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Trambose Venosa Profunda TVP

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Trambose Venosa Profunda (TVP) 
 
O que e ? 
TVP é a oclusão parcial ou total aguda de alguma veia, causada pela coagulação do sangue levando o 
comprometimento de membro. Os membros mais acometidos são: 
• Panturrilha; 
 
• Coxa; 
 
• Pelve. 
 
Etiologia 
 
• Idosos, principalmente aqueles idosos com trambose recorrente; 
 
• Tumores, principalmente aqueles que liberam mucina, como os tumores intestinais ou 
pancreáticos. 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiopatologia 
 Sempre que falarmos sobre a fisiopatologia de TVP, devemos lembrar da Tríade de 
Virchow: 
 
TRIADE DE VIRCHOW 
 
- Estase Venosa : É a estagnação do sangue dentro da veia, ou seja; O sangue para 
dentro da veia causando trombos que por consequência causara a trombose naquela 
região, comum em paciente imobilizados 
 
- Lesão Endotelial: é particularmente importante para a formação de trombos no coração 
e na circulação arterial, onde normalmente as taxas do fluxo podem, de outro modo, 
impedir a coagulação por prevenir a adesão plaquetária e diluir os fatores de coagulação 
ativados, a lesão endotelial é mais comum após uma fratura. 
 
- Hipercoagubilidade : Pode ser qualquer alteração, na via de coagulação sanguínea 
como deficiência de moléculas sanguíneas ate excessos de componentes responsáveis 
pela coagulação sanguínea. Pode ocorrer por causa genéticas ou adiquiridas. A 
gravidez é um estado fisiológico e transitório de alterações da coagulação. 
 
São glicoproteínas, 
agentes protetores 
de mucosas e 
potenciais moléculas 
de adesão para 
microrganismos 
 
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Fatores de Risco 
 
• Idade >65 anos; 
• Imobilização; 
• Neoplasia; 
• Quimioterapia; 
• Doenças Cardiovasculares; 
• TVP previa; 
• Veias varicosas 
 
 
Complicações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Gestação 
• Fatores Hematologicos; 
• DII; 
• Grandes cirurgias; 
• Acamados; 
• Infecções Sistêmicas 
Phlegmasia alba dolens - uma 
complicação rara da TVP durante a 
gestação, as pernas tornam-se leitosas. A 
fisiopatologia é desconhecida, mas o edema 
pode aumentar a pressão dos tecidos moles 
acima da pressão de perfusão capilar 
resultando em isquemia do tecido e 
gangrena úmida. 
 
 
Phlegmasia ceruela dolens - A trombose 
venosa iliofemoral maciça acarreta oclusão 
venosa quase total, a perna torna-se 
isquêmica, extremamente dolorosa e 
cianótica. A fisiopatologia pode envolver 
estase completa do fluxo sanguíneo arterial 
e venoso no membro inferior porque o 
retorno venoso é ocluído ou o edema maciço 
interrompe o fluxo sanguíneo. Gangrena 
venosa pode se desenvolver. 
 
 
 
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Sintomas 
 
• Podem ser assintomáticos, caso a TVP tenha ocorrido em veias de pequeno calibre, que em sua 
maioria acometem a panturrilha; 
 
• Quando o paciente apresenta sintomas, seus sintomas são inespecíficos como: 
 
 - Dor vaga, câimbra, melhora ao repouso com elevação dos membros; 
 - Sensibilidade ao longo da distribuição das veias; 
 - Edema: Geralmente unilateral, piora em pé ou sentado; 
 - Eritema 
 - Desconforto na panturrilha com flexão dorsal do tornozelo ( sinal de Homan); 
 
 
 
Diagnostico 
 
• USG com dopler - Identifica trombos por visualização direta do contorno venoso e 
demonstração da compressibilidade anormal da veia ou, com estudos de fluxo com 
Doppler, por comprometimento do fluxo venoso 
 
• Dimero d - O dímero d é um subproduto da fibrinólise e a elevação dos seus níveis sugere 
existência e lise recente de trombos; 
 
• Venografia - Foi muito utilizado no passado, nos dias atuais foi substituído pela USG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tratamento 
 
Anticoagulantes Trombolíticos (fibrinolíticos) 
Heparinas estreptoquinase (SK), 
Heparina não fracionada Ativador do complexo plasminogênio-
estreptoquinase sem acilação (APSAC 
ou anistreplase) 
Fondaparinux Ativador do plasminogênio do tipo 
uroquinase de dupla cadeia (tcu-PA) 
Varfarina Ativador do plasminogênio do tipo 
uroquinase de dupla cadeia (tcu-PA) 
Anticoagulantes orais diretos: inibidores do fator Xa 
(p. ex., rivaroxaban, apixaban), inibidores diretos da 
trombina (dabigatran) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencias : 
 
 
• 1. Raskob GE, van Es N, Verhamme P, et al: Edoxaban for the treatment of cancer-associated 
venous thromboembolism. N Engl J Med Dec 12, 2017. doi: 10.1056/NEJMoa1711948. 
 
• 2. Vedantham S, Goldhaber SZ, Julien JA, et al: Pharmacomechanical catheter-directed 
thrombolysis for deep-vein thrombosis. N Engl J Med377:2240–2252, 2017. doi: 
10.1056/NEJMoa1615066. 
 
• https://conceptsinvasculartherapies.com/pdf/2017/FridaySessions/FriS41700-
PhlegmasiaCeruleaDolensisaLimbThreateningProblem-Bhende.pdf 
 
• http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2001_01/a2001_v14_n01_art06.pdf

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