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6B-PROVA A2

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Maurício, nascido em 20/02/2000, foi contratado para trabalhar para a Cia Brasil de Alimentos, em 21/02/2014 (aos 14 anos), na função de empacotador, com jornada de trabalho das 17h30 às 22h30, com intervalo para refeição de 15 minutos. Ativou-se até 03/04/2016, quando tinha 16 anos de idade, oportunidade em que foi dispensado sem justa causa. Recebeu o pagamento de suas verbas rescisórias, dando quitação de seu contrato de trabalho. 
Maurício distribuiu ação trabalhista em 15/05/2018, pleiteando diferenças de verbas rescisórias e adicional noturno que não era pago pela reclamada. 
Em defesa a reclamada arguiu prejudicial de mérito de prescrição bienal e, no mérito, alegou improcedência do pedido de qualquer direito antes dos 16 anos de Maurício, por se tratar de trabalho ilícito, bem como que o adicional noturno não é devido, a uma, por não se tratar de hora noturna, a duas, por se trata de menor de idade, cujo trabalho noturno é vedado por lei. Alegou ainda que diferenças de verbas rescisórias não são devidas eis que Maurício deu quitação das verbas rescisórias, o que poderia ser feito por ele mesmo, sem a presença dos representantes legais, tendo em vista que ao término do contrato de trabalho já se encontrava em idade para trabalhar e, portanto, poderia dar quitação da relação jurídica havida entre as partes. 
Produzidas as provas necessárias, foi proferida a sentença. 
Pergunta-se:
1- Tem razão a reclamada ao arguir prescrição bienal? A prescrição será acolhida? Explique.
2- Tem razão a reclamada ao alegar trabalho ilícito? Explique.
3- Maurício se ativou em horário noturno? Tem razão a reclamada quanto a suas alegações acerca dos direitos de Maurício, considerando sua idade?
4- Tem razão a reclamada ao afirmar que Maurício já tinha poderes para dar quitação de seu contrato de trabalho? Explique. 
5- A partir de que idade é permitido o trabalho nos termos da legislação brasileira?

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