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PANDARESUMOS É unicelular polimorfo Quando vivo tem formato oval ou elipsoide e pode formar pseudópodes Só possui forma trofozoítica 4 flagelos livres e desiguais 1 membrana ondulante O axóstilo que é rígido e hialino que vai do centro até a extremidade posterior Aparelho parabasal Blefasroplasto que fica antes do axóstilo, se inserem nos flagelos e coordena os movimentos Não possui mitocôndrias, mas tem hidrogenossomos, que estão dispostos em fileiras e apresentam enzimas responsáveis pela síntese de ATP Encontrado no trato genital e urinário tanto da mulher quando do homem IST não-viral mais comum do mundo Sus incidência depende de fatores como: idade, atividade sexual, número de parceiros sexuais, outras ISTs, fase do ciclo menstrual, técnicas de diagnóstico e condições socioeconômicas Agente etiológico: Trichomonas vaginalis Não tem forma cística- vulneral a condições ambientais Sobrevive 3h na urina e 6h no sêmen Incomum na infância Parasitologia- tricomoníase BY LARYSSA ANNY Introdução @PANDARESUMOS Morfologia Local de infecção: Trato geniturinário do homem e da mulher (não sobrevive fora do sistema urogenital) Locomoção: flagelos Reprodução: a multiplicação é por divisão binária longitudinal e a divisão nuclear é criptopleuromitótica Fisiologia: consegue crescer sem oxigênio, se desenvolve melhor na presença de bactérias Fonte de energia: glicose, maltose e galactose Transmissão: Transmitido através da relação sexual, roupas íntimas, sanitários e material ginecológico. O homem na maioria das vezes é assintomático é o principal vetor da doença, por causa que através da ejaculação os tricomas vão da uretra masculina até a vagina feminina. Existe também a tricomíase neonatal, que é adquirida no parto. Biologia Extracelular (não invade a célula) Inflamação da uretra masculina e próstata (homem) e inflamação no epitélio vaginal (mulher), isso pode aumentar o risco a infertilidade e transmissão do HIV. Patologia @PANDARESUMOS Quando o Ph da vagina é aumentado o protozoário entra, e com isso ocorre também uma redução nas Lactobacillus acidophilus que tem como função inibir a ocorrência de infecções. O contato inicial com os leucócitos, leva a formação dos pseudópodes, internalização e degradação das células imunes. Bacilos de Dodeilein: quebram o glicogênio liberado pelas células da mucosa, formando o ácido láctico, que diminui o Ph vaginal, esse mecanismo funciona como defesa para o Trichomonas vaginalis O parasita também promove a morte das hemácias, para adquirir o ferro e como fonte de ácido graxo Principais mecanismos patológicos Problemas relacionados a gravidez: estudos relatam a associação da tricomoníase com o parto prematuro por causa da ruptura de membrana, fazendo com que o bebê nasça com peso baixo e podendo levar a endometrite pós-parto, natimorto e morte neonatal. Problemas relacionados a fertilidade: infertilidade e câncer no colo do útero é 2 vezes mais comum em mulheres com histórico de tricomoníase. causa uma inflamação pélvica que destrói a estrutura tubária e danifica as células, inibindo a passagem dos espermatozoides ou óvulos através da tuba uterina. Ele também é capaz de reduzir a vitalidade, motilidade espermática e o número de espermatozoides. Transmissão do HIV: quando a pessoa se infecta por Trichomonas vaginalis , surge uma resposta agressiva imune celular que induz uma grande infiltração de leucócitos e sucessivamente dá acesso ao HIV, isso resulta no aumento de vírus livres e ligados a leucócitos. Dessa forma a chance de transmissão sexual é 8 vezes maior ao parceiro. Isso significa que o diagnóstico e tratamento da T. vaginalis podem reduzir significativamente a transmissão do HIV. Lectinas: proteínas que reconhecem as células específicas do T. vaginalis Adesinas: aderência e citotoxidade Proteases: citotoxidade e destruição celular Glicosidases e CDF: tóxicos para as céulas epiteliais (mecanismo contato-independentes) Mulher: Assintomática 25 a 50% dos casos Vaginite aguda: corrimento fluido, com bolhas e coloração esverdeada com odor fétido prurido vaginal dor durante as relações sexuais disúria dor pélvica Vaginite crônica Complicações clínicas Homem: Assintomático a maioria das vezes, podendo apresentar: Uretrite aguda: corrimento abundante Corrimento, disúria e prurido Epididimite, infertilidade e prostatite (raro) Clínico: anamnese, presença de corrimento e no homem história de secreção uretral Laboratorial: Mulher: esfregaço do conteúdo vaginal, cultura (padrão ouro) Homem: exame do líquido prostático e do sedimento urinário Diagnóstico Sistêmica: Tinidazol 2g,via oral dose única Metronidazol 2g,via oral dose única; e (2) local Acidificação do meio vaginal, uma aplicação via vaginal de Metronidazol (creme) diariamente durante 10 dias. As principais recomendações quanto ao uso desses medicamentos são: tratar sempre o(s) parceiro(s),evitar ingestão de álcool durante o uso do medicamento oral, evitar uso de cremes combinados, evitar atividade sexual durante o tratamento, realizar sempre citologia oncótica do colo uterino pós-tratamento. A gestante deve ser tratada com: Tinidazol 250mg,via oral de 12/12 horas por sete dias Metronidazol, 500mg, Via oral de 12/12 horas por sete dias. As recomendações devidas para gestantes consistem em: executar o tratamento mesmo quando a gestante não apresentar sintomatologia exuberante devido aos riscos de rotura e membranas de descolamento prematuro de placenta, na lactação emprega-se Metronidazol 2g, Via oral dose única, com abstenção das mamadas por 24 hora Tratamento @PANDARESUMOS
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