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Situação-problema 2 
 Definir célula, tecido, órgão e sistema 
Célula: unidades funcionais e estruturais dos seres vivos. 
Existem somente dois tipos de células: procariontes e 
eucariontes. O processo de especialização da célula se 
chama diferenciação celular, e nele observam-se 
modificações que transformam células primitivas 
indiferenciadas em células capazes de realizam funções 
importantes e com grande eficiência. 
 
Tecido: são constituídos por células e MEC (matriz 
extracelular). As funções da MEC são fornecer apoio 
mecânico para as células, ser um meio para 
transportar nutrientes as células e levar de volta 
catabólitos e produtos de secreção. Há uma intensa 
interação entre células e MEC. 
 
Órgão: os tecidos não existem no organismo como 
componentes isolados, mas associados uns aos outros, 
formando os diferentes órgãos do corpo. Os órgãos são 
formados por uma associação muito precisa de vários 
tecidos. Essa associação resulta no funcionamento 
adequado de cada órgão. A maioria dos órgãos é 
constituída de dois componentes: parênquima, composto 
pelas células responsáveis pelas funções típicas do 
órgão, e o estroma, que é o tecido de sustentação, 
quase sempre representado pelo tecido conjuntivo, 
 
Sistema: são constituídos por órgãos, que, juntos, 
realizam funções essenciais para o funcionamento 
adequado do corpo. Os sistemas se dividem em: 
respiratório, circulatório, muscular, nervoso, digestório, 
sensorial, endócrino, excretor, urinário, esquelético, 
reprodutor, imunológico e tegumentar. O sistema 
nervoso é uma exceção, pois é constituído quase 
somente por tecido nervoso. 
 
Fonte 1 
 Apresentar as principais características da 
célula humana 
A célula é a unidade fundamental estrutural e funcional 
dos seres vivos. As células apresentam duas partes 
fundamentais: o citoplasma e o núcleo. 
 
Citoplasma: seu componente mais externo do citoplasma 
é a membrana plasmática, que é o limite entre o meio 
intracelular e o ambiente extracelular. Nele, se localizam 
o citoesqueleto, as organelas e os depósitos, geralmente 
temporários, de proteínas, lipídeos ou pigmentos. O 
espaço entre as organelas e os depósitos é preenchido 
pela matriz citoplasmática ou o citosol, contendo várias 
substâncias como aminoácidos, proteínas, etc. 
 
Núcleo: é o centro de controle de todas as atividades 
celulares porque contém, nos cromossomos, todo o 
genoma (DNA) da célula. Genoma = conjunto da 
informação genética codificada do DNA. Também é 
responsável pelo processamento de todos os tipos de 
RNA. Os principais componentes do núcleo são o 
envoltório nuclear, a cromatina, o nucléolo, a matriz 
nuclear e o nucleoplasma. 
 
Fonte 1 
 
 Esquematizar as organelas e suas 
respectivas funções 
 Caracterizar os tecidos fundamentais e suas 
respectivas funções 
Apesar da sua grande complexidade, o organismo 
humano é constituído por apenas quatro tipos básicos 
de tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Essa 
classificação leva em conta critérios da estrutura, das 
funções e da origem embriológica dos tecidos. 
 
Tecido epitelial: formado por células que revestem 
superfícies e que secretam moléculas, tendo pouca 
MEC. 
 
Tecido conjuntivo: possui grande quantidade de matriz 
extracelular que é produzida por suas próprias células. 
 
Tecido muscular: formado por células alongadas dotadas 
da capacidade de encurtar seu comprimento, ou seja, 
de contração. 
 
Tecido nervoso: se compõe de células com longos 
prolongamentos emitidos pelo corpo celular que têm as 
funções especializadas de receber, gerar e transmitir 
impulsos nervosos. 
 
 
 
Fonte 1 
 
 Descrever as etapas do ciclo e divisão das 
células 
Ciclo celular: é uma sequência de eventos autorregulados 
que controlam o crescimento e a divisão celular. Objetivo 
do ciclo celular é a produção de duas células filhas 
geneticamente idênticas a célula mãe que deu origem a 
elas. 
Fases: 
Intérfase – g1, S (síntese) e G2 (fase de crescimento). 
Mitose – fase M 
Neurônios não entram no ciclo celular, vão para g0 
– não se regeneram. 
 
Intérfase 
G1 – célula cresce, reúne nutrientes, sintetiza RNA e 
proteínas 
Ponto de controle de restrição: checagem de tamanho, 
processos fisiológicos, DNA, sinais – se faltar alguma 
coisa a célula vai para a fase G0 
S – duplicação de DNA e centríolos 
G2 – continua o crescimento, acumula energia para a 
mitose e sintetiza tubulina (unidade formadora de micro 
túbulos) 
Ponto de controle do DNA não replicado: monitorar se 
houve a duplicação total do DNA e se não há lesões no 
DNA – falha: célula permanece em G2 até que o erro 
seja reparado. Se for irreparável a célula vai sofre 
apoptose (morte celular programada) 
 
Mitose 
Processo de divisão dos cromossomos e do citoplasma 
dando origem a duas células filhas com o mesmo 
conteúdo de cromossomos e DNA. 
 
 
Fases: 
Prófase – cromossomos se condensam, há a 
degeneração do envoltório nuclear, centríolos migram 
para os polos da célula e o fuso se forma 
Metáfase – cromossomos se alinham na placa 
equatorial e se ligam aos micro túbulos do fuso mitótico 
Anáfase – micro túbulos puxam as cromátides, indo 
em direção aos polos opostos. Dividem os cromossomos 
para uma cromátide. 
Telófase – cromossomos vão se desespiralizar, ocorre 
a reconstrução do envoltório nuclear, filamentos de 
actina e miosina formam um anel na placa equatorial 
fazendo com que o citoplasma se divida em duas células 
 
 
 
Meiose 
Divisão celular especial, pois só ocorre na gametogênese 
Gametas = ovócito e espermatozoide 
Células haploides – células n { metade do número de 
cromossomos { 23 cromossomos 
Meiose I – reducional 
Redução de diploide para haploide 
Prófase I – cromossomos homólogos se pareiam, 
ocorre o crossing over (permutação do DNA), 
desintegração do envoltório nucelar e centríolos migram 
para polos opostos 
Metáfase I – cromossomos homólogos e emparelhados 
se alinham na placa equatorial e se ligam o fuso mitótico 
Anáfase I – migração dos cromossomos para os polos 
e emparelhamento aleatório 
Telófase – cromossomos vão se desespiralizar, ocorre 
a reconstrução do envoltório nuclear, filamentos de 
actina e miosina formam um anel na placa equatorial 
fazendo com que o citoplasma se divida em duas células 
Resultado = variabilidade genética 
 
Meiose II - equacional 
Mantêm-se haploide 
Prófase II – cromossomos se condensam, se 
emparelham, há a desintegração do envoltório nuclear e 
os centríolos vão para os polos, formação do fuso 
mitótico. 
Metáfase II – cromossomos homólogos e 
emparelhados se alinham na placa equatorial e se ligam 
o fuso mitótico 
Anáfase II – migração dos cromossomos para os 
polos e emparelhamento aleatório 
Telófase II – filamentos de actina e miosina formam 
um anel na placa equatorial fazendo com que o 
citoplasma se divida em duas células n com dois núcleos 
com 23 cromossomos 
Resultado = manutenção do número de cromossomos da 
espécie e variabilidade genética 
 
 
 
Fonte 2 
 
 Implementar os conhecimentos sobre os 
tipos de morte celular 
 
Necrose – morte acidental 
Processo patológico (acidente). 
Ocorre quando a célula é submetida a um ambiente 
desfavorável (químico ou físico) 
Processo: Acontece a lesão da membrana plasmática e 
a entrada de água e íons do meio extracelular para a 
célula. Após isso, a célula incha e organelas sofrem 
danos irreparáveis. Há a arrebentação da membrana 
plasmática e seu conteúdo é liberado no meio 
extracelular... restos celulares são fagocitados por 
macrófagos, que emitem sinais químicos atraindo outras 
células de defesa para ajudar a conter o processo 
inflamatório no local 
Ex: na quimioterapia ocorre a necrose 
 
Apoptose – morte programada 
Processo fisiológico que acontece com as células que 
são senescentes(velhas) e as danificadas – não há um 
dano a membrana plasmática e não há extravasamento 
do conteúdo celular para o meio exterior, portanto não 
há inflamação. Ex: atresia dos folículos ovarianos 
Fonte 2 
 
 Relacionar a variabilidade genética com os 
genes e os cromossomos 
O gene é a unidade física básica de herança. Os genes 
são passados de pais para filhos e contêm as 
informações necessárias para especificar as 
características. Os genes são organizados, um após o 
outro, em estruturas chamadas cromossomos. Um 
cromossomo contém uma única molécula de DNA longa, 
apenas uma parte da qual corresponde a um único gene. 
Os humanos têm aproximadamente 20.000 genes 
organizados em seus cromossomos. 
Crossing over é a troca de material genético que ocorre 
na linhagem germinativa. Durante a meiose, os 
cromossomos emparelhados de cada um dos pais se 
alinham de modo que sequências de DNA semelhantes 
dos cromossomos emparelhados se cruzem. O 
cruzamento resulta em um embaralhamento do material 
genético e é uma causa importante da variação 
genética observada entre os descendentes. 
E é esse cruzamento que permite a recombinação 
entre gerações de material genético, e também nos 
permite usar essa informação para encontrar a 
localização dos genes. 
Fonte 3 
 
 Esclarecer a influência do meio 
ambiente no fenótipo 
Os fenótipos são igualmente, ou às vezes até mais 
fortemente, influenciados pelos efeitos ambientais do 
que pelos efeitos genéticos. Portanto, um fenótipo pode 
estar diretamente relacionado a um genótipo, mas não 
necessariamente. Quase sempre há influências 
ambientais, como o que se come, quanto se exercita, 
quanto se fuma, etc. Todas essas são influências 
ambientais que afetarão também o fenótipo. 
Fonte 3 
 
 Detectar possíveis alterações genéticas 
resultantes da relação consanguínea 
 
Quando os pais compartilham um antepassado comum, 
há uma maior chance de ambos terem os mesmos 
genes defeituosos. Se ambos os pais tiverem o mesmo 
gene defeituoso, há uma maior chance de ter um filho 
com uma condição genética. 
 
Pais não são aparentados: chance de ter uma criança 
com defeito congênito ou deficiência intelectual gira em 
torno de 2% e 3% a cada gestação 
Pais são primos: a chance é um pouco maior, gira em 
torno de 5% e 6%. 
 
Em geral, quando os pais são consanguíneos, eles não 
têm maiores chances de ter uma criança com 
condições genéticas que são devidas a mutações 
genéticas ligadas ao X ou autossômicas dominantes. 
 
No entanto, haverá uma maior probabilidade de uma 
criança apresentar condições que são devidas a 
herança complexa, nessas situações uma série de 
genes diferentes agem em conjunto ou há uma 
interação entre genes e o meio ambiente, são exemplos 
de condições que podem se apresentar com padrão de 
herança complexa: a espinha bífida, a fenda labial e 
algumas formas de doença cardíaca congênita. 
 
Isso porque os genes recessivos podem se combinar e 
gerar filhos com doenças autossômicas recessivas 
como anemia falciforme, fibrose cística e as 
mucopolissacaridoses. 
 
Aconselhamento genético: obter uma história familiar 
médica por meio de um heredograma que cobre de 3 a 
4 gerações. 
 
Fontes 4, 5 e 6 
 
 Conceituar hormônios, sua composição 
bioquímica e funções gerais 
Hormônios são secreções de células endócrinas que 
alteram a atividade fisiológica das células-alvo do corpo, 
tornando-se assim, responsáveis por ativar e controlar 
diversos processos do corpo humano. 
Entre as funções dos hormônios estão as seguintes: 
a) Regulação do metabolismo dos glicídeos e lipídeos 
(insulina, glucagon); 
b) Adaptação ao estresse (catecolaminas, 
glicocorticóides); 
c) Regulação do crescimento e da maturação (GH); 
d) Regulação da função reprodutiva (eixo hipotálamo-
hipofisário, hormônios gonadais, prostaglandinas); 
e) Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico (ADH, 
aldosterona); 
f) Controle do metabolismo do cálcio e do fósforo (PTH, 
calcitonina, vitamina D3); 
g) Modulação das funções digestivas (secretina, 
gastrina, CCK, GIP, VIP); 
h) Regulação da taxa metabólica e a calorigênese 
(hormônios tireoidianos) 
Existem quatro grupos químicos de hormônios: 
peptídeos, esteróides, aminas e eicosanóides. 
Cada grupo tem diferentes características quanto a sua 
forma de síntese, armazenagem, meia vida, forma de 
transporte no sangue e mecanismo de ação. Os 
hormônios peptídicos, as aminas e os eicosanóides agem 
a partir do exterior da célula-alvo via receptores de 
superfície, já os esteróides e os hormônios da tireóide 
entram na célula e atuam por meio de receptores 
nucleares. 
Fontes 7 e 8 
 
 Explicar o desenho que intrigou JÁ 
Na fusão das membranas plasmáticas dos gametas, a 
cauda e a cabeça do espermatozoide entram no 
citoplasma do ovócito. Porém, a membrana celular 
espermática e as mitocôndrias não entram. Por isso, as 
mitocôndrias e consequentemente o DNA mitocondrial, 
são herdados exclusivamente da mãe. 
Fonte 9 
 
 Termos desconhecidos 
Genótipo: composição genética de um indivíduo, ou seja, 
o conjunto de todos os genes daquele organismo. 
Fenótipo: são as características observáveis ou 
caracteres de um organismo 
 
Fontes bibliográficas 
1. Livro Histologia Básica 12° Ed. – Junqueira e 
Carneiro 
2. Aula da professora Ana Cristina sobre ciclo e 
morte celular 
3. https://www.genome.gov/genetics-
glossary/Crossing-Over 
4. https://www.sbgm.org.br/detalhe.aspx?id=1405
&area=4 – Sociedade brasileira de genética 
médica e genoma 
5. http://lineu.icb.usp.br/~bbeiguel/Genetica%20P
opulacoes/Cap.5.pdf 
6. https://www.genomika.com.br/blog/titulo-
casais-consanguineos-podem-ter-filhos-quais-
os-riscos/ - Hospital Albert Einstein 
7. https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-
content/uploads/2013/10/a%C3%A7ao_hor
moniosTamara.pdf 
8. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/17974
09/mod_resource/content/1/aula%202%20
endocrino.pdf 
9. Livro Embriologia Clínica 10° Ed - Moore 
 
https://www.genome.gov/genetics-glossary/Crossing-Over
https://www.genome.gov/genetics-glossary/Crossing-Over
https://www.sbgm.org.br/detalhe.aspx?id=1405&area
https://www.sbgm.org.br/detalhe.aspx?id=1405&area
http://lineu.icb.usp.br/~bbeiguel/Genetica%20Populacoes/Cap.5.pdf
http://lineu.icb.usp.br/~bbeiguel/Genetica%20Populacoes/Cap.5.pdf
https://www.genomika.com.br/blog/titulo-casais-consanguineos-podem-ter-filhos-quais-os-riscos/
https://www.genomika.com.br/blog/titulo-casais-consanguineos-podem-ter-filhos-quais-os-riscos/
https://www.genomika.com.br/blog/titulo-casais-consanguineos-podem-ter-filhos-quais-os-riscos/
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-content/uploads/2013/10/a%C3%A7ao_hormoniosTamara.pdf
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-content/uploads/2013/10/a%C3%A7ao_hormoniosTamara.pdf
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-content/uploads/2013/10/a%C3%A7ao_hormoniosTamara.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1797409/mod_resource/content/1/aula%202%20endocrino.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1797409/mod_resource/content/1/aula%202%20endocrino.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1797409/mod_resource/content/1/aula%202%20endocrino.pdf

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