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LICENCIATURA EM FILOSOFIA PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS (PE:TP) POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 ELABORAÇÃO DE UM TEXTO DISSERTATIVO A PARTIR DE UM ROTEIRO. RUY REBELLO DE SANTANA JUNIOR 1982407 SÃO PAULO ANCHIETA - UNIP PP 2021 O PROFESSOR SOBRE AMEAÇA. COMO ENFRENTAR A VIOLÊNCIA? Atualmente a violência no Brasil atingiu um patamar assustador em todos os âmbitos, inclusive nas escolas, o que é muito preocupante e desconfortável, visto que, a escola é o espaço onde deveriam ser ampliados os horizontes, aperfeiçoados os conhecimentos e formados os cidadãos críticos e participativos de nossa sociedade. Ou seja, a escola é um ambiente onde jamais poderia existir a prática da violência. A escola deve ter seus princípios baseados na verdade, respeito e igualdade, sendo assim, jamais pode fechar os olhos a uma realidade séria, e simplesmente “empurrar o problema com a barriga”, como quando, aprova alunos apenas “para se ver livre deles”. O aluno que é aprovado sem a construção de uma base de conhecimentos continuará “à mercê na vida”, dificilmente será inserido no mercado de trabalho, pois não foi preparado adequadamente, sendo, portanto, mais uma vítima das irresponsabilidades de um sistema educacional desestruturado. Esse aluno por si só perceberá que a escola não foi inclusiva e que ele não passa de um refém de uma sociedade desigual, lhe restando apenas se ajustar aos demais que também passaram por esse mesmo processo, que tem como princípio: aluno com diploma nas mãos, mas sem o conhecimento necessário, continuará submisso a servidão dos que realmente sabem. Muitos desses alunos, egressos de um sistema educacional falho e desigual, continuarão as margens da sociedade, encontrando uma resposta distorcida para seus problemas na violência e no crime. A confirmação de que a escola está deixando a desejar, quanto aos rumos tomar com relação a alunos que precisam de atenção especial, evidencia-se quando professores são ameaçados em sala de aula, e diante do medo, impotência e insegurança, recuam frente a situação e não a repassam para as autoridades competentes, que sem tomar conhecimento dos fatos encontram um grande entrave para agir com relação a violência escolar, na maioria das vezes praticadas por menores, o que dificulta ainda mais qualquer tipo de ação, já que esses encontram- se amplamente amparados em seus direitos, mas muito pouco cobrados em seus deveres. O que os educadores não devem fazer jamais é, tratar a violência como algo rotineiro, algo que já se tornou uma constante em sala de aula. É necessário unir forças: autoridades governamentais, pais, professores e toda sociedade para mudar essa realidade com preceitos pedagógicos e inclusão, fazendo do diálogo a base para solucionar os problemas. Adiar o problema não é solução, jogá-lo para frente, também não. O problema existe, é fato, é sério e o único jeito de resolvê-lo é enfrentá-lo com coragem, discernimento e com passos lentos ir descobrindo caminhos para solucioná- lo. Aprovar alunos para ver-se livre deles? Os professores abandonarem a profissão? Fazer de conta que esses alunos não existem? Não pedir ajuda as autoridades policiais para evitar transtornos maiores? Não, absolutamente esse não é o caminho. É necessário e urgente, pensar, planejar e descobrir uma política que integre esses alunos a sociedade, dando-lhes as oportunidades de que eles precisam. Para tanto, é necessário um amplo trabalho, que reúna profissionais de diferentes áreas como, psicólogos, pedagogos, assistentes sociais, professores, policiais e outros membros da sociedade civil, para que juntos elaborarem um projeto que tenha o objetivo de elevar a autoestima desses alunos, mostrando-lhes que a violência é o pior caminho a se escolher, e que através da educação, ampla e irrestrita, justa e igualitária, eles podem descobrir seu potencial e seu valor como seres humanos.
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