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PRINCÍPIOS CONTRATUAIS CONTEMPORÂNEOS 1. 1. 1.1. PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO 1.1.1. A) 1.1.1.1. PREVISÃO LEGAL 1.1.1.1.1. ART 421 DO CC 1.1.1.1.1.1. "A LIBERDADE CONTRATUAL SERÁ EXERCIDA NOS LIMITES DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO" 1.1.1.1.1.1.1. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 1.1.1.1.1.1.1.1. A) 1.1.1.1.1.1.1.1.1. PRIMEIRO ARTIGO DO TÍTULO V do CC - "Dos Contratos em Geral" 1.1.1.1.1.1.1.2. B) 1.1.1.1.1.1.1.2.1. "LIBERDADE CONTRATUAL" = 1.1.1.1.1.1.1.2.1.1. AUTONOMIA PRIVADA !!! 1.1.1.1.1.1.1.2.1.2. liberdade que as partes têm de autorregulamentar seus interesses 1.1.1.1.1.1.1.3. C) 1.1.1.1.1.1.1.3.1. CLÁUSULA GERAL 1.1.1.1.1.1.1.3.1.1. norma que o legislador cria de forma intencionalmente vaga, propositadamente aberta, lacunosa, imprecisa 1.1.1.1.1.1.1.3.1.2. podem ser constantemente reinterpretadas de acordo com a sociedade e o tempo 1.1.1.1.1.1.1.4. D) 1.1.1.1.1.1.1.4.1. FUNÇÃO SOCIAL LIMITA A AUTONOMIA PRIVADA !!! 1.1.2. B) 1.1.2.1. O QUE É ? 1.1.2.1.1. A FSC interfere na relação vertical entre as PARTES contratantes e a COLETIVIDADE (sociedade) 1.1.2.1.1.1. o contrato é um negócio jurídico que gera efeitos TRANSINDIVIDUAIS = perante todos. 1.1.2.1.1.2. qualquer consequência econômica de um contrato impacta na vida de toda uma sociedade por tabela 1.1.2.1.1.3. espaço da liberdade que os contratantes têm para criar as próprias regras (autorregulamentação) podem ser SANCIONADO pela FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO 1.1.2.1.1.3.1. NULIDADE ou INEFICÁCIA de uma cláusula contratual por ofensa à FSC 1.1.2.1.2. Contratos analisados e interpretados de acordo com a concepção do meio social em que estão inseridos. 1.1.2.1.3. Harmonizar o interesses privados dos contratantes com o interesse de toda a coletividade. Assegura solidariedade social. 1.1.3. C) 1.1.3.1. EFEITOS DA FSC 1.1.3.1.1. Efeito do princípio: mitigar a força obrigatória do contrato e da relatividade. Impõe efeitos contratuais que extrapolam a avença negocial 1.1.3.1.1.1. FSC – matéria de ordem pública – com proteção constitucional – 2035 CC 1.1.3.1.1.1.1. art. 1º IV, da CF 1.1.3.1.1.1.1.1. fundamento da RFB 1.1.3.1.1.1.1.1.1. IV: valores sociais do trabalho e da livre iniciativa 1.1.4. D) 1.1.4.1. LIMITES DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO 1.1.4.1.1. A) 1.1.4.1.1.1. NO PLANO INTERNO 1.1.4.1.1.1.1. * quando fere a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA 1.1.4.1.1.1.1.1. olhar interno para o contratante 1.1.4.1.1.1.1.2. pessoa humana faz parte de uma coletividade e ela não pode praticar atos de liberdade que a "coisifique", atos de liberdade que a desumanize, que aviltem, menospreze 1.1.4.1.1.1.1.3. eficácia interna da FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO 1.1.4.1.1.1.1.3.1. ENUNCIADO 360 DO CJF 1.1.4.1.1.1.1.3.1.1. "O PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS TAMBÉM PODE TER EFICÁCIA INTERNA ENTRE AS PARTES CONTRATANTES" 1.1.4.1.1.1.1.3.1.1.1. A e B fazem um contrato de cessão de imagem 1.1.4.1.1.1.1.3.1.1.1.1. autonomia privada 1.1.4.1.1.1.1.3.1.1.1.2. programa de pegadinhas na TV 1.1.4.1.1.1.1.3.1.1.1.3. A é homossexual 1.1.4.1.1.1.1.3.1.1.1.3.1. autopromoção 1.1.4.1.1.1.1.3.1.1.1.4. recebe um valor em dinheiro 1.1.4.1.1.1.1.3.1.1.1.5. ENTIDADE = associação em defesa dos homossexuais - ofendeu a dignidade da pessoa humana 1.1.4.1.1.1.1.3.2. doutrina coloca algumas situações 1.1.4.1.1.1.1.3.2.1. proteção dos vulneráveis contratuais 1.1.4.1.1.1.1.3.2.2. Vedação da onerosidade excessiva ou desequilíbrio contratual: anulação (arts. 156 e 157) e a revisão do contrato (art. 317 CC). 1.1.4.1.1.1.1.3.2.3. Proteção da dignidade humana (art. 1, III, CF) e dos direitos da personalidade no contrato (arts 11 a 21) 1.1.4.1.1.1.1.3.2.4. Tendência de conservação contratual, sendo a extinção do contrato a última medida a ser tomada 1.1.4.1.1.1.1.3.2.5. Nulidade das cláusulas antissociais (abusivas) 1.1.4.1.2. B) 1.1.4.1.2.1. NO PLANO EXTERNO 1.1.4.1.2.1.1. * DANOSIDADE SOCIAL presumida 1.1.4.1.2.1.1.1. olhar externo do contrato 1.1.4.1.2.1.1.2. violação de interesses TRANSINDIVIDUAIS - COLETIVOS - SOCIAIS 1.1.4.1.2.1.1.3. eficácia externa da FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO 1.1.4.1.2.1.1.3.1. ENUNCIADO 23 CJF 1.1.4.1.2.1.1.3.1.1. "A FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO, PREVISTA NO ARTIGO 421 DO NOVO CC, NÃO ELIMINA O PRINCÍPIO DA AUTONOMIA CONTRATUAL, MAS ATENUA OU REDUZ O ALCANCE DESSE PRINCÍPIO QUANDO PRESENTES INTERESSES METAINDIVIDUAIS OU INTERESSE INDIVIDUAL RELATIVO À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA 1.1.4.1.2.1.1.3.2. ENUNCIADO26 CJF - JORNADAS DE DIREITO COMERCIAL 1.1.4.1.2.1.1.3.2.1. "O CONTRATO EMPRESARIAL CUMPRE SUA FUNÇÃO SOCIAL QUANDO NÃO ACARRETA PREJUÍZO A DIREITOS OU INTERESSES, DIFUSOS OU COLETIVOS, DE TITULARIDADE DE SUJEITOS NÃO PARTICIPANTES DA RELAÇÃO NEGOCIAL" 1.1.4.1.2.1.1.3.3. doutrina coloca algumas situações 1.1.4.1.2.1.1.3.3.1. contrato como instrumento de circulação de riquezas e desenvolvimento social 1.1.4.1.2.1.1.3.3.2. sustentável, racionalizado, equilibrado. 1.1.4.1.2.1.1.3.3.3. Dever de atentar para o bem comum, geral e social. Análise do impacto na sociedade. 1.1.4.1.2.1.1.3.3.4. Autoriza a revisão por fato superveniente 1.1.4.1.2.1.1.3.4. *! 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1. FUNÇÃO TRANSINDIVIDUAL DO CONTRATO 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1. eficácia transubjetiva do contrato = não tem relação com direitos coletivos ou difusos 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.1. contrato realizado entre a A e B só que ofende C (uma pessoa determinada) que não participou da relação jurídica contratual. 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.1.1. no Direito Civil esse terceiro é chamado de TERCEIRO OFENDIDO 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.1.1.1. EXEMPLO: 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.1.1.1.1. "A" dirigia um carro e estava bêbada e tinha contrato de seguro com a empresa "B" 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.1.1.1.1.1. agravamento do risco ao dirigir - art. 798 do CC: "O SEGURADO PERDERÁ O DIREITO À GARANTIA SE AGRAVAR INTENCIONALMENTE O RISCO OBJETO DO CONTRATO" 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.1.1.1.2. embriagada provoca um acidente ao atropelar "C". "C" terá direito de ser indenizado pela seguradora "B"? 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.1.1.1.2.1. C é um terceiro ofendido por um contrato que não fez parte. Sofreu os efeitos deletérios de um contrato que não fez parte 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.1.1.1.2.1.1. exclusão da cobertura securitária para o motorista A, mas não pode atingir o terceiro porque haveria uma lesão à FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.2. contrato realizado entre A e B que sofre interferência indevida do C (uma pessoa determinada) que não participou da relação negocial 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.2.1. no Direito Civil esse terceiro é chamado de TERCEIRO OFENSOR 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.2.1.1. EXEMPLO 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.2.1.1.1. "A" tem um contrato com "B" 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.2.1.1.1.1. esse contrato gera uma privacidade entre eles. Ninguém entra em contrato alheio sem ser chamado 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.2.1.1.1.2. Zeca Pagodinho tinha contrato com a Nova Skin. A AMBEV vem e oferece mais para Zeca Pagodinho. Rompimento de contrato por terceiro ofensor 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.2.1.1.1.2.1. Ambev viola a função social do contrato - relação vertical entre um contratante e um terceiro 1.1.4.1.2.1.1.3.4.1.1.2.1.1.1.3. terceiro ofensor é aquele que instiga o contratante a inadimplir sua obrigação 1.1.5. E) 1.1.5.1. SANÇÃO JURÍDICA DO CONTRATO QUE VIOLE A FUNÇÃO SOCIAL ? 1.1.5.1.1. A 1.1.5.1.1.1. ENUNCIADO 430 DO CJF 1.1.5.1.1.1.1. "A VIOLAÇÃO DO ARTIGO 421 CONDUZ À INVALIDADE OU À INEFICÁCIA DO CONTRATO OU DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS 1.1.5.1.2. B 1.1.5.1.2.1. INVALIDADE 1.1.5.1.2.1.1. pelo grau mais grave que é a NULIDADE DO CONTRATO 1.1.5.1.2.1.2. FS como norma de ordem pública, cogente. Decorre do princípio constitucional da SOLIDARIEDADE 1.1.5.1.2.1.3. EXEMPLO 1.1.5.1.2.1.3.1. contrato de leilão de virgindade = usufruir do bem jurídico virgindade 1.1.5.1.2.1.3.1.1. bem jurídico existencial (direito da personalidade) 1.1.5.1.2.1.3.1.2. degradação do direito da personalidade 1.1.5.1.2.1.3.1.3. nulidade do contrato por ofensa a função social do contrato = degradaçãoda pessoa humana - fere o princípio da dignidade da pessoa humana 1.1.5.1.3. C 1.1.5.1.3.1. INEFICÁCIA SUPERVENIENTE 1.1.5.1.3.1.1. entre a invalidação do contrato e a conservação do contrato, aplica-se o PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO 2. 2. 2.1. PRINCÍPIO DA BOA FÉ OBJETIVA 2.1.1. A) 2.1.1.1. PREVISÃO LEGAL 2.1.1.1.1. ART. 422 DO CC 2.1.1.1.1.1. "OS CONTRATANTES SÃO OBRIGADOS A GUARDAR, ASSIM NA CONCLUSÃO DO CONTRATO, QUANTO NA SUA EXECUÇÃO, OS PRINCÍPIOS DA PROBIDADE E DA BOA FÉ" 2.1.2. B) 2.1.2.1. O QUE É? 2.1.2.1.1. Preceito de ordem pública que consagra a necessidade de que as partes mantém em todas as fases contratuais condutas de probidade e lealdade. 2.1.2.1.2. Exigência de conduta leal das partes. Normas de padrão de condutas adotadas segundo aquilo que, no senso comum, é esperado por toda a coletividade, por representar o justo e o válido, decorrente do bom senso comum 2.1.3. C) 2.1.3.1. BOA FÉ SUBJETIVA x BOA FÉ OBJETIVA 2.1.3.1.1. A) 2.1.3.1.1.1. BF SUBJETIVA 2.1.3.1.1.1.1. boa fé FATO. Estado psicológico de uma pessoa. 2.1.3.1.1.1.2. pessoa está de boa fé subjetiva quando ela não tem consciência que está violando um direito alheio 2.1.3.1.1.1.2.1. exemplo: art. 1201 do CC - ignora o vício 2.1.3.1.2. B) 2.1.3.1.2.1. BF OBJETIVA 2.1.3.1.2.1.1. atuação no direito das obrigações. Normativa 2.1.3.1.2.1.1.1. espaço de excelência da BFO = relações obrigacionais (crédito e débito) 2.1.3.1.2.1.2. relação entre duas pessoas baseada na confiança e na lealdade 2.1.3.1.2.1.2.1. são titulares de direitos fundamentais e por isso cooperam para que um não lese a legítima expectativa do outro quanto ao cumprimento das obrigações 2.1.3.1.2.1.3. modelo de comportamento. Pessoa age de boa fé objetiva ou sem boa fé objetiva 2.1.3.1.2.1.4. adequação da conduta das partes a um comportamento socialmente desejável para aquele tipo de relação contratual = modelo desejáveis de comportamento 2.1.4. D) 2.1.4.1. BOA FÉ é horizontal, endógena 2.1.4.1.1. relação interna entre as partes 2.1.4.1.1.1. A e B realizam um contrato = os dois tem que agir em conformidade com o padrão de conduta esperado 2.1.4.1.1.1.1. a) 2.1.4.1.1.1.1.1. momento objetivo da relação obrigacional 2.1.4.1.1.1.1.1.1. utilidade 2.1.4.1.1.1.1.1.1.1. PROGRAMA ECONÔMICO DAS PARTES 2.1.4.1.1.1.1.1.2. autonomia privada 2.1.4.1.1.1.1.1.2.1. formação do contrato 2.1.4.1.1.1.2. b) 2.1.4.1.1.1.2.1. momento subjetivo da relação obrigacional 2.1.4.1.1.1.2.1.1. cooperação entre as partes 2.1.4.1.1.1.2.1.1.1. obrigação não se reduz ao cumprimento da prestação principal de dar, fazer ou não fazer 2.1.4.1.1.1.2.1.2. boa fé objetiva pessoaliza a relação jurídica obrigacional 2.1.4.1.1.1.2.1.2.1. BFO como instrumento anexo para garantir a satisfatividade da obrigação principal = DEVER ANEXO (interesse à prestação) 2.1.4.1.1.1.2.1.2.1.1. dever anexo de cooperação 2.1.4.1.1.1.2.1.2.1.2. dever anexo de informação 2.1.4.1.1.1.2.1.3. boa fé objetiva e o interesse à proteção 2.1.4.1.1.1.2.1.3.1. DEVER LATERAL (interesse à proteção) 2.1.4.1.1.1.2.1.3.1.1. implementar uma ordem de proteção patrimonial e existencial a ambas as partes ao longo da relação obrigacional 2.1.4.1.1.2. contrato deve ser guiado ao seu ADIMPLEMENTO = cumprimento das obrigações contratuais 2.1.4.1.1.2.1. EFEITOS DO ADIMPLEMENTO 2.1.4.1.1.2.1.1. A) 2.1.4.1.1.2.1.1.1. satisfação do interesse objetivo do credor = resultado útil da prestação = sucesso da relação obrigacional = alcance da expectativa 2.1.4.1.1.2.1.2. B) 2.1.4.1.1.2.1.2.1. liberação do devedor. Recupera a liberdade. Vínculo transitório 2.1.4.1.1.2.1.3. C) 2.1.4.1.1.2.1.3.1. extingue a obrigação pelo modo planejado 2.1.4.1.1.2.1.3.1.1. conforme o PROGRAMA OBRIGACIONAL (contratual) 2.1.4.1.1.3. BFO traz segurança jurídica porque estabiliza expectativas de comportamento 2.1.5. E) 2.1.5.1. FUNÇÕES DA BFO 2.1.5.1.1. BFO é multifuncional ou tridimensional 2.1.5.1.1.1. A) 2.1.5.1.1.1.1. FUNÇÃO INTERPRETATIVA 2.1.5.1.1.1.1.1. * interpretação das cláusulas contratuais 2.1.5.1.1.1.1.1.1. art. 113 do CC 2.1.5.1.1.1.1.1.1.1. "OS NEGÓCIOS JURÍDICOS DEVEM SER INTERPRETADOS CONFORME A BOA FÉ OBJETIVA E OS USOS DO LUGAR DA CELEBRAÇÃO" 2.1.5.1.1.2. B) 2.1.5.1.1.2.1. FUNÇÃO INTEGRATIVA 2.1.5.1.1.2.1.1. * boa fé objetiva integra todas as fases do contrato 2.1.5.1.1.2.1.1.1. A) 2.1.5.1.1.2.1.1.1.1. FASE PRÉ CONTRATUAL 2.1.5.1.1.2.1.1.1.1.1. dever lateral de proteção 2.1.5.1.1.2.1.1.1.1.2. independente da relação jurídica principal 2.1.5.1.1.2.1.1.1.1.3. boa fé objetiva = quebra do dever lateral à proteção. ABUSO DO DIREITO 2.1.5.1.1.2.1.1.1.1.4. Responsabilidade civil por ato ilícito - art 187 do CC 2.1.5.1.1.2.1.1.2. B) 2.1.5.1.1.2.1.1.2.1. FASE CONTRATUAL 2.1.5.1.1.2.1.1.2.1.1. descumprimento da obrigação principal + dever anexo de cooperação e informação 2.1.5.1.1.2.1.1.2.1.2. relação jurídica principal 2.1.5.1.1.2.1.1.2.1.3. formação e extinção do contrato 2.1.5.1.1.2.1.1.2.1.4. responsabilidade civil obrigacional - art. 389 e 390 do CC 2.1.5.1.1.2.1.1.3. C) 2.1.5.1.1.2.1.1.3.1. FASE PÓS CONTRATUAL 2.1.5.1.1.2.1.1.3.1.1. dever lateral de proteção 2.1.5.1.1.2.1.1.3.1.2. independente da relação jurídica principal 2.1.5.1.1.2.1.1.3.1.3. boa fé objetiva = quebra do dever lateral à proteção. ABUSO DO DIREITO 2.1.5.1.1.2.1.1.3.1.4. Responsabilidade civil por ato ilícito - art 187 do CC 2.1.5.1.1.3. C) 2.1.5.1.1.3.1. FUNÇÃO DE CONTROLE 2.1.5.1.1.3.1.1. * violar a boa fé objetiva = ato ilícito - art. 187 do CC 2.1.5.1.1.3.1.1.1. ABUSO DO DIREITO 2.1.5.1.1.3.1.1.1.1. ART. 187 DO CC 2.1.5.1.1.3.1.1.1.1.1. "TAMBÉM COMETE ATO ILÍCITO O TITULAR DE UM DIREITO QUE, AO EXERCÊ-LO EXCEDE MANIFESTAMENTE OS LIMITES IMPOSTOS PELO SEU FIM ECONÔMICO E SOCIAL, PELA BOA FÉ E PELOS BONS COSTUMES" 2.1.5.1.1.3.1.1.1.2. * É VIOLAÇÃO À BOA FÉ OBJETIVA 2.1.5.1.1.3.1.1.1.2.1. * ILÍCITO OBJETIVO = dispensa a análise da culpa do agente 2.1.5.1.1.3.1.1.1.2.2. * ILÍCITO qualificado pela ILEGITIMIDADE = amplia o raio da ilicitude 2.1.5.1.1.3.1.1.1.2.3. * ILÍCITO TRADICIONAL é a lei quem diz que o ato é ilícito, 2.1.5.1.1.3.1.1.1.2.3.1. o ABUSO DO DIREITO não é qualificado pelo legislador. 2.1.5.1.1.3.1.1.1.2.3.2. ABUSO DO DIREITO é o juiz que em cada caso dirá se o agente excedeu ou não o razoável exercício daquele determinado comportamento
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