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P l a n e j a m e n t o e G e r e n c i a m e n t o d e P r o j e t o s A g r o p e c u á r i o s – P G P A A u l a 1 PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DE PROJETOS AGROPECUÁRIOS PGPA Professora: Daniete Fernandes Rocha (31) 999416844; (31) 32813781 daniet.rocha@gmail.com Unidade I Aula 1 Conceitos básicos sobre projeto CONTEÚDO ➢ APRESENTANDO O PROJETO •Definição de “projeto” •O problema da incerteza •Complexidade •Abordagem de projeto •Programa e subprojeto 1. Introdução As empresas, em geral, e outras organizações (como as organizações do governo e do terceiro setor - como ONGs) desenvolvem empreendimentos cotidianamente. O projeto é um empreendimento, mas nem todo empreendimento desenvolve-se como um projeto. Por isso, torna-se importante tanto compreender o que é um projeto, como analisar os aspectos de planejamento e gerenciamento de um projeto. ➢Porque a ideia de projeto é importante? ▪ A ideia de projeto é importante porque envolve um investimento, que tem custo, que pode ser mais ou menos bem sucedido, e para o qual se busca o sucesso. ▪Quando uma organização qualquer – seja uma empresa, ou uma organização governamental ou uma organização do chamado terceiro setor (como uma ONG) desenvolve um projeto, ela aplica recursos e busca um resultado que lhe traga benefícios. 2. A necessidade do projeto ▪ As empresas estão cada vez mais voltadas para o melhoramento contínuo de seus processos de apoio e processos produtivos. ▪ Muitas vezes as alterações são pequenas, pontuais; outras vezes ocorrem verdadeiros break-through, mudanças bruscas que necessitam um tratamento de projeto. ▪ Assim, em geral, os projetos são empreendimentos desenvolvidos a partir de dois fatores, que podem estar presentes em qualquer organização, inclusive em uma empresa do setor agropecuário: a mudança em nível profundo em um produto e o desenvolvimento de um produto totalmente novo. ➢ Os produtos desenvolvidos em um projeto podem ser de três tipos: produtos físicos (produtos tangíveis); os conceitos (intangíveis); e os eventos. ▪ Exemplos de produtos físicos (tangíveis): casas, aeroportos, tratores etc. ▪ Exemplos de produtos na forma de conceitos (intangíveis): roteiros de filmes, fórmulas de medicamentos etc. ▪ Exemplos de produtos na forma de eventos: serviços de planejamento, organização e controle (por exemplo, uma feira agropecuária). ➢ Exemplos de projetos para cada tipo específico de produto ▪ Exemplo de projeto para desenvolver um produto físico: projeto de construção de edifícios com uma nova tecnologia. ▪ Exemplo de projeto para desenvolver um produto na forma de conceito: projeto de desenvolvimento de um novo medicamento veterinário. ▪ Exemplo de projeto para desenvolver um produto na forma de evento: projeto de planejamento de uma feira agropecuária. ➢ É importante lembrar que o projeto de um produto pode conter em si a preparação de resultados com as três características, de forma combinada. ➢ Por exemplo, um projeto de uma importante feira agropecuária pode envolver atividades de planejamento (cujo produto é do tipo conceito); de construção da estrutura física (produto do tipo físico) e as atividades de funcionamento da feira (produto do tipo evento). 2.1. Alteração em produtos ➢ Sempre que fazemos uma alteração em nossos produtos – desde que não seja uma alteração superficial – temos um projeto a ser desenvolvido. Por exemplo, se uma empresa agropecuária decide mudar de uma produção convencional para uma produção orgânica, esse é um motivo para se desenvolver um projeto. 2.2. Em outras ocasiões, precisamos desenvolver produtos ou soluções totalmente novos. ➢ Neste caso, temos que planejar e controlar o desenvolvimento e lançamento desses novos produtos por meio de um projeto, como, por exemplo, o desenvolvimento em uma unidade de produção agropecuária de um produto totalmente novo, que pode, inclusive, necessitar de financiamento por parte de um banco. ➢ O desenvolvimento de projetos não se aplica apenas a produtos, mas também a processos, desde que se esteja buscando soluções novas. ➢ Assim, também temos que planejar e controlar o desenvolvimento desses empreendimentos por meio de um projeto. A seguir, apresentamos alguns fatores que levam à construção de projetos nas organizações: ▪ Busca pela melhoria em um produto ▪ Busca por um novo produto ▪ Busca por uma melhoria interna (exemplo: nos processos produtivos) ▪ Busca por uma mudança organizacional (exemplo: no modelo de gestão) ▪ Construção de projetos em decorrência da gestão estratégica da empresa ▪ Prazos e recursos limitados da empresa levando à construção de projetos ▪ Projetos visando compartilhar recursos escassos 3. Identificando um projeto ➢ É importante saber se as soluções (para problemas) que queremos implementar em nossa empresa, ou outra organização (por exemplo, uma organização do governo, ou uma ONG etc.) são soluções-padrão ou soluções inovadoras. ➢ Isso é relevante porque permite diferenciar um empreendimento que tem características de projeto de outros empreendimentos. ➢ O que significa que um projeto se diferencia de outros empreendimentos. ➢ As soluções-padrão encaixam-se em atividades e processos rotineiros, como, por exemplo, quando um agricultor busca resolver problemas de venda de seu produto a um cliente sem precisar fazer qualquer inovação em seus processos de produção ou de gestão. ➢ Soluções inovadoras, por outro lado, passam por processos de inovação na maneira de produzir, ou seja, para se alcançar uma solução inovadora é necessário investir em processos ou produtos inovadores, o que implica que tal empreendimento assume as características de um projeto. ➢ Soluções inovadoras exigem situações inovadoras por meio de empreendimentos inovadores, que normalmente são tratados como projetos. ➢ Mas não basta ser inovador para um empreendimento ser um projeto. Outros fatores precisam estar presentes. 3.1. Fatores que permitem definir um empreendimento como projeto Objetivo: ▪em uma atividade rotineira, quando se atinge seu objetivo, continua-se o trabalho (exemplo: a ordenha mecânica em cada dia de atividade). ▪Já um projeto termina quando seu objetivo é atingido (exemplo: instalação de novos equipamentos em uma unidade produtiva). Horizonte temporal: ▪ é contínuo em empreendimentos rotineiros, havendo apenas pequenas alterações na forma de trabalho, nas ferramentas utilizadas etc. ▪Em um projeto, o horizonte temporal é limitado. O projeto tem um prazo para ser realizado e uma data de término. Recursos humanos: ▪ a menos que algo aconteça, em empreendimentos rotineiros os recursos humanos serão permanentes em seus respectivos postos de trabalho. ▪Em um projeto, esses recursos devem ser alocados no seu período de vigência, de modo que, quando o projeto terminar, estará terminada a participação do indivíduo no mesmo. Cronologia: ▪ em empreendimentos rotineiros, as atividades são contínuas, dia após dia. ▪ Em um projeto, as atividades possuem datas de início e término bem “amarradas”, que devem ser respeitadas. Conhecimento prévio do trabalho: ▪ em empreendimentos rotineiros, dada a própria repetitividade das atividades, estas são conhecidas e dominadas. ▪ Em um projeto, o conteúdo das atividades é inovador, portanto há menos previsibilidade, o que exige estudos específicos a cada projeto, ou, dentro do projeto, em cada nova atividade ou fase. Abrangência: ▪ em empreendimentos rotineiros, as atividades envolvem poucas variáveis e pequenas variações. ▪Em um projeto, a abrangência das atividades é muito maior, podendo envolver a multidisciplinaridade e várias áreas do conhecimento. Prazos: ▪ em empreendimentos rotineiros, admite-se certa flexibilidade no âmbito dos prazos. ▪ Em um projeto, deve-se seguir uma sequência rígida, para evitar o descumprimento de prazos que foram definidos. No mínimo, deve-se procurar cumprir os prazos para que sejam evitados problemas na execução do projeto. Orçamento: ▪ emempreendimentos rotineiros, observa-se um ritmo de gastos uniforme. ▪ Em um projeto, o orçamento apresenta tipos e ritmo de gastos muito variáveis, dependendo do tipo de projeto e das fases do projeto. Controle de qualidade: ▪ dada sua repetitividade, o controle de qualidade em empreendimentos rotineiros pode ser feito pelo controle estatístico. ▪ Em um projeto, o controle de qualidade das atividades deve ser feito caso a caso. 3.2. Sintetizando as características do projeto A proposição inicial de um projeto qualquer envolve três questões que precisam ser respondidas: ▪ Que produto deverá ser fornecido? ▪Quando será fornecido, ou seja, qual é o prazo estipulado para o seu término? ▪Quanto custará esse produto? ➢ De forma sintética, a definição de projeto está associada ao objetivo do empreendimento, ao tipo de orçamento e à sua duração. ➢ Projeto é um empreendimento, mas com algumas características. De uma forma mais geral, define-se projeto tendo por base: o objetivo de fornecer um produto pré- definido; sua duração; a necessidade de se ter um orçamento. a) Objetivo: a ideia central quando se considera o projeto é o produto que se quer fornecer. b)Duração: projeto é um empreendimento temporário, com atividades programadas que apresentam começo, meio e fim. c) Orçamento: um projeto enfrenta restrições orçamentárias e deve-se buscar desenvolver o produto nos limites do orçamento. Explicitando esses aspectos a) Projeto como empreendimento que se destina a fornecer um produto singular ▪ Um projeto não se define sem que haja um produto singular pré-definido para ser oferecido no final de suas atividades. Ou seja, o projeto busca um resultado pré-definido, como, por exemplo, montar uma estrutura para o cultivo de soja em grande escala. b) Projeto como atividade temporária ➢ Um empreendimento que se apresenta na forma de uma duração contínua, não é um projeto. ▪ Porém, nem todo empreendimento que se desenvolve por meio de atividades temporárias é um projeto. ▪Um empreendimento que se desenvolve por meio de atividades repetitivas não é um projeto, ainda que se apresente na forma de uma atividade temporária. Ou seja, atividades repetitivas não caracterizam um projeto. ▪ Na prática, a condição de duração limitada, ou temporária, para o desenvolvimento do projeto nem sempre pode ser atendida. Embora sempre se preveja um prazo para o projeto. ▪ Isto porque alguns projetos começam sem que tenha havido uma definição clara de sua data de início ou de conclusão; ▪ outros não têm prazo para terminar; ▪ outros se arrastam por muito mais tempo que o previsto; ▪ outros, ainda, sofrem interferências motivadas por eventos imprevistos (como acidentes, problemas orçamentários etc.). ▪ Porém, a duração limitada, que caracteriza o projeto, é uma condição ideal que deve ser buscada. ▪ Com relação a mudanças em prazos anteriormente estipulados, em alguns projetos esses prazos podem ser alterados sem maiores dificuldades, enquanto que, em outros, os prazos podem ser inflexíveis. ▪ Por tudo isso, torna-se importante a busca pelo cumprimento dos prazos e a redução de erros na previsão do tempo necessário para o desenvolvimento de um projeto. c) O orçamento ▪ Não existem previsões infalíveis do orçamento de um projeto. ▪ Mas é muito importante fazer-se previsões orçamentárias, mesmo que elas não possam ser precisas. ▪ Com a previsão orçamentária, faz-se a estimativa de custos e isso requer que se faça um esforço de planejamento orçamentário. ▪ No início do projeto pode ser difícil fazer-se um orçamento preciso dos custos, por isso pode-se fazer uso de uma ideia aproximada dos custos. ▪ Quando a tecnologia referente ao projeto já está consolidada (caso da construção civil), e/ou se as pessoas que vão lidar com o projeto já estão familiarizadas com ele, a estimativa de custos pode ser mais precisa. ▪É muito importante que os clientes do projeto, seus patrocinadores e os seus gerentes tenham em mente a importância do custo inicial do projeto, de tal modo que sejam minimizados possíveis maiores custos que poderiam ocorrer quando da execução do projeto, caso esse custo inicial não seja dimensionado com a devida atenção. 4. Administrando a incerteza ➢ Todo projeto tem um componente de incerteza, desde os mais simples até os mais complexos. O que isso significa? Significa que não podemos controlar todos os processos que são desenvolvidos em um projeto. ▪ A incerteza de um projeto aumenta na medida do desconhecimento quanto aos resultados pretendidos, como é o caso, por exemplo, de um projeto voltado para o desenvolvimento de uma nova tecnologia. ▪ A incerteza aumenta com o desconhecimento em relação aos meios para se chegar aos resultados, como é o caso, por exemplo, de um projeto para o qual há uma dificuldade na escolha de tecnologias a serem empregadas em seu desenvolvimento. ▪Quanto maior a incerteza, maior se torna o risco do projeto. ▪Quanto maior a incerteza, maior é a dificuldade para se fazer previsões. ▪Imprevistos podem aumentar a incerteza que cerca um projeto e podem ser responsáveis por mudanças no orçamento ou atraso nos prazos. ▪ Alguns projeto possuem uma característica de elevada incerteza, como os projetos voltados para a cura de doenças, seja o desenvolvimento de medicamentos ou de formas de tratamento. ▪ O resultado a que se deve chegar, nesse caso, é muito incerto, bem como há uma incerteza quanto às atividades do projeto. ▪ Nesses casos, um possível insucesso do projeto não é visto como um fracasso, mas como uma aprendizagem. 5. Complexidade ➢ A complexidade de um projeto é medida pelo número de variáveis nele existentes. A seguir, apresentamos alguns exemplos de fatores que influenciam a complexidade de um projeto. ▪ Assim, um projeto com um grande número de variáveis que necessitam serem administradas pode ser considerado um projeto complexo (ou de elevada complexidade). ▪ A necessidade de multidisciplinaridade ou de uma diversidade de profissionais especialistas eleva o nível de complexidade de um projeto. ▪ Um maior número de pessoas envolvidas eleva o nível de complexidade de um projeto. ▪ Um maior número de instalações utilizadas e uma maior distância entre elas, provocando dispersão da equipe, eleva o nível de complexidade de um projeto. ▪ Maior diversidade e maior volume de informações requeridas elevam o nível de complexidade de um projeto. ▪ Uma maior duração do projeto pode torná-lo mais complexo (aumenta sua complexidade). ▪ Um maior número de organizações envolvidas na realização de um projeto aumenta sua complexidade. ▪ Quanto mais condições tiverem que ser observadas na realização de um projeto (relativas a risco e segurança, por exemplo), mais elevado é o seu nível de complexidade. ✓ Essas variáveis fornecem elementos para se definir a complexidade de um projeto e tipos de projeto segundo sua complexidade. ▪ Por exemplo, projetos que envolvem pessoas de uma mesma profissão e que são de curta duração, são pouco complexos, ainda que as pessoas estejam distantes umas das outras. ▪ Por outro lado, projetos que exigem uma quantidade considerável de pessoas de diferentes filiações profissionais, trabalhando por um longo período, mesmo que no mesmo lugar, apresentam maior complexidade. ➢ Podemos, então, construir categorias de projetos, a partir da combinação de seus elementos de incerteza e de complexidade. 1. Um categoria de projeto refere-se à combinação de baixa complexidade (pequeno número de variáveis) e elevada incerteza – em geral são projetos com grande domínio técnico: por exemplo, projetos conduzidos por biólogos (profissionais de uma única disciplina, a biologia), visando desenvolver uma forma de adubação do solo. 2. Uma outra categoria refere-se a um projeto com baixa complexidade e baixa incerteza: pequenos projetos de engenharia, por exemplo. 3) Uma outra categoria refere-se a projetos de alta complexidade (grande número de variáveis) e baixa incerteza: como exemplo, podemos citara organização dos Jogos Olímpicos. 4) Uma outra categoria refere-se a projetos de alta complexidade e elevada incerteza: projetos multidisciplinares – projetos de pesquisa de novos medicamentos, por exemplo, que envolvem uma quantidade grande de variáveis e enfrentam, também, uma elevada incerteza quanto aos resultados. 6. Abordagem de projeto ➢ Para ser tratado de acordo com uma abordagem de projeto, o empreendimento deve caracterizar-se pelo desenvolvimento de um produto singular, ou seja, não repetitivo, como já foi visto. ▪ Assim, alguns empreendimentos podem ser administrados como ordens de serviços ou simples encomendas, não necessitando do tratamento de projeto. ▪ Por exemplo, a revisão periódica de veículos – um trator em uma unidade de produção agropecuária, por exemplo, não necessita ser tratada com abordagem de projeto, pois atividades de rotina não necessitam de grande planejamento. ▪ Desta forma, pode-se dizer que o grande diferencial entre um empreendimento qualquer e um na forma de projeto é o tipo de planejamento que se necessita, muito mais amplo e complexo no caso de empreendimentos gerenciados como projetos. ➢ Alguns indicadores podem revelar se um empreendimento é de rotina ou se deve receber tratamento de projeto. Podemos fazer algumas perguntas norteadoras, como: ▪ Trata-se de atividades com começo, meio e fim? ▪ Trata-se de atividade diferente de uma atividade de rotina? ▪ O desenvolvimento do empreendimento envolve muitas variáveis? ▪A solução buscada é desconhecida? ▪ O empreendimento requer competências e recursos multidisciplinares? ▪A solução do problema é importante para a organização? Qual é o grau de importância em termos de investimento pela empresa ou organização? ▪ O empreendimento envolve algum cliente importante da organização ou da empresa? Se sim, em que sentido? ➢A resposta positiva a esses indicadores indica fortemente que o empreendimento deve ter um tratamento de projeto. ▪ Nesse caso, deve-se organizar um plano de projeto; uma equipe de projeto; e indicar os gerentes do projeto. ▪ Deve-se, também, levar em conta o cronograma para o desenvolvimento do projeto e o seu orçamento, uma vez que um projeto só se desenvolve a partir de um objetivo, de um prazo e de um orçamento. 7. Programa e subprojeto ➢ Sabemos que um projeto necessita de alguns procedimentos anteriores ao seu desenvolvimento. Os projetos se desenvolvem a partir de planos já estabelecidos e muitas vezes já existem programas a partir dos quais se definem os projetos. Por outro lado, muitos projetos se desdobram, o que dá origem a subprojetos. ▪ Já foi visto como se define um projeto. Agora falaremos de programa e subprojeto. ▪ O Programa pode ser visto como o conjunto de projetos que são administrados a partir de uma orientação comum. ▪ Os projetos que se localizam sob o guarda chuva de um mesmo programa podem ser desenvolvidos de forma paralela, ou em sequência. ▪ Exemplo: um programa de saúde pública pode envolver projetos de saneamento básico, projetos de vacinação e outros, que podem ser realizados paralelamente ou em sequência. ▪ Um outro exemplo seria um programa de modernização da agricultura, com projetos de crédito; de instalação de indústrias para a fabricação de máquinas modernas; de assistência técnica; de pesquisa etc., que também podem ser realizados concomitantemente ou de forma sequencial. ▪ No caso dos órgãos governamentais, no Brasil, muitos projetos foram desenvolvidos no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. ▪ Esse foi o caso, por exemplo, da construção de projetos de hidrelétricas, como as do Rio Madeira em Rondônia, na região da Amazônia, que, inclusive, desalojou pequenos agricultores. ➢ Por essa definição de programa, projeto é uma subdivisão do programa, e é essa a forma mais usual de se definir programa e projeto. ➢ Entretanto, é comum que alguém se refira a programa como sinônimo de projeto, quando se trata de um projeto de grande porte. ➢ Subprojeto ▪ O subprojeto é uma parte de um projeto de grande porte. ▪ Como exemplos de subprojetos podemos citar o desenvolvimento de estudos de viabilidade de um projeto agropecuário e a construção de alojamentos para atletas olímpicos dentro de um projeto de olimpíada. ➢ O termo Sistema pode ser usado como sinônimo de subprojeto, ou pode se referir a um conjunto de subprojetos dentro de um projeto. ➢ Ao se fazer essa diferenciação de definições em relação a empreendimentos relacionados a projetos, pode-se então, adotar as estratégias mais adequadas a cada um. Referências: Maximiano, A. C. A. Administração de Projetos – Como transformar idéias em resultados. Editora Atlas, São Paulo, 2002. Cap. 1. Apresentando o Projeto, p. 25 a 37. Menezes, L. C. de M. Gestão de Projetos. Editora Atlas. São Paulo, 2001. Cap. 2. Ambiente de Projetos, p. 32 a 47.