissionais (Wikipédia, 2017).
Para Souza et al., (2012:78) higiene do trabalho pode ser entendida como o conjunto de normas e procedimentos voltados para a protecção da integridade física e mental do trabalhador, procurando resguardá-lo dos riscos de saúde relacionados com o exercício de suas funções e com o ambiente físico onde o trabalho é executado.
Portanto, higiene do trabalho propõe-se combater, no ponto de vista não médico, as doenças profissionais, identificando os factores que podem afectar o ambiente do trabalho e o trabalhador, visando eliminar ou reduzir os riscos profissionais (condições inseguras de trabalho que podem afectar a saúde, segurança e bem estar do trabalhador).
Segurança no Trabalho
Segurança no trabalho “é o conjunto de medidas técnicas, educacionais, médicas e psicológicas empregadas para prevenir acidentes seja pela eliminação das condições inseguras do ambiente, seja, instruindo ou convencendo as pessoas da utilização de práticas preventivas” (Levieque, 2006:244). 
Para Malta (2004:56) segurança do trabalho “é o conjunto de acções planeadas e tecnológicas que buscam a protecção do trabalhador em seu local de trabalho, no que se refere à questão da segurança e da higiene do trabalho, com a finalidade de prevenir riscos de acidentes nas actividades de trabalho visando a defesa da saúde da pessoa humana”.
Segurança no trabalho é um conjunto de normas que tem como objectivo reduzir os riscos de um acidente do trabalho, doenças ocupacionais, além de analisar e propor métodos, técnicas de trabalho, afim de proteger o colaborador no seu ambiente de trabalho. A Segurança no Trabalho abrange várias áreas, entre elas, higiene ocupacional, medicina do trabalho, ergonomia, preservação do meio ambiente e prevenção e combate a incêndio etc. (Marangnon, 2008:39)
Segurança do trabalho “é a ciência que actua na prevenção dos acidentes do trabalho decorrentes dos factores de risco operacionais” (Saliba, 2011:23),
Segurança no trabalho pode ser entendida como o conjunto de medidas adoptadas visando minimizar os acidentes de trabalho, as doenças ocupacionais, bem como para proteger a integridade e a capacidade de trabalho do servidor. As acções de melhorias nas condições de trabalho proporcionam maior satisfação aos colaboradores e, consequentemente, maior produtividade.
Acidente de Trabalho/Sinistralidade Laboral
Acidente de trabalho ou Sinistralidade laboral é considerado todo e qualquer tipo de lesão que aconteça com os funcionários durante o expediente ou mesmo quando o trabalhador está prestando serviços para a empresa fora do local e do horário habitual de trabalho. Qualquer tipo de lesão corporal ou perturbação que provoque riscos de morte, amputações ou afastamento do trabalhador permanente e temporariamente Segundo (Branco, 2010:45).
De acordo com Saliba (2011) acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
A legislação moçambicana define tanto os termos como o alcance de um acidente de trabalho. Portanto, acidente de trabalho é o sinistro que se verifica, no local e durante o tempo do trabalho, desde que produza, directa ou indirectamente, no trabalhador por conta de outrem lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte a morte ou redução na capacidade de trabalho ou de ganho (nº 1 do art. 222, da Lei nº 23/2007, de 1 de Agosto).
A alínea a) do nº 2 do mesmo artigo estabelece que considera-se ainda acidente de trabalho o que ocorra na ida ou regresso do local de trabalho, quando utilizado meio de transporte fornecido pelo empregador ou quando o acidente seja consequência de particular perigo do percurso normal ou de outras circunstâncias que tenham agravado o risco do mesmo percurso.
Gestão de Recursos Humanos
Gestão de Recursos humanos é um conjunto das forças humanas voltadas para as actividades colectivas e estratégicas, dentro do ambiente organizacional, que envolvem potencial, criatividade, força de trabalho, compromisso responsabilidade e inovação (Furtado, 2007).
Chiavenato (2002) conceitua gestão de recursos humanos como conjunto das forças humanas voltadas para as actividades colectivas, gerenciais e estratégicas, dentro do ambiente organizacional, que envolvem potencial, criatividade, força de trabalho, compromisso e inovação.
Na opinião de Lacombe e Heilborn (2003), gestão de recursos humanos é o conjunto de esforços que, reunidos, têm por objectivo planear, organizar, dirigir, coordenar e controlar as actividades de um grupo de indivíduos, que se associam a fim de atingir resultados comuns.
Diante disso conclui-se que, a gestão de recursos humanos deve ocorrer a partir da visão integrada das pessoas e de questões fundamentais como: as expectativas sobre as relações de trabalho, perfis e tipo de personalidade, grupos, liderança, processos de cooperação, competição, cultura organizacional, valores, questões éticas, entre outros aspectos importantes ligados a vida social.
2 CAPÍTULO II – IMPACTO DA POLÍTICA DE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO NA PROSSECUÇÃO DOS OBJECTIVOS ORGANIZACIONAIS
Neste ponto apresenta-se a revisão da literatura referente ao tema em análise na óptica de diferentes autores para se ter uma visão mais abrangente.
2.1 Higiene e Segurança do Trabalho
Com relação à Gestão de Recursos Humanos das organizações, a HST corresponde a normas e procedimentos que tem a função de transformar o ambiente de trabalho mais saudável e seguro, minimizando os riscos de acidentes relacionados às actividades exercidas dentro da empresa, com a finalidade de proteger a saúde física e mental dos colaboradores. As condições de trabalho é algo que gera comportamentos no empregado levando riscos a sua vida quando for mal administrado, portanto a HST deve buscar eliminar as causas e efeitos que geram doenças aos empregados (Carvalho e Nascimento, 1992).
Conforme Marras (2000), esta é a área responsável pela segurança dos trabalhadores e pela Higiene do Trabalho, procurando prevenir os empregados de acidentes dentro das empresas e quando for necessário realizar estudos e acções constantes queajudam a corrigir aspectos que representam riscos à saúde física e mental de todos os empregados. A prevenção de acidentes tem como objectivo estar conscientizando o trabalhador a proteger não só a sua vida, mas também a de seus companheiros de trabalho através de aspectos inseguros.
Segundo Toledo (1992) os objectivos da HST são de estar buscando meios de prevenção de riscos ao indivíduo e aos bens que a empresa possui. Com relação aos bens da empresa deve-se fazer protecção contra acidentes, fogo, roubo e avarias, devendo ser estudadas desde o momento dos procedimentos das instalações até mesmo evitando que danifique os bens da empresa. Já em relação às pessoas a protecção é contra acidentes e as condições de higiene para que os empregados trabalhem em um ambiente saudável e seguro.
Do ponto de vista da área de RH, a saúde e segurança das pessoas constituem uma das principais bases para a preservação da força de trabalho adequada. De modo genérico, HST constituem duas actividades intimamente relacionadas no sentido de garantir condições pessoais e materiais de trabalho capazes de manter o certo nível de saúde de empregados. Segundo o conceito emitido pela Organização Mundial de Saúde, a saúde é um estado completo de bem-estar físico, mental e social e que não consiste somente na ausência de doença ou de enfermidade (Chiavenato, 2009:334).
Existem políticas e procedimentos que a HST utilizam para a protecção da vida física e mental do trabalhador, protegendo-os dos riscos no local onde são executadas as suas actividades e buscando a prevenção de doenças ocupacionais.
2.2 Política de Higiene e Segurança no Trabalho
Todos os trabalhadores têm direito à prestação de trabalho em condições de higiene e segurança, incumbindo ao empregador a criação e desenvolvimento de meios adequados à protecção da sua integridade física e mental e à constante melhoria das condições de trabalhos. 
Todavia, empregador deve proporcionar aos seus trabalhadores boas condições físicas, ambientais e morais de trabalho, informá˗los sobre os riscos de se postos de trabalho e instruí˗los sobre o adequado comprimento das regras de higiene e segurança no trabalho. Os trabalhadores devem velar pela sua própria segurança e saúde e a de outras pessoas que se podem ver afectadas pelos seus actos e omissões no trabalho, assim como devem colaborar com o seu empregador em matéria de higiene e segurança no trabalho, quer individualmente, quer através da comissão no trabalho ou de outras estruturas adequadas. 
A política de HST deve fazer parte do conjunto de políticas de uma empresa, segundo Zocchio (2000:13), ela trata “de algo ao indispensável ao pleno êxito as de mais actividades, a HST, factores de inegável valor para a qualidade de vida dos empregados e a produtividade da empresa.”
A política que trata de HST difere de outras políticas empresariais somente no conteúdo, os conceitos são os mesmos, pois se trata de um documento normativo que estabelece uma linha de conduta a ser observada por pessoas e sectores da empresa.
Uma política de HST possibilita cobertura normativa e apoio logístico a alguns assuntos administrativos e operacionais das actividades destinadas à prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, para assegurar o sucesso das actividades. De acordo com Zocchio (2000:21), existem seis ramos principais da política de HST, como estão em destaque abaixo:
· Tipo de organização;
· Definição de responsabilidades;
· Acções em caso de acidentes ou doenças;
· Acções nas várias actividades do controlo de risco;
· Plano de educação e treinamento;
· Plano de promoção e divulgação.
Neste contexto, o empregador deve adoptar todas as precauções adequadas para garantir que todos os postos de trabalho assim como os seus acessos e saídas sejam seguros e estejam isentos de riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores, e sempre que necessário, o empregador deve fornecer equipamentos de protecção e roupas de trabalhos apropriados com vista e prevenir os riscos de acidentes ou efeitos prejudiciais à saúde dos trabalhadores. O empregador e os trabalhadores são obrigados a cumprir pontual e rigorosamente as normas legais e regulamentares, bem como as directivas e instruções das entidades competentes em matéria de higiene e segurança no trabalho (Art. 216 da Lei nº 23/2007, de 1 de Agosto).
O artigo nº 218 da Lei acima citado estabelece que as normas gerais de higiene e segurança no trabalho constam de legislação específica, podendo para cada sector de actividade económica ou social serem estabelecidos regimes especiais através de diplomas emitidos pelos ministros que superintendem as áreas do trabalho, da saúde e do sector em causa, ouvidas as associações sindicais e de empregadores representativas. Pois, as associações empresariais e as organizações sindicais devem, na medida do possível, estabelecer códigos de boa conduta relativamente às matérias de higiene e segurança no trabalho da respectiva área de trabalho. E à Inspecção do trabalho compete zelar pelo cumprimento das normas de higiene e segurança no trabalho, podendo requerer a colaboração de outros organismos governamentais competentes, sempre que o entenda necessário.
2.3 Objectivo da Política de Higiene e Segurança no Trabalho
HST têm objectivos inter relacionados e de fácil compreensão, por definir o factor de preservação da saúde, diante de doenças ocupacionais e a prevenção de acidentes do trabalho, que impossibilitem o exercício normal da profissão e da organização como organismo vivo. Como principais objectivos observados na prática de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, Chiavenato (2009) apresenta os seguintes:
· A eliminação das causas das doenças profissionais; 
· Redução dos efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doentes ou portadoras de defeitos físicos; 
· Prevenção de agravamento de doenças e de lesões; e
· Manutenção da saúde dos trabalhadores e aumento da produtividade por meio de controlo do ambiente de trabalho.
Todos esses objectivos poderão ser alcançados com o auxílio de algumas políticas preventivas, atreladas a um nível de comprometimento e organização das empresas, no oferecimento de condições ambientais que induzam a implantação dessas medidas criando, assim, uma consciência de segurança importantíssima, através de sinalizações com slogans em locais de passagem e movimentação de materiais sobre segurança nas correspondências disseminando as informações necessárias para cuidados básicos ou a comunicação de dias sem acidentes e respaldando os factores preventivos a eles.
Os treinamentos voltados a essa temática também são responsáveis pela incorporação de políticas preventivas, sendo distribuídas entre funcionários e gerentes, pois, ambos necessitam de todas as informações promovidas pelos cursos.
Proporcionar equipamentos com protecção a riscos faz parte do estudo das possibilidades de protecção eficaz. Isto inclui todos os equipamentos de protecção individual como sapatos, botas de segurança, luvas, capacetes, óculos, etc, sem deixar de valorizar a manutenção preventiva de equipamentos de auxílio à produção como maquinários e eventuais ferramentas de utilização industrial e corriqueira.
Nota-se que os objectivos da HST são comuns no intuito de conservação da saúde dos trabalhadores, sendo que a higiene e a saúde focalizam as doenças ocupacionais, e a segurança focaliza a prevenção dos acidentes de trabalho.
2.4 Equipamento de Protecção Individual
O EPI (equipamento de proteção individual) é um dispositivo que deve ser usado de forma individual pelo trabalhador, com a finalidade de protegê-lo de riscos que ameacem a sua segurança e a sua saúde no ambiente de trabalho. Alguns exemplos de equipamentos são os capacetes, óculos, protectores faciais, protectores auriculares, luvas, calçados, travas para evitar quedas, entre outros. Todos os empregados devem usar os equipamentos necessários conforme o setor em que trabalha, possibilitando o bem-estar ao trabalhador e um ambiente onde as pessoas tenham consciência daimportância de usar o EPI (Barbieri, 2014).
Gonçalves (2000:136) inicialmente, deve ser dito que Equipamento de Protecção Individual – EPI pode ser definido como todo equipamento de uso pessoal cuja finalidade é proteger a saúde ou a integridade física do trabalhador da exposição a agentes físicos, químicos, mecânicos ou biológicos porventura presentes no ambiente de trabalho. Observa-se que, a rigor, o EPI não previne a ocorrência dos acidentes de trabalho, mas apenas evita ou atenua a gravidade das lesões, daí por que deve procurar, sempre e em primeiro lugar, a protecção colectiva, dada a sua melhor eficácia, uma vez que elimina o risco na fonte produtora, além de não ficar na dependência da utilização ou não por parte do empregado. 
Os EPI devem ser utilizados quando os riscos existentes não puderem ser evitados ou suficientemente limitados, em primeiro lugar, por medidas, métodos ou processos de prevenção inerentes à organização do trabalho e, em segundo lugar, por meios técnicos de protecção colectiva.
Ganço (2014) afirma que os EPI são uma ferramenta útil, mas que deve ser bem estudada para que a sua acção seja efectivamente preventiva e não prejudicial ao trabalhador quando a utiliza, quer por pôr perigo a sua condição, ou por não permitir que execute com eficiência e conforto a sua tarefa, pois utilizar um EPI tem os seus inconvenientes, bem como, maior esforço, maior desconforto e maior incómodo para o trabalhador.
Globaltech (2006) apresenta os equipamentos de protecção individuais mais conhecidos. Ao lado de cada um deles há uma breve explicação acerca de sua utilidade:
· Um dos principais instrumentos de segurança para as mãos são as luvas de variados tipos que devem ser usadas de acordo com actividade. Na maioria das vezes, estas luvas devem ser impermeáveis a produtos químicos.
· Existem, contudo, outros casos em que este equipamento de protecção individual refere-se exclusivamente à protecção contra ferimentos, no caso de esforços físicos ou outros movimentos que requeiram a repetição permanente que podem acabar causando algum machucado nas mãos.
· O Protector auricular é empregado para proteger a audição. É muito usado em gráficas onde há a emissão de ruídos superiores aos toleráveis pela capacidade humana. Além destes estabelecimentos, outros locais em que sejam exercidas actividades com máquinas e equipamentos que resultem em ruídos que ultrapassem o limite de decibéis previstos em lei, e que não possuam a recomendação para a instalação de equipamentos colectivos, o protector auricular também pode ser adoptado.
· Os Respiradores são máscaras que têm o objectivo de evitar a inalação de vapores orgânicos, névoas ou finas partículas tóxicas através das vias respiratórias. São usados, portanto, na realização de tarefas que produzam ou que necessitem de contacto com estes vapores ou gases perigosos.
· É obrigatório ao empregador adequar à utilização de Equipamentos de Protecção Respiratória (EPR), quando necessário para complementar as medidas de protecção electivas implementadas, ou com a finalidade de garantir uma completa protecção ao trabalhador contra os riscos existentes nos ambientes de trabalho.
· A Viseira facial serve para proteger o rosto e principalmente a área dos olhos. Tem inúmeros empregos, dependendo do tipo de serviço que está sendo realizado. Na maioria das vezes seu uso está relacionado à protecção contra resíduos decorrentes do manuseio do trabalho. 
· O Capacete é recomendado em actividades móveis, ou seja, que necessitem da realização de trajectos por motocicletas, ou veículos pesados semelhantes. Também é usado em actividades que não necessitem de movimento, mas que exijam a protecção contra quedas ou pancadas por objectos.
· O Avental é empregado em diversos segmentos de actividades. Portanto, dependendo de sua aplicação, é fabricado com material impermeável, emborrachado ou aluminizado ou nylon.
Segundo Globaltech (2006), existem alguns casos ainda em que o avental é produzido em não-tecido como são os casos dos aventais para bloqueio à radioactividade. O equipamento como as Botas ou outros tipos de calçados são fabricados em conformidade com o ambiente e com o tipo de tarefa realizada. Variam de material de confecção dada a sua aplicação em função do nível e tipo de protecção a ser oferecida.
O empregado é o responsável pela conservação de seu EPI, caso haja qualquer alteração ou dano do EPI, o empregado deve comunicar o empregador para realizar a correção ou sua troca. Conforme Cardella (2010), o sistema de proteção individual tem por função proteger apenas um colaborador, óculos, máscaras, luvas, protetores auriculares devem ser usados individualmente, assim como os materiais de segurança, sendo os cremes e as pastas. Já o sistema de proteção coletiva tem como função proteger vários colaboradores, como no caso de enclausuramento de máquinas, utilizando uma barreira para reduzir ruídos.
2.5 Equipamentos de Protecção Colectiva
Globaltech (2006) diz que de igual modo que o EPI, baseado nos conceitos e explicações fornecidos pelo guia, entende-se que o EPC tem por objectivo principal a protecção colectiva de organismos em relação a acidentes ou riscos à doença. Estes também estão enquadrados nas exigências legais e devem ser construídos e fabricados de acordo com especificações técnicas pertinentes.
Por sua vez, os Equipamentos de Protecção Colectiva (EPC), de acordo com Ganço (2014), são equipamentos utilizados para protecção de segurança enquanto um grupo de pessoas realizam determinada tarefa ou actividade. O Equipamento de Protecção Colectiva deve ser usado prioritariamente ao uso do Equipamento de Protecção Individual.
Contra incêndios temos os extintores de incêndio e demais ferramentas de combate a incêndios, como também a construção de escadas externas. As construções para protecção contra incêndio têm que considerar as condições locais, instalações e demais factores presentes na construção e disposição dos objectos e mobiliários.
Figura 1: Placa de sinais de Higiene e Segurança no Trabalho
Fonte: Crepaldi, Stuani e Rodrigues (2012:73)
Este direito de segurança no trabalho é ampliado na Constituição de 2004, onde se pode encontrar um artigo a versar sobre direitos laborais. O nº 1 do art. 85 estatui que todo o trabalhador tem direito à justa remuneração, descanso, férias e à reforma nos termos da lei e o nº 2 consagra que o trabalhador tem direito à protecção, segurança e higiene no trabalho.
A alínea b) do art. 18 da Lei nº 8/92, de 20 de Junho, transita para a Lei nº 23/2007, de 1 de Agosto, no qual se pode ler o seguinte “garantir a observância das normas de higiene e segurança no trabalho, bem como investigar as causas dos acidentes de trabalho e doenças profissionais, adoptando medidas adequadas à sua prevenção” alínea b) do art. 59 da Lei nº 23/2007, de 1 de Agosto.
Quanto aos extintores, estes obedecem ao tipo de risco iminente devendo ser projectado de acordo com as actividades locais. São os mais usados: os Extintores de Espuma mecânica, Jatos de água na forma líquida, Gases e vapores inertes (CO2, N, Vapor de água), pó químico e agente halogenado.
3 CAPÍTULO III – ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Neste capítulo apresenta-se o breve histórico da empresa em estudo, com enfoque para a sua localização, missão, visão, valores e a política de Higiene e Segurança no Trabalho da empresa. Em seguida, apresenta-se de forma analítica os dados de campo e os respectivos resultados.
3.1 Breve Histórico da Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda.
O Grupo Teixeira Duarte iniciou a sua actividade na República de Moçambique no ano de 1982, com a participação no concurso para a reparação da ponte sobre o rio Zambeze na cidade de Tete. É de salientar que o início e desenvolvimento da actividade em Moçambique, teve lugar numa época em que todo e qualquer exercício de actividade neste país era dificultado pela guerra civil, que só terminou em finais de 1992.
Em 1995 foi constituída a Empresa Teixeira Duarte – Engenharia e Construções Moçambique,Lda. que ao longo dos anos se tem destacado por uma postura séria, responsável e competente no sector da construção em Moçambique. 
Apresenta-se no Mercado como uma das empresas mais prestigiadas, sendo reconhecida pelos principais agentes económicos do país.
O Grupo Teixeira Duarte diversificou a sua actividade em Moçambique, a outras áreas de negócio como as Concessões e Serviços, a Imobiliária e a Hotelaria, esta última através de 3 unidades hoteleiras: o Hotel Avenida e o Hotel Tivoli, ambos em Maputo e o Tivoli Beira, situado nesta outra importante cidade do país.
A Teixeira Duarte – Engenharia e Construções Moçambique, Lda, encontra-se certificada no referencial ISO 9001 – do Sistema de Gestão da Qualidade e no referencial da OHSAS 18001 – Sistema de Gestão de Segurança e da Saúde do Trabalho.
3.1.1 Missão
· Fazer, contribuindo para a construção de um mundo melhor.
3.1.2 Valores
· Engenho – Valor baseado na origem e desígnio da Empresa: “Uma Casa de Engenharia”, onde a partir da investigação e domínio dos princípios da ciência, se inova e se desenvolvem conhecimentos e técnicas para aplicar, com eficiência e o mínimo de desperdício, na resolução de questões práticas, formando, incentivando e confiando nas pessoas “da casa”.
· Verdade – Consiste na recta apreciação dos factos, expondo as coisas tais como são, com boa-fé e rigor, assumindo os erros e as limitações tal como os sucessos e as capacidades e reportando sempre de forma transparente e adequada aos âmbitos de actuação e responsabilidades da Empresa.
· Compromisso – Corresponde à forma responsável e empenhada com que se aceitam os desafios e as responsabilidades, assente na importância da “Palavra dada” e no cumprimento de todas as obrigações, tanto para com terceiros como na lealdade e cumplicidade para com os próprios colegas e para com a empresa em si, com respeito pelo próximo, pela dignidade de toda a pessoa humana e pela sustentabilidade da comunidade. 
3.2 Política de Higiene e Segurança no Trabalho da Empresa Teixeira Duarte, Lda
Empresa Teixeira Duarte, Lda segue desde sempre uma estratégia de gestão de recursos humanos fortes em medidas que visam a melhoria da qualidade de vida de todos aqueles que com elas colaboram, com intuito de optimizar o binómio trabalho/vida pessoal e de promover a fidelização dos colaboradores, independentemente dos mercados onde operam.
Esta visão reflete-se numa postura socialmente responsável no que toca à promoção da saúde, segurança no trabalho, salienta-se a política de vigilância da saúde dos colaboradores, o que se concretiza através da realização, generalizada de exames de saúde, de visitas aos postos de trabalho e do acompanhamento de situações de doença.
São disponibilizados nos diversos mercados, mecanismos de apoio no âmbito da medicina curativa, seja de forma directa (protocolos com clinicas), seja de forma indirecta (serviços internos), seja de forma indirecta (protocolos com clinicas privadas e/ou seguro de saúde).
É disponibilizada ao colaboradores a possibilidade de acederem a serviços médicos e medicamentosos que face à realidade de alguns países onde a Empresa Teixeira Duarte, Lda opera são fundamentais no acompanhamento clinico e no acesso aos cuidados de saúde primário por parte dos mesmos.
Em Moçambique, as boas práticas da Empresa Teixeira Duarte, Lda no que toca a saúde e segurança dos seus colaboradores são reforçadas pela certificação em sistemas de gestão de segurança e saúde ocupacional no âmbito da Norma OHSAS 18001[footnoteRef:2], proporcionando uma gestão mais abrangente e eficaz dos riscos operacionais e contribuindo para a protecção dos colaboradores e para um melhor desempenho. [2: OHSAS 18001 – Occupational Health ans Safety Assessments Series oficialmente publicada pela BSI – British Standards Institution. É uma norma de Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) que visa proteger e assegurar que os colaboradores de uma organização tenham um ambiente de trabalho saudável e seguro.] 
As acções para a prevenção de doenças e/ou promoção de saúde desenvolvidas são baseadas nos factores de risco identificados, nomeadamente comportamento de risco, ruido laboral, condições laborais, procedimentos de emergência, entre outros.
3.2.1 Caracterização da Amostra
Nesta secção procura-se apresentar e discutir os resultados da pesquisa, aplicando-se a metodologia previamente proposta, de modo a responder aos objectivos listados. Como instrumentos para colecta dos dados foram usados questionários e entrevistas, onde se inquiriu os colaboradores da Empresa Teixeira Duarte, Lda., em número correspondente a amostragem não probabilística e por acessibilidade de 56 colaboradores dos quais 54 usou-se um questionário e por outro lado foram feitas entrevistas a 2 colaboradores.
O gráfico 1 apresenta os dados do grupo alvo (56 colaboradores) que constituiu objecto de pesquisa. Neste caso, dos colaboradores inquiridos 70% são do sexo masculino e 30% do sexo feminino, mostrando uma tendência de que a empresa é constituída maioritariamente por colaboradores do sexo masculino.
Gráfico 1: Género dos inquiridos
Fonte: Autora (2020)
Relativamente a idade dos inquiridos o gráfico 2 mostra que a maior parte deles tem idade compreendida entre 31 à 40 anos, seguido dos que tem 41 à 50 anos de idade, 21% deles possuem idade compreendida entre 18 à 30 anos de idade e por último 7% afirmam que tem idade acima de 50 anos. No entanto, percebe-se que a empresa possui colaboradores jovens com idade entre 31 à 40 anos.
Gráfico 2: Idade
Fonte: Autora (2020)
Quanto ao nível académico dos inquiridos, o gráfico 3 mostra que a maior parte dos inquiridos tem o nível médio de escolaridade com 52%, seguido dos que tem nível básico com 25%, e por fim 23% deles possui o nível superior. No entanto, percebe-se através desses dados que a empresa contrata mais colaboradores do nível médio em relação aos outros níveis de escolaridade.
Gráfico 3: Nível académico
Fonte: Autora (2020)
O gráfico 4 mostra os dados relativo ao tempo de serviço dos colaboradores na empresa, onde 43% que é a maioria, estão a trabalhar na empresa no intervalo de 6 à 10 anos, 28% deles estão a baixo de 5 anos de trabalho, 20% correspondem a 11 à 20 anos de trabalho e por último, o menor percentual dos inquiridos estão a mais de 20 anos com 9%. Todavia, percebe-se que os colaboradores da empresa na sua maioria estão a exercer as suas actividades abaixo de 10 anos.
Gráfico 4: Tempo de serviço
Fonte: Autora (2020)
3.2.2 Resultados do Questionário 
Questionados se a empresa possui uma política de Higiene e Segurança no Trabalho, o gráfico 5 mostra que a maior parte dos colaboradores inquiridos com 74% do total dos inquiridos responderam positivamente, seguido dos que discordam e discordam totalmente com 19% e 7% deles ficaram indeciso. No entanto, percebe-se claramente que a empresa possui política de HST. No entanto, a política de HST deve fazer parte do conjunto de políticas de uma empresa, segundo Zocchio (2000:13), ela trata “de algo ao indispensável ao pleno êxito as de mais actividades, a HST, factores de inegável valor para a qualidade de vida dos empregados e a produtividade da empresa.”
Gráfico 5: A empresa possui uma política de HST
Fonte: Autora (2020)
Quanto a questão se existe na empresa algum tipo de programa de segurança, os colaboradores inquiridos na sua maioria com 68% responderam positivamente ou seja concordo e concordo totalmente, 16% afirmam não existir programa de segurança na empresa, e por fim 15% mantiveram-se indiferente nesta questão, conforme ilustra o gráfico 6. No entanto, através desses resultados pode-se constatar que na empresa possui programa de segurança. Snell e Bohlander (2013) explicam que as empresas são obrigadas por lei a proporcionar meios de segurança aos seus colaboradores. O programa de Segurança do Trabalho tem uma grande responsabilidade que é motivar os gerentes, encarregados, supervisores e subordinados em todas as áreas da empresa, se os gerentes tiverem a consciência em utilizaros EPI’s eles poderão motivar, dando exemplos aos demais colaboradores, já se o próprio gerente não tiver a consciência em usar as medidas necessárias de protecção não poderá esperar que seus subordinados façam o contrário, quando ele mesmo não dá o bom exemplo, por isso é importante conscientizar todos os membros da empresa sobre as vantagens em utilizar meios para se proteger.
Gráfico 6: Existe na empresa algum tipo de programa de segurança
Fonte: Autora (2020)
Relativamente a afirmativa “um dos objectivos da política de HST é a manutenção da saúde dos trabalhadores e aumento da produtividade por meio de controlo do ambiente de trabalho” o gráfico 7 mostra que a maior parte dos inquiridos com 73% responderam positivamente (concordo e concordo totalmente), 20% deles mantiveram-se indiferente e 7% discordam com a afirmação. Nesta questão percebe-se que Um dos objectivos da política de HST é a manutenção da saúde dos trabalhadores. Segundo Toledo (1992) os objectivos da HST são de estar buscando meios de prevenção de riscos ao indivíduo e aos bens que a empresa possui.
Gráfico 7: Um dos objectivos da política de HST é a manutenção da saúde dos trabalhadores
Fonte: Autora (2020)
Questionados se a política de HST implementada na empresa influencia positivamente na prossecução dos objectivos da organização, 55% dos inquiridos responderam concordo e concordo totalmente, seguido dos que ficaram indiferente nesta questão com 30% e 15% responderam negativamente. No entanto, percebe-se que A política de HST implementada na empresa influencia positivamente na prossecução dos objectivos da organização. Considerando a posição de Zocchio (2000), a política de HST é indispensáveis ao sucesso das actividades relacionadas à segurança e saúde dos colaboradores, que são factores de inegáveis valores para a qualidade de vida dos colaboradores e prossecução dos objectivos organizacionais.
Gráfico 8: A política de HST implementada na empresa influencia positivamente na prossecução dos objectivos da organização
Fonte: Autora (2020)
Questionados se concordam que a política de HST da Empresa tem alguma relevância na empresa, o gráfico 9 mostra que sim, visto que a maior parte dos inquiridos com 71% responderam positivamente a questão e apenas 29% responderam discordo totalmente e discordo. No entanto percebe-se que a política de HST na empresa é de suma importância tanto para a organização quanto para os colaboradores.
Gráfico 9: Concorda que a política de HST da Empresa tem alguma relevância
Fonte: Autora (2020)
Relativamente a questão se já sofreu acidente de trabalho, o gráfico 10 mostra que 54% dos inquiridos afirmam que nunca sofreram acidente de trabalho, e 46% deles já sofreram acidente de trabalho. Neste contexto, Marras (2000) defende que o acidente de trabalho é algo que pode acontecer por um acto inseguro, por não usar correctamente os meios de prevenção ou por uma situação irregular no ambiente de trabalho que pode causar acidentes ao trabalhador na organização em que o abriga. 
Gráfico 10: Já sofreu acidente de trabalho
Fonte: Autora (2020)
Questionados se a empresa possui planos ou procedimentos para atender a incidentes e situações de emergência, percebe-se através do gráfico 11 que a empresa não possui planos ou procedimentos para atender a incidentes e situações de emergência, visto que 47% dos inquiridos responderam negativamente, 40% deles é que responderam favoravelmente, e por último 13% ficaram indiferentes nesta questão.
Gráfico 11: A empresa possui planos ou procedimentos para atender a incidentes e situações de emergência
Fonte: Autora (2020)
Quanto a questão se está satisfeito com os serviços de HST oferecido pela empresa, os inquiridos na sua maioria responderam estão satisfeitos, pois 68% dos inquiridos responderam positivamente, e outros inquiridos responderam negativamente com 35%. Neste caso, percebe-se que os colaboradores inquiridos na empresa estão satisfeito com os serviços de Higiene e Segurança no Trabalho.
Gráfico 12: Está satisfeito com os serviços de HST oferecido pela empresa
Fonte: Autora (2020)
Em relação à segurança no trabalho, o gráfico 13 mostra que a maior parte dos colaboradores inquiridos com 89% responderam que a segurança do trabalho é tanto responsabilidade da empresa quanto do colaborador, sendo que 11% discordam e discordam totalmente. Sobre este aspecto Carvalho e Nascimento (2000) explicam que a Segurança do Trabalho é usada como instrumento de prevenção contra acidentes no ambiente de trabalho; se ele for bem elaborado dentro da empresa ele auxiliará na proteção a vida dos empregados sobre os riscos de acidentes e em contra partida irá afetar na produção, um acidente pode causar danos e perdas totais ou parciais da capacidade humana de trabalho é um dos fatores que podem estar prejudicando no processo produtivo da organização.
Gráfico 13: A HST é da responsabilidade da empresa e dos colaboradores
Fonte: Autora (2020)
3.2.3 Resultados da Entrevista
Segundo Marconi e Lakatos, (2011:111) a entrevista consiste numa “conversação efectuada face a face, de maneira metódica; proporciona ao entrevistador, verbalmente, a informação necessária” e pode ser: padronizada ou estruturada, despadronizada e não estruturada ou painel. 
Aplica-se esta técnica quando se busca percepções e entendimentos sobre a natureza geral de uma determinada questão, abrindo espaço para interpretações variadas.
No decorrer da investigação utilizou-se a entrevista directiva ou estandardizada, onde o entrevistador dirige ao entrevistado uma série de questões numa ordem pré-estabelecida e o entrevistado pode dar respostas tão longas quanto desejar, e os entrevistados foram designados por E1 e E2.
A entrevista encontra-se estruturada com base em cinco questões e teve como objectivo analisar o impacto da política de Higiene e Segurança no Trabalho na Prossecução dos Objectivos Organizacionais, onde primeiramente perguntou-se aos entrevistados se a empresa possui política de Higiene e Segurança Trabalho, os inquiridos forma unânimes nas suas respostas ao afirmar que sim existem politica de HST na empresa. Essas respostas vão de acordo com as dos inquiridos visto que 74% responderam positivamente a questão sobre a existência da politica de HST na empresa.
Mais adiante quis-se saber dos objectivos da política de Higiene e Segurança Trabalho na empresa em estudo, nesta questão os entrevistados responderam o seguinte:
· Diminuir o índice de acidente, protecção contra doenças ocupacionais e motivar os colaboradores para desempenhar bem as suas funções (E1);
· Redução dos efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doentes ou portadoras de defeitos físicos e Prevenção de agravamento de doenças e de lesões (E2).
Questionados a cerca do impacto da política de Higiene e Segurança Trabalho na prossecução dos objectivos organizacionais da empresa, todos entrevistados responderam que o impacto é positivo, visto que;
· Os colaboradores velam pela sua própria segurança e saúde e a de outras pessoas que se podem ver afectadas pelos seus actos e omissões no trabalho (E1); 
· Cria a manutenção da saúde dos colaboradores e aumento da produtividade por meio de controlo do ambiente de trabalho (E2).
Quis-se saber se existem acidentes ocorridos na empresa, ainda que de menor gravidade e qual sector tem apresentado maior índice de acidentes, os nossos inquiridos deram as seguintes respostas: 
· Sim tem ocorrido e muitos casos acontecem na área de Construção Civil (E1); 
· Existem acidentes sim, mas não com muita frequência e normalmente acorre na Construção Civil (E2). 
Por fim quis-se saber dos entrevistados o que precisaria mudar para melhorar a política de higiene e segurança no seu local de trabalho, os inquiridos responderam nos seguintes moldes:
· Intensificar sensibilização sobre a política de vigilância da saúde dos colaboradores (E1);
· Fazer campanhas para o uso do EPI e EPC antes de se fazerem ao local de trabalho (E2).
Através da aplicação da entrevista ao pessoal que trabalha no departamentode Higiene e Segurança no Trabalho, as respostas praticamente coincidiram para ambos os entrevistados, isto é, observou-se uma unanimidade das respostas dadas.
CONCLUSÃO E SUGESTÕES 
Conclusão 
Com base nos resultados da pesquisa, à luz da revisão da literatura apresentado, conclui-se que a empresa se preocupa com o bem-estar e a segurança dos colaboradores, cumprindo as Normas e políticas de Higiene e Segurança no Trabalho que visa a manter um ambiente saudável e seguro.
Quanto aos objectivos da política de HST na empresa, o estudo mostrou que a política tem o de eliminar as causas das doenças profissionais, redução dos efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doentes ou portadoras de defeitos físicos, prevenção de agravamento de doenças e de lesões, e manutenção da saúde dos colaboradores e aumento da produtividade por meio de controlo do ambiente de trabalho. E esses objectivos são concretizados através ada política de HST implantado na empresa;
No que se refere a relevância da política de HST em vigor na empresa em estudo, percebe-se que é de suma importância tanto para os colaboradores tanto para a empresa, visto que a mesma permite desenvolver acções de HST e essas acções consistem em sensibilização para o uso de equipamentos, treinamento de técnicos, indução, palestras, campanhas e divulgação periódica das estatísticas dos acidentes de trabalho, de modo a reduzir o índice de sinistralidade;
Quanto ao impacto da política de Higiene e Segurança no Trabalho na Prossecução dos Objectivos Organizacionais da Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda., a pesquisa mostrou que a política de HST tem um impacto positivo na medida em que os colaboradores velam pela sua própria segurança e saúde e a de outras pessoas que se podem ver afectadas pelos seus actos e omissões no trabalho.
Diante do acima exposto torna-se valida a hipótese alternativa, a qual sustenta que a política de HST implementada na Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda – Sede influencia positivamente na prossecução dos objectivos da organização.
Sugestões 
Como melhoria a empresa poderia:
· Criar planos ou procedimentos para atender a incidentes e situações de emergência para os colaboradores;
· Intensificar sensibilização sobre a política de vigilância da saúde dos colaboradores;
· Fazer campanhas para o uso do EPI e EPC antes de se fazerem ao local de trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Barbieri, U. F. (2014). Gestão de Pessoas nas Organizações: a evolução do ser humano na vida e na carreira. São Paulo: Atlas.
Berger, L. P., Luckmann, T. (2004). A Construção Social da Realidade. Lisboa: Dinalivro.
Branco, R. (2010). O que é Acidente de Trabalho na Industria? (http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/2288-o-que-e-acidente detrabalho-na-industria/) 16/08/2018.
Cardella, B. (2010). Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística: segurança integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas. São Paulo: Atlas.
Carvalho, A. V.; Nascimento, L. P. (1992). Administração de recursos humanos. São Paulo: Pioneira.
Carvalho, A. V.; Nascimento, L. P. (2000). Administração de Recursos Humanos. 2ª ed. São Paulo: Pioneira
Chiavenato, I. (1999). Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 11ª Edição. Rio de Janeiro: Campus.
Chiavenato, I. (2005). Gestão de Pessoas. Totalmente revista e actualizada. 2ª Edição Rio de Janeiro.
Chiavenato, I. (2009). Planeamento, recrutamento e selecção de pessoal: Como agregar talentos à empresa. São Paulo: Manole.
Crepaldi, P. G.; Stuani, L. H. & Rodrigues, P. R. (2012). A Importância da Gestão de Contabilidade de RH nas Organizações. Petrópolis. Prteopoles.
Diniz, A. C. (2005). Manual de Auditoria Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA). 1ª ed. São Paulo: VOTORANTIM METAIS.
Ganço, M. (2014). Controlo dos Riscos Profissionais. Setúbal, EST/IPS.
Gil, A. C. (1999). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ª ed. São Paulo: Atlas.
Gil, A. C. (2002). Como Elaborar Projectos de Pesquisa. 4ª Ed. São Paulo: Atlas.
Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª Ed. São Paulo: Atlas.
Gil, A. C. (2010). Como Elaborar Projectos de Pesquisa. 5ª Edição. São Paulo: Atlas.
Globaltech. (2006). Segurança do Trabalho. Porto Alegre, Globaltech: 1 CDROM.
Gonçalves, E. A. (2000). Manual de segurança e saúde no trabalho. São Paulo: LTR.
Júnior, J. A. D. (2002). Segurança Do Trabalho Em Obras De Construção Civil:Uma Abordagem Na Cidade De Santa Rosa-Rs. Disponível em: http://www.projetos.unijui.edu.br/petegc/wpcontent/uploads/tccs/tcctitulos/2002/Seguranca_do_Trabalho_em_Obras_de_Construcao_Civil_Santa_Rosa.pdf. Acesso em 10/01/2020.
Lei n.º 23/2007, de 1 de Agosto. Lei do Trabalho. I Série – Número 31. Imprensa Nacional de Moçambique: Maputo.
Levieque, A. (2006). Gestão de Recursos Humanos na Administração Pública em Moçambique. 1 ª ed, editora ndjira, Maputo.
Malta, G. (2004). A Importância dos Aspectos Ergonómicos na Caracterização e Gerenciamento de Riscos. Rondônia: São Lucas.
Marangnon, C. (2008). Segurança no Trabalho. (http://www2.eletronica.org/forum-de-discussoes/geral/234339569/) 10/01/2020.
Marconi, M. A.; Lakatos, E. M. (2009). Fundamentos da Metodologia Científica. 6ª Ed. São Paulo: Atlas.
Marras, J. P. (2000). Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. 9ª ed. São Paulo: Futura.
Prodanov, C. C. e Freitas, E. C. (2013). Metodologia do Trabalho Cientifico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Académico. Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil: Editora Feevale.
Robbins, S. P. (2005). Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Saliba, T. M. (2011). Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional. 4ª Edição. São Paulo. LTr.
Schutz, A. (1979). Fenomenologia e Relações Sociais: textos escolhidos de AlfredSchutz. In: WAGNER, Helmut (org). Rio de Janeiro: Zahar Editores.
Snell, S.; Bohlander, G. (2013). Administração de Recursos Humanos. 14. ed. São Paulo: Cengage Learning.
Souza, A. R.; et al.,. (2012). Principais Objectivos da Higiene e Segurança no Trabalho. Curso de Ciências Contábeis (Coordenador) – UniFOA. (www.riosulnet.globo.com/web/conteudo/7_289054.asp.) 11/012020. 
Toledo, F. (1992). Administração de pessoal: desenvolvimento de recursos humanos. 8ª ed. São Paulo: Atlas S.A.
Wikipédia, E. L. (2017). Higiene Ocupacional – Conceitos. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Higiene_do_trabalho. 10/01/2020.
Zocchio, Á. (2000). Prática da Prevenção de Acidentes: ABC da Segurança do Trabalho. 6ª Ed. São Paulo: Atlas.
APÊNDICES 
Questionário para Colaboradores
	Caros inquiridos,
O questionário enquadra-se no âmbito da monografia para obtenção do grau de licenciatura em Gestão de Recursos Humanos ministrado na Universidade São Tomás de Moçambique – USTM
Os dados recolhidos destinam-se estritamente para uso académico para compreensão de aspectos relacionados com a “Análise do Impacto da Política de Higiene e Segurança no Trabalho na Prossecução dos Objectivos Organizacionais: Caso da Empresa Teixeira Duarte Moçambique, Lda – Sede (2017-2019)”. – Se assim o desejar, poderá mencionar o seu contacto para poder partilhar os resultados do estudo. Contudo, o resultado do questionário será anónimo. Agradecemos, desde já, a sua disponibilidade e colaboração.
Parte I
1.Género 
a). Masculino _____ b) Feminino _____
2.Idade
a) 18 à 30 anos _____ b) 31 à 40 anos ____ c) 41 à 50 anos ____ d) Acima de 50 anos_____
3. Nível académico
a) Nível Básico___ b) Nível Médio___ c) Nível Superior ____.
4.Tempo de serviço: 
a) 0 à 5 anos _____ b) 6 à 10 anos ____ c) 11 à 20 anos ____ d) mais de 20 anos____.
Parte II
	
	Discordo Totalmente
	Discordo
	Indiferente
	Concordo
	Concordo Totalmente
	Questões
	1
	2
	3
	4
	5
	1. A empresa possui uma política de HST
	
	
	
	
	
	2. Existe na empresa algum tipo de programa de segurança 
	
	
	
	
	
	3. Um dos objectivos da política de HST é a manutenção da saúde

Outros materiais