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Resenha Crítica - Artigo Educação Popular e Ensino Superior em Paulo Freire

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1 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
PÓS GRADUAÇÃO EM DEPARTAMENTO PESSOAL E 
RELAÇÕES TRABALHISTAS 
 
 
Resenha Crítica de Artigo 
 
 
Trabalho da disciplina Didática do Ensino Superior 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021 
http://portal.estacio.br/
 
 
 
2 
 
 
EDUCAÇÃO POPULAR E ENSINO SUPERIOR EM PAULO FREIRE 
 
Referências: Beisiegel, Celso de Rui. Educação Popular e Ensino Superior em Paulo Freire. 
Educ. Pesqui., São Paulo, v. 44, e104010, 2018. 
Disponível em: 
http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/PHORTE/Biblioteca_62551/Bibliot
eca_62551.pdf 
 
 O artigo estudado retoma questões observadas durante um seminário sobre Ensino 
Superior em Paulo Freire. O educador pernambucano, defendia que as classes privilegiadas 
oprimiam as classes populares, e defendia que a educação ajudava o aluno a ter um 
pensamento crítico, fazendo com que ele buscasse sua consciência social. Através de uma 
vasta pesquisa, Celso Beisiegel apresenta o acesso à educação das classes menos 
favorecidas e a contribuição de Paulo Freire nessa jornada. 
 
Educação Popular 
 
 Quando Paulo Freire iniciou sua carreira na década de 1940, o ensino superior, como 
conhecemos atualmente, não era acessível para todas as classes e muito menos 
considerado algo importante para a maioria dos habitantes. 
 
No século XX, podíamos observar uma grande desigualdade comparando a Educação 
Popular com a Educação de Elite, pois na educação escolar persistiam as condições de vida 
que dava forma a duas ordens de escolaridade: a que se dedicava a educação da população 
que tinha condições melhores de vida, e do outro lado a classe subalterna. Onde as pessoas 
com condições melhores de vida tinham acesso ao ensino secundário, e as classes menos 
favorecidas não passavam da educação básica. 
 
 
 
 
3 
Porém aos poucos surgiram mudanças na educação, trazendo inclusão para os 
adultos que não tiveram acesso à educação quando criança, e gerando oportunidades para a 
população alcançar o ensino secundário. 
 
Na década de 1950, em um ritmo desigual o acesso à educação ia se expandindo 
cada vez mais. Tornando possível a alfabetização da população infantil, e trazendo a 
expectativa de um futuro melhor. Porém, essa política de extensão não abrangia o público 
jovem-adulto, e mais da metade da população – acima de 15 anos – era constituída por 
pessoas que não sabiam ler, nem escrever. Essa situação gerou muitas críticas, e ao mesmo 
tempo reforçou a necessidade de educadores comprometidos com a extensão da educação 
básica para todas as idades. 
 
Em 1947 foi criado o Serviço de Educação ao Adulto, que teve como objetivo principal 
o atendimento a todos os adultos que não tiveram acesso a educação básica. 
 
Educação popular como formação da consciência 
 
 Podemos observar a importância do acesso à educação para as classes menos 
favorecidas, quando o contato com a educação torna possível o processo de 
desenvolvimento do pensamento crítico. 
 
Até o ano de 1985, a população denominada analfabeta, não tinha direito ao voto. 
Com o acesso a educação, o entendimento da importância do seu voto e o conhecimento 
dos seus direitos, possibilitou que a população pudesse escolher os seus governantes com 
sabedoria e lutar pelos seus direitos, trazendo assim uma transformação na ordem social. 
 
No artigo Alfabetização e Conscientização, Paulo Freire relata sobre o lançamento de 
duas instituições de Educação Popular. Círculo de cultura, que reunia pessoas para debates 
com intuito de analisar os problemas levantados em busca clarear a situação para uma 
melhor solução, e centro de cultura. 
 
 
 
 
4 
A valorização do conhecimento da escrita e da leitura, também foi um grande estímulo 
para que a população persistisse no acesso à educação. 
 
O ensino superior em Paulo Freire 
 
 Paulo Freire formou-se em direito, e após sua experiência atuando com advocacia 
resolveu migrar para o setor da educação. Com seu pensamento único, reconstruiu o método 
de ensino popular e gerou muitas oportunidades para as classes menos favorecidas e sem 
acesso à educação, tornando possível o desenvolvimento do pensamento crítico e a busca 
de uma condição de vida melhor. 
 
 O educador dizia que “não é a educação que forma a sociedade de uma determinada 
maneira, senão que esta, tendo-se formado a si mesma de uma certa forma, estabelece a 
educação que está de acordo com os valores que guiam essa sociedade.”

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