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Disc.: DIREITO CIVIL IV Aluno(a): CAMILA DA COSTA SANCHES 202102092043 Acertos: 1,0 de 2,0 22/03/2021 1 Questão Acerto: 0,0 / 0,2 Em relação a posse no direito das coisas, assinale a única assertiva incorreta: Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. Os direitos reais sobre coisas imóveis, quando constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com a tradição. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto. 2 Questão Acerto: 0,0 / 0,2 (XIII EXAME UNIFICADO DA OAB 2014) Ary celebrou contrato de compra e venda de imóvel com Laurindo e, mesmo sem a devida declaração negativa de débitos condominiais, conseguiu registrar o bem em seu nome. Ocorre que, no mês seguinte à sua mudança, Ary foi surpreendido com a cobrança de três meses de cotas condominiais em atraso. Inconformado com a situação, Ary tentou, sem sucesso, entrar em contato com o vendedor, para que este arcasse com os mencionados valores. De acordo com as regras concernentes ao direito obrigacional, assinale a opção correta. Perante o condomínio, Ary deverá arcar com o pagamento das cotas em atraso, pois se trata de obrigação propter rem, entendida como aquela que está a cargo daquele que possui o direito real sobre a coisa e, comprovadamente, imitido na posse do imóvel adquirido. Perante o condomínio, Ary deverá arcar com o pagamento das cotas em atraso, pois se trata de obrigação subsidiária, já que o vendedor não foi encontrado, cabendo ação in rem verso, quando este for localizado. A destinação oferecida pelo possuidor ao imóvel durante o tempo de exercício da posse em nada interfere na definição do prazo necessário para a aquisição por usucapião extraordinária, desde que se trate de posse mansa, pacífica, contínua e com animus domini. Perante o condomínio, Laurindo deverá arcar com o pagamento das cotas em atraso, pois se trata de obrigação com eficácia real, uma vez que Ary ainda não possui direito real sobre a coisa. Perante o condomínio, Laurindo deverá arcar com o pagamento das cotas em atraso, pois cabe ao vendedor solver todos os débitos que gravem o imóvel até o momento da tradição, entregando-o livre e desembargado. 3 Questão Acerto: 0,0 / 0,2 Sobre direitos reais e direitos obrigacionais é correto afirmar que: A expressão Direitos Reais é mais abrangente do que a expressão Direito das Coisas e, por isso, aquela é a expressão adotada pelo Código Civil. Os direitos obrigacionais se extinguem com o perecimento da coisa.Os direitos reais permanecem, ainda que o objeto da prestação tenha deixado de existir. Tanto os direitos reais quanto os direitos obrigacionais são direitos subjetivos não patrimoniais e, por isso, o objeto de suas relações jurídicas são de natureza econômica. Os direitos reais são numerus clausus, sendo vedada a criação de tipos inominados. Os direitos obrigacionais são numerus apertus, podendo a autonomia privada criar tipos inominados. Os direitos obrigacionais são absolutos, ou seja, impõem-se erga omnes; enquanto os direitos reais são relativas e impõem-se inter partes. 4 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 (XXII Exame Unificado /OAB/ 02/04/2017 ) - Ricardo realizou diversas obras no imóvel que Cláudia lhe emprestou: reparou um vazamento existente na cozinha; levantou uma divisória na área de serviço para formar um novo cômodo, destinado a servir de despensa; ampliou o número de tomadas disponíveis; e trocou o portão manual da garagem por um eletrônico. Quando Cláudia pediu o imóvel de volta, Ricardo exigiu o ressarcimento por todas as benfeitorias realizadas, embora sequer a tenha consultado previamente sobre as obras. Somente pode-se considerar benfeitoria necessária, a justificar o direito ao ressarcimento, a troca do portão manual da garagem por um eletrônico. das benfeitorias voluptuárias realizadas no imóvel. o reparo do vazamento na cozinha a ampliação do número de tomadas. a formação de novo cômodo, destinado a servir de despensa, pelo levantamento de divisória na área de serviço. 5 Questão Acerto: 0,0 / 0,2 (TJ ¿ GO ¿ FCC ¿ Juiz Substituto ¿ 2012) O Princípio da Função Social da Propriedade Rural: Impõe a socialização da propriedade rural, aniquilando o conceito de propriedade privada. Determina que a propriedade rural seja economicamente produtiva, respeite o meio ambiente e os direitos trabalhistas daqueles que nela exerçam sua atividade. Tem como único objetivo impor o aproveitamento econômico da propriedade rural. Foi idealizado enquanto princípio jurídico na extinta União Soviética. Ingressou no ordenamento jurídico brasileiro por meio da Lei Federal 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil). 6 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 (OAB/RJ 2007) Em relação aos direitos reais, no direito brasileiro, assinale a opção correta. Desde que dê quitação pela totalidade do crédito, o credor pode requerer a adjudicação do imóvel hipotecado mesmo que este possua valor inferior a seu crédito. Têm eficácia idêntica aos direitos de crédito. Podem ser criados livremente pela vontade das partes. Estão previstos na lei em caráter exaustivo. Sua constituição nunca depende de registro do título. 7 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 (OAB MG 2005) No sistema do Código Civil brasileiro, não é direito real: o penhor. o condomínio. a servidão. sucessão aberta a propriedade. 8 Questão Acerto: 0,0 / 0,2 (OAB 2009/1) Quanto ao instituto da posse, a lei civil estabelece que: obsta à manutenção ou à reintegração da posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa. é assegurado ao possuidor de boa-fé o direito à indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis. Quanto às voluptuárias, estas, se não forem pagas, poderão ser levantadas, desde que não prejudiquem a coisa. a posse pode ser adquirida por terceiro sem mandato, independentemente de ratificação do favorecido. o possuidor de má-fé tem direito à indenização pelas benfeitorias necessárias, assistindo-lhe o direito de retenção pela importância destas. O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo; ao possuidor de boa-fé indenizará sempre pelo valor de custo. 9 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 (2015/FCC /TJAL) A posse direta de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de algum direito real não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto, mas esse mesmo direito não terá, se a posse direta advier de direito pessoal. pessoal ou real não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto. pessoal ou real anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto, não podendo, porém, defender sua posse contra o que teve posse direta. pessoal ou real anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto, bem como defender a sua posse contra o queteve posse direta. pessoal não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto, mas esse mesmo direito não terá se a posse direta advier de direito real. 10 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 (TJ/PA) No que tange ao instituto da posse, bem como a seus efeitos, assinale a alternativa CORRETA. Não se admite composse de coisa indivisível, de modo que a proteção possessória é atribuída a apenas uma pessoa, conforme determinar a lei. O possuidor turbado não pode utilizar a força própria para manter-se na posse, ainda que a reação seja imediata, em razão da vedação à autotutela. O possuidor direto, que tem a coisa em virtude de direito pessoal ou real, não possui proteção possessória contra o possuidor indireto. A existência de justo título não implica, em regra, na presunção de que a posse é de boa-fé. O detentor não possui direitos equivalentes aos direitos do possuidor e, portanto, não possui direito à proteção possessória.
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