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EXAME MUSCULOESQUELÉTICO

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AULA 1 – EXAME MUSCULOESQUELÉTICO
 
INTRODUÇÃO AO EXAME MUSCULOESQUELÉTICO 
☒ Luxação – falta de comunicação, perda da 
congruência articular, o liquido sinovial está sendo 
extravasado. Perde capacidade de nutrição, pode 
sofrer danos irreversíveis, se estiver há 6-8h sem 
nutrição. 
☒ Artrose – degeneração da cartilagem articular. 
Desgaste articular 
☒ Osteoporose – perda da massa óssea 
☒ Ligamentos são composto pelo colágeno tipo 1 
☒ Ruptura, perda de contiguidade → fratura óssea. 
Não existe fissura de osso. 
 
 
 
☒ A ligação da miosina com actina torna o músculo 
contrátil 
☒ Epimísio ( mais externo), perimísio ( intermediário), 
endomísio ( mais interno) 
☒ Tipos de fibras determinam a capacidade e 
sustentação da articulação 
☒ Exercício físico é essencial para hipertrofia muscular 
e estabilização articular. 
☒ Repouso por até no máximo 48h, em casos de lesões 
agudas, traumáticas, lombalgias. 
☒ Quanto mais repouso em caso de hérnia de disco, 
há uma maior predisposição de atrofia muscular. 
Assim, o fortalecimento da musculatura por meio 
de fisioterapia se faz eficaz nesse processo. 
☒ Tratamento de lesão muscular à conservador: 
proteção, gelo, repouso e analgesia. 
☒ O tecido muscular é muito vascularizado e mesmo 
que haja rotura total, evita-se fazer cirurgias. 
☒ Contração concêntrica – diminui de tamanho. 
Encurtamento 
Osso cortical é denso, altamente calcificado e constituído pra resistir a cargas 
de compressão, vergaduras e cargas de torção. O osso trabecular agem como 
condutos de carga a partir da superfície articular até o osso cortical diafisário 
subjacente 
☒ Sua resistência a compressão é fornecida pela capacidade do proteoglicano de atrair e armazenar água. 
☒ Com a idade, a cartilagem tende a sofrer diminuição de seu conteúdo hídrico e aumento de ligações cruzadas entre 
suas moléculas de colágeno. 
☒ Pode ser substituída por fibrocartilagem, menos eficiente mecanicamente, após ocorrer lesões. 
☒ Não há vasos sanguíneos dentro da cartilagem articular, e a nutrição depende, unicamente, do liquido sinovial, na 
carga e descarga da articulação. 
☒ Contém colágeno que fornece força tênsil e contém elastina que provê elasticidade. 
☒ O local de falência do ligamento está relacionado á carga que ele experimenta. A carga 
rápida pode produzir lesão intraligamentar, enquanto a carga lenta criará lesões no nível 
da interface osso-ligamento, ou próximo a ela. A elastina permite o recuo elástico no 
tecido. 
☒ O lig. Cruzado do joelho tem pouca elastina e mais colágeno, por tanto ele resiste a cargas 
tênseis com pouco alongamento, servindo como estabilizador. Enquanto que o lig. 
Amarelo da coluna possui muita elastina e pouco colágeno, podendo ser bastante estirado 
antes de romper, mas resiste apenas a cargas tensionais fracas. 
☒ A perda da lassidão capsular normal por fibrose após trauma causa restrição grave no 
mov. Articular. Os lig. Tem pouca vascularização e apresentam inervação ( útil pra 
quantificar a gravidade da lesão ligamentar) 
☒ Integridade estrutural do ligamento completamente comprometida ( entorse grau III) = 
Pouca dor produzida ao estirar o ligamento ( não cria carga tensional em ligamento 
rompido) 
☒ Ruptura parcial ( entorse grau I) = dor grave e intensa ( menor dor = entorse mais grave) 
→ Indicio de lesão recente 
☒ Contração excêntrica – aumenta de tamanho. 
Alongamento. 
☒ Contração isométrica – não ocorre mudança do 
comprimento da fibra, mais o músculo resiste a 
força. 
☒ Traumas rotacionais; Lig. Cruzado anterior : comum 
e frequente em jogadores de futebol; 
☒ Músculo liso: Contração involuntária; 
☒ Músculo estriado: Contração voluntária; 
☒ Sinérgicos : Sustentam a função dos agonistas. ( ex: 
extensor longo do hálux e extensor longo dos dedos 
são sinergistas do tibial anterior) 
☒ Agonistas : Movimentadores primários. ( ex : tibial 
anterior é agonista na dorsiflexão do tornozelo) 
☒ Antagonistas: Resistem á ação dos 
movimentadores primários. ( ex : gastrocnêmio, 
sóleo e flexor dos dedos são antagonistas do tibial 
anterior) 
☒ Transmitem a força dos tecidos contráteis 
musculares ao osso e outros tecidos conjuntivos, 
como pele e ligamentos. 
☒ A inflamação do tendão é chamada de tendinite 
☒ - Termo: tendinopatia ou tendinose; 
- Traumas de torção 
- Ex.: ombro, calcâneo, quadril... 
- Contração excêntrica do músculo pode levar a 
lesão no tendão; 
☒ Células sinoviais evitam lesões sinoviais devido a 
fagocitose 
 
☒ Bursite ou sinovite – inflamação do tecido sinovial 
ou da bolsa por trauma, processos inflamatórios ou 
materiais estranhos. 
☒ Superficial – subcutâneo 
☒ Grupo extensor envolto por uma fáscia, grupo flexor 
envolvido por outra fáscia.... 
☒ Nos casos de (esmagamento e pancadas podem 
levar ao trauma muscular, gerando edema; desse 
modo, não há expansão pois a fáscia é pouco 
elástica, resultando em risco de necrose de 
musculatura, vasos e nervos. Nesses casos, deve-se 
abrir a fascia (faciotomia) – que é indicada em 
quadros de dores desproporcionais a clínica. 
Sindrome compartimental → Grupos envolvidos por 
fáscia → Risco de necrose do músculo, vasos e 
nervos → Fasciotomia ( dor desproporcional ao 
quadro clínico) 
☒ Fasciite – reação inflamatória da fáscia. 
☒ Método de Whitesides: mede a pressão no 
compartimento. 
 
☒ Estabilizador articular dinâmico duplica ação estática estabilizadora dos 
ligamentos. 
☒ As fibras musculares são capazes de encurtar aprox.. 50% do seu comprimento 
original. 
☒ A tensão ativa = actina + miosina. A tensão passiva = propriedades elásticas dos 
tecidos contráteis dentro do músculo. 
☒ Força de contração está relacionada ao comprimento das fibras, velocidade de 
contração e a direção de movimento da fibra. 
☒ Tipo I ( contração lenta), tipo IIB ( contração intermediária), tipo IIA ( contração 
rápida) 
☒ As lesões dos músculos são chamadas de estiramentos 
☒ O tecido sinovial traumatizado ou inflamado aumenta e produz dor 
intensa. 
☒ As bolsas sinoviais servem pra reduzir fricção, por isso estão localizadas 
perto de estruturas com necessidade de movimento. 
☒ Avaliação da marcha, anamnese, exame físico.... 
☒ Goniômetro – Medida forma da amplitude de 
movimentos. Avaliação de ângulos. 
 
 
☒ Teste de jobe ( ombro ) – Teste para o músculo supra 
espinhoso 
 
 
☒ Hiperreflexia – lesão do NMS sec a inibição 
diminuída pelo córtex motor 
Avalia o estado das estruturas contráteis ( músculos e tendões) e não contráteis ( 
ossos e ligamentos). 
Movimento ativo → Paciente obtém amplitude completa → Segue para o teste de 
resistência. Se não obtiver amplitude completa → Movimento passivo ( Para 
compreender quais estruturas causam restrição) 
☒ Movimentos passivos provem informação sobre o estado dos elementos não 
contráteis ( ligamentos, cápsula articular, fáscia, bolsas, dura máter e raiz nervosa) 
☒ Se o músculo estiver encurtado, isso impedirá a articulação de alcançar toda a sua 
amplitude anatômica. Se o paciente não alcança a amplitude anatômica completa, 
o movimento disponível é referido como limite patológico. 
☒ Se a dor estiver presente antes que a resistência estrutural seja sentida, a condição 
é aguda. Se a resistência é observada antes do inicio da dor, a condição é crônica. 
É possível que um músculo testado como fraco tenha componente 
musculoesquelético, como estiramento ou inflamação, ou componente neurológico, 
como compressão de nervo periférico. Se o paciente apresentar disfunção 
musculoesquelética, o mov. contra resistência será doloroso. Se o teste revelar um 
músculo fraco e indolor, então é possível que a etiologia seja neurológica. 
Lassidão é o grau de afrouxamento ou “jogo” que é permitido pela cápsula e pelos 
ligamentos na articulação normal, enquanto os músculos estiverem relaxados. Estes mov. 
Não estão sob controle volitivo do paciente e são totalmente independentes da contraçãomuscular. O examinador deve comparar os achados do lado sintomático com os obtidos no 
lado não afetado. 
☒ Hiporreflexia – lesão do NMI sec a interrupção do 
arco reflexo 
☒ Teste da temperatura → Uso de álcool 
 
☒ Teste de sensibilidade → Uso de agulha ( ex : pé 
diabético) 
 
☒ Teste de posição → Propriocepção → Olhos 
vendados e identificação da posição 
 
☒ Tato → Uso de algodão 
 
☒ Teste de Ely - Flexão do joelho forçada e irradiação 
da dor/ parestesia na face anterior da coxa 
 
☒ Teste de Laségue – Extensão forçada do membro 
inferior e irradiação da dor na face posterior da coxa 
 
 
☒ Teste de Babinksi : Fricção nos pés utilizando objeto 
pontiagudo → Babinski + ( extensão de hálux e 
dedos). Babinski – ( flexão de todos os dedos) 
☒ Teste de Hoffman : Flexão do dedo médio, com 
reflexo da flexão do polegar. Pinçamento da falange 
distal do dedo médio, exercendo pressão sobre a 
unha; uma resposta positiva é observada com a 
flexão da falange distal do polegar. 
☒ Fibromialgia 11/17 pontos dolorosos específicos 
confirma o diagnóstico 
☒ A USG pode ser útil para análise das estruturas 
internas doloridas 
O método de reforço de Jendrassik, em que o paciente puxa as mãos entrelaçadas, 
para avaliar a presença de um reflexo, caso ele esteja muito hiporefléxico. 
Se algum dos testes estiver positivo, pode ser feita a 
correlação com doença do neurônio motor superior. 
O edema e sensação de distensão ou 
enchimento, indicam lesão aguda. 
Enquanto que a sensação de 
encordoamento pode ser 
encontrada em lesões crônicas.

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