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Ácidos Graxos Essenciais (AGE) Os Ácidos Graxos Essenciais são produzidos por fontes externas, já que não são produzidos bioquimicamente por nós humanos, e atuam como coagulantes ajudando a manter a elasticidade da pele e combater seu envelhecimento precoce. Em sua composição contém: Óleo Vegetal composto por linoleico, ácido cáprico, lecitina de soja, ácido caprílico, vitamina A e E. Indicação: Tratamento de feridas abertas e prevenção de PLL. A.G.E. constituem uma boa alternativa no tratamento de lesões de manuseio complexo e apresenta uma ótima evolução da cicatrização, com eliminação de secreção purulenta e fibrina desvitalizada, evitando a formação de crostas, levando à formação de tecido de granulação. Mecanismo de ação proporciona a angiogênese que nada mais é que a constituição de novos vasos, promove também a quimiotaxia que é a atração por leucócitos, mantem o meio úmido e aumenta o processo de granulação tecidual. Sua aplicação tópica em pele integrada tem grande absorção, produzindo uma película protegendo a pele, preserva escoriações devido à sua grande competência de hidratação e possibilita a nutrição celular local. Tipos de feridas: em Lesão Por Pressão (LPP). Modo de usa: - Lavar o leito da ferida com jatos de Soro Fisiológico 0,9% (SF 0.9$). Remover exsudato e tecidos desvitalizado caso seja necessário. Espargir AGE no leito da ferida ou embeber gazes estéreis de contato o suficiente para manter a ferida úmida até a próxima troca. Em feridas extensas pode-se espalhar o AGE sobre o leito da ferida e utilizar como cobertura primária gazes embebidas em SF 0,9%. Ocluir com cobertura secundária estéril (gaze, compressa seca ou qualquer tipo de cobertura adequada e chumaço). Fixar. Contra indicações: É contraindicado utilizar em feridas com cicatrização de primeira intenção. Procedimento: É indicado trocar o curativo sempre que a cobertura secundaria estiver saturada ou no máximo a cada 24 horas. Tipo de curativo: Curativos essenciais, curativos oclusivos, curativos para feridas cirúrgicas. Nome comercial: Agederm®, Ativoderme®, Dersani® Outras informações: O AGE pode ser correlacionado ao carvão ativo ou alginato de cálcio e diversos tipos de cobertura. Hidrogel O Hidrogel é composto por gel transparente, incolor, composto por: água (77,7%), carboximetilcelulose (CMC-2,3%) e propilenoglicol (PPG-20%), Pectina, podendo encontrar o hidrogem contendo os quatro componentes ou alpenas alguns deles. Indicação: Remover crostas e tecidos desvitalizados de feridas abertas. Seu mecanismo de ação: amolece e remove tecido desvitalizado através de desbridamento autolítico. A água mantém o meio irrigado, o CMC descomplica a re- hidratação celular e o desbridamento. O PPG estimula a liberação de exsudato, e a pectina absorve a água formando soluções coloidais viscosas e opalescentes com propriedades sobre as mucosas. Tipos de feridas: Fibrinas, tecidos necrosados e desvitalizados e feridas com crostas. Modo de usar: - Banhar a ferida com SF 0,9%. Espalhar o gel sobre a ferida ou introduzir na cavidade assepticamente. Em feridas extensas pode-se espalhar o gel sobre o leito da ferida e utilizar como cobertura primária gazes embebidas em solução fisiológica 0,9%. Contra indicação: pele íntegra e incisões cirúrgicas fechadas. Período de troca: Em feridas infectadas deve ser trocada no máximo a cada 24 horas ou de acordo com a saturação de cobertura segundaria. Tipos de curativos: - Curativo de Alginato de Cálcio e Sódio Curatec. - Curativo de Carvão Ativado com Prata Curatec. - Hidrogel com Alginato Curatec. - Curativo Hidrocolóide Plus Extra Fino Curatec. - Clorexidina 0,5% FARMAX 1L Nomes Comercia: Duoderm Gel®; Hydrosorb®; Hypergel®; Nu-Gel® Outras observações: É um curativo em forma de gel transparente que hidrata os tecidos necróticos secos. É indicado para feridas secas,com presença de tecido necrosado e esfacelado. Promove o desbridamento autolítico e preparo o leito da ferida para uma melhor cicatrização. Referencias: Feridas Fundamentos e Atualizações em Enfermagem Hultén L. Dressing for surgical wounds. Am J Surg. 1994; 167(1A):42S-44S; discussion 44S-45S. Hutchinson JJ, McGuckin M. Occlusive dressings: a microbiologic and clinical review. Am J Infect Control. 1990; 18(4):257-68
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