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Trabalho Final

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Trabalho do Curso de Tecnologia Orgânica I
Tema 1: Gás Natural
O gás natural: é uma energia de origem fóssil que se encontra no subsolo e procede da decomposição de matéria orgânica retirada entre as camadas rochosas, afirma o site http://www.compagas.com.br. Sua origem fóssil provém da decomposição vegetal e animal há milhares de anos. Este processo de erosão levou remanescentes biológicos por meio de rios e riachos em direção às costas, onde foram depositados com lama e sedimentos, através do tempo foram cobertos por mais e mais sedimentos e, gradualmente, comprimidos pelo peso das camadas dos mesmos.
O gás natural é formado por uma cadeia de hidrocarbonetos, compostos químicos constituídos basicamente por átomos de carbono e hidrogênio. ​O componente principal do gás natural é o metano (CH4). No restante de sua composição há pequenas parcelas de etano, propano e outros hidrocarbonetos de maior peso molecular. O que faz dele um combustível menos poluente é o fato de apresentar como produtos de combustão, além de vapor d'água e dióxido de carbono, baixos índices de óxidos de enxofre e fuligem.
Composição Típica
	Elemento
	Percentual
	Metano
	88,5%
	Etano
	6,2%
	Propano
	2,2%
	C4+
	0,8%
	C
	1,8%
	
	0,5%
Processo de obtenção do Gás Natural:
Etapa 1 - A etapa inicial é a exploração, que consiste em duas fases: a pesquisa e a perfuração do poço.
Etapa 2 - O gás deve passar por vasos separadores que são projetados e equipados para tirar os hidrocarbonetos e a água que estiver em estado líquido, e também as partículas sólidas.
Etapa 3 - Caso o gás esteja contaminado por compostos de enxofre, então ele é enviado para Unidades de Dessulfurização, onde esses contaminantes serão removidos.
Etapa 4 - Em seguida, uma parte do gás é utilizada no próprio sistema de produção, em processos conhecidos como rejeição e gás lift, com o objetivo de aumentar a recuperação de petróleo do reservatório.
Etapa 5 – Na etapa final o gás restante é enviado para processamento, que consiste na separação de seus componentes em produtos especificados e prontos para utilização.
1) O se beneficiamento (processamento) desta matéria-prima.
• Além de terem um baixo custo, porque geralmente são gases obtidos como subprodutos, são combustíveis que formam com o ar uma mistura mais homogênea. Essa característica contribui para uma melhor distribuição nos cilindros, aumentando o rendimento do motor;
• Aumenta também a facilidade da partida a frio do motor;
• Causa um baixo impacto ambiental;
• Facilidade de manuseio e transporte.
O gás natural é utilizado diretamente como combustível, tanto em indústrias, casas e automóveis. É considerado uma fonte de energia mais limpa que os derivados do petróleo e o carvão. Alguns dos gases de sua composição são eliminados porque não possuem capacidade energética (nitrogênio ou CO2) ou porque podem deixar resíduos nos condutores devido ao seu alto peso molecular em comparação ao metano (butano e mais pesados).
· Combustível: a sua combustão é mais limpa e dá uma vida mais longa aos equipamentos que utilizam o gás e menor custo de manutenção.
· Automotivo: utilizado para motores de ônibus, automóveis e caminhões substituindo a gasolina e o álcool, pode ser até 70% mais barato que outros combustíveis e é menos poluente.
· Industrial: utilizado em indústrias para a produção de metanol, amônia e ureia.
As desvantagens do gás natural em relação ao butano são: mais difícil de ser transportado, devido ao fato de ocupar maior volume, mesmo pressurizado, também é mais difícil de ser liquidificado, requerendo temperaturas da ordem de -160 °C.
Algumas jazidas de gás natural podem conter mercúrio associado. Trata-se de um metal altamente tóxico e deve ser removido no tratamento do gás natural. O mercúrio é proveniente de grandes profundidades no interior da terra e ascende junto com os hidrocarbonetos, formando complexos organo-metálicos.
Atualmente estão sendo investigadas as jazidas de hidratos de metano, que se estima haver reservas energéticas muito superiores às atuais de gás natural.
Dicas:
Usar documentos e informações dos sites da FGV Energia, BNDES, EPE (Empresa de Pesquisa Energética do MME), ANP, ABIOVE, MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e IRENA (International Renewable Energy Agency).
Ver as normas de redação de Teses, Dissertações e Monografias da ABNT. 
Reportar as fontes de informação (Referências).
Tema 2: Óleos vegetais
Óleos vegetais: Os óleos vegetais são gorduras obtidas das plantas, quase exclusivamente das sementes, apesar de outras partes poderem ser utilizadas na extração deste conteúdo. Segundo definição da ANVISA (2005) são produtos obtidos de espécies vegetais compostos principalmente por glicerídeos de ácidos graxos, podendo conter baixas quantidades de fosfolipídios, constituintes insaponificáveis e ácidos graxos livres. São substâncias hidrofóbicas e lipofílicas, formadas principalmente de triacilgliceróis, que se apresentam em estado líquido e viscoso nas condições normais de temperatura e pressão, devido ao baixo ponto de fusão.
O óleo vegetal é uma gordura natural extraída de plantas. Os ácidos graxos (AcGs) de gorduras naturais possuem uma cadeia carbônica com um grupo terminal carboxila, podendo ter de quatro a vinte e quatro átomos de carbono, sendo a quase totalidade de número par e os mais amplamente distribuídos com 16 e 18 átomos. Podem ser saturados, monoinsaturados ou poli-insaturados. Os monoinsaturados possuem uma dupla ligação, e os poli-insaturados podem ter de duas a seis duplas ligações.
A composição majoritária dos óleos vegetais é de triglicerídeos, que são constituídos por três moléculas de AcGs e uma molécula de glicerol. Se os três componentes de um triacilglicerol forem os mesmos ácidos graxos, a substância é chamada triacilglicerol simples. No entanto, há triacilglicerídeos composto por ácidos graxos diferentes, contêm dois ou três componentes e estes são mais comuns que os triacilgliceróis simples. Nem todas as moléculas de triacilglicerol de uma única fonte são necessariamente idênticas. Substâncias como banha e azeite, por exemplo, são misturas de diferentes triacilgliceróis.
Destilação a Vapor na extração de óleo essencial
Esse método é o mais empregado na produção de óleo essencial mundialmente. Ele consiste, basicamente, em submeter o material vegetal que possui o princípio ativo desejado à ação de vapor d’água, já que pode extrair o óleo através do chamado “arraste por vapor”. Inicialmente, irão evaporar os líquidos mais voláteis. Esses vapores seguem por uma coluna até os tanques de resfriamento, onde retornarão para o estado líquido, porém agora separados das demais substâncias.
Um destilador, também chamado de extrator, é composto por três partes: a dorna, o condensador e o vaso separador. A primeira destas é o recipiente onde se compacta a matéria-prima vegetal. Esse passo é extremamente importante e interfere diretamente na rapidez e no rendimento do processo. Isso porque serão retiradas impurezas, sementes, galhos e folhas, restando apenas as partes que contêm o produto desejado. Ademais, o aumento da superfície de contato entre o óleo permite que este seja retirado com mais facilidade. O condensador é responsável por resfriar a mistura de vapores. Já o vaso separador, como o próprio nome sugere, separa a mistura para que se obtenha a substância desejada isolada. Em processos industriais, ainda, há a caldeira, cujo objetivo é produzir o vapor d’água.
Extração por solventes
Em razão da fragilidade de algumas plantas, processos como destilação a vapor podem degradar os componentes que constituem o óleo. O processo de extração por meio da utilização de solventes é um método menos agressivo e serve de alternativa para contornar esse problema.
Constitui-se por duas etapas, sendo a primeira referente à utilização de solventes apolares como hexano e tolueno. Após filtrar essa mistura e concentrá-la por meio de destilação simples, forma-se o chamado concreto. Este é constituído não somente pelo óleo essencialmas também por ceras, gorduras e outros compostos oleosos. Por esse motivo, apresenta consistência pastosa. Posteriormente, adiciona-se um solvente polar com o objetivo de purificar as substâncias oleosas. Por fim, obtêm-se um  produto, denominado absoluto, de consistência líquida.
Prensagem a frio para a obtenção de óleo essencial
Nesse processo, muito utilizado para a produção de óleos cítricos e vegetais, os frutos são direcionados para as prensas hidráulicas. Dessa forma, obtêm-se o suco e, simultaneamente, os óleos. Posteriormente, forma-se uma emulsão, na qual os óleos e outros compostos são removidos através do uso de um ciclone. Clarifica-se a mistura em centrífugas, que separam os componentes com base na miscibilidade (leia-se sua capacidade de formar ou não uma mistura homogênea, com apenas uma fase) de líquidos de diferentes densidades. Como óleos possuem baixas densidades, são extraídos na fase mais leve, que é concentrada por um segundo processo de centrifugação. Finaliza-se esse processo a partir de uma decantação do produto da etapa anterior.
Hidrodestilação
Na hidrodestilação, a matéria vegetal fica imersa em água, o que possibilita que a extração seja feita a temperaturas inferiores a 100 ºC. Isso é muito positivo pois, como já mencionado anteriormente, evita a perda de compostos sensíveis a altas temperaturas. 
Apesar disso ser muito positivo, torna o processo lento e diminui muito seu rendimento. Por esse motivo, esse processo é mais utilizado em escala laboratorial, sendo quase obsoleto em processos industriais.
Alguns derivados dos óleos vegetais:
· Azeite de oliva
· Óleo de abacate
· Óleo de amêndoas doces
· Óleo de andiroba
· Óleo de arroz
· Óleo de buriti
· Óleo de café verde
· Óleo de castanha do pará
· Óleo de chia
· Óleo de coco babaçu
· Óleo de copaíba
· Óleo de gérmem de trigo
· Óleo de licuri
· Óleo de macadâmia
· Óleo de macaúba
· Óleo de mamona rícino
O relatório de mercado Global Óleo vegetal 2021 analisa detalhes importantes sobre fabricantes, tamanho e valor da indústria, análise regional e nacional, crescimento, novas tendências, participação de mercado e cenário competitivo com estratégias de desenvolvimento. Este relatório declarou segmentos de mercado, regiões-chave, diferentes tipos de produtos e aplicações e status CAGR. Além disso, este relatório da indústria também ajuda a entender os principais fatores junto com seu escopo, demanda, cadeia de abastecimento, visão geral da produção durante o período de previsão até 2026. Este relatório da indústria contém estratégias de negócios e perspectivas futuras sobre a situação do mercado atual, o necessário para nos próximos anos.
O mercado Óleo vegetal deverá crescer a um CAGR de 4.92 durante o período de previsão de 2021-2023. O relatório de mercado Óleo vegetal contém os principais participantes do mercado, otimização da cadeia de valor, regulamentos comerciais, oportunidades, estratégias de negócios, crescimento do mercado, lançamentos de produtos, planos de expansão e inovações tecnológicas.
Principais participantes do mercado Óleo vegetal:
Archer Daniels Midland Company, ACH Food Companies, Bunge North America Ltd., Beidahuang Group, Richardson Oilseed Limited, Carapelli Firenze S.P.A, Cargill Incorporated, Conagra Foods Inc., COFCO Limited, Chinatex Corporation, Deoloe, Dow Agro Sciences LLC, Du Pont, Golden Agri Resources, J-Oils Mills Inc.

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