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Sd jurisadvogando – Sandra Mara Dobjenski DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO – DESPESAS PROCESSUAIS *À custa no processo do trabalho são pagas ao final pelo vencido (REGRA GERAL) *Se o vencido for recorrer ele agora deve efetuar o recolhimento e comprovar este no prazo do recurso. (Diferentemente da justiça comum, que para ajuizar a ação tem-se que pagar à custa) *Á custa incide na base de 2% - o mínimo que se paga é de R$10,64 e o máximo de 04 vezes o valor do limite de regulamento geral de previdência social. *A custa incide 02% sobre o valor da condenação ou 2% sobre o valor do acordo. Ex.: Maria ajuizou uma ação em face da empresa Alfa – o valor da causa foi de R$ 300.000,00 – saiu sentença e o juiz condenou a empresa Alfa a pagar R$ 23.000,00 – a custa incidirá dois por cento em cima desse valor. Maria ajuizou ação contra Alfa – valor da causa R$ 500.000,00 – no meio do processo ocorreu um acordo no valor de R$ 17000,00 – a custa incide 2% sobre este valor. Existe a possibilidade da custa incidir sobre o valor da causa – hipóteses: 1. Processo extinto sem resolução do mérito 2. Se todos os pedidos forem julgados improcedentes 3. Se houver procedência dos pedidos nas ações declaratórias ou constitutivas *Se o valor da condenação for um valor não calculado, um valor indeterminado – a custa incide sobre o valor que o juiz determinar. *Dissídios coletivos – custa sobre o valor determinado na decisão. Art. 789 CLT. Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos) e o máximo de quatro vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, e serão calculadas: (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) I – quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor; (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789 Sd jurisadvogando – Sandra Mara Dobjenski II – quando houver extinção do processo, sem julgamento do mérito, ou julgado totalmente improcedente o pedido, sobre o valor da causa; (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) III – no caso de procedência do pedido formulado em ação declaratória e em ação constitutiva, sobre o valor da causa; (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) IV – quando o valor for indeterminado, sobre o que o juiz fixar. (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) § 1o As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso de recurso, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal. (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) § 2o Não sendo líquida a condenação, o juízo arbitrar-lhe-á o valor e fixará o montante das custas processuais. (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) § 3o Sempre que houver acordo, se de outra forma não for convencionado, o pagamento das custas caberá em partes iguais aos litigantes. (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) (quando houver um acordo é preciso verificar o que ficou convencionado nesse acordo) (sobre o acordo incidem custas) (se ninguém disser nada sobre as custas – nesse caso caberá em partes iguais aos litigantes) § 4o Nos dissídios coletivos, as partes vencidas responderão solidariamente pelo pagamento das custas, calculadas sobre o valor arbitrado na decisão, ou pelo Presidente do Tribunal. (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) Art. 789-A. No processo de execução são devidas custas, sempre de responsabilidade do executado e pagas ao final, de conformidade com a seguinte tabela: (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) (execução) (na fase de execução também incidem custas) (quem paga as custas na execução é o executado no final do processo) I – autos de arrematação, de adjudicação e de remição: 5% (cinco por cento) sobre o respectivo valor, até o máximo de R$ 1.915,38 (um mil, novecentos e quinze reais e trinta e oito centavos); (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) II – atos dos oficiais de justiça, por diligência certificada: (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a Sd jurisadvogando – Sandra Mara Dobjenski a. em zona urbana: R$ 11,06 (onze reais e seis centavos); (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) b. em zona rural: R$ 22,13 (vinte e dois reais e treze centavos); (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) III – agravo de instrumento: R$ 44,26 (quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos); (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) IV – agravo de petição: R$ 44,26 (quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos); (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) V – embargos à execução, embargos de terceiro e embargos à arrematação: R$ 44,26 (quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos); (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) VI – recurso de revista: R$ 55,35 (cinquenta e cinco reais e trinta e cinco centavos); (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) VII – impugnação à sentença de liquidação: R$ 55,35 (cinquenta e cinco reais e trinta e cinco centavos); (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) VIII – despesa de armazenagem em depósito judicial – por dia: 0,1% (um décimo por cento) do valor da avaliação; (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) IX – cálculos de liquidação realizados pelo contador do juízo – sobre o valor liquidado: 0,5% (cinco décimos por cento) até o limite de R$ 638,46 (seiscentos e trinta e oito reais e quarenta e seis centavos).(Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) *ISENTOS DO PAGAMENTO DAS CUSTAS 1. Beneficiários de justiça gratuita 2. União, Estados, DF e municípios, suas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica, 3. Ministério Público do Trabalho Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça gratuita: (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) I – a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica; (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) (se explorar atividade econômica não é isento) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789ahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art789a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art790a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art790a Sd jurisadvogando – Sandra Mara Dobjenski II – o Ministério Público do Trabalho. (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades fiscalizadoras do exercício profissional, nem exime as pessoas jurídicas referidas no inciso I da obrigação de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora. (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) (Ex.: OAB, CREA, CRM) Ex.: Maria ajuizou uma ação em face da empresa Alfa e da União – a empresa Alfa e a União foram vencidos – pagando as custas – a empresa Alfa pagará as custas, entretanto a União não pagará as custas visto ser isenta. HONORÁRIOS PERICIAIS *Na justiça do trabalho quem pagará os honorários periciais é quem for sucumbente na pretensão objeto da perícia – quem paga os honorários do perito é quem foi sucumbente na pretensão objeto da perícia. Art. 790-B CLT. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) Ex.: Maria ajuizou ação contra a empresa Alfa pedindo insalubridade (toda vez que for pedido insalubridade deve ocorrer perícia) – o juiz proferiu sentença e concedeu o pagamento de insalubridade pela empresa – objeto da perícia = insalubridade Quem perdeu na pretensão objeto da perícia = empresa Alfa (quem irá pagar os honorários do perito) 2. Maria ajuizou ação contra a empresa Alfa pedindo insalubridade – juiz mandou realizar perícia – a perícia considerou o local insalubre – juiz na sentença não concedeu a insalubridade. Objeto da perícia = insalubridade (juiz não fica adstrito à perícia) Quem foi sucumbente no objeto da pretensão da perícia = Maria (quem paga os honorários do perito) (ainda que beneficiária da justiça gratuita) § 1o Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) § 2o O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art790a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art790a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 Sd jurisadvogando – Sandra Mara Dobjenski § 3o O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) Se o juiz exigir o depósito prévio – medida cabível para que a perícia seja realizada = mandado de segurança. OJ-SDI2-98 MANDADO DE SEGURANÇA. CABÍVEL PARA ATACAR EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO PRÉVIO DE HONORÁRIOS PERICIAIS (nova redação) - DJ 22.08.2005 É ilegal a exigência de depósito prévio para custeio dos honorários periciais, dada a incompatibilidade com o processo do trabalho, sendo cabível o mandado de segurança visando à realização da perícia, independentemente do depósito. § 4o Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo créditos capazes de suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) Se a pessoa beneficiaria da justiça gratuita não tiver recebida nenhum crédito – quem arca com a despesa é a União. HONORÁRIOS DO ASSISTENTE DO PERITO Na justiça do trabalho quando o juiz nomeia o perito – as partes podem indicar, designar assistente para o perito (assistente do perito não é obrigatório) – quem paga os honorários do perito é aquele que foi sucumbente na pretensão do objeto da perícia. A indicação do assistente do perito é uma faculdade. Quem fez a indicação é quem deve fazer o pagamento. Súmula nº 341 do TST HONORÁRIOS DO ASSISTENTE TÉCNICO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da perícia. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
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