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Antiparkisoniano II

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Antiparkinsonianos 
Dopamina: 
• Função endócrina: dopamina inibe a liberação de prolactina; Via 
Túbero-infundibular (Hipotálamo). 
• Função de cognição; Via Mesocortical.
• Função de movimento; Via Nigroestriatal; os núcleos da base 
controlam o movimento; da substância negra ao estriado; pois no 
Parkinson existe perda dos neurônios dopaminergicos da Via 
Nigroestriatal.
• Função emocional; Via Mesolímbica; na esquizofrenia há o aumento 
de dopamina.
* Parkinson: diminuição de dopamina. - Via Nigroestriatal.
Tratamento: aumentar dopamina.
* Esquizofrenia: aumento de dopamina.- Via Mesolímbica.
Tratamento: antagonistas dopaminérgicos.
Se esse antagonista age na via Tubero-infundibular aonde dopamina 
inibe prolactina haverá ginecomastia e galactorreia.
Tirosina -> DOPA -> dopa descarboxilase -> Dopamina -> 
Noradrenalina -> Adrenalina. 
Dopamina:
- D1 e D5: estimulatorios;
- D2, D3 e D4: inibitórios;
Remoção de dopamina da fenda sináptica: recaptação e enzimas MAO 
e COMT.
Acetilcolina: sono, aprendizagem, memória e movimento.
• Locais de secreção: grande células piramidais do córtex motor, 
núcleos da base, motoneurônio, neurônios pré ganglionares, 
neurônios pós ganglionares do parassimpático e alguns do simpático.
Efeito de bloqueio colinérgico: 
Anticolinergico (efeitos): boca seca, constipação, retenção urinária, 
visão turva.
Parkison tem diminuição de dopamina no Nigoestriatral; mas aumento 
de AcH no Estriado.
- Hiperatividade colinérgica e redução dopaminérgica.
Doença de Parkinson:
Doença neurodegenerativa progressiva que afeta negativamente o 
controle de neurônios motores, devido a perda de neurônios 
dopaminérgicos da via nigroestriatal. 
* fármacos antiparkisonianos não curam o parkison, sendo apenas 
paliativo, amenizando sintomas.
Sintomas: Apatia facial, Bradicinesia (movimentos lentos), tremor em 
repouso, rigidez muscular. 
Tratamento:
Princípio: aumentar a dopamina; 
Fármacos antiparkisonianos:
- Substituintes de dopamina
- Agonista de receptor dopaminergico 
- Inibidores de MAO B
- Inibidores de COMT
- Fármacos que aumentam a liberação de dopamina
1. Substituintes de Dopamina:
• Farmaco: Levodopa;
• A levodopa é o substrato que produz dopamina (DOPA)
• São inibidores da dopa descarboxilase periférica (carbidopa ou 
benserazida); sem atividade antiparkisoniana; quando usados com 
levadopa resultam em menos efeitos adversos periféricos;
• Paciente que usa Levodopa precisa manter um controle na ingestão 
de proteínas; pois se há desestabilização pode ter sido por interação 
a proteina. Os transportadores de aminoácidos, são os mesmos que 
transportam Levodopa; por competição menos Levodopa no SNC.
• Se o paciente toma levodopa sozinha só de 1-3% de levodopa chega 
ao SNC; 97% da levodopa é convertido em dopamina antes de 
chegar no SNC; porém dopamina não atravessa barreira 
hematoencefálica, quem atravessa a BHC é a DOPA.
• Por isso, a Carbidopa é associada a Benserazida;
• A Levodopa SEMPRE será administrada associada a fármacos que 
inibem a enzima dopa descarboxilase periférica, e que portanto 
inibem a conversão de DOPA em dopamina na periferia, o resultado é 
que uma maior quantidade de Levodopa chega inalterada no SNC.
• Ou seja: Levodopa nunca será administrada sozinha. Sempre 
associada a Carbidopa e Benserazida.
• A Carbidopa é necessária para inibir a dopa descarboxilase 
periférica, diminuindo a perda de DOPA na periferia. Vantagem da 
associação Reduz a dose necessária de Levodopa; Diminui os 
efeitos colaterais da Levodopa associada sozinha;
• Carbidopa e Benzerazida não deve atravessar a barreira 
hematoencefálica; pois se elas atravessassem a barreira não haveria 
conversão de levodopa em dopamina no SNC.
• Efeitos agudos: pesadelo, confusão, desorientação.
• Efeitos em longo prazo: Fenômeno on ff: é o fenômeno liga desliga; 
dopamina alta gera efeitos involuntários (discinéticos), dopamina 
baixa gera congelamento (rigidez). A longo prazo; - Ligado: normal-
discinético e Desligado: congelamento-rigidez. 
• O Levodopa não é medicamento de primeira escolha para indivíduos 
jovens por conta do risco do fenômeno liga e desliga.
2. Agonista de receptor dopaminérgico:
• Farmaco: Bromocriptina, Pergolida, Pramipexole, Ropinirol;
• 1a opção em jovens: retarda fenômeno on-off (liga e desliga).
• Vantagens: Duração de ação mais longa, não tem risco de liga e 
desliga.
• Atravesa a BHC; não tem competição.
• Menor metabolização da dopamina
• Desvantagens: Associação a ataque de sono, comportamentos 
compulsivos.
3. Inibidores de MAO B:
• Fármacos: Selegilina;
• Selegilina: seletivo em baixas doses.a MAO B não tem reação com o 
queijo. Porém causa insônia, cefaleia, boca seca, desequilíbrio. 
• Se a selengilina associado a levodopa aumenta alucinações.
• MAO B trata parkison, e o MAO A trata depressão 
• MAO B degrada dopamina; se inibi a MAO B aumenta a 
disponibilidade de dopamina.
4. Inibidores da COMT:
• Farmacos: Entacapone, Tolcapone
• Se inibir a COMT, aumenta a disponibilidade de dopamina.
• Usados em associação;
• Entacapona: age na periferia.
• Tolcapona: atravessa a BHC. Maior hepatoxicidade
• Quando há a associação de entacapona, há o aumento da 
disponibilidade de Levodopa que atravessa a BHC
5. Fármacos que aumentam a liberação de dopamina:
• Fármacos: Amantadina (antiviral)
• Entra no terminal dos neurônios que não morreram e aumenta a 
liberação de dopamina.
• Amantadina: estimula liberação de dopamina pelos neurônios que 
não morreram.
• Pode ser usado em associação;
6. Anticolinergico:
• usado principalmente para o parkinsonismo causado pelos fármacos 
antipsicóticos;
• Usa em pacientes que usam antipsicóticos
• Muitos efeitos Adversos e pouca eficácia 
• Fármacos: Benztropina, Triexifenidil, Biperideno
* Parkison: doença.
* Parkisonismo: algo desencadeado.

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