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Infecções cirúrgicas - resumo

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Liana Ribeiro 
Infecções cirúrgicas 
● Terapia antibiótica moderna - 1941; 
Hoje: 
● Acúmulo de bactérias resistentes em hospitais - infecções nosocomiais (patógenos adquiridos 
dentro do hospital); 
● Procedimentos longos - técnicas modernas; 
● Hospitalização prolongada; 
● Uso inadequado de atb; 
● Falta de prevenção de infecções; 
Complicações: ISC (infecção do sítio cirúrgico; 
● Recuperação prejudicada do paciente; 
● óbito/perda de função; 
● Custo tratamento; 
● Tempo de internação - stress; 
● Proprietário / veterinário; 
 
Seleção de antibióticos 
● Tradição X flora bacteriana esperada; 
● Antibioticoterapia: profilática ou terapêutica; 
● Profilática: ​medicação ANTES da infecção se instalar - durante a cirurgia, minimizar os 
riscos e para que o animal consiga conter - ​flora bacteriana esperada; 
○ Usada quando existe risco significativo de infecção; 
○ Quando infecção seria catastrófica; 
● Terapêutica: ​APÓS infecção instalada - objetivo de tratamento - cultura atb envolvida; 
○ Ideal: baseada na cultura e susceptibilidade; 
○ Inicia o tratamento de acordo com a flora esperada, e avalia de acordo com a resposta 
clínica do paciente; 
○ Depende muito do local da infecção; 
○ Aguardar 5 dias - se não apresentar melhora, mudar a terapia; 
 
Sobrevivência bacteriana no hospedeiro 
● Virulência; 
● Número de bactérias; 
● Imunocompetência; 
● Fatores da ferida que desativam defesa - CE, isquemia, coágulos, seroma; 
 
Mecanismos de ação 
● Bactericidas: ​matam as bactérias; 
● Bacteriostáticos: ​interferem no crescimento bacteriano; 
● Matar bactérias sem causar risco ao hospedeiro e distribuição do atb nos tecidos alvos em [ ] 
suficiente; 
● Destruição parede celular: Aminopenicilinas, Cefalosporinas; 
● Inibição síntese proteínas: Tetraciclinas, Aminoglicosídeos, Fluorquinolonas; 
 
 
 
Liana Ribeiro 
Medicamentos de ÚLTIMO RECURSO 
● Infecções multirresistentes, antibióticos de uso hospitalar; 
● Usar com bom senso / conhecimento - isolamento e antibiograma; 
 
Tratamento bem sucedido depende: 
● Seleção adequada do atb; 
● [ ] adequadas no tecido alvo; 
● Suprimir crescimento - organismo combater infecção; 
● Doses / frequência / via adequada / duração tto; 
● Imunidade do hospedeiro; 
● Tratamento adjuvante; 
● Mal sucedido: ​incapacidade do atb atingir o tecido alvo, resistência, imunossupressão, 
antagonismos, presença de CE; 
 
Infecções cirúrgicas 
● Endógena: ​condição clínica, tipo de cirurgia realizada - bactérias do próprio paciente; 
● Exógena: ​contaminação por equipamentos hospitalares, equipe, ambiente, material cirúrgico; 
● Mais comuns: ​Staphylococcus aureus, Streptococcus, sp. Klebisiela sp., E. coli, 
Pseudomonas​ e​ Proteus; 
● Cada hora 35.000 a 60.000 de bactérias caem sobre o campo operatório; 
● Um indivíduo na sala de cirurgia emite 5.000 a 55.000 partículas/min, dependendo da 
vestimenta e do tempo do último banho; 
● Aumento das bactérias endógenas e exógenas; 
● Diminuição das defesas naturais do organismo causadas por isquemia, ressecamento e 
hipotermia dos tecidos expostos; 
 
Sinais da infecção da ferida cirúrgica 
● Calor, rubor, dor, edema, drenagem serosa e deiscência de sutura; 
 
Grau de contaminação: presença de bactérias porém sem causar lesões; 
 
● Objetivo: ​prever a probabilidade de infecção; 
● Infecção bacteriana: 105 bactérias/g de tecido; 
○ Presença de pelo menos 3 sinais; 
 
Fatores de risco 
● Duração da cirurgia / anestesia / ASA; 
● Local da cirurgia sujo; 
● Número de pessoas na sala cirúrgica; 
● Trauma tecidual; 
● Cuidados com assepsia (desinfecção/antissepsia e esterilização); 
● Tempo de internamento; 
● Paciente – idosos/imunocomprometidos; 
 
 
 
Liana Ribeiro 
 
Classificação das feridas cirúrgicas 
1. Feridas limpas: ​feridas não/pouco traumáticas e não inflamadas, nas quais os tratos resp, tgi, 
genitourinário e orofaríngeo NÃO são penetrados, pois eles possuem bactérias próprias - 
castração eletiva, ortopédicas - risco de infecção baixa; 
2. Ferida limpa - contaminada: ​penetração do trato resp, tgi ou genitourinário é penetrado sob 
condições controladas sem contaminação incomum - ferida limpa na qual é colocada um 
dreno - enterotomia, ressecção de intestino delgado sem extravasamento; 
3. Contaminada: ​feridas abertas, frescas (4 a 6 horas antes do atendimento) e acidentais, 
procedimentos nos quais o conteúdo gastrointestinal ou urina infectada escapa ou ocorre uma 
grande falha na técnica asséptica - cistostomia com escape de urina infectada, lacerações, bile, 
massagem cardíaca aberta - ATB PROFILÁTICO; 
4. Suja/infectada: ​feridas traumáticas antigas com secreção purulenta, tecido desvitalizado ou 
CE, procedimentos nos quais um visco é perfurado ou ocorre contaminação fetal - perfuração 
do trato intestinal, abscesso, peritonite - ATB TERAPÊUTICO; 
 
Origem das infecções cirúrgicas 
1. Doença cirúrgica primária: ​piometra, osteomielite, peritonite anteriores; 
2. Complicação de procedimentos cirúrgicos não comumente associado à infecção: 
bactérias conduzidas da pele, tgi; 
3. Complicação de procedimentos de suporte: ​cateteres - pacientes imunocomprometidos; 
4. Implante de próteses: ​prótese de quadril, malhas, fios não absorvíveis - biofilme; 
 
Prevenção das infecções cirúrgicas 
● Fatores determinantes das infecções: ​idade, condição física, estado nutricional, práticas na 
sala de cirurgia, características dos contaminantes, tempo cirúrgico, condições do sítio 
cirúrgico (isquemia, contaminação, limpeza), manipulação de tecidos; 
 
Uso de ATB profilático ou terapêutico 
● Profilático: ​devem estar presentes no momento da potencial contaminação, prevenir o 
crescimento de patógenos contaminantes - ampicilina; 
○ Não substituem técnicas assépticas - ​princípios de Halstead; 
○ Seleção racional do Atb – MO locais/suscetíveis; 
○ Empírica; 
○ Experiência clínica e dados publicados - ex: cefazolina, cefalotina, ampicilina; 
○ 1h / 30’ antes do procedimento – IV; 
○ Repetir cada 1,5 – 2h; 
○ Não mais que 24h PO; 
● Uso terapêutico: ​critérios clínicos - biodisponibilidade tecidual; 
○ Conhecimento do mecanismo de ação dos atb; 
○ Fatores microbiológicos; 
● Objetivo: ​escolher fármaco seletivo contra o agente infectante; 
○ Menor toxicidade do paciente; 
○ Matar bactérias no local da infecção; 
○ Sem alteração no SI; 
● Indicação: ​pacientes com infecções cirúrgicas graves; 
Liana Ribeiro 
○ Infecção presente no local cirúrgico ou cavidade; 
○ Procedimentos contaminados ou sujos; 
○ Início - antes da cirurgia; 
○ Manutenção 5 a 7 dias após ​avaliação clínica - ​define se o tratamento tá sendo 
adequado ou não, o período (cistite bacteriana: 21 dias); 
○ Observar resposta clínica; 
○ Terapias complementares: drenagens, limpeza, remoção CE, desbridamento em 
feridas com necrose ou reação tecidual; 
○ Solução hipotônica em feridas?? células se desprendem; 
 
Organismos mais comumente isolados

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