Buscar

Guyton Regulação Nervosa da Circulação e o Controle Rápido da Pressão Arterial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fisiologia & Biofísica A2 | Alessa Souza
Regulação Nervosa da Circulação e o Controle Rápido da Pressão Arterial
Sumário
Regulação Nervosa da Circulação
1. Sistema Nervoso Autônomo
2. O Papel do Sistema Nervoso no Controle rápido da Pressão Arterial
3. Aumentos da Pressão Arterial Durante o exercício muscular e outras formas de estresse
4. Mecanismo de Reflexos para a manutenção da Pressão Arterial Normal 
1-Sistema Nervoso Autônomo
INTRODUÇÃO
O controle nervoso da circulação é feito inteiramente pelo sistema nervoso autônomo, sendo o Sistema Nervoso Simpático o componente mais importante da regulação nervosa da circulação. No entanto, o Sistema Nervoso Parassimpático tem sua contribuição de suma importância na regulação da função cardíaca. 
Sistema Nervoso Simpático
O Sistema nervoso simpático controla a circulação por meio de fibras nervosas vasomotoras simpáticas que saem da medula espinal pelos nervos espinais torácicos e pelo primeiro ou dois primeiros nervos lombares, para a partir de então, irem para as cadeias simpáticas, localizadas nos dois lados da coluna vertebral. Posteriormente, seguem para a circulação por meio de duas vias: 
I. Nervos simpáticos específicos;
II. Nervos espinais periféricos;
Inervação Simpática dos Vasos Sanguíneos
As fibras nervosas simpáticas inervam a maioria dos vasos dos tecidos, exceto os capilares sanguíneos. Posto isso, tem-se que, a inervação simpática é densa nas pequenas artérias, arteríolas e veias. Dessa maneira, a estimulação simpática é permitida nas pequenas artérias e das arteríolas, possibilitando aumentar a resistência ao fluxo sanguíneo e, portanto, diminuir a velocidade do fluxo para os tecidos. Outrossim, a estimulação simpática em vasos maiores possibilita a diminuição do volume sanguíneo para os tecidos, impulsionando o bombeamento cardíaco, uma vez que, aumentará o Débito Sistólico.
A Estimulação Simpática aumenta a Frequência Cardíaca e a Contratilidade
A estimulação simpática aumenta a atividade cardíaca devido ao aumento da frequência cardíaca e aumento da força e do volume de bombeamento.
A Estimulação Parassimpática Reduz a Frequência Cardíaca e a Contratilidade
O sistema nervoso parassimpático é muito importante para as regulações das múltiplas ações gastrointestinais e outras funções autônomas do corpo, no entanto, para a maioria dos tecidos, ele desempenha um papel secundário na regulação da função vascular. Porém, o sistema parassimpático exerce um efeito circulatório de suma importância: o controle da função cardíaca através das fibras nervosas parassimpáticas para o coração nos nervos vagos. Essa estimulação provoca diminuição da frequência cardíaca e redução da ligeira da contratilidade do músculo cardíaco.
Sistema Vasoconstritor Simpático e seu Controle pelo Sistema Nervoso Central
Os vasos simpáticos contêm inúmeras fibras nervosas vasoconstritoras que estão distribuídas apara todos os segmentos da circulação, e poucas fibras vasodilatadoras. O efeito vasoconstritor simpático é extremamente intenso nos rins, nos intestinos, no baço e na pele, no entanto é menos potente no músculo esquelético e no cérebro.
Centro vasomotor no Cérebro e seu Controle pelo Sistema Vasoconstritor
O centro vasomotor localiza-se no bulbo. Esse Centro transmite impulsos parassimpáticos por meio de nervos vagos até o coração. Além disso, transmite também impulsos simpáticos por meio da medula espinal e pelos nervos vagos simpáticos periféricos, ou seja, para quase todas as artérias, arteríolas e veias do corpo. O centro vasomotor tem 3 áreas importantes:
I. Área vasoconstritora bilateral;
Localização: Situada nas partes anterolaterais do bulbo superior.
II. Área vasodilatadora bilateral;
Localização: Situada nas partes anterolaterais da metade inferior do bulbo.
III. Área sensorial bilateral;
Localização: Situada no núcleo do trato solitário, nas porções posterolaterais do bulbo e da ponte inferior.
A Constrição Parcial Contínua dos Vasos Sanguíneos É Normalmente Causada pelo Tônus Vasoconstritor Simpático
Normalmente, a área vasoconstritora do centro vasomotor transmite continuadamente sinais para as fibras nervosas simpáticas vasoconstritoras de todo o corpo. Dessa forma, ocorrerá despolarização repetitiva dessas fibras com determinada frequência (0,5 a 2 impulsos por segundo). Posto isso, tem-se uma despolarização contínua que se denomina tônus vasoconstritor simpático, que tem a função de manter o estado parcial de contração dos vasos (tônus vasomotor).
Controle da Atividade Cardíaca pelo Centro Vasomotor
O centro vasomotor controla não só a constrição vascular, como também a atividade cardíaca. Quando há necessidade de elevar a frequência cardíaca e a contratilidade, as porções laterais do centro vasomotor emitem impulsos nervosos por meio das fibras nervosas simpáticas para o coração. Todavia, quando há necessidade de reduzir o bombeamento cardíaco, ou seja, reduzir a frequência cardíaca e a contratilidade, o centro vasomotor transmite impulsos parassimpáticos pelos dos nervos vagos do coração, através dos núcleos dorsais dos nervos vagos adjacentes.
Controle do Centro Vasomotor por Centros Nervosos Superiores
Alguns neurônios podem excitar ou inibir o Centro Vasomotor.
· Hipotálamo:
Participa do controle do sistema vasoconstritor. Isso ocorre, pelo seu poder de exercer efeito inibitório ou excitatório no Centro Vasomotor, depende de qual parte do hipotálamo será estimulada.
· Cortéx Cerebral:
Algumas partes do Cortéx Cerebral podem inibir ou excitar o Centro Vasomotor, depende da região estimulada precisas das aréas do Cortéx Cerebral em conjunto com o Hipotálamo, e também da intensidade do estimulo. Assim, pode-se as áreas que estimulam o Centro Vasomotor afetam significativamente a função cardiovascular.
A Norepinefrina é o Neurotransmissor Vasoconstritor Simpático
A norepinefrina é secretada pelas terminações dos nervos vasoconstritores, agindo nos receptores alfa-adrenérgicos da musculatura vascular lisa, gerando vasoconstrição.
Medulas Adrenais e Sua Relação Com o Sistema Vasoconstritor Simpático
Os impulsos simpáticos são transmitidos não só para os vasos sanguíneos, como também para as medulas adrenais. Desse modo, a medula adrenal provocará a secreção de epinefrina e norepinefrina no sangue circulante. Dessa maneira, esses hormônios secretados provocam –geralmente- vasoconstrição em todas as partes do corpo. No entanto, em alguns tecidos, a epinefrina provoca vasodilatação devido seus efeitos beta-adrenérgico que dilata os vasos ao invés de contraí-los.
2- O Papel do Sistema Nervoso no Controle Rápido Da Pressão Arterial
Capacidade de causar aumentos rápidos da Pressão Arterial é uma função do Controle Nervoso da Circulação. Sendo assim, para que essa função seja efetiva as funções vasoconstritoras e cardioaceleradoras do sistema nervoso simpático são estimuladas simultaneamente. Ao mesmo tempo, sinais inibitórios parassimpáticos vagais para o coração são inibidos. Dessa forma, cada uma das alterações culmina para a elevação da pressão arterial. Essas alterações são:
· A grande maioria das arteríolas da circulação sistêmica se contrai aumenta a Resistência periférica total.
· As veias se contraem fortemente. Outros vasos também se contraem desloca o sangue para o coração, pois empurra o sangue das veias periféricas, aumentando o volume nas câmaras cardíacas aumenta a força dos batimentos, bombeamento de maior quantidade de sangue. 
· O coração é estimulado pelo SNA, aumentando o bombeamento cardíaco provocado pelo aumento da Frequência Cardíaca.
 
O Controle Nervoso da Pressão Arterial
Rapidez de sua Resposta. Essa frase define o controle nervoso da Pressão Arterial, que pode iniciar em poucos segundos e duplicar a pressão de 5 a 10 segundos. Todavia, a inibição súbita da estimulação cardiovascular nervosa reduz a pressão arterial até a metade do normal em 10 a 40 segundos. Portanto, o mecanismo de controle nervosoda Pressão arterial é o regulador da PA mais rápido.
 
3- Aumentos da Pressão Arterial Durante o Exercício Muscular e Outras Formas de Estresse
Durante o exercício muscular ocorre o aumento da pressão pelo Sistema Nervoso Simpático. Isso ocorre, pois, durante o exercício intenso, os músculos requerem maior fluxo sanguíneo. Esse aumento do fluxo sanguíneo vai ser concedido pela vasodilatação local, causada pelo aumento do metabolismo das células musculares. Além disso, esse aumento é condicionado pela elevação da pressão arterial em toda a circulação, causada pela estimulação simpática durante o exercício. Em exercícios mais vigorosos, a pressão arterial se eleva em 30% a 40%, aumentando em dobro o fluxo sanguíneo.
O aumento do fluxo sanguíneo durante o exercício é resultante, em maioria, dos efeitos do sistema nervoso. São ativadas as áreas motoras do cérebro e a maior parte do sistema de ativação reticular do tronco cerebral, isso faz com que haja a produção do exercício e a estimulação de áreas vasoconstritoras e cardioaceleradoras do centro vasomotor. Esses efeitos aumentam a pressão arterial para se adequar à maior atividade muscular.
A elevação da pressão arterial pode ocorrer também pode ocorrer em muitos tipos de estresse, além do exercício físico. Exemplo: Reação de alarme – aumento da PA para suprir o aumento do fluxo sanguíneo imediatamente para os músculos do corpo que precisarão responder de maneira espontânea para fugir da situação de perigo-.
Em caso de medo extremo a pressão arterial pode aumentar de 75 mmHg até 100 mmHg em poucos segundos, devido a reação de alarme.
4- Mecanismos Reflexos Para A Manutenção Da Pressão Arterial Normal
Para manter a pressão arterial normal existem diversos mecanismo subconscientes especiais de controle nervoso. Esses mecanismos operam simultaneamente às funções do exercício e do estresse do SNA para elevar a pressão arterial.
O Sistema Barorreceptor de Controle da Pressão Arterial- Reflexo Barorreceptores
O mais conhecido mecanismo nervoso de controle da PA = Reflexo Barorreceptor. No entanto, existem outros mecanismos, que em grande maioria agem pelo reflexo de feedback negativo.
O reflexo barorreceptor é desencadeado pelos receptores de estiramento, referidos como sistema barorreceptor ou pressorreceptores. Eles localizam-se em pontos específicos das paredes de diversas grandes artérias sistêmicas. O aumento da Pressão Arterial estira os barorreceptores, fazendo com que transmitam sinais ao SNC. Sinais de feedback são enviados de volta pelo SNA para a circulação, reduzindo a pressão arterial para seu nível normal.
Anatomia Fisiológica dos Barorreceptores e sua Inervação
Os barorreceptores são terminações nervosas do tipo buquê e, como dito anteriormente, localizam-se nas paredes das artérias e são estimulados pelos estiramentos. Eles são extremamente abundantes em dois locais:
1. Parede de cada artéria carótida interna, acima da bifurcação carotídea, na área chamada seio carotídeo.
2. Na parede do arco aórtico.
Resposta dos Barorreceptores à Pressão Arterial
Os barorreceptores respondem rapidamente ás variações de pressão arterial, pois a frequência de impulsos aumenta em fração de segundo durante cada sístole e diminui novamente a cada diástole. Além disso, os barorreceptores respondem com muito mais rapidez ás variações da pressão que à pressão estável, ou seja, se a pressão arterial média é de 150 mmHg, mas, em dado momento, aumentar rapidamente a frequência da transmissão de impulsos pode ser até duas vezes maior que quando a pressão está estacionária, em 150 mmHg.
Reflexo Circulatório Desencadeado pelos Barorreceptores
Os Barorreceptores mandam sinais para o núcleo do trato solitário do bulbo, assim, sinais secundários inibem o centro vasoconstritor bulbar e excitam o centro parassimpático vagal. Desse modo, geram os seguintes efeitos finais:
1. Vasodilatação das veias e das arteríolas em todo o sistema circulatório periférico;
2. Diminuição da Frequência Cardíaca e da Força da contração cardíaca.
Dessa forma, a excitação dos barorreceptores provocadas por altas pressões gera diminuição reflexa da pressão arterial causada pela redução da resistência periférica e do débito cardíaco. Ao contrário, a baixa pressão tem efeitos opostos, provocando a elevação reflexa da pressão de volta ao normal.
Os Barorreceptores Atenuam as Variações de Pressão Arterial durante as Alterações da Postural Corporal
Quando estamos deitados por um longo período de tempo, e abruptamente levantamos, imediatamente após a mudança de posição nossa pressão tende a diminuir na região da cabeça e na parte superior do corpo. Em alguns casos, essa queda de pressão pode até provocar a perda de consciência, no entanto, os barorreceptores trabalham para manter a pressão constante na parte superior do corpo. Devido a isso, a queda da pressão aciona os barorreceptores que ocasionam reflexo imediato, resultando uma forte descarga simpática em todo o corpo, o que minimiza a queda da pressão na cabeça e na parte superior do corpo.
Função de” Tamponamento” Pressórico do Sistema de Controle dos Barorreceptores
	Isso se dá, pois os barorreceptores respondem aos aumentos ou ás diminuições da pressão arterial.
Sistema dos barorreceptores = Sistema de tamponamento Pressórico;
Nervos dos barorreceptores = Nervos tampões;
A função primária do sistema barorreceptor arterial consiste em reduzir a variação minuto a minuto da pressão arterial para um terço do que seria se esse sistema não existisse. Na ausência do sistema barorreceptor há uma extrema variabilidade da pressão arterial.
Os Barorreceptores São Importantes Para a Regulação a Longo Prazo da Pressão Arterial?
A regulação a longo prazo dos barorreceptores é controvérsia. Isso ocorre, pela capacidade de “reprogramação” do sistema barorreceptor. Exemplo:
Se a pressão arterial se elevar a um valor acima do valor normal, de início ocorrerá descarga com frequência muito alta de impulsos, que diminuirão consideravelmente em alguns minutos e podem cessar em até 2 dias, reduzindo-se a nível normal, apesar da manutenção da pressão arterial elevada. Portanto, a reprogramação a longo prazo pode atenuar a potência dos barorreceptores como sistema de controle da pressão arterial para correção de distúrbios que tendam a alterar a pressão arterial por períodos mais longos. 
Apesar disso, alguns estudos provam que essa reprogramação não é efetiva, sendo assim, a regulação da pressão arterial média a longo prazo pelos barorreceptores necessita de interações com sistema adicionais, principalmente sistema de controle rim-líquidos corporais-pressão. Por exemplo, eles mediam atividade simpática nervosa simpática renal, ao promover a excreção de sódio e água, causa diminuição do volume sanguíneo e ajuda a restaurar a pressão arterial normal.
Controle da Pressão Arterial pelos Quimiorreceptores Carotídeos e Aórticos- Efeito do Baixo Nível de Oxigênio sobre a Pressão Arterial
	Quimiorreceptores = células sensíveis ao baixo nível de oxigênio e ao aumento do nível de dióxido de carbono e de íons de hidrogênio.
Reflexo Quimiorreceptor intimamente ligado ao controle pressórico barorreceptor.
Localização: situados nos pequenos órgãos quimiorreceptores dois corpos carotídeos na bifurcação de cada artéria carótida comum e geralmente um a três corpos aórticos adjacentes à aorta.
Ação: Os quimiorreceptores excitam fibras nervosas que, junto com as fibras barorreceptoras, passam pelos nervos de Hering e pelos nervos Hering e pelos nervos vagos, dirigindo-se para o centro vasomotor do tronco encefálico.
Os quimiorreceptores estão sempre em contato com o sangue arterial. Quando ocorre uma redução do fluxo sanguíneo, ocorre a redução dos níveis de oxigênio e o dióxido de carbono e íons de hidrogênio começam a se acumular na circulação, assim a pressão arterial cai e os quimiorreceptores são estimulados.
Os sinais transmitidos dos quimiorreceptores excitam o centro vasomotor, que responde elevando a pressão arterial para o nível normal. No entanto, esse reflexo émais importante quando se trata de pressões mais baixas, para prevenir quedas maiores da pressão arterial.
Reflexos Atriais e das Artérias Pulmonares Regulam a Pressão Arterial
Denominados receptores de baixa pressão, localizam-se nas paredes dos átrios e artérias pulmonares, eles detectam elevações simultâneas nas áreas de baixa pressão da circulação, causadas pelo aumento do volume sanguíneo, desencadeando reflexos paralelos aos reflexos barorreceptores, para tornar o sistema total dos reflexos mais potente para o controle da pressão arterial.
Reflexos Atriais que Ativam os Rins- O “Reflexo de Volume”
O excesso de volume aumenta o débito cardíaco e provoca elevação da pressão arterial. Para tal, existem mecanismo que regem para normalizar essa situação: mecanismo de reflexo de volume.
Reflexo Atrial no Controle da Frequência Cardíaca (o reflexo de Bainbridge)
O aumento da pressão arterial provoca o aumento da frequência cardíaca ás vezes por até 75%. A causa desse aumento é:
1. Aumento direto do volume atrial que estira o nó sinusal.
O aumento da frequência cardíaca causada por reflexo nervoso, denomina-se reflexo de Bainbridge. Os receptores de estiramento dos átrios que desencadeiam o reflexo de Baindridge transmitem seus sinais aferentes para por meio dos nervos vagos para o Bulbo. Dessa maneira, os sinais aferentes são transmitidos de volta pelos nervos vagos e simpático, gerando como resposta o aumento da frequência cardíaca e a força de contração, impedindo o acúmulo de sangue nas veias, nos átrios e na circulação pulmonar.
7
15/3/2021

Continue navegando