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Universidade Federal de Mato Grosso Curso: Engenharia Florestal Disciplina: Bioquímica Docente: Mayara Peron Pereira Turma: M Grupo: Emanuely Rezende da Costa – Rga: 201921402005; Gabriel Ferreira Ceron – Rga: 201921402010; Maria Luiza Silva Barradas – Rga: 201921402021; Stefany de Oliveira Moraes – Rga: 201921402027; Victoria Yasmin Gonçalves Campos – Rga: 201921402029. 1° Prática de bioquímica Descrever o princípio de cada método acima e descrever o resultado esperado. I Reação de Biureto No tubo de teste, onde foi adicionado 1 ml de solução de proteína, a coloração se tornará violeta devido à presença de proteína no material já o tubo de controle permanecerá inalterado. O teste de biureto é um procedimento utilizado para comprovar a existência de proteínas na solução. Biureto é o nome do complexo que é formado pela interação entre um íon livre de cobre e moléculas de proteína em uma base forte, que catalisa a interação. Soluções alcalinas que contenham biureto desenvolvem uma coloração violeta, quando na presença do sulfato de cobre (CuSO4). Esse fenômeno deve se a formação de um complexo entre o ião cobre (Cu²+) e os átomos de azoto presentes na molécula de biureto. Quando o biureto é formado a partir dessa reação, a solução apresenta uma coloração violeta, o que indica a presença de proteínas no material. Assim, a identificação de proteínas faz se através da mudança de cor. Se a mistura resultante adquirir uma cor violeta, então é porque o alimento contém proteínas. II Reação de Nihidrina A coloração esperada é uma púrpura, conhecido como Púrpura de Rüehmann. Sua intensidade será proporcional à concentração de proteína em questão. Aquecendo esse aminoácido em uma solução com Nihidrina, os grupamentos aminos livres presentes produzem essa coloração púrpura. Essa reação também pode ser utilizada na detecção de peptídeos e proteínas que apresentem essa característica. Além desse uso, a Nihidrina também é utilizada para detectar impressões digitais, pois a sua reação com as aminas livres apresenta essa coloração azul escuro-púrpura. Essa reação é de suma importância para detectar qualitativamente e quantitativamente os aminoácidos, porém é inespecífica quanto à identidade do aminoácido sendo a reação dependente da presença de aminas livres. III – Reação de Sakaguchi Para a reação foram utilizadas a solução de proteínas – 1 ml, 10 gotas de NaOH 2,5N, 2 gotas de alfa-naftol a 1% e hipoclorito de sódio – 1ml. Em um tubo de ensaio foi pipetado 1 – ml de solução de proteínas e foi adicionado 10 gotas de NaOH 2,5N, gotas de alfa-naftol (0,4% em etanol) e 1 – ml de hipoclorito. Em outro tubo foram adicionados as mesmas substâncias, porém no lugar da solução de proteína, adicionaram a água destilada. A reação é necessária para mostrar a existência de arginina em solução. Na arginina contém um grupamento chamado guanidina, a guanidina reage com o alfa-naftol e hipoclorito, obtendo como resultado a coloração avermelhada e assim podendo entender que contém a presença de arginina nos peptídeos. Entretanto, no tubo de ensaio que contém a água destilada no lugar da solução de proteínas apresentou uma cor amarelada. IV – Reação para aminoácidos sulfurados (Reação do acetato de chumbo em meio alcalino) Esta reação é conhecida como o efeito “salting in” que é o aumento da solubilidade de proteínas devido ao acréscimo de baixas concentrações de sais em solução. Os íons salinos interagem com as cargas iônicas das proteínas aumentando assim o número efetivo de cargas e a quantidade de moléculas de água fixadas à ionosfera proteica. No tubo de ensaio contém 1ml de solução de proteínas com 2ml de NaOH (hidróxido de sódio) sólido que em temperatura ambiente é da cor branco cristalino é higroscópico, é bastante solúvel em água, e se ficar exposto ao ambiente por muito tempo, absorve a umidade do ar e vai se tornando um líquido incolor. Após a junção da solução de proteínas com hidróxido de sódio foi aquecido por 1 mn logo em seguida foi adicionado na solução 5 gotas de acetato de chumbo 5% que possui a cor branca e inodoro. Reações para aminoácidos sulfurados, o enxofre presente em moléculas de alguns aminoácidos, é convertido a sulfeto por ação de bases e do calor. Esse, por sua vez, pode ser detectado com a adição de um sal de chumbo: forma-se sulfeto de chumbo, composto de coloração que futuramente fica escura. V – Reação de Heller ou Xantoprotéica Introdução: As proteínas são compostas por ligações AA (grupo de amino e outro de carboxílico). Essas ligações são conhecidas como pépticas, elas são resistentes ao aquecimento, dessa maneira elas não se desnaturam. Materiais: · 1 ml de solução de proteína; · 10 gotas de ácido nítrico concentrado (HNO3); · 4 ml de NaOH a 20%. Método: 1- Colocar a solução de proteína em um tubo de ensaio; 2- Adicionar 10 gotas de ácido nítrico concentrado (HNO3) na solução, com ajuda de uma pipeta; 3- Ferver por 2 minutos; 4- Depois de esfriar adicionar 4 ml de NaOH a 20% 5- Após acabara a mistura, observar e anotar o resultado. Resultado: O desenvolvimento da reação deu-se resultado onde o ácido concentrou-se no fundo do tudo, surgindo um meta-proteína que originou uma camada de desnaturada e por fim, a parte superficial tornou-se um anel transparente representando a solução proteica. Isso acontece porque as proteínas quando colocadas em contato com um ácido forte ou metais pesados, e até menos álcool. Este processo acontece devido a modificação da cadeia proteica e altera a estrutura da proteína, fenômeno conhecido com desnaturação que pode ser classificada por irreversível ou reversível. · Irreversível: Caracteriza pela modificação sem poder voltar a estrutura de proteína. Exemplo: quando o ovo é colocado em contato com o álcool; · Reversível: o caso de proteínas que após serem retiradas das condições adversas retorna a sua forma (estrutura) original.