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1 
 
 
 
RESUMO – CAPÍTULO 4 
 
Crise, reação burguesa e barbárie: a política social no neoliberalismo – Para entender a causas 
da crise dos “anos de outro”; A desestruturação do Welfare State em tempos neoliberais; O Brasil: da 
ditadura à redemocratização e a política social. 
 
Referência: BEHRING, Elaine Rossetti. BOSCHETTI, Ivanete. Crise, reação burguesa e barbárie: a 
política social no neoliberalismo In: Política Social: Fundamentos e História. 6ª Edição. São Paulo, 
Cortez, 2006. P. 112-146. 
 
 
 
Introdução 
 
A fase expansiva do capitalismo maduro começou a dar sinais de 
esgotamento em fins dos anos 60, com consequências avalassadoras nas 
últimas décadas do século XX para as condições de vida e trabalho, 
rompendo com o pacto dos anos de crescimento, com o pleno emprego 
keynesiano-fordista e com o desenho social-democrata das políticas sociais. 
 
 
 
 
 
 
Autores para 
entender as 
causas 
da crise dos 
“anos de 
outro” 
 
MANDEL 
 
 
DAVID HARVEY 
 
 
MICHEL HUSSON 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL 
DISCIPLINA: POLÍTICA SOCIAL I 
DOCENTE: EDNA TANIA FERREIRA DA SILVA 
MONITORES: PATRICIA ALBUQUERQUE 
 THALITA COSTA DE MELO 
 
http://www.ufpb.br/docente/taniaedna
2 
 
 
 
 
 
 
 
Análises: 
 
Mandel 
 
 A recessão de 1974-1975 jogou por terra as crenças de que as crises do capital 
estariam sob controle por meio do intervencionismo Keynesiano. O sonho 
Marshalliano da combinação entre acumulação e equidade e democracia 
política pareciar estar chegando ao fim; 
 Crise clássica de superprodução. Presente o desemprego, a alta dos preços de 
matérias primas, queda do volume do mercado mundial, e um poder de 
barganha razoável dos trabalhadores empregados, inflação. 
 Iniciou a implementação de programas de austeridade, os chamados ajustes 
estruturais; 
 Tentativas de reanimação ainda de estilo Keynesiano – dificuldades de escapar 
do dilema da crise; 
 1980-1982 – nova crise desencadeada nos EUA; 
 A análise Mandeliana não vislumbrava uma recuperação do capital a partir da 
constituição de uma nova hegemonia japonesa; 
 A análise de Mandel permanece válida. Qual seja: “ Uma retomada expansiva; 
profunda e ampla dessa economia nos anos vindouros, está totalmente 
excluída”; 
 Mandel estava preocupado com os ciclos de expansão e estagnação do 
capital. Sua pesquisa tem como centro a expansão nos anos de ouro pós-1945 
e os seus sinais de esgotamento em fins dos anos 60 anunciando um longo 
período de estagnação; 
 Parte do princípio dialético fundamental da crítica marxiana da economia 
política de que não existe produção sem perturbação, ou melhor, não se 
configuram tendências de equilíbrio no capitalismo; 
 A perseguição dos superlucros é sempre a busca pelo diferencial do trabalho, 
e como consequência, a fuga a qualquer nivelamento da taxa de lucros. 
 
 
 
 
Análises: 
 
David 
Harvey 
 
 O capitalismo orienta-se para o crescimento, condição para acumulação, 
independente das consequências sociais, políticas, ecológicas e outras; 
 Esse crescimento tem apoio na exploração do trabalho vivo, que tem a 
capacidade criar valor que é uma relação de classe, de controle, de dominação; 
 As condições de produção e reprodução do capital geram contradição e fases 
periódicas de superacumulação; 
 Para Harvey podem existir ao mesmo tempo capital e trabalho ocioso sem 
nenhum modo aparente de se unirem para atingir tarefas socialmente úteis; 
 A crise assim como foi em 1929//1932 é de superacumulação, um processo 
ineliminável sob o capitalismo; 
 Fordismo/ Keynesianismo foi uma possibilidade, que se esgotou; 
 Acumulação por espoliação, “despossessão”. 
 
 
Análises: 
 
 Michel 
Husson 
 
 
 A chave da explicação da passagem de uma fase de tamanho de crescimento 
para a onda longa depressiva está a dinâmica da taxa de lucro; 
 A queda da taxa de lucro atua a médio e longo prazo; 
 O caráter tendencial é influenciado pela articulação entre salário, pela 
produtividade do trabalho, e pela eficácia do capital (lucro), asseguram a 
realização do valor; 
 Ascensão do neoliberalismo. 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
Resposta do 
capital 
à queda das 
taxas de lucro 
 
 1- Revolução tecnológica e organizacional, tratada como Reestruturação 
Produtiva (Toyotismo) – transformações no mundo da produção, cuja 
característica central é a flexibilização do trabalho, terceirização, que gerou um 
desemprego crônico e estrutural. Terceirização – empresas “enxutas” , 
empresas grandes que reúnem em torno de si pequenas empresas que lhes 
fornecem produtos e serviços. Capitalismo flexível – um processo que se 
iniciou na segunda metade do século XX e que correspondeu ao processo de 
flexibilização do trabalho na cadeia produtiva. Sua inserção no mundo 
capitalista está diretamente associada à Terceira Revolução Industrial e ao 
processo de implementação do Neoliberalismo enquanto sistema econômico; 
 2- Mundialização da economia ou Globalização, constitui uma reformulação 
das estratégias empresariais e dos países no âmbito do mercado mundial de 
mercadorias e capitais, que implica uma redivisão social e internacional do 
trabalho e uma relação centro/periferia diferenciados e desigual, combinado ao 
processo de financeirização. 
 3- Combina-se aos dois processos os ajustes Neoliberais – Neoliberalismo- 
ideologia, sistema econômico de orientação para o mercado, cujo propósito era 
combater o keynesianismo e solidarismo reinante e preparar as bases para um 
outro tipo de capitalismo, duro e livre de regras no mercado. Os neoliberais 
defendem uma programática em que o Estado não deve intervir na regulação 
dos mercados financeiros, sendo o livre movimento de capitais que garante 
maior eficiência na redistribuição de recursos.

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