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Sd jurisadvogando – Sandra Mara Dobjenski DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO – NULIDADES *Os atos processuais podem ser nulos – o ato processual será considerado nulo porque ele não cumpriu uma exigência fixada em lei. *Princípio da instrumentalidade das formas – a prática dos atos processuais, via de REGRA, não existe uma regra pré-definida – pode-se praticar o ato de qualquer forma para atingir o objetivo. Pode acontecer que a parte pratique o ato de forma diversa daquela definida em lei, mas ainda assim atingiu a finalidade o ato é considerado válido. Art. 794 CLT - Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes. (somente será considerado ato nulo se ele causar prejuízo as partes litigantes) Princípio do prejuízo ou transcendência – na justiça do trabalho somente haverá nulidade se houver prejuízo as partes litigantes. Art. 795 CLT - As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão arguí-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos. Princípio da convalidação/ preclusão – a nulidade tem um momento para ser arguida sob pena de convalidação – sob pena de que um ato seria nulo ser considerado um ato válido. Nulidade absoluta = pode ser arguida a qualquer tempo e a qualquer grau de jurisdição, até mesmo de ofício pelo juiz. Nulidade relativa = somente pode ser arguida pelas partes, o juiz não pode de ofício declarar aquele ato nulo sob pena de convalidação. O agente deve se manifestar na primeira oportunidade que tiver que falar em audiência. § 1º - Deverá, entretanto, ser declarada ex officio a nulidade fundada em incompetência de foro. Nesse caso, serão considerados nulos os atos decisórios. § 2º - O juiz ou Tribunal que se julgar incompetente determinará, na mesma ocasião, que se faça remessa do processo, com urgência, à autoridade competente, fundamentando sua decisão. Art. 796 CLT - A nulidade não será pronunciada: a) quando for possível suprir-se a falta ou repetir-se o ato; Sd jurisadvogando – Sandra Mara Dobjenski Princípio da economia processual – não ocorrerá a pronuncia daquela nulidade (se existe um vício e esse vício é sanável ele pode ser corrigido pelo princípio da economia processual – a nulidade não será pronunciada – a nulidade ocorre quando se puder suprir a falta – ele não existe, mas o agente pode mandar praticar ou se se puder mandar praticar aquele ato novamente pela economia processual) b) quando arguida por quem lhe tiver dado causa. Princípio do interesse – quem deu causa a nulidade não pode arguir essa nulidade – não pode ocorrer o proveito da própria torpeza – a nulidade não será pronunciada por quem tiver dado causa aquela nulidade. Art. 797 CLT - O juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende. Art. 798 CLT - A nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que dele dependam ou sejam conseqüência. Princípio da utilidade – todas as vezes que o juiz declarar um ato nulo ele dirá se essa nulidade ela se estende ou não aos atos posteriores – só serão declarados os atos posteriores que dependam daquele ato nulo, os atos que são independentes eles serão considerados atos válidos, não há necessidade de se praticar o ato novamente.
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