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MAPA MENTAL CLÍNICA DOS TRANSTORNOS EM MO PERÍODO: 6º ALUNA: MIDIAM SILVA PINHEIRO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FONOAUDIOLOGIA PRINCÍPIOS DA REABILITAÇÃO NEUROPLASTICIDADE: É a capacidade mudança do cérebro, ou seja dos neurônios modificar sua atividade funcional e estrutural levando a mudanças comportamentais que ocorrem em respostas ao treinamento, a pistas ambientais, experiência, idade, lesão ou doênças. Pode ser atividada na idade adulta,após uma lesão, na memória e ou/ aprendizado 1º Princípio: Use It or Lose It Se deglute há um aumento da representação cortical 5º Princípio: Intensity Matters Intensidade do treinamento afeta a indução da plasticidade neural. Intenso na dificuldade 3º Princípio: Especificity Tipo de experiência: foco/ A Necessidade do paciente 7º Princípio: Salience Matters Atividade intencional: Trabalhar com o que motiva o paciente Sistema límbico 8º Princípio: Age Matters A idade importa: Neuroplasticidade decresce com a idade 2º Princípio: Use it and improve Use e melhore: Deglute+atividade biologica: Aperfeiçoamento da função 4º Princípio: Repetition Matters Mudança neural= nível de melhora e reorganização cerebral: Deglute fora da terapia 6º Princípio: Time Matters Treinamento prolongado e contínuo: Maximiza mudanças neurais 9º Princípio: Transference Transferir os ganhos de uma função sadia para uma mais comprometida 10º Princípio: Interference Tudo que interfere negativamente na terapia REABILITAÇÃO DA DEGLUTIÇÃO SENSORIAL ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS DIRETA (TREINO VO) INDIRETA POTENCIALIZAR AS ESTRATÉGIAS IMPUT VISUAL IMPUT OLFATIVO IMPUT GUSTATIVO Diferentes Imputs exigem menos esforço para deglutir REABILITAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA Reabilitar a deglutição mais próximo do funcional: Segura e eficiente e não haver aspiração e penetração 1) Higiene Oral 2) Normalizar ou compensar a função das estruturas adjacentes e remanescente 3)Eficiência da deglutição + proteção Vias aereas Inferiores 5)Manter estado nutricional/ Hidratação 6)Facilitar interação + cuidador X Paciente 7)Conforto Segurança e prazer na função 8)Fonoarticulação 9)Sobrearticulação: Maximizar as funções faríngea e fase preparatória oral 10)Terapia Indireta: saliva + OFAS 11)Terapia direta: Alimentos + terapia indireta 12)Estímulo sensorial: Sensibilidade com alimento e no final trabalha OFAS Sens/Mobil/Força/Amplitude/ Velocidade/Coordenação Sens/Mob/força /amplitude/velocidade/ coordenação Uso de MANOBRAS, POSTURAS Diferentes utensílios, consistências (Lnectar, mel, pudim, sólido) Volume: 3 a 20ml c/evidência 5 a 10 ml Temperaturas diferentes Reduz ou elimina a estase P/A MANOBRAS POSTURAIS: Não muda fisiologia, mas a dimensão faríngea e o fluxo gravitacional do alimento Compensatórias e Temporárias 1) Queixo para baixo 2) Cabeça para trás 3) Cabeça virada para o lado RUIM 4) Cabeça Inclinada para o lado bom MANOBRAS DE PVAI Eliminar ou reduzir o risco de penetração e aspiração. Não altera a fisiologia mas, altera a gravidade. Transporte desse bolo alimentar Alteração dos componentes musculares da fase faríngea Eliminar/reduzir estase P/A, linguagem adequada, cognição, atenção, memória e sequencialização 1) Supraglótica 2) Supersupraglótica MANOBRAS DE MM. EXTRÍNSECA LARINGE 1) Chin Tuck Against Resistance (CTAR): Bola de borracha de 12cm/ 10s repetiçoes = Eficaz na contração da musculatura suprahiodea e modicação das estrut. de orofaringe e laringe 2) Jaw opening Against Resistance (AMR): Mão Abaixo do queixo-isométrica e isocinética/ Therabite = amplitude de movimento/ resistência da MM. suprahioidea 3) Shaker: Pode ser utilizada enquanto come ou como exercício. Pct deitado com ombros na cama, eleva a cabeça olhando para os pés, sentirar os ombros da cama durante 1 minutos e descansa 60s. Repetir 3x = Elevar a cabeça 30x consecutivas (Isometria - Força e isocinesia - movimento) MANOBRAS DE LIMPEZA FARÍNGEA 1) Meldelsohn: Pct deglute e no meio da segura 2s e relaxa 2) Deglutição com esforço 3) Masako: Pct deglute com o alimento na boca e a língua presa nos dentes 4)Deglutição Múltipla 5) Rotação de cabeça MANOBRAS TÉCNICAS DE INDUÇÃO DA DEGLUTIÇÃO 1) INTRODUÇÃO DE COLHER SEM ALIMENTO 2) MANIPULAÇÃO DIGITAL DA GENGIVA 1) ALTERAÇÃO DO CONTROLE MOTOR ORAL: Modificar consistências = + espesso aumenta propriocepção 2) ALTERAÇÃO DA PROPULSÃO DO BOLO Associar MPVAI Kakaka com a cabeça inclinada Sucção com canudo ocluido Sucção com gaze com alimento Sucção de bochechas e engolir REDUÇÃO DE ELEVAÇÃO LARINGE: Língua para fora e na volta passando no "céu" da boca /i/ /u/ variação de frequência fino e grosso /I/ prolongado Mendelshon -Ajuda ou não Tp Shaker/CTAR IR -Respiron Tubo Finlandes: Exercício de variação de frequência com ou sem técnica de coaptação glótica ESTASES Valécula- Alteração de base de língua (fase oral) Valécula e RP- Alt. de base de língua e faringe ( FO e FF) TFE - Alt. elevação de laringe e ou do SFE (Laringe ou SFE) ALTERAÇÃO DO FECHAMENTO LARINGEO Exercícios vocais: /b/ prolongado Relaxa, abaixa laringe, aumenta força de mm.extrínseca, favorece coaptação glótica ETVSO (Exercício de trato vocal semi-ocluido) Abaixamento e firmza na vibração da PPVV TRABALHAR DEGLUTIÇÃO: Empuxo, sons plosivos, modulação frequência, tongue holding, RRRRRRRa + língua pra fora, Ka ka ka + DE, Ki Ki Ki + DE, Shaker, manobra SG e SSG, manobra mendelson, mudança de postura, deglutição incompleta sonorizada ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA Paciente Entubado TRAQUEOSTOMIA Indicações: Obstrução das vias aéreas INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL Sequelas temporárias, permanentes, unilaterais, bilaterais na laringe = Produção vocal Impacto na fisiologia vocal/deglutição Dessensibilização Laríngea (diminui e alguns chega a zero) Fixação da cartilage crico- aritenóidea Alteração do movimento/ força da mm. laríngea Edema nas pregas vocais Pct Extubado Protocolo 24h (adulto jovem) 48h (idoso) = Estabilidade Clínica Monitorização de decúbito Higiene Oral Identificação Precoce do risco Avaliação clínica Avaliação Objetiva Auto percepção do paciente Diagnóstico e Tratamento precoce Estadiamento ou fase da doença Técnicas adequadas Cirúrgias menores/ reconstruções/ Recidivas Adesão do paciente/ Motivação Paciente entubou sem previsão de extubar Minimizar sequelas Manutenção da permeabilidade das vias aéreas nos casos: Disfunção laríngea Trauma Queimaduras/corrosivos corpos estranhos anomalias congênitas Infecções Neoplasias Manejo pós-operatório Apnéia do sono Edema Facilitar remoção secreção Suporte ventilatório prolongado Doença Neuromuscular Hiper secreção Paralisia Muscular Respiratório Ex: Esclerose Lateral Amiotrófica - Sem perspectiva de desmame RECURSOS TECNOLÓGICOS Fotobiomodulação Eletroestimulação; Não indicada em Câncer de cabeça e pescoço Bandagem TMR - Treinamento Muscular Respiratório Técnicas facilitadoras à fonoterapia: Resultado clínico + Evidência limitada _ Peak Flow - Medidor do Fluxo Expiratório: Medir o pico de fluxo de tosse após uma inspiração máxima avaliando assim a eficácia pulmonar TRAQUEOSTOMIA X DISFAGIA MECÂNICO Comprometimento da mucosa e a musculatura laríngea e faríngea Alter. sensoriais,motoras, e laríngeas Mov. PPVV para fechamento e proteção das VA com penetração e aspiração antes (alter. do controle motor oral), durante/ após e estases Cuff hiper isuflado- comprimir parede anterior do esôfago e dificultar o trânsito esofágico - Aumento do tempo do trânsito e o refluxo alimentar FUNCIONAL O Desvio do fluxo aéreo para o estoma - reduz a pressão e a quantidade do fluxo e PPVV fecham com força - P/A Ausência ou redução de tosse protetora e efeito de limpeza se aspiração Alterações do olfato/paladar Dessensibilização mucosa - asp. silente TRAQUEOSTOMIA x DEGLUTIÇÃO= Quando Iniciar a via oral? 1) Se consegue desinsuflar o cuff para adaptar uma válvula de fala Pode trabalharcom uma cânula sem cuff 2) Se o pct tolera êmbolo da seringa. Se tem desconforto a saturação cai, pode utilizar um êmbolo com válvula de fala Válvula de VF - Passy Muir Melhor execução dos exercício: melhora a deglutição de saliva = Acelera o processo de decanulação e reintrodução de via oral MODIFICAÇÕES NA TQT ALTERAM NA FISIOLOGIA Mudar tamanho, material, fenestrada Diagnóstico, gravidade da doença, tempo de TQT CUFF desinsuflado - Melhor deglutição independentemente do método de oclusão, com o êmbolo da seringa ou Válvula de fala, e adesivo. DISFAGIAS NEUROGÊNICAS Acometimento de sistema nervoso central ou periférico: Nervos ou Medula Espinhal Desordens na deglutição devido doença ou trauma neurológico Ação da mm. responsável pelo transporte do alimento da cavidade oral até o esôfago ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Ausência ou atraso grave para iniciar a deglutição faríngea Paresia de língua Paralisia Faríngea Unilateral Hemiparesia de Laringe Disfunção da Junção cricofaríngea Disfunção no esfincter esofágico superior (poucos casos) AVC DO HEMISFÉRIO D Afeta mais a fase faríngea da deglutição Aumento do Trânsito Faríngeo e Penetração/ aspiração especialmente com líquidos AVC DO HEMISFÉRIO E Parece afetar mais a fase oral e a fase antecipatória (Não quer comer e não reconhece o alimento) AVC EM AMBOS HEMISFÉRIOS Disfagia + Grave Pode afetar a fase Preparatória oral, oral, faríngea AVC DO HEMISFÉRIO D Afeta mais a fase faríngea da deglutição Aumento do Trânsito Faríngeo e Penetração/ aspiração especialmente com líquidos AVE DE TRONCO ENCEFÁLICO Disfagia intensa + persistente em nível de fase preparatória oral, oral, faríngea, esofágica Possui o pior prognóstico, pois do TE emerge os núcleos de nervos cranianos, responsáveis pela respiração, ritmo cardíaco, pressão sanguínea, tônus muscular AVC DE CEREBELO E VIAS CEREBELARES Quadro atáxico Alteração de fase oral, preparatória oral, fase faríngea Questões Motoras AVCs LACUNARES Qual parte do corpo para saber os sintomas? Sintomas bulbares: Ausência do reflexo de deglutição, paresia faríngea, alteração na sensibilidade laringofaríngea e mobilidade da faringe TRAUMATISMO CRANIANO Disfagia Orofaríngea Raciocínio similar aos eventos pós-AVE, porém, o prognóstico é melhor DOENÇA DE PARKINSON Arqueamento e rigidez nas pregas vocais Fechamento glótico incompleto (fenda fusiforme) Redução da mobilidade das pregas vocais Tremor PPVV Redução do TMF Comprometimento Orofaríngeo e esofágico com progressão da doença DEMÊNCIAS Preparatória Oral + Comprometida: Paciente esquece que está mastigando Fase antecipatória SÍNDROME DE GUILLAINI BARRE Redução da sensibilidade e da força mm. em diferentes graus Disfagia e complicação respiratória PARALISIA SUPRANUCLEAR PROGRESSIVA Ausência de movimento do palato mole durante a deglutição Disfagia orofaríngea - estases região orofaringe, hipofaringe e P/A após DOENÇA DO NEURÔNIO MOTOR Disfonia, disfagia, diminuição do suporte ventilatório, hipernasalidade, fraqueza mm.,comprometimento de função voluntária TUMORES CEREBRAIS A Localidade determina a deficiência/gravidade orofaríngea Tumor tronco cerebral e base do crânio + chance de disfagia neurogênica ESCLEROSE MÚLTIPLA Disfagia ocorre quando há acometimento dos tratos corticobulbares ao redor do tronco cerebral Fadiga muscular MIASTENIA GRAVIS Diminuição da força laríngea, disfonia, disfagia, fraqueza de língua, face, palato mole, fadiga, movimento fraco de lábio, fraqueza nos mms constritores da faringe Interferência neuromm-fraqueza e fadiga mm. MIOPATIAS Doença Muscular Pode apresentar fraqueza nos MM. da faringe/laringe e esôfago Diferentes graus de estase/pentração e aspiração Disfagia orofaríngea O QUE FAZER? Conhecer os padrões de normalidade da deglutição REABILITAÇÂO Estímulo tátil térmico gustativo Exercícios OFAS, laringe e faringe Mudanças Posturais Manobras PVAI Técnicas Indutivas Estímulo tátil térmico gustativo EQUIPE INTERPROFISSIONAL MULTIPROFISSIONAL Cuidados centrado no paciente M Profissionais juntos para discutir o caso do paciente para tomada de decisão Família É preciso saber o que a família quer para esse paciente A equipe interprofissional geralmente é mudada, pela necessidade de fornecer segurança, recomendações efetivas para ingesta oral, assim como oferecer nutrição, espessamento do liquido, medicações balanceadas com as metas e desejos do paciente As conversas com a nutricionista, sobre espessante deve considerar para qualidade de vida, e deve ser integrado no plano individual de cada paciente. Dieta menos restritivas que optmize hidratação, nutrição e qualidade de vida Cuidados Paliativos Centram na qualidade e não na duração da vida. Campanhas Mostrar para comunidade e outros profissionais conheçam o que a fonoaudiologia faz. Promoção da saúde
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