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13/07/2017 1 A Cultura da Cenoura Profª. Drª. Renata Castoldi Universidade Federal de Uberlândia Monte Carmelo MG Origem Principais Países Produtores País Mil t China 15.168,3 Federação Russa 1.518,6 Estados Unidos 1.304,1 Polônia 913,3 Reino Unido 752,0 Brasil 750,0 Ucrânia 686,4 Itália 640,0 Japão 620,0 Turquia 593,6 Alemanha 570,0 Holanda 561,0 Espanha 480,0 Índia 450,5 Outros países 8.574,3 TOTAL MUNDO 33.581,7 Fonte: FAOSTAT, 05/2011 Área colhida: 1.132.902 ha Produtividade: 29,6 t/ha 25000 20000 15000 10000 5000 0 P r o d u ç ã o ( m il h õ e s d e to n e la d a s) Produção por Continente Contribuição por Região Norte: 0,7% Nordeste: 22,5% Centro Oeste, Sul e Sudeste: 76,3% Principais Estados Produtores S.J. do Rio Pardo Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e Carandaí Caxias do Sul e Vacaria Irecê Cristalina Fonte: Hortifruti, 2015 Dados Produtivos Fonte: Hortifruti, 2015 Produção: 750 mil toneladas; Área de cultivo: 26 mil hectares; Produtividade: 30 t/ha; 80% da produção é destinada ao mercado interno 13/07/2017 2 Principais Hortaliças Produzidas Cultura Produção (t) Área (mil ha) Produtividade (t/ha) Safra (mil R$) Tomate 3.868.000 61.000 63,38 4.215,7 Batata 3.677.000 145.000 25,37 4.469,6 Melancia 1.995.000 89.000 22,33 1.775,7 Cebola 1.367.000 65.000 20,98 1.380,7 Cenoura 760.000 26.000 29,93 815,6 Batata doce 548.000 46.000 12,03 553,9 Melão 340.000 16.000 21,56 422,1 Alho 92.000 10.000 8,97 320,9 Fonte: IBGE – Produção Agrícola Municipal, 2015 Consumo: 4,29 kg/pessoa/ano 6000 6500 7000 7500 8000 8500 9000 9500 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Volume mensal médio de cenoura comercializada ao longo dos meses T o n e la d a s Fonte: Agrianual (2011) Volume Comercializado Cultivares de InvernoCultivares de Verão Fonte: Agrianual (2011) 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 P re ço s (R $ /k g) MÉDIA Sazonalidade dos Preços Valor Nutricional Componente Unidade Quantidade Calorias Kcal 43,00 Gorduras g 0,19 Carboidratos g 10,14 Fibras g 3,00 Proteínas g 1,03 Sódio mg 35,00 Potássio mg 323,00 Cálcio mg 27,00 Ferro mg 0,50 Zinco mg 0,20 Vitamina A UI 12.000,00 Vitamina C mg 9,00 Vitamina E mg 0,46 Fonte: EMBRAPA (2006) Valor Nutricional Fonte: Pereira et al. (2003) Vitamina C (mg/100g) β-caroteno (mg/100g) Fibra Bruta (%) Proteína (%) Folha cenoura 203,70 8,70 12,0 15,12 Outros 300,00 (acerola) 6,6 (raiz-cenoura) 13,0 (farelo-arroz) 42-45 (soja) Valores médios da composição nutricional de folhas de cenoura. UFLA, MG. O consumo de cenoura provê mais de 80% das necessidades de vitamina A em todo o mundo; A deficiência de vitamina A na dieta, mundialmente, é a mais comum, afetando milhões de crianças a cada ano: Xeroftalmia Cegueira Infecções fatais Propriedades Nutracêuticas 13/07/2017 3 Usos e valor nutricêutico Coloração da raiz Origem Pigmento Benefício à saúde Europa (Holanda) Beta-caroteno Vitamina A Boa visão Índia e China Licopeno Prevenir câncer Xantofila Beta-caroteno e antocianina Boa visão e prevenir câncer Prevenir câncer e antioxidante Afeganistão e Mediterrâneo Afeganistão e Turquia Afeganistão, Irã e Paquistão Nenhum Nenhum Propriedades Nutracêuticas Diversidade Família: Apiaceae Gênero: Daucus Espécie: Daucus carota L. Tipos cultivados constituem dois grupos: var atrorubens: cenouras orientais ou asiáticas (raízes de cor púrpura ou amarela) var. sativus: cenouras ocidentais (raízes alaranjadas) Mandioquinha salsa (Arracacia xanthorrhiza)Salsa (Petroselium crispum) Coentro (Coriandrum sativum)Aipo (Apium graveolens var. dulce) Funcho (Foeniculum vulgare var. dulce) Classificação Botânica Planta herbácea; Possui flores predominantemente hermafroditas; Planta alógama (polinização cruzada); Possui protandria; Possui 15% de autofecundação. Características Morfológicas Folhas: folíolos finamente recortados Características Morfológicas Caule: compacto, inserido no ombro da raiz Características Morfológicas 13/07/2017 4 Sementes Raízes Ciclo vegetativo (semente-raiz) Ciclo reprodutivo (raiz-semente) 1º ano 2º ano Indução Floral Baixas temperaturas: 2 a 5°C por 6 a 8 semanas Florescimento Sementes Características Morfológicas Características Morfológicas Indução da inflorescência Umbela Flores Umbeleta Características Morfológicas Inflorescência: Umbela composta por umbeletas Fonte: IPGRI (1998) Abertura de flores na umbeleta Características Morfológicas Inflorescência Características Morfológicas Inflorescência Massa de mil sementes e porcentagem de germinação aos 7 e 14 dias, de sementes das umbelas primárias (1árias), secundárias (2árias) e terciárias (3árias) nas cultivares Brasília e Carandaí. Cardoso (2000) Características Morfológicas Cultivar Massa de 1000 sementes Vigor (germinação aos 7 dias) Germinação (aos 14 dias) 1ária 2ária 3ária 1ária 2ária 3ária 1ária 2ária 3ária Brasília 2,18 1,63 1,45 87,0 88,0 78,5 88,0 89,0 80,0 Carandaí 1,95 1,57 1,41 87,5 81,5 74,0 88,0 84,0 77,0 Média 2,07 a 1,60 b 1,43 c 84,7 a 84,7 a 76,2 b 88,0 a 86,5 a 78,5 b CV 6,1% 7,3% 6,7% Médias seguidas pela mesma letra minúscula nas linhas não diferem estatisticamente pelo teste ao nível de 5%. 13/07/2017 5 Semente: é um fruto designado de esquizocarpo ou diaquênio; O fruto é formado por dois mericarpos, que se separam na maturação e cada um constitui o que comumente se chama de semente; A face dorsal dos mericarpos é recoberta por espinhos longitudinais. Características Morfológicas Lenticelas ÁpiceCaule Ombro Colo Xilema ou Coração Floema Câmbio Vascular Características Morfológicas Anatomia da raiz Fisiologia do desenvolvimento 4 8 12 16 20 24 Até 40 dias após a semeadura: crescimento primário 40 a 60 dias após a semeadura: crescimento secundário F o n te : W h ite e S tra n d b e rg (1 9 7 8 ) Fisiologia do desenvolvimento Curva de Crescimento Fonte: HAAG, Homa (1969) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 33 40 47 54 51 58 75 82 89 96 Dias g Planta inteira Folhas Raiz 33 40 47 51 54 58 75 82 89 96 Cultivares 13/07/2017 6 Cilíndricas; Comprimento: 15-22cm; Diâmetro: 3-4 cm; Coloração: Laranja pronunciada; Pequena diferenciação entre as cores do xilema e floema; Sem defeitos de formação (rachaduras, bifurcações e ombro verde). Preferência do Mercado Brasileiro Fonte: Lana & Vieira (2000) Cultivares de Primavera-verão: Brasília; Tropical; Alvorada; Carandaí; Esplanada; Planalto Cultivares de Outono-inverno: Nantes; Forto Segmentos Varietais Cultivares de verão Brasília Alvorada Cultivares Nacionais Resistência a Queima-das-folhas Grupo Kuroda Origem: Japão Folhagem vigorosa com até 50 cm de altura Formato de raiz cônico Raízes de coloração vermelho-alaranjada; Comprimento da raiz: 15-20 cm Tolerância a temperaturas mais altas Resistência à doenças de folhagem; Suscetível a nematoides; Recomendada para o plantio de verão Cultivares incluídas nesse grupo: Kuroda Kuronan Harumaki Grupo Brasília Origem : Embrapa Hortaliças & ESALQ, 1981 Plantas com 25-30 cm de altura e folhagem vigorosa Raízes de formato cilíndrico, com 15-20 cm de comprimento Baixa incidência de ombro verde Resistente à queima-das-folhas Resistente ao calor Tolerante à ocorrência de nematoides-de-galhas Produtividade média no verão: 30-35 t/ha Ciclo de 85-110 dias, dependendo da região Recomendada para o plantio de verão (out. a fev.) Principais cultivares: Brasília Carandaí Tropical 13/07/2017 7 Cultivar Alvorada Desenvolvida pela EMBRAPA-Hortaliças; Baixa incidência de ombro verde ou roxo; Resistência: calor; Tolerância: Queima-das-folhase nematoides de galhas; Semeadura: outubro a fevereiro. Raízes de excelente uniformidade Pouca incidência de ombro verde; Formato cilíndrico, Comprimento entre 18 e 22 cm; Coloração alaranjada intensa Alta noncentração de beta-caroteno; Indicada para plantio de verão; Resistência à queima-das-folhas e nematoides Tolerância ao florescimento Cultivar Planalto Cultivar Carandaí Cilíndrica Desenvolvida pela Agroceres; Tolerantes ao calor; Resistência: Alternária. Cultivares de inverno Grupo Nantes Origem: França Folhagem com até 30 cm de altura; Raízes de formato cilíndrico Raízes com 15-18 cm de comprimento Sensível a doenças de folhagens; Indicada para o plantio no inverno; Ciclo: 90 a 110 dias. Híbridos 13/07/2017 8 Juliana (Seminis) Melissa (Topseed) Romance (Nunhems) Plantio: primavera e verão Plantio: inverno Plantio: inverno Condições Edafoclimáticas Cenoura: sensível às condições ambientais: Temperatura Fotoperíodo Condições Edafoclimáticas Determinantes para a recomendação da cultivar Temperatura: 20-30°C: temperatura para germinação; 15 a 21°C: faixa ótima para produção de raízes de alta qualidade; > 30°C: redução do ciclo da cultura, afeta a síntese de carotenoides, o rendimento decresce, obtenção de raízes mais curtas. Maluf (2000) Condições Edafoclimáticas Temperatura % germinação 4°C 0 8°C 58 12°C 56 18°C 60 25°C 52 30°C 54 40°C 0 Efeito da temperatura sobre a germinação da cenoura Adaptado de Harrington e Minges (1961) Condições Edafoclimáticas Temperatura: Fonte: Jairo Vieira (EMBRAPA-Hortaliças) Temperatura X y F o to p e r ío d o < 1 2 h o ra s > 1 2 h o ra s Baixas Altas Não floresce Não floresce Não floresce Floresce Ponto crítico (*) (*) Específico de cada cultivar Ponto crítico (*) Condições Edafoclimáticas Temperatura X Fotoperíodo: 13/07/2017 9 Efeito da época de semeadura na porcentagem de plantas com florescimento prematuro/m² em cinco cultivares de cenoura. Ponta Grossa, UEPG. Fonte: Reghin & Duda (2000) Condições Edafoclimáticas Cultivares Setembro Outubro Novembro Kuronan 43,0 A*a* 24,6 B a 17,6 B a Kuroda 11,0 AB cd 13,1 A b 5,3 B b Prima 19,2 A bc 6,3 B bc 5,1B b Brasília 20,7 A b 4,0 B c 4,0 B b Nantes 4,0 A d 4,0 A c 4,0 A b F (cultivares x épocas) 7,54** CV (%) 34,10 *Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem significativamente entre si no nível de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. **Dados transformados em raiz de arco seno V e r ã o Condições Edafoclimáticas Umidade Relativa do Ar: Alta Umidade Relativa do ar + Alta Temperatura: doenças nas folhas durante a fase vegetativa Condições Edafoclimáticas Umidade do Solo: Irrigações leves e frequentes: crescimento das raízes em comprimento; Irrigações pesadas e pouco frequentes: crescimento das raízes em diâmetro Médias de temperatura do solo e umidade do solo durante o ciclo da cenoura em função de diferentes tipos de cobertura morta de solo. Condições Edafoclimáticas Cobertura do solo Temperatura (°C) Umidade (%) Sem cobertura 31,99 a 9,79 b Serragem 28,53 bc 12,10 a Casca de arroz 28,80 b 12,16 a Maravalha 28,27 c 11,41 a Capim seco 28,84 b 11,72 a CV (%) 1,11 7,82 Resende et al. (2005) Umidade do Solo: Médias de n° de plantas por m2, comprimento das raízes (cm), peso das raízes (g) e produtividade total (t/ha) durante o ciclo da cenoura em função de diferentes tipos de cobertura morta de solo. Condições Edafoclimáticas Cobertura do solo Nº (plantas/m²) Comp. Raiz (cm) Peso médio (g) Prod. Total (t/ha) Sem cobertura 74,66 b 16,95 a 66,93 bc 64,60 b Serragem 131,50 a 15,36 a 63,44 c 83,80 ab Casca de arroz 124,50 a 15,70 a 81,42 ab 112,60 a Maravalha 138,50 a 17,02 a 42,13 bc 99,60 a Capim seco 94,50 b 17,07 a 90,26 a 84,20 ab CV (%) 13,25 8,78 12,95 22,48 Resende et al. (2005) Umidade do Solo: Condições Edafoclimáticas Solos com textura média; pH próximo de 6.0; Alto teor de matéria orgânica; Disponibilidade de água; Correção do solo: Realizar calagem com 3 meses antes do plantio; 1ª metade do calcário: antes da aração 2ª metade: antes da gradagem 13/07/2017 10 Instalação da Cultura Afeta diretamente a germinação das sementes; Sem compactação, torrões, pedras e restos vegetais; Inclui: aração profunda, gradagem, levantamento de canteiros nivelados (Filgueira, 2003). Preparo do Solo 29% Condições ideais – pH: 6,0 a 6,5 Calcário (g m-2) pH Produção (kg ha-1) 0 5,0 2.295 250 5,8 2.963 500 6,5 3.259 Produções médias de raízes de cenoura referente a quatro cultivos, após a aplicação de diferentes doses de calcário. Fonte: Camargo (1960) 42% Calagem Fonte: Ali et al. (2003) Rendimento de raízes de cenoura, conforme o aumento das doses de N e K. A u m e n to d e r e n d im e n to ( % ) 160 140 120 100 80 60 40 20 0 N100 N150 N200 K100 K150 K200 1 5 ,9 5 1 2 1 ,8 1 3 6 ,7 6 7 8 2 ,5 9 6 ,2 Adubação Adubação de fundação: distribuição a lanço Adubação Adubação Adubação de fundação: distribuição a lanço 13/07/2017 11 Incorporação do adubo de fundação Adubação Incorporação do adubo de fundação distribuído a lanço Adubação Crescimento reduzido; Folhas mais velhas amareladas; Evolução: folhas avermelhadas. Fonte: Vieira et al. (1997) Deficiência de Nitrogênio Folhas mais velhas castanho-arroxeadas; Evolução: folhas amarelecem e caem; Raízes: desenvolvimento anormal Fonte: Vieira et al. (1997) Deficiência de Fósforo Margem dos folíolos das folhas mais velhas queimadas; Evolução: pecíolos coalescem, secam e morrem. Deficiência de Potássio Fonte: Vieira et al. (1997) Necrose das folhas mais novas; Pecíolos: pequenas áreas coalescentes; Morte das folhas na coloração verde Deficiência de Cálcio Fonte: Vieira et al. (1997) 13/07/2017 12 Folhas mais velhas cloróticas nas bordas; Coloração levemente avermelhada nas margens e se expande em direção ao centro dos folíolos. Deficiência de magnésio Fonte: Vieira et al. (1997) Encrespamento das folhas; Folhas com tonalidade vermelha ou amarela; Fendilhamento longitudinal das raízes Deficiência de Boro Fonte: Vieira et al. (1997) Elaboração Jairo Vieira Fonte: Embrapa Hortaliças HORTALIÇAS Tipos de Semeadouras São Gotardo - MG HORTALIÇAS Plantio Mecanizado Plantio com máquinas de alta precisão: 750 a 800 mil sementes/ha; Nesse sistema utilizam-se 8.000 m2 14 linhas (7 linhas duplas); Custo da semente: R$ 2.100,00 a R$ 3.000,00/ha; Canteiros com 2,0 m de largura; Os fertilizantes são distribuídos a lanço e depois incorporados. HORTALIÇAS Plantio Mecanizado Plantio com máquina de precisão HORTALIÇAS Plantio Mecanizado 13/07/2017 13 Semeadura de precisão de três canteiros Numa só operação (14 linhas) HORTALIÇAS Plantio Mecanizado Sistema de semeadura em canteiros com 2,0 m de largura (7 linhas = 14 linhas duplas) HORTALIÇAS Plantio Mecanizado HORTALIÇAS Plantio Mecanizado Profundidade de Semeadura > 2,0 cm: dificuldade de emergir ou não emerge. < 1,0 cm: falhas de germinação; arraste de sementes pela água. Espaçamento Entrelinhas: 15-30 cm; Usualmente: 20-25 cm; Entre plantas: 5,0-7,0 cm; Espaçamento duplo entre linhas: São José do Rio Pardo e São Gotardo 1ha ≈ 750 mil plantas Fonte: Ferreira et al. (1991), Filgueira (2003) e Oliveira et al. (1999) Cultivar MSPA (g planta-1) MSR (g planta-1) AP (cm) PTR (t ha-1) PRC (t ha-1) MMRC (g) Alvorada 5,25 a 7,38 a 43,91 b 32,19 b 27,81 b 50,09 b Brasília 5,33 a 6,80 a 47,48 a 39,13 a 35,15 a 58,84 a Esplanada 5,37 a 6,64 a 45,33 ab 31,39 b 25,43 b 46,31 b Espaçamento (cm) 20 x 4 5,15 bc 6,56 bc 47,82 a 40,14 a 34,28 a 48,55 c 20 x 6 5,42 b 7,07 b 44,31 a 31,60 bc 27,27b 57,21 b 20 x 8 6,82 a 8,73 a 45,89 a 29,69 c 25,32 b 67,36 a 15 x 4 3,86 c 5,38 a 44,82 a 36,15 ab 31,78 ab 33,85 d 15 x 6 4,94 bc 6,42 bc 44,84 a 34,69 abc 30,34 ab 45,98 c 15 x 8 5,73 ab 7,44 ab 45,76 a 33,16 bc 27,80 ab 57,52 b Espaçamento Fonte: Lopes et al. (2008) Massa de matéria seca da parte aérea (MSPA) e de raiz (MSR), altura da planta (AP), produtividade total de raízes (PTR), produtividade de raízes comerciais (PRC) e massa média de raízes comerciais (MMRC) de cultivares de cenoura sob diferentes espaçamentos de plantio . Médias seguidas da mesma letra nas colunas, não diferem entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade. Silva et al. (2003): número elevado de plantas = menor disponibilidade de radiação fotossintética para as folhas localizadas na parte inferior da planta, acarretando auto sombreamento e redução da taxa fotossintética líquida por planta, resultando em raízes mais finas e com menor massa média 13/07/2017 14 Irrigação Aspersão EMBRAPA (2006) Irrigação Pivô central Foto: Joaci (2005) Principais Doenças Fonte: Töfoli, Domingues (2005) Alternariose Fonte: Töfoli, Domingues (2005) Cercosporiose Fonte: EMBRAPA (2006) Podridão de Rhizopus 13/07/2017 15 Sclerotinia Pectobacterium carotovorum Nematóides Principais Pragas Fonte: EMBRAPA (2006) Lagarta Rosca Fonte: EMBRAPA (2006) Pulgões 13/07/2017 16 Fonte: EMBRAPA (2006) Crisomelídeos Plantas Daninhas Talos frágeis Crescimento inicial lento período de competição: 20 dias a partir da germinação da cultura Controle: manual ou mecânico, Herbicidas. Tratamento do solo Cenoura Parte Aérea (t ha-1) Raízes (t ha-1) Pré-solarizado 12,0 a 36,5 a Não solarizado 10,1 a 28,4 b CV (%) 27,2 19,1 Influência da pré-solarização do solo sobre o peso da matéria fresca da parte aérea e das raízes de cenoura. Adaptado de Ricci et al. (2000) 23% Distúrbios Fisiológicos Temperaturas baixas; Fotoperíodo longo. Florescimento Prematuro 13/07/2017 17 Branqueamento das Raízes Inverno Choque térmico Lavagem Branqueamento Acúmulo de etileno Formação e acúmulo de isocumarina Lignificação e amargor Injúrias mecânicas Lignificação e Amargor Fonte: EMBRAPA (2006) Ombro Verde ou Roxo Fonte: EMBRAPA (2006) Rachaduras Fonte: EMBRAPA (2006) Bifurcações Colheita e Lavagem 13/07/2017 18 Colheita (Fontes, 2005): 80-120 DAS Amarelecimento das folhas mais velhas Arqueamento das folhas mais novas Foto: Joaci (2005) Colheita Semi-mecanizada Colheita Semi-mecanizada Foto: Joaci (2005) Foto: Joaci (2005) Colheita Semi-mecanizada Foto: Joaci (2005) Colheita Semi-mecanizada Foto: Joaci (2005) Colheita Semi-mecanizada 13/07/2017 19 Colheita Mecanizada Limpeza Classificação Classificação Kuroda Fonte: Embrapa (2006) Nantes Brasília Grupos Classe 10 ≥100 mm e < 140 mm Classe 14 ≥140 mm e < 180 mm Classe 18 ≥180 mm e < 220 mm Classe 22 ≥220 mm e <260 mm Classes Fonte: Embrapa (2006) 13/07/2017 20 Subclasse 2: diâmetro de 20 a 30 mm; Subclasse 3: diâmetro de 30 a 40 mm; Subclasse 4: diâmetro maior que 40 mm Subclasses Fonte: Embrapa (2006) Defeitos Graves (%) Extra Cat I Cat II Cat III Podridão mole 0 0 1 3 Deformação 0 1 3 5 Podridão seca 0 1 2 5 Ombro verde/roxo > 10 % 2 3 4 6 Lenhosa 1 2 3 4 Murcha 0 2 3 4 Rachada 0 1 2 5 Dano mecânico > 10% ou > 3mm 1 2 3 5 Injúria por pragas ou doenças 0 1 3 5 Total Graves 3 6 10 20 Total Leves 4 10 25 100 Total Geral 6 10 25 *100 Fonte: Embrapa (2006) Categorias Podridão mole (Dano patológico que implique em qualquer grau de deterioração dos tecidos) Deformação (Raiz com formato diferente da forma característica do cultivar) Lenhosa (Raiz em avançado estágio de desenvolvimento caracterizado, principalmente, pela lignificação do "coração") Defeitos Graves Podridão seca (Dano patológico que implique em qualquer grau de deterioração dos tecidos) Ombro verde/roxo (>10% da área) (Raiz que apresenta a região próxima da inserção do caule com coloração verde ou arroxeada em proporção superior a 10% da superfície total da raiz) Defeitos Graves Rachada (Raiz que apresenta rachadura causada por excesso hídrico ou por deficiência de cálcio) Dano mecânico (> 10% da área ou > 3 mm de profundidade) (Lesão de origem diversa que não ultrapasse 3mm ou 10% da superfície total da raiz) Defeitos Graves Injúria por pragas ou doenças (Presença de "caroços" ou lesões causadas por nematóides, ferimentos causados por brocas ou outros insetos e lesões escuras) Corte inadequado do caule (Caracterizado quando o corte da parte aérea não é realizado rente ao colo da raiz) Ombro verde/roxo (<10% da área) (Raiz que apresenta a região próxima da inserção do caule com coloração verde ou arroxeada inferior a 10% da superfície total da raiz) Defeitos Leves 13/07/2017 21 Dano mecânico (< 10 % da área ou <3 mm de profundidade) (Lesão de origem diversa que não ultrapasse 3mm ou 10% da superfície total da raiz) Manchas (< que 10 % da área) (Alterações da coloração normal da variedade. Considera-se defeito quando a área afetada superar 10% da superfície total da raiz) Presença de radicelas (Presença de radicelas por toda extensão da raiz, fazendo com que ela não possa ser considerada uma raiz lisa) Defeitos Leves Comercialização EMBRAPA (2006) Embalagem Peso Líquido: 18 kg Embalado em: 24/11/06 Responsável: José Teixeira Endereço:Sítio Piedade Bairro dos Prazeres Município: Piedade Estado: SP Variedade: Forto Rótulo EMBRAPA (2006) Sacos de Polietileno Mercados Diferenciados 13/07/2017 22 Até a natureza entende o valor de um abraço!!! Boa semana a todos!!!
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