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08 - Rendas uniformes e variáveis

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Prof. Arthur Lima 
 Aula 06 
 
1 de 106| www.direcaoconcursos.com.br 
Raciocínio Analítico, Mat. Financeira e Estatística p/ Auditor do TCU – 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 06 – Rendas 
Uniformes e Variáveis 
Raciocínio Analítico, Matemática Financeira e 
Estatística p/ Auditor do TCU – 2019 
Prof. Arthur Lima 
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 Aula 06 
 
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Raciocínio Analítico, Mat. Financeira e Estatística p/ Auditor do TCU – 2019 
Sumário 
RENDAS UNIFORMES E VARIÁVEIS ................................................................................................................. 3 
VALOR ATUAL ................................................................................................................................................... 3 
SÉRIES FINITAS DE PAGAMENTOS .................................................................................................................... 7 
RENDAS POSTECIPADAS, ANTECIPADAS E DIFERIDAS .................................................................................. 12 
VALOR FUTURO DE SÉRIES DE PAGAMENTOS ............................................................................................... 16 
SÉRIES INFINITAS (PERPÉTUAS) ...................................................................................................................... 19 
QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR ............................................................................................... 24 
LISTA DE QUESTÕES DA AULA ...................................................................................................................... 80 
GABARITO .................................................................................................................................................. 104 
RESUMO DIRECIONADO ............................................................................................................................. 105 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Arthur Lima 
 Aula 06 
 
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Raciocínio Analítico, Mat. Financeira e Estatística p/ Auditor do TCU – 2019 
Rendas Uniformes e Variáveis 
 
Olá, tudo bem? Aqui é o professor Arthur Lima. 
É com muita alegria que inicio mais essa aula. 
Vamos tratar sobre os seguintes tópicos do seu edital neste encontro: 
 
Rendas uniformes e variáveis. 
 
Aproveito para lembrá-lo de seguir as minhas redes sociais e acompanhar de perto o trabalho que desenvolvo: 
 
 
VALOR ATUAL 
Você deve se lembrar, da aula de juros compostos, que a fórmula abaixo leva um capital C a um montante 
M, daqui a “t” períodos, se aplicado à taxa de juros compostos j: 
(1 )tM C j=  + 
 
Imagine que vamos aplicar certa quantia na data de hoje, isto é, no momento presente. Chamemos, 
portanto, o capital C de valor presente ou atual (VP). Analogamente, podemos chamar o montante M de valor 
futuro (VF), pois este é o valor que o dinheiro assumirá no futuro, isto é, daqui há “t” períodos. Portanto: 
(1 )tVF VP j=  + 
 
Vendo a fórmula acima, também podemos dizer que: 
(1 )t
VF
VP
j
=
+
 
 
 
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Raciocínio Analítico, Mat. Financeira e Estatística p/ Auditor do TCU – 2019 
Isto é, se conhecemos certo valor monetário numa data futura (VF), podemos saber qual é o seu valor 
equivalente na data atual, presente (VP). Ou seja, podemos calcular o valor atual daquela quantia. 
Exemplificando, vamos descobrir quanto 1210 reais daqui a 2 semestres (1 ano) representam hoje, 
considerando a taxa de 10% ao semestre. Veja que, neste caso, VF = 1000 reais, afinal este valor foi definido 
numa data futura, e não na data de hoje. Além disso, temos t = 2 semestres, e j = 10% ao semestre. Assim: 
𝑉𝑃 =
𝑉𝐹
(1 + 𝑗)𝑡
 
𝑉𝑃 =
1210
(1 + 10%)2
 
𝑉𝑃 =
1210
(1,1)2
 
𝑉𝑃 =
1210
1,21
= 1000 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 
Portanto, 1210 reais daqui a 1 ano equivalem a 1000 reais na data de hoje, isto é, o valor atual daquela 
quantia é VP = 1000. Podemos dizer que é INDIFERENTE receber 1000 reais hoje ou 1210 daqui a um ano! 
Vejamos uma aplicação prática do exemplo acima. Você é dono de uma loja, e está vendendo um produto 
por R$1210,00, para pagamento daqui a 1 ano. Um cliente pretende adquirir o produto pagando à vista, porém 
um valor reduzido: apenas R$1050,00. Você deve aceitar a proposta? Ora, se existe a possibilidade de você 
investir esse dinheiro em uma aplicação financeira com rendimento de 10% ao semestre, é mais vantajoso 
aceitar R$1050,00 à vista e investir o dinheiro do que esperar 1 ano para receber R$1210,00. Afinal, 1050 é mais 
do que o valor atual do produto (1000 reais, como calculamos acima). Em resumo: daqui a 1 ano você terá mais 
do que R$1210,00 em sua conta. 
Como você deve ter percebido até aqui, não é correto comparar valores financeiros que se referem a 
momentos distintos. Sempre que surgir uma situação assim, você deve levar todos os valores para a mesma 
data, com o auxílio de uma taxa de juros ou de desconto fornecida pelo enunciado, e só então compará-los. 
Chamaremos esta data de “data focal”, ok? 
Vejamos um exemplo. Imagine que José deve R$1000,00 para você, valor este que seria pago daqui a 12 
meses. Como os negócios dele estão prosperando, ele se propõe a efetuar o pagamento de forma diferente: 
em duas parcelas, sendo a primeira de 300 reais daqui a 3 meses, e a segunda do valor restante, daqui a 8 meses. 
Considerando uma taxa composta de 1% ao mês, qual deve ser o valor da segunda parcela? 
Vamos representar na linha do tempo os dois esquemas de pagamento. Veja-os abaixo: 
 
t12830
R$1000
R$300 P
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Raciocínio Analítico, Mat. Financeira e Estatística p/ Auditor do TCU – 2019 
Para que o fluxo de pagamentos em azul possa substituir o fluxo de pagamentos em vermelho, é preciso 
que ambos possuam o mesmo valor presente. Assim, é preciso que levemos todos os valores para a mesma 
“data focal”. Poderíamos, por exemplo, trazer todos os valores para a data zero (0), dividindo-os por (1 + 1%)t, 
concorda? 
Entretanto, é mais prático levar todos os valores para a mesma data de algum dos pagamentos, para 
diminuir as contas. Ex.: podemos levar as duas parcelas em azul para a mesma data da parcela em vermelho. 
Levando R$300 para o mês 12, devemos “avançar” 9 meses. E levando a parcela P para o mês 12, devemos 
“avançar” 4 meses. Podemos fazer essa translação do dinheiro no tempo utilizando a fórmula VF = VP x (1 + j)t. 
Feito isso, podemos afirmar que o valor atual das parcelas em azul, no mês 12, deve ser igual ao valor atual da 
parcela em vermelho, naquela mesma data. Isto é, 
300 x (1 + 1%)9 + P x (1 + 1%)4 = 1000 
328,10 + P x 1,0406 = 1000 
P = 645,68 reais 
Portanto, no novo esquema de pagamentos proposto por José bastaria que ele pagasse mais uma parcela 
de R$645,68 no mês 8. Apesar da soma das parcelas ser inferior a 1000 reais (300 + 645,68 = 945,68), podemos 
afirmar que estes dois “esquemas” de pagamentos são equivalentes, à uma taxa composta de 1% ao mês. 
MEMORIZE: 
- para deslocar um valor financeiro para o futuro (direita), multiplique-o por (1+j)t; 
- para deslocar um valor financeiro para o passado (esquerda), divida-o por (1+j)t. 
 
Pratique estes conceitos resolvendo os exercícios a seguir: 
FGV – ISS/Cuiabá – 2016) Sabendo-se que um investimento é remunerado a uma taxa efetiva de 10% ao mês, 
sob o regime de juros compostos, calcule o valor do investimento necessário para garantir um recebimento 
mensal de R$ 200,00, ao final de cada um dos próximos dois meses. 
(A) R$ 350,00. 
(B) R$ 340,00. 
(C) R$ 345,00. 
(D) R$ 347,00. 
(E) R$ 344,00. 
RESOLUÇÃO: 
Podemos trazer os dois recebimentos de 200 reais para a data presente, usando a taxa de 10%am:VP = 200/(1+10%)1 + 200/(1+10%)2 
VP = 200/1,10 + 200/1,102 
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VP = 200/1,10 + 200/1,21 
VP = 181,81 + 165,28 
VP = 347,09 reais 
Resposta: D 
 
FCC – ISS/SÃO LUIS – 2018) Certo investidor realizou uma aplicação financeira no valor de R$16.400,00, 
durante 4 meses, com uma taxa de juros de 9% ao ano, no regime de juros simples. No final do período de 4 
meses, ele resgatou todo o montante e o emprestou a uma pessoa que se comprometeu a liquidar a dívida por 
meio de duas prestações semestrais, iguais e consecutivas, vencendo a primeira 1 semestre após a data em que 
contraiu a dívida. Este empréstimo foi concedido com uma taxa de juros de 5% ao semestre, no regime de juros 
compostos, considerando o sistema francês de amortização. O valor da amortização da dívida incluído no valor 
da segunda prestação foi de 
(A) R$ 9.084,60 
(B) R$ 8.240,00 
(C) R$ 8.652,00 
(D) R$ 8.662,30 
(E) R$ 8.446,00 
RESOLUÇÃO: 
 O montante obtido após os 4 meses de aplicação a juros simples é: 
M = C x (1 + jxt) 
M = 16400 x (1 + 0,09 x 4/12) 
 Repare que, para igualar as unidades temporais, usei o prazo de t = 4/12 anos no lugar de 4 meses, pois a 
taxa é anual. Continuando o cálculo: 
M =16400 x (1 + 0,36/12) 
M = 16400 x (1 + 0,03) 
M = 16400 x 1,03 
M = 16892 reais 
 Este é o valor presente VP do empréstimo que será pago com duas prestações de valor P. A taxa é de 5% 
ao semestre, e as prestações são semestrais. Para igualar o valor presente das prestações com o valor presente 
do empréstimo, note que a primeira prestação deve ser dividida por (1+5%)1, afinal ela deve retornar 1 período. 
E a segunda parcela deve ser dividida por (1+5%)2, visto que ela precisa retornar 2 semestres. Assim: 
16892 =
𝑃
1 + 5%
+
𝑃
(1 + 5%)2
 
16892 =
𝑃
1,05
+
𝑃
(1,05)2
 
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 Multiplicando todos os termos por 1,052, que é o mesmo que 1,1025, temos: 
1,1025 𝑥 16892 = 1,05𝑃 + 𝑃 
18623,43 = 2,05P 
P = 9.084,60 reais 
 
 No primeiro período, os juros são de 16892 x 5% = 844,60 reais. Assim, a amortização no primeiro período 
é de 9084,60 – 844,60 = 8240 reais. 
 O saldo devedor fica em 16892 – 8240 = 8652 reais. Este será o valor a ser amortizado na segunda 
prestação. 
Resposta: C 
 
SÉRIES FINITAS DE PAGAMENTOS 
Em um grande número de vezes vamos nos deparar com esquemas de pagamentos e/ou recebimentos 
que possuem uma série de prestações de igual valor. É o caso do próprio sistema de amortização francês, que 
estudamos na aula passada. 
Questão clássica em provas é aquela que apresenta uma série de pagamentos ou recebimentos composta 
por várias parcelas iguais distribuídas ao longo do tempo, e pergunta-se o valor atual daquela série. 
Exemplificando, imagine que alguém vai te pagar 4 parcelas mensais de 2000 reais cada, sendo que a 
primeira parcela será paga daqui a 1 mês. Considerando uma taxa de juros compostos j = 1% ao mês, qual é o 
valor atual/presente desta série de pagamentos? 
Veja abaixo o esquema de pagamentos em questão. Em azul você pode visualizar os 4 pagamentos 
mensais de 2000 reais, começando em t = 1 mês. Já em vermelho encontra-se o valor atual, na data inicial t = 0, 
daquela série de pagamentos: 
 
Sabemos que o valor atual VP é igual à soma dos valores atuais das 4 parcelas mensais, que devem ser 
“trazidas” à data focal t = 0 através da sua divisão por (1 + j)t. Isto é: 
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Raciocínio Analítico, Mat. Financeira e Estatística p/ Auditor do TCU – 2019 
1 2 3 4
2000 2000 2000 2000
(1 0,01) (1 0,01) (1 0,01) (1 0,01)
VP = + + +
+ + + +
 
Veja que o cálculo do valor presente dos recebimentos seria bem complicado de se efetuar sem uma 
calculadora, ainda que fosse dada a tabela de fator de acumulação de capital (1 )
tj+ . 
Quando temos uma série de pagamentos ou recebimentos iguais, como esta (4 recebimentos de 2000 
reais), o valor atual destes pagamentos pode ser calculado com o auxílio da tabela de valor atual para uma série 
de pagamentos iguais (an¬j). Esta tabela é muitas vezes fornecida pelos exercícios. Veja abaixo um exemplo: 
 
Em nosso exemplo, temos n = 4 recebimentos e taxa de juros j = 1%. Procurando o fator 
4 1%a  na coluna 
1% e linha 4 da tabela acima, encontramos 
4 1% 3,901966a  = : 
 
Portanto, podemos dizer simplesmente que: 
VP = an¬j x P 
(onde P é o valor da prestação periódica, no caso 2000 reais/mês) 
Assim: 
VP = 4 1%a  x P 
VP = 3,901966 x 2000 
VP = 7803,93 reais 
i / n 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
1 0,990099 0,980392 0,970874 0,961538 0,952381 0,943396 0,934579 0,925926 0,917431 0,909091
2 1,970395 1,941561 1,91347 1,886095 1,85941 1,833393 1,808018 1,783265 1,759111 1,735537
3 2,940985 2,883883 2,828611 2,775091 2,723248 2,673012 2,624316 2,577097 2,531295 2,486852
4 3,901966 3,807729 3,717098 3,629895 3,545951 3,465106 3,387211 3,312127 3,23972 3,169865
5 4,853431 4,71346 4,579707 4,451822 4,329477 4,212364 4,100197 3,99271 3,889651 3,790787
6 5,795476 5,601431 5,417191 5,242137 5,075692 4,917324 4,76654 4,62288 4,485919 4,355261
7 6,728195 6,471991 6,230283 6,002055 5,786373 5,582381 5,389289 5,20637 5,032953 4,868419
8 7,651678 7,325481 7,019692 6,732745 6,463213 6,209794 5,971299 5,746639 5,534819 5,334926
9 8,566018 8,162237 7,786109 7,435332 7,107822 6,801692 6,515232 6,246888 5,995247 5,759024
10 9,471305 8,982585 8,530203 8,110896 7,721735 7,360087 7,023582 6,710081 6,417658 6,144567
FATOR DE VALOR ATUAL DE UMA SÉRIE DE PAGAMENTOS IGUAIS
i / n 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
1 0,990099 0,980392 0,970874 0,961538 0,952381 0,943396 0,934579 0,925926 0,917431 0,909091
2 1,970395 1,941561 1,91347 1,886095 1,85941 1,833393 1,808018 1,783265 1,759111 1,735537
3 2,940985 2,883883 2,828611 2,775091 2,723248 2,673012 2,624316 2,577097 2,531295 2,486852
4 3,901966 3,807729 3,717098 3,629895 3,545951 3,465106 3,387211 3,312127 3,23972 3,169865
5 4,853431 4,71346 4,579707 4,451822 4,329477 4,212364 4,100197 3,99271 3,889651 3,790787
6 5,795476 5,601431 5,417191 5,242137 5,075692 4,917324 4,76654 4,62288 4,485919 4,355261
7 6,728195 6,471991 6,230283 6,002055 5,786373 5,582381 5,389289 5,20637 5,032953 4,868419
8 7,651678 7,325481 7,019692 6,732745 6,463213 6,209794 5,971299 5,746639 5,534819 5,334926
9 8,566018 8,162237 7,786109 7,435332 7,107822 6,801692 6,515232 6,246888 5,995247 5,759024
10 9,471305 8,982585 8,530203 8,110896 7,721735 7,360087 7,023582 6,710081 6,417658 6,144567
FATOR DE VALOR ATUAL DE UMA SÉRIE DE PAGAMENTOS IGUAIS
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Isto é, o valor atual dos 4 pagamentos mensais de 2000 reais não é R$8000 reais, como se poderia pensar, 
mas sim R$7803,93 (a uma taxa de 1% ao mês). 
Vale lembrar a fórmula do fator de valor atual pois, muitas vezes, as questões te obrigam a sabê-la: 
𝑎𝑛¬𝑗 =
(1 + 𝑗)𝑛 − 1
𝑗 × (1 + 𝑗)𝑛
 
 
Lembre-se ainda que o fator de valor atual 
n ja  para uma série de pagamentos iguais é igual ao inverso 
do Fator de Recuperação de Capital (FRC) que utilizamos ao estudar a tabela price: 
1
n ja
FRC

= 
Veja as questões a seguir: 
CESPE – CAGE/RS – 2018) João é credor de uma dívida a taxa de juros de 5% ao mês que lhe pagará R$ 1.200 
por mês nos próximos 12 meses. O devedor lhe propõe refazer o parcelamento para 18 vezes, oferecendo pagar 
6,2% de juros por mês. Considerando-se 0,56 e 0,34 como aproximações para (1,05)–12 e (1,062)–18, 
respectivamente, é correto afirmar que João terá um fluxo de recebimentos equivalente ao que tem hoje se a 
nova parcela mensal forA) inferior a R$ 600. 
B) superior a R$ 600 e inferior a R$ 800. 
C) superior a R$ 800 e inferior a R$ 1.000. 
D) superior a R$ 1.000 e inferior a R$ 1.200. 
E) superior a R$ 1.200. 
RESOLUÇÃO: 
 Queremos trocar um fluxo de 12 pagamentos de 1.200 reais por outro fluxo de 18 pagamentos de valor P. 
Para trocar um fluxo por outro, eles devem possuir o MESMO VALOR ATUAL. Assim, podemos começar 
calculando o valor atual do primeiro fluxo: 
VP = P x an¬j 
 Onde 
𝑎𝑛¬𝑗 =
(1 + 𝑗)𝑛 − 1
𝑗 × (1 + 𝑗)𝑛
 
 Podemos reescrever esta fórmula dividindo todos os termos do numerador e do denominador por (1+j)n. 
Neste caso, ficamos com: 
𝑎𝑛¬𝑗 =
1 −
1
(1 + 𝑗)𝑛
𝑗
 
 Isto é, 
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𝑎𝑛¬𝑗 =
1 − (1 + 𝑗)−𝑛
𝑗
 
Algumas bancas, como o CESPE, gostam muito desta forma de apresentar a fórmula do fator de valor atual. 
No primeiro fluxo temos n = 12 pagamentos e taxa j = 5%. Assim, 
𝑎12¬5% =
1 − (1 + 5%)−12
5%
 
𝑎12¬5% =
1 − (1,05)−12
0,05
 
 
𝑎12¬5% =
1 − (1,05)−12
0,05
 
O enunciado disse para considerar 0,56 como aproximação para (1,05)–12 : 
𝑎12¬5% =
1 − 0,56
0,05
=
0,44
0,05
=
44
5
=
88
10
= 8,8 
Logo, 
VP = P x an¬j 
VP = 1.200 x 8,8 
VP = 10.560 reais 
Este deve ser também o valor presente da série de n = 18 pagamentos com taxa de j = 6,2% ao mês. Neste 
segundo caso, o fator de valor atual é: 
𝑎𝑛¬𝑗 =
1 − (1 + 𝑗)−𝑛
𝑗
 
𝑎18¬6,2% =
1 − (1,062)−18
0,062
 
O enunciado disse que 0,34 é uma aproximação para (1,062)–18. Logo: 
𝑎18¬6,2% =
1 − 0,34
0,062
=
0,66
0,062
=
66
6,2
 
Portanto, 
VP = P x an¬j 
10560 = P x 66/6,2 
10560 x 6,2 = P x 66 
65472 = 66P 
P = 65472 / 66 
P = 992 reais 
Resposta: C 
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FCC – SEFAZ/SP – 2009) A tabela abaixo apresenta os valores dos Fatores de Recuperação de Capital (FRC) 
para a taxa de juros compostos de 2% ao período: 
 
O preço de venda de um equipamento é igual a R$ 100.000,00. Ele pode ser adquirido por uma das seguintes 
opções: 
I. À vista, com 10% de desconto sobre o preço de venda. 
II. Em 12 prestações mensais, iguais e consecutivas, com a primeira prestação sendo paga no ato da compra. 
Utilizando o critério do desconto racional composto a uma taxa de juros compostos de 2% ao mês, tem-se que 
o valor de cada prestação da opção II que torna equivalentes, no ato da compra, os pagamentos efetuados pelas 
duas opções é, desprezando os centavos, igual a 
(A) R$ 9.500,00 
(B) R$ 9.180,00 
(C) R$ 8.550,00 
(D) R$ 8.330,00 
(E) R$ 8.150,00 
RESOLUÇÃO: 
Na primeira opção, paga-se um total de 90000 reais à vista, uma vez que é dado um desconto de 10%. Na 
segunda opção, paga-se uma entrada “P” e assume-se uma dívida de 90000 – P reais a ser paga em 11 
prestações iguais. 
Para que ambas as formas de pagamento sejam equivalentes, elas devem ter o mesmo valor presente – no caso 
90000 reais, que é o valor presente da primeira opção. Na segunda, o valor presente é dado pela soma da 
primeira prestação (P), paga do no momento da compra, com o valor presente das 11 prestações seguintes, que 
é: 
VP = P / FRC11, 2% 
A tabela diz que FRC11, 2% = 0,102. Portanto: 
VP = P / 0,102 
Desta forma, sabemos que a soma da primeira prestação (P) com o valor presente das 11 prestações seguintes 
(VP) deve ser 90000: 
P + VP = 90000 
P + P/0,102 = 90000 
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P = 8330,30 reais 
Resposta: D 
RENDAS POSTECIPADAS, ANTECIPADAS E DIFERIDAS 
Você reparou que, em nosso exemplo, a primeira prestação foi paga ao final do primeiro período, isto é, 
em t = 1? Neste caso dizemos que as rendas (ou pagamentos) são POSTECIPADAS, isto é, efetuados em um 
momento posterior. 
Em algumas situações, a primeira prestação é paga no momento inicial (t = 0). São aqueles casos onde a 
primeira prestação é paga à vista, ou serve de “entrada”. Neste caso, dizemos que as rendas (ou pagamentos) 
são ANTECIPADAS. 
Em regra nós estaremos diante de situações onde os pagamentos são POSTECIPADOS. Inclusive, se o 
enunciado do exercício não falar nada, considere estar diante de uma série postecipadas. 
Vamos fazer uma pequena alteração em nosso exemplo para trabalhar com uma série ANTECIPADA. 
Veja: 
“Imagine que alguém vai te pagar 4 parcelas mensais de 2000 reais cada, sendo que a primeira parcela 
será paga à vista. Considerando uma taxa de juros compostos j = 1% ao mês, qual é o valor 
atual/presente desta série de pagamentos?” 
Neste caso, temos o seguinte esquema de pagamentos: 
 
Temos uma série ANTECIPADA, uma vez que o primeiro pagamento é feito no momento inicial. Como a 
primeira prestação encontra-se em t = 0, ela não precisa ser dividida por (1 + j)t, pois ela já representa o seu 
próprio valor presente. Até porque (1 + j)0=1, para qualquer valor de j. Assim, temos que: 
= + + +
+ + +1 2 3
2000 2000 2000
2000
(1 0,01) (1 0,01) (1 0,01)
VP 
 
 
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Isto é, temos um pagamento à vista de 2000 reais e uma série postecipada de n = 3 pagamentos de P = 
2000 reais ao mês, com j = 1%. Ou seja: 

= + 3 1%2000 2000VP a 
Consultando na tabela de “fator de valor atual de uma série de pagamentos iguais”, temos que a3¬1% = 
2,940985. Portanto, 
= +  =2000 2,940985 2000 7881,97VP 
Portanto, o valor atual destes 4 pagamentos é de R$7881,97, ligeiramente superior ao do caso anterior 
(rendas postecipadas). Isto é esperado, afinal no caso de rendas postecipadas há um pagamento de 2000 reais 
ao final do 4º mês, enquanto no caso de rendas antecipadas este pagamento é feito no instante inicial, de modo 
que, ao calcular o valor atual, ele não é “corroído” pela taxa de juros. 
Veja como esse assunto já foi cobrado: 
FCC – SEFAZ/GO – 2018) O preço à vista de um apartamento é R$ 210.000,00. Jorge fez uma proposta ao 
proprietário para adquirir esse imóvel pagando-o em três parcelas iguais, a primeira à vista, a segunda após 1 
ano e a terceira depois de 2 anos. O proprietário aceitou a proposta, desde que fossem cobrados juros 
compostos de 100% ao ano sobre o saldo devedor após o pagamento de cada parcela. Nas condições impostas 
pelo proprietário, o valor de cada uma das três parcelas a serem pagas por Jorge, em reais, deverá ser igual a 
(A) 120.000,00. 
(B) 90.000,00. 
(C) 100.000,00. 
(D) 70.000,00. 
(E) 130.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
O valor presente do apartamento (210.000 reais) deve corresponder ao valor presente das 3 prestações de valor 
P, uma delas na data inicial, outra após 1 ano e outra após 2 anos. Como a taxa de juros é de 100% ao ano, 
podemos trazer as prestações para o seu valor presente assim: 
210.000 = 𝑃 +
𝑃
1 + 100%
+
𝑃
(1 + 100%)2
 
210.000 = 𝑃 +
𝑃
2
+
𝑃
4
 
210.000 = 𝑃 + 0,5𝑃 + 0,25𝑃 
210.000 = 1,75𝑃 
𝑃 =
210.000
1,75
= 120.000 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 
Resposta: A 
 
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CESPE – CAGE/RS – 2018) Pedro tem uma dívida que pode ser paga à vista por R$ 5.100. Ele recebeu uma 
proposta do credor para pagar em duas parcelas de R$ 2.700, uma à vista e outra daqui a um mês. Nesse caso, 
a taxa de juros mensal envolvida nesse parcelamento é de 
A) 11,1%. 
B) 12,5%. 
C) 5,9%. 
D) 6,3%. 
E) 10%. 
RESOLUÇÃO: 
 Veja que temos um valor presente VP = 5100 reais. Ele vai ser substituído por dois pagamentos de valor P 
= 2.700 reais. O primeiro pagamento está em t = 0, portantoeste já é o seu valor presente. O segundo 
pagamento está em t = 1 mês, devendo ser deslocado para a esquerda 1 mês. Igualando os valores presentes 
do valor à vista com o pagamento parcelado, temos: 
5100 = 2700 +
2700
(1 + 𝑗)𝑡
 
5100 − 2700 =
2700
(1 + 𝑗)1
 
2400 =
2700
1 + 𝑗
 
24 =
27
1 + 𝑗
 
1+j = 27 / 24 
1+j = 9 / 8 
1+j = 1,125 
j = 0,125 
j = 12,5% am 
 O gabarito está na alternativa B. 
 Veja uma outra forma de resolver, válida para esta situação onde temos apenas 2 pagamentos, sendo um 
deles à vista. 
 Como a primeira parcela foi paga à vista, o cliente sai da loja com a dívida inicial de 5.100 – 2.700 = 2.400 
reais = C. Após um mês, o valor a ser pago é o montante M = 2.700. Portanto: 
M = C x (1 + j)t 
2700 = 2400 x (1 + j)¹ 
2700/2400 = 1 + j 
1,125 = 1 + j 
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j = 1,125 – 1 
j = 0,125 
j = 12,5% ao mês 
Resposta: B 
 
Imagine agora que você vai comprar uma motocicleta. Na loja, o vendedor te diz: você pode pagar em 4 
parcelas mensais de 2000 reais, e só vai pagar a primeira parcela daqui a 3 meses! Considerando a taxa de juros 
de 1% ao mês, qual é o valor à vista desta motocicleta? 
Para resolvermos, visualize o esquema de pagamentos abaixo, onde VP representa o valor à vista: 
 
Veja que a loja nos deu 3 meses de “carência”, isto é, 3 meses até o primeiro pagamento. Neste caso 
estamos diante de uma série DIFERIDA, pois o prazo de pagamento da primeira prestação é diferido 
(postergado) para um momento posterior ao final do primeiro período (que seria o “normal”, ou seja, a série 
postecipada). Para obtermos VP na data 0, devemos seguir os dois passos abaixo: 
 
1 – Imaginar que esta é uma série postecipada “normal”, ou seja, que começa na data t = 2 e tem o 
primeiro pagamento 1 período para frente (em t = 3). Assim, podemos calcular o valor presente dos 4 
pagamentos de 2000 reais na data t = 2. Fazemos isso assim: 
1 2 3 4
2000 2000 2000 2000
(1 0,01) (1 0,01) (1 0,01) (1 0,01)
VP = + + +
+ + + +
 
ou, se for fornecido a4¬1%, 
VP = 
4 1%a  x 2000 = 3,901966 x 2000 = 7803,93 reais 
Veja que este é exatamente o cálculo feito no caso da série postecipada, estudado anteriormente. Até 
aqui, temos o seguinte: 
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2 – Trazer o valor presente da série postecipada da data t = 2 para a data t = 0. 
Agora basta trazermos o valor de 7803,93 reais, que está na data t = 2, para a data inicial: 
VP = 7803,93 / (1 + 1%)2 
VP = 7650,16 reais 
Pronto. Podemos dizer que os 4 pagamentos de R$2.000,00 cada, começando no 3º mês, correspondem 
a um pagamento à vista de R$7.650,16. Este é o valor da motocicleta. 
Repare que chegamos ao menor valor à vista. Intuitivamente você já deve ter pensado isso: para o cliente, 
o melhor cenário é aquele onde ele posterga mais os pagamentos (como na série diferida). Para o lojista, o 
melhor cenário é aquele onde ele antecipa mais os recebimentos (como na série antecipada). 
 
VALOR FUTURO DE SÉRIES DE PAGAMENTOS 
Voltemos ao nosso exemplo de 4 recebimentos mensais de R$2000,00 cada, postecipados, e taxa de juros 
de 1% ao mês. Ao invés de solicitar o valor atual deste fluxo, para uma quitação antecipada da dívida, pode ser 
que o devedor queira pagar toda a dívida no momento final. Para isto, é importante sabermos calcular o valor 
futuro (VF) deste fluxo de capitais. Observe que basta multiplicar cada termo por (1 + j)t, onde t é o intervalo 
entre a data original do pagamento e o final do período: 
 
 
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Portanto, 
1 2 32000 2000 (1 1%) 2000 (1 1%) 2000 (1 1%)VF = +  + +  + +  + 
Repare que a última prestação não precisa ser multiplicada por (1+j)t, uma vez que ela já se encontra na 
data focal (t = 4). 
Ao invés de efetuar o cálculo acima, você pode utilizar uma tabela de “fator de acumulação de capital de 
uma série de pagamentos iguais”, simbolizado por sn¬j. Este fator é tal que, sendo P o pagamento/recebimento 
periódico e VF o valor futuro: 
VF = sn¬j x P 
A fórmula do fator de acumulação sn¬j é: 
𝑠𝑛¬𝑗 =
(1 + 𝑗)𝑡 − 1
𝑗
 
 
Consultando uma tabela para n = 4 períodos e j = 1%, teríamos que s4¬1% = 4,060401: 
 
Portanto, 
VF = 4,060401 x 2000 = 8120,80 reais 
Isto significa que os 4 pagamentos mensais de 2000 reais equivalem a um único pagamento de 8120,80 
reais ao final do 4º período. E se, ao invés disso, o devedor se propusesse efetuar um único pagamento ao final 
de 9 meses? Neste caso, a primeira parte da resolução seria idêntica ao que você já viu acima: levar todos os 
pagamentos mensais para a data inicial (calculando o valor atual, VP) ou todos os pagamentos para a data final 
(calculando o valor futuro, VF). Feito isso, bastaria levar este valor total até a data de pagamento, 
multiplicando-o pelo fator de acumulação de capital (1+j)t correspondente. Veremos isso em exercícios. 
Para começar, tente resolver a questão abaixo: 
 
 
 
 
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CESPE – CAGE/RS – 2018) Um pai, preocupado em compor recursos para a educação superior de seu filho, 
idealizou juntar dinheiro em uma conta investimento que rende 8% ao ano. O pai depositaria, durante nove 
anos, R$ 24.000 por ano nessa conta, para que o filho fizesse cinco saques de valores iguais, um a cada ano, 
com o primeiro saque um ano após o último depósito. O saldo remanescente a cada saque ficaria rendendo à 
mesma taxa até o quinto saque, quando o saldo se anularia. Nessa situação, considerando-se 0,68 e 2 como 
valores aproximados para (1,08)-5 e (1,08)9, respectivamente, cada saque anual teria o valor de 
A R$ 67.100. 
B R$ 75.000. 
C R$ 150.000. 
D R$ 10.500. 
E R$ 43.200. 
RESOLUÇÃO: 
O valor futuro obtido pelos n = 9 depósitos de P = 24.000 reais é dado por: 
VF = P x sn¬j 
O fator de valor futuro é: 
𝑠𝑛¬𝑗 =
(1 + 𝑗)𝑡 − 1
𝑗
 
Para n = 9 pagamentos e taxa de j = 8%, temos: 
𝑠9¬8% =
(1 + 8%)9 − 1
8%
 
 
𝑠9¬8% =
(1,08)9 − 1
0,08
 
 
𝑠9¬8% =
2 − 1
0,08
=
1
0,08
=
100
8
= 12,5 
 
Assim, o valor futuro é: 
VF = 24.000 x 12,5 
VF = 300.000 reais 
Este valor será sacado em n = 5 prestações de valor P, de modo a zerar o saldo. Ou seja, se trouxermos as 5 
prestações P para o valor presente (na data do final dos depósitos), o valor presente encontrado deve ser 
300.000 reais. Ou seja, 
VP = P x a(n,j) 
300.000 = P x a(5,8%) 
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O fator de valor atual para séries uniformes é: 
𝑎𝑛¬𝑗 =
1 − (1 + 𝑗)−𝑛
𝑗
 
𝑎5¬8% =
1 − (1 + 8%)−5
8%
 
𝑎5¬8% =
1 − (1,08)−5
0,08
 
𝑎5¬8% =
1 − 0,68
0,08
=
0,32
0,08
=
32
8
= 4 
Logo, temos: 
300.000 = P x 4 
P = 75.000 reais 
Portanto, será possível realizar 5 saques de 75.000 reais cada. 
Resposta: B 
 
SÉRIES INFINITAS (PERPÉTUAS) 
Quando estudamos as rendas certas ou anuidades, avaliamos casos onde tínhamos n prestações iguais 
de valor igual a P. E se o número de prestações for infinito? É possível determinar um valor atual para esta série 
de pagamentos? 
Imagine que eu tenha me proposto a pagar R$10,00 mensais para você, perpetuamente (ou, no mínimo, 
vitaliciamente). Em um dado momento, fico de “saco cheio” de te pagar todo mês aquele valor, e combino 
contigo de pagar de uma só vez um valor maior, que substitua toda a minha dívida contigo. Qual seria este 
valor? A fórmula que relaciona umarenda mensal perpétua R = 10 reais, e uma taxa de juros j = 1% ao mês, e o 
valor atual VP destes pagamentos é: 
R = VP x j 
Portanto, 
10 = VP x 1% 
VP = 10 / 0,01 = 1000 reais 
Isto é, o valor que eu devo te pagar à vista para substituir aquela renda perpétua é de R$1000,00, 
considerando a taxa de juros j = 1% ao mês. De fato, repare que se você receber estes R$1000 e colocá-lo numa 
aplicação financeira que rende juros de 1% ao mês, a cada mês os juros produzidos serão de J = 1% x 1000 = 10 
reais. Isto é, mensalmente você poderá sacar 10 reais, ao invés de eu ter que transferir esta quantia para você. 
Observe ainda a seguinte variação: digamos que você tenha em suas mãos um título de crédito com essas 
mesmas características, isto é, remuneração mensal (perpétua) de R$10,00. Por quanto você venderia este 
título a outra pessoa? Aqui, a resposta é a seguinte: o “preço justo” de venda é o valor atual/presente do título, 
pois, em tese, esta é a melhor forma de valorá-lo. Assim, o preço justo deste título seria de R$1.000,00, a uma 
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taxa de 1% ao mês, como vimos acima. Qualquer valor acima ou abaixo deste representaria um ganho para o 
vendedor ou comprador do título. 
Veja comigo algumas questões sobre perpetuidade: 
CESPE – FUNPRESP – 2016) Com relação às anuidades e aos sistemas de amortização, julgue o item 
subsequente. 
O valor atual de uma perpetuidade emitida hoje, que pague R$ 90 por ano, considerando-se a taxa de juros de 
15% ao ano, é igual a R$ 600. 
RESOLUÇÃO: 
Uma perpetuidade com renda R = 90 reais e taxa de j = 15% ao ano tem o valor presente dado pela fórmula: 
R = VP x j 
90 = VP x 15% 
90 = VP x 15/100 
VP = 90 x 100 / 15 
VP = 6 x 100 
VP = 600 reais 
Item CORRETO. 
Resposta: C 
 
FGV – Contador da Prefeitura de Niteroi – 2015) Uma instituição financeira oferece resgate do valor 
equivalente às reservas de um plano de benefícios perpétuos em uma única vez. O acordo dará quitação geral 
e definitiva dos benefícios, com a consequente extinção dos contratos. Para um cliente que recebe R$ 3.000,00 
mensais, foi oferecido o valor do pagamento de R$ 60.000,00. Desconsidere impostos e taxas. A taxa mensal 
de juros compostos praticada pela instituição nesse tipo de operação foi: 
(A) 5,0%; 
(B) 5,5%; 
(C) 7,1%; 
(D) 8,0%; 
(E) 10,2% 
RESOLUÇÃO: 
Temos uma renda perpétua R = 3.000 reais/mês que leva a um valor presente de VP = 60.000 reais. A taxa de 
juros é dada pela relação: 
R = VP x j 
3.000 = 60.000 x j 
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j = 3.000 / 60.000 
j = 3 / 60 
j = 1 / 20 
j = 5 / 100 
j = 5% ao mês 
Resposta: A 
 
 Imagine agora que você tem um título perpétuo com as seguintes característica: ele paga o valor de R$100 
por mês, e eleva este valor à taxa de 1% ao mês, visando evitar o efeito da inflação. Estamos diante de uma 
renda perpétua com taxa de crescimento. Usamos a letra g para representar a taxa de crescimento (g = 1%). 
Sendo j = 2% a taxa de juros, qual seria o valor presente deste título? Agora a nossa fórmula é a seguinte: 
R = VP x (j – g) 
 Repare que a mudança é bem sutil. Substituindo os valores conhecidos: 
100 = VP x (2% - 1%) 
100 = VP x 0,01 
VP = 100 / 0,01 
VP = 10.000 reais 
 Veja essas questões de prova onde a taxa de crescimento se fez presente: 
FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Para usufruir perpetuamente R$ 2.000,00 por mês, reajustados mensalmente a 
uma taxa de 6%, o valor da renda um mês antes do primeiro pagamento, supondo taxa de juros de 10% ao mês, 
é, em reais: 
(A) 12.500; 
(B) 20.000; 
(C) 22.000; 
(D) 50.000; 
(E) 55.000. 
RESOLUÇÃO: 
A banca disse que a taxa de juros é de 10%, mas que há um reajuste mensal no valor a ser recebido de 6%. Isto 
é, não vou receber perpetuamente 2.000 reais, e sim 2.000 reais no primeiro mês, 2.120 (que é 6% a mais que 
2000) no segundo etc. 
Sempre que há uma taxa de crescimento ou de reajuste da renda perpétua, devemos fazer um pequeno ajuste 
em nossa fórmula, escrevendo: 
R = VP x (j – g) 
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Nesta fórmula, R é a renda perpétua, VP é o valor presente, j a taxa de juros e g a taxa de crescimento. Neste 
exercício, a taxa de crescimento é g = 6%. Assim, podemos substituir na fórmula os valores conhecidos, ficando 
com: 
2.000 = VP x (10% - 6%) 
VP = 2.000 / (10% – 6%) 
VP = 2.000 / 4% 
VP = 2.000 / 0,04 
VP = 200.000 / 4 
VP = 50.000 reais 
Resposta: D 
 
CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2015) Um gestor deparou com a necessidade de calcular o valor presente de 
uma série perpétua de fluxos de caixa. Ele não sabia se calcularia considerando um fluxo constante ou com uma 
taxa de crescimento de 0,5% ao período. A taxa de desconto a ser utilizada no cálculo é de 1% ao período. Sendo 
assim, a razão entre o resultado do cálculo do valor presente da série com crescimento e do valor presente da 
série constante é igual a 
 a) 1 
 b) 2 
 c) 3 
 d) 4 
 e) 5 
RESOLUÇÃO: 
Suponha que temos uma série com renda mensal igual a R. Temos a taxa j = 1% ao período. Calculando o valor 
presente desta série (sem crescimento), temos: 
R = VP x j 
VP = R / j 
VP = R / 0,01 
VP = 100 R 
 
Considerando agora a taxa de crescimento g = 0,5%, temos: 
R = VP x (j – g) 
VP = R / (j – g) 
VP = R / (1% - 0,5%) 
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VP = R / 0,5% 
𝑉𝑃 =
𝑅
0,5
100
 
𝑉𝑃 =
100𝑅
0,5
 
𝑉𝑃 = 200𝑅 
 
Portanto, perceba que o valor presente da série dobrou: foi de 100R para 200R. A razão entre os valores 
presentes calculados das duas formas é de 200R / 100R = 2. 
Resposta: B 
 
 
Chega de teoria! Vamos praticar tudo o que vimos até aqui? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questões comentadas pelo professor 
1. FCC – ISS/SÃO LUIS – 2018) 
Certo investidor realizou uma aplicação financeira no valor de R$16.400,00, durante 4 meses, com uma taxa de 
juros de 9% ao ano, no regime de juros simples. No final do período de 4 meses, ele resgatou todo o montante 
e o emprestou a uma pessoa que se comprometeu a liquidar a dívida por meio de duas prestações semestrais, 
iguais e consecutivas, vencendo a primeira 1 semestre após a data em que contraiu a dívida. Este empréstimo 
foi concedido com uma taxa de juros de 5% ao semestre, no regime de juros compostos, considerando o 
sistema francês de amortização. O valor da amortização da dívida incluído no valor da segunda prestação foi 
de 
(A) R$ 9.084,60 
(B) R$ 8.240,00 
(C) R$ 8.652,00 
(D) R$ 8.662,30 
(E) R$ 8.446,00 
RESOLUÇÃO: 
O montante obtido após os 4 meses de aplicação a juros simples é: 
M = C x (1 + jxt) 
M = 16400 x (1 + 0,09 x 4/12) 
Repare que, para igualar as unidades temporais, usei o prazo de t = 4/12 anos no lugar de 4 meses, pois a taxa é 
anual. Continuando o cálculo: 
M =16400 x (1 + 0,36/12) 
M = 16400 x (1 + 0,03) 
M = 16400 x 1,03 
M = 16892 reais 
Este é o valor presente VP do empréstimo que será pago com duas prestações de valor P. A taxa é de 5% ao 
semestre, e as prestações são semestrais. Igualando o valor presente das prestações com o valor presente do 
empréstimo, temos: 
16892 =
𝑃
1 + 5%
+
𝑃
(1 + 5%)2
 
16892 =
𝑃
1,05
+
𝑃
(1,05)2
 
 
Multiplicando todos os termos por 1,052, que é o mesmo que 1,1025, temos: 
1,1025 𝑥 16892 = 1,05𝑃 + 𝑃Prof. Arthur Lima 
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18623,43 = 2,05P 
P = 9.084,60 reais 
 
No primeiro período, os juros são de 16892 x 5% = 844,60 reais. Assim, a amortização no primeiro período é de 
9084,60 – 844,60 = 8240 reais. O saldo devedor fica em 16892 – 8240 = 8652 reais. Este será o valor a ser 
amortizado na segunda prestação. 
Resposta: C 
 
2. FCC – SEFAZ/GO – 2018) 
O preço à vista de um apartamento é R$ 210.000,00. Jorge fez uma proposta ao proprietário para adquirir esse 
imóvel pagando-o em três parcelas iguais, a primeira à vista, a segunda após 1 ano e a terceira depois de 2 anos. 
O proprietário aceitou a proposta, desde que fossem cobrados juros compostos de 100% ao ano sobre o saldo 
devedor após o pagamento de cada parcela. Nas condições impostas pelo proprietário, o valor de cada uma das 
três parcelas a serem pagas por Jorge, em reais, deverá ser igual a 
(A) 120.000,00. 
(B) 90.000,00. 
(C) 100.000,00. 
(D) 70.000,00. 
(E) 130.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
O valor presente do apartamento (210.000 reais) deve corresponder ao valor presente das 3 prestações de valor 
P, uma delas na data inicial, outra após 1 ano e outra após 2 anos. Como a taxa de juros é de 100% ao ano, 
podemos trazer as prestações para o seu valor presente assim: 
210.000 = 𝑃 +
𝑃
1 + 100%
+
𝑃
(1 + 100%)2
 
210.000 = 𝑃 +
𝑃
2
+
𝑃
4
 
210.000 = 𝑃 + 0,5𝑃 + 0,25𝑃 
210.000 = 1,75𝑃 
𝑃 =
210.000
1,75
= 120.000 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 
Resposta: A 
 
 
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3. CESPE – CAGE/RS – 2018) 
Pedro tem uma dívida que pode ser paga à vista por R$ 5.100. Ele recebeu uma proposta do credor para pagar 
em duas parcelas de R$ 2.700, uma à vista e outra daqui a um mês. 
Nesse caso, a taxa de juros mensal envolvida nesse parcelamento é de 
A) 11,1%. 
B) 12,5%. 
C) 5,9%. 
D) 6,3%. 
E) 10%. 
RESOLUÇÃO: 
Como a primeira parcela foi paga à vista, o saldo devedor fica em 5.100 – 2.700 = 2.400 reais. Após um mês, o 
valor a ser pago é de 2.700. Portanto: 
(1 )tVF VP j=  + 
2700 = 2400 x (1 + j)¹ 
2700/2400 = 1 + j 
1,125 = 1 + j 
j = 1,125 – 1 
j = 0,125 = 12,5% ao mês 
Resposta: B 
 
4. CESPE – CAGE/RS – 2018) 
João é credor de uma dívida a taxa de juros de 5% ao mês que lhe pagará R$ 1.200 por mês nos próximos 12 
meses. O devedor lhe propõe refazer o parcelamento para 18 vezes, oferecendo pagar 6,2% de juros por mês. 
Considerando-se 0,56 e 0,34 como aproximações para (1,05)–12 e (1,062)–18, respectivamente, é correto afirmar 
que João terá um fluxo de recebimentos equivalente ao que tem hoje se a nova parcela mensal for 
A) inferior a R$ 600. 
B) superior a R$ 600 e inferior a R$ 800. 
C) superior a R$ 800 e inferior a R$ 1.000. 
D) superior a R$ 1.000 e inferior a R$ 1.200. 
E) superior a R$ 1.200. 
RESOLUÇÃO: 
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O valor presente do fluxo de n = 12 pagamentos de valor P = 1.200 reais cada à taxa de j = 5% ao mês é dado 
por: 
VP = P x a(n¬j) 
Onde an¬j = [1 – (1 + j)^-t]/j: 
VP =1200 x [1 –(1 + 0,05) -12]/0,05 
VP = 1.200 x (1 – 1,05-12)/0,05 
VP = 1.200 x (1 – 0,56)/0,05 
VP = 1.200 x 0,44/0,05 
VP = 10.560 reais 
 Este deve ser também o valor presente da série de n = 18 pagamentos com taxa de j = 6,2% ao mês. Ou seja, 
VP = P x a(n,j) 
10.560 = P x (1 – 1,062-18)/0,062 
10.560 = P x (1 – 0,34)/0,062 
10.560 = P x 0,66/0,062 
P = 10.560 x 0,062 / 0,66 
P = 992 reais 
Resposta: C 
 
5. CESPE – CAGE/RS – 2018) 
Um pai, preocupado em compor recursos para a educação superior de seu filho, idealizou juntar dinheiro em 
uma conta investimento que rende 8% ao ano. O pai depositaria, durante nove anos, R$ 24.000 por ano nessa 
conta, para que o filho fizesse cinco saques de valores iguais, um a cada ano, com o primeiro saque um ano após 
o último depósito. O saldo remanescente a cada saque ficaria rendendo à mesma taxa até o quinto saque, 
quando o saldo se anularia. Nessa situação, considerando-se 0,68 e 2 como valores aproximados para (1,08)^-
5 e (1,08)^9, respectivamente, cada saque anual teria o valor de 
A R$ 67.100. 
B R$ 75.000. 
C R$ 150.000. 
D R$ 10.500. 
E R$ 43.200. 
RESOLUÇÃO: 
O valor futuro obtido pelos n = 9 depósitos de P = 24.000 reais é dado por: 
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VF = P x s(n,j) 
 O fator de valor futuro é: 
s(n,j) = [(1+j)n – 1] / j 
s(9,8%) = [(1,08)^9 – 1] / 0,08 
s(9,8%) = [2– 1] / 0,08 
s(9,8%) = 1/0,08 = 12,5 
Assim, o valor futuro é: 
VF = 24.000 x 12,5 
VF = 300.000 reais 
 Este valor será sacado em n = 5 prestações de valor P, de modo a zerar o saldo. Ou seja, se trouxermos as 5 
prestações P para o valor presente (na data do final dos depósitos), o valor presente encontrado deve ser 
300.000 reais. Ou seja, 
VP = P x a(n,j) 
300.000 = P x a(5,8%) 
 O fator de valor atual para séries uniformes é: 
a(5, 8%) = (1,085 – 1)/(0,08×1,085) 
Dividindo numerador e denominador por 1,085, ficamos com: 
a(5, 8%) = (1 – 1,08-5) / (0,08) 
a(5, 8%) = (1 – 0,68) / 0,08 = 0,32 / 0,08 = 4 
 Logo, temos: 
300.000 = P x 4 
P = 75.000 reais 
Resposta: C 
 
6. FCC – TST – 2017) 
Uma pessoa tem uma dívida a ser cumprida que é composta das seguintes parcelas: 
− Uma parcela de R$ 2.000,00 que vence daqui a um mês. 
− Uma parcela de R$ 3.000,00 que vence daqui a 2 meses. 
− Uma parcela de R$ 4.000,00 que vence daqui a 3 meses. 
A taxa de juros compostos que está sendo cobrada é 4% ao mês. Se a pessoa decidir liquidar integralmente o 
empréstimo na data de vencimento da parcela de R$ 2.000,00, o valor total que deve ser pago nesta data, 
desprezando-se os centavos, é em reais, 
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(A) 8.583,00. 
(B) 8.001,00. 
(C) 8.560,00. 
(D) 8.588,00. 
(E) 8.253,00. 
RESOLUÇÃO: 
O valor atual das prestações é calculado dividindo a parcela a ser paga por (1 + 𝑖)𝑛. Como a taxa de juros 
compostos é a mesma para todas as prestações, teremos: 
Valor Atual = 
2000
(1,04)0
 + 
3000
(1,04)¹
 + 
4000
(1,04)²
 
Valor Atual = 2000 + 2885 + 3698 
Valor Atual = 8583 
Resposta: A 
 
7. FCC – TST – 2017) 
Um empréstimo foi obtido para ser liquidado em 10 parcelas mensais de R$ 2.000,00, vencendo-se a primeira 
parcela um mês após a data da obtenção. A taxa de juros negociada com a instituição financeira foi 2% ao mês 
no regime de capitalização composta. Se, após o pagamento da oitava parcela, o devedor decidir liquidar o 
saldo devedor do empréstimo nesta mesma data, o valor que deverá ser pago, desprezando-se os centavos, é, 
em reais, 
(A) 3.846,00. 
(B) 3.883,00. 
(C) 3.840,00. 
(D) 3.880,00. 
(E) 3.845,00. 
RESOLUÇÃO: 
Observando o caso sob a ótica de quem pega o empréstimo, vemos que ele assume uma dívida a ser liquidada 
em 10 pagamentos iguais de 2000 reais. Mas, após o pagamento da 8ª parcela, o devedor decide pagar a 9ª e a 
10ª antecipadamente. O valor presente dessas duas parcelas será: 
VP = 2.000 / (1,02)1 + 2.000 / (1,02)2 
VP = 2.000 / 1,02 + 2.000 / 1,0404 
VP = 3.883,12 reais 
Resposta: B 
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8. FCC – TRE/PR – 2017) 
Para comprar um automóvel, Pedro realizou uma pesquisa em 3 concessionárias e obteve as seguintes 
propostas de financiamento: 
Concessionária 1: Entrada de R$ 12.000,00 + 1 prestaçãode R$ 29.120,00 para 30 dias após a entrada. 
Concessionária 2: Entrada de R$ 13.000,00 + 1 prestação de R$ 29.120,00 para 60 dias após a entrada. 
Concessionária 3: Entrada de R$ 13.000,00 + 2 prestações R$ 14.560,00 para 30 e 60 dias após a entrada, 
respectivamente. 
Sabendo que a taxa de juros compostos era 4% ao mês, para a aquisição do automóvel 
(A) as melhores propostas são 1 e 2, por serem equivalentes. 
(B) a melhor proposta é a 1, apenas. 
(C) a melhor proposta é a 2, apenas. 
(D) a melhor proposta é a 3, apenas. 
(E) as melhores propostas são 2 e 3, por serem equivalentes. 
RESOLUÇÃO: 
Podemos calcular o valor presente de cada proposta para fazer a comparação. Outra possibilidade é 
calcularmos o valor futuro de todas as propostas na data t = 2 meses (sessenta dias). Esta segunda opção é mais 
interessante pois evita contas de divisão. Veja como fica o valor futuro de cada caso: 
Concessionária1 = 12.000 x 1,042 + 29120×1,04 = 43.264 reais 
Concessionária2 = 13.000 x 1,042 + 29120 = 43.180,80 reais 
Concessionária3 = 13.000 x 1,042 + 14.560×1,04 + 14.560 = 43.763,20 reais 
Veja que o menor valor futuro é o da Concessionária 2. Esta é a melhor proposta. Veja que o importante é levar 
todos os pagamentos para a MESMA DATA. Não é necessário levar para a data t = 0 (isto só é necessário se a 
questão for sobre juros simples). 
Resposta: C 
 
9. CONSULPLAN – TRF/2ª – 2017) 
A empresa Nova Ltda. contraiu um empréstimo, em um banco comercial, de R$ 150.000,00 e foi contratado 
para ser pago pelo Sistema Francês (tabela Price) em três prestações anuais à taxa de 15% a.a”. Qual será o 
valor das prestações? 
A) R$ 64.696,54 
B) R$ 65.696,54 
C) R$ 66.696,54 
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D) R$ 67.696,54 
RESOLUÇÃO: 
150.000 = P/1,15 + P/1,152 + P/1,153 
 
Multiplicando tudo por 1,153, temos: 
150.000 x 1,153 = Px1,152 + Px1,15 + P 
150.000 x 1,5208 = Px1,3225 + Px1,15 + P 
228.131,25 = P x (1,3225 + 1,15 + 1) 
228.131,25 = P x (3,4725) 
P = 228.131,25 / 3,4725 
P = 65.696,54 reais 
Resposta: B 
 
10.FGV – ISS/Cuiabá – 2016) 
Suponha que João tenha obtido um financiamento de R$ 100,00 à taxa efetiva de 50% ao ano, no regime de 
juros compostos. Por sua vez, Maria obteve um financiamento de R$ 1000,00 sob as mesmas condições de 
João. Em ambos os casos, o prazo de operação é de dois anos. As prestações anuais para João e Maria são, 
respectivamente, iguais a 
(A) R$ 100,00 e R$ 1000,00. 
(B) R$ 95,00 e R$ 1200,00. 
(C) R$ 90,00 e R$ 900,00. 
(D) R$ 85,00 e R$ 1000,00. 
(E) R$ 80,00 e R$ 800,00. 
RESOLUÇÃO: 
Já conhecemos o valor do financiamento de João na data futura: 100 reais. Sendo P cada prestação, podemos 
trazer à data presente, considerando a taxa de j = 50% ao ano. Ficamos com: 
100 = P / (1+50%)1 + P / (1+50%)2 
100 = P / 1,5 + P / 1,52 
Podemos multiplicar todos os termos por 1,52, ficando: 
100×1,52 = 1,5P + P 
100×2,25 = 2,5P 
225 = 2,5P 
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P = 90 reais 
Esse é o valor da prestação de João. A prestação de Maria será 10 vezes isso (900 reais), afinal ela pegou um 
empréstimo 10 vezes maior (1000 reais). 
Resposta: C 
 
11. FGV – ISS/Cuiabá – 2016) 
Sabendo-se que um investimento é remunerado a uma taxa efetiva de 10% ao mês, sob o regime de juros 
compostos, calcule o valor do investimento necessário para garantir um recebimento mensal de R$ 200,00, ao 
final de cada um dos próximos dois meses. 
(A) R$ 350,00. 
(B) R$ 340,00. 
(C) R$ 345,00. 
(D) R$ 347,00. 
(E) R$ 344,00. 
RESOLUÇÃO: 
Podemos trazer os dois recebimentos de 200 reais para a data presente, usando a taxa de 10%am: 
VP = 200/(1+10%)1 + 200/(1+10%)2 
VP = 200/1,10 + 200/1,102 
VP = 200/1,10 + 200/1,21 
VP = 181,81 + 165,28 
VP = 347,09 reais 
Resposta: D 
 
12.FGV – ISS/Cuiabá – 2016 – adaptada) 
Suponha dois fluxos de caixa de 3 anos, cujas entradas no primeiro e segundo ano são iguais entre si e que, no 
terceiro ano, a entrada do primeiro fluxo é de R$ 1000,00 e a do segundo é de R$ 500,00. Se o primeiro fluxo de 
caixa representa as receitas e o segundo as despesas, o valor presente do lucro a uma taxa de 2%, sob o regime 
de juros compostos é igual aproximadamente a 
(A) R$ 530,60. 
(B) R$ 520,60. 
(C) R$ 500,00. 
(D) R$ 470,00 
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(E) R$ 420,60. 
RESOLUÇÃO: 
Veja que no primeiro e no segundo ano a receita é igual à despesa, de modo que nesses dois anos o ganho 
líquido é igual a zero. No terceiro ano o ganho líquido é de 1000 – 500 = 500 reais. Trazendo este ganho para a 
data presente (t = 0), com a taxa de 2% ao ano, ficamos com: 
VP = 500 / (1+2%)3 = 500 / 1,023 = 500 / 1,0612 = 471,16 reais. 
Resposta: D 
 
13. IDECAN – Pref. Natal/RN – 2016) 
Uma máquina é adquirida a prazo em três parcelas iguais de R$ 5.000,00. Considerando que a primeira parcela 
é paga um mês após a compra e que o fornecedor pratica uma taxa de juros de 10% a.m., o preço à vista desta 
máquina, em R$, é: (Ignore as casas decimais.) 
 a) 12.434,00. 
 b) 12.643,00. 
 c) 13.246,00. 
 d) 13.034,00. 
RESOLUÇÃO: 
Para calcular o valor à vista, devemos trazer as 3 prestações para a data inicial: 
𝑉𝑃 =
5.000
1,10
+
5.000
1,102
+
5.000
1,103
 
 
𝑉𝑃 =
5.000
1,10
+
5.000
1,21
+
5.000
1,331
 
𝑉𝑃 = 4545 + 4132 + 3756 = 12433 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 (𝑎𝑝𝑟𝑜𝑥𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒) 
Resposta: A 
 
14.CESPE – FUNPRESP – 2016) 
Com relação às anuidades e aos sistemas de amortização, julgue o item subsequente. 
O valor atual (VA) de uma anuidade postecipada que pague R$ 200 ao ano, pelo prazo de três anos, à taxa de 
juros de 5% ao ano, será corretamente calculado pela expressão VA = 200 × (1 + 0,05) + 200 × (1 + 0,05)2 + 200 × 
(1 + 0,05)3 . 
RESOLUÇÃO: 
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ERRADO. Para trazermos os três pagamentos de 200 reais para a data 0, precisamos dividir cada um deles pelo 
fator (1 + 0,05)t, e não multiplicar por este fator, como vemos na fórmula do enunciado. 
Resposta: E 
 
15. CESPE – TCE/PA – 2016) 
Um casal deseja adquirir um imóvel e, para tanto, pretende financiar o bem em 10 anos, em prestações mensais 
e taxa de juros nominal anual de 12%. 
A partir dessas informações, julgue os itens a seguir. 
( ) Se o valor financiado for de R$ 150.000, e se o casal optar por prestações mensais de valor fixo, essa prestação 
não ultrapassará R$1.500, valor que corresponde aos infinitos termos de uma perpetuidade. 
RESOLUÇÃO: 
Repare que a prestação de 1.500 reais é realmente a renda perpétua que seria obtida a partir do valor presente 
de 150.000 reais aplicado à taxa de 1%am. Basta lembrar que, nas rendas perpétuas: 
R = VP x j 
R = 150.000 x 1% 
R = 1.500 reais 
Na renda perpétua o prazo de pagamento é INFINITO. No financiamento do casal, o prazo é finito. Ou seja, o 
casal vai ter que pagar a dívida em um tempo MENOR do que a perpetuidade, o que obriga as prestações a 
serem MAIORES que as da perpetuidade. Ou seja, certamente as prestações do casal serão SUPERIORES a 
1.500 reais por mês. Item ERRADO. 
Resposta: E 
 
16.CESPE – TCE/SC – 2016) 
Uma casa foi colocada à venda por R$ 120.000 à vista, ou em três parcelas, sendo a primeira de R$ 20.000 no 
ato da compra e mais duas mensais e consecutivas, sendo a primeira no valor de R$ 48.000 a ser pago um mês 
após a compra e a segunda, no final do segundo mês, no valor de R$ 72.000. Se a taxa de juros compostos na 
venda parcelada for de 20%ao mês, a melhor opção de compra é pela compra parcelada. 
RESOLUÇÃO: 
Trazendo as prestações para a data presente, com a taxa de 20% ao mês: 
VP = 20.000 + 48.000 / 1,20 + 72.000 / 1,202 
VP = 20.000 + 48.000 / 1,20 + 72.000 / 1,44 
VP = 20.000 + 40.000 + 50.000 
VP = 110.000 reais 
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Veja que o valor presente das prestações é MENOR do que o valor à vista. Ou seja, a melhor opção de compra 
é parcelada. Item CERTO 
Resposta: C 
 
17. CESPE – TCE/SC – 2016) 
João comprou um equipamento, cujo preço à vista era de R$ 800, em duas prestações mensais, consecutivas e 
distintas. A primeira prestação, de R$ 440, foi paga um mês após a compra, e a taxa de juros compostos desse 
negócio foi de 10% ao mês. Nessa situação, o valor da segunda prestação foi superior a R$ 480. 
RESOLUÇÃO: 
O valor presente das duas prestações deve igualar o valor à vista. Chamando de P o valor da segunda prestação, 
temos que: 
800 = 440/(1+10%) + P/(1+10%)2 
800 = 440/1,10 + P/1,21 
800 = 400 + P/1,21 
400 = P / 1,21 
P = 400 x 1,21 = 484 reais 
(superior a 480 – Item CERTO) 
Resposta: C 
 
18.CESPE – TCE/PR – 2016) 
Carla, que planeja viajar daqui a seis meses, realizará, a partir de hoje, seis depósitos mensais de R$ 2.000 em 
uma conta que rende 1% de juros líquidos ao mês, para custear as despesas da viagem programada para durar 
seis meses. Durante a viagem, ela pretende realizar seis saques mensais e iguais da conta em questão. A viagem 
ocorrerá no mês seguinte ao último depósito, ocasião em que fará o primeiro saque. 
Nessa situação hipotética, considerando-se 1,0615 como valor aproximado para (1,01)6, o valor do saque 
mensal que esgotará o saldo da conta após o sexto saque é igual a 
A) R$ 2.102. 
B) R$ 2.085. 
C) R$ 2.020. 
D) R$ 2.000. 
E) R$ 2.123. 
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RESOLUÇÃO: 
Vamos calcular o valor futuro de n = 6 depósitos mensais de valor P = 2.000 reais cada, considerando a taxa j = 
1% ao mês. Para isso, o fator de acumulação de capital é: 
s(n,j) = [(1+j)n – 1] / j 
s(6,1%) = [(1,01)6 - 1] / 0,01 = [1,0615 - 1] / 0,01 = 6,15 
Portanto, o valor futuro é: 
VF = s(n,j) x P 
VF = 6,15 x 2.000 
VF = 12.300 reais 
Portanto, logo após o sexto depósito Carla terá 12.300 reais. Um mês após esta data ela começará a resgatar n 
= 6 saques de valor “P”. Esses saques devem ter o mesmo valor presente do montante acumulado (12.300), 
considerando a taxa de 1%am novamente. Assim, 
VP = a(n,j) x P 
12.300 = a(6,1%) x P 
a(n,j) = [(1+j)n-1] / [j.(1+j)n] 
a(6,1%) = [(1,01)6 - 1] / [0,01.(1,01)6] 
a(6,1%) = [1,0615 - 1] / [0,01.1,0615] 
a(6,1%) = 0,0615 / 0,010615 
a(6,1%) = 615 / 106,15 
Assim, 
12.300 = a(6,1%) x P 
12.300 = (615/106,15) x P 
P = 106,15 x 12.300 / 615 
P = 106,15 x 20 
P = 212,30 x 10 
P = 2123,0 reais 
Resposta: E 
19.CESPE – FUNPRESP – 2016) 
Com relação às anuidades e aos sistemas de amortização, julgue o item subsequente. 
O valor atual de uma perpetuidade emitida hoje, que pague R$ 90 por ano, considerando-se a taxa de juros de 
15% ao ano, é igual a R$ 600. 
RESOLUÇÃO: 
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Uma perpetuidade com renda R = 90 reais e taxa de j = 15% ao ano tem o valor presente dado pela fórmula: 
R = VP x j 
90 = VP x 15% 
90 = VP x 15/100 
VP = 90 x 100 / 15 
VP = 6 x 100 
VP = 600 reais 
Item CORRETO. 
Resposta: C 
 
20.FCC – SEFAZ/PI – 2015) 
Uma pessoa deve a um credor três parcelas mensais consecutivas de mesmo valor nominal R$ 1.000,00 cada, 
a primeira a vencer daqui a 30 dias. Deseja hoje substituí-las por dois pagamentos iguais entre si, um com 
vencimento para daqui a 2 meses e outro para daqui a 4 meses. Utilizando o critério do desconto racional 
composto, com taxa de 5% ao mês, o valor X de cada uma dessas duas prestações, em reais, é tal que 
(A) 1 585 < X < 1 590 
(B) 1 570 < X < 1 575 
(C) 1 590 < X < 1 595 
(D) 1 575 < X < 1 580 
(E) 1 580 < X < 1 585 
RESOLUÇÃO: 
Vamos chamar de P o valor de cada uma das duas prestações que serão utilizadas em substituição ao esquema 
de pagamentos original. Veja que para comparar os dois esquemas de pagamentos precisamos levar todas as 
prestações para a mesma data. Uma possibilidade todos os pagamentos para a data t = 4 meses. Para fazer 
isso devemos multiplicar cada valor por 1 + 5%, ou seja, 1,05, quantas vezes for necessário para levar até a data 
focal que decidimos. Fazendo isso podemos igualar os valores das duas séries de pagamentos: 
P + Px1,052 = 1.000x1,053 + 1.000x1,052 + 1.000x1,051 
P + Px1,1025 = 1.157,625 + 1.102,5 + 1.050 
2,1025P = 1.157,625 + 1.102,5 + 1.050 
P = (1.157,625 + 1.102,5 + 1.050) / 2,1025 
P = 1.574,37 reais 
Resposta: B 
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21.FCC – SEFAZ/PI – 2015) 
Para quitar uma dívida que apresenta na data de hoje o valor de R$ 77.000,00, um empresário deverá efetuar 
um pagamento de P reais daqui a um ano e outro de 2P reais daqui a 2 anos. Considerando o critério do 
desconto racional composto a uma taxa de 8% ao ano, obtém-se que P é igual a 
(A) R$ 27.000,00 
(B) R$ 29.160,00 
(C) R$ 30.326,40 
(D) R$ 31.492,80 
(E) R$ 32.659,20 
RESOLUÇÃO: 
Levando todos os valores para a data do segundo pagamento (t = 2), sabemos que o valor da dívida deve ser 
igual ao valor obtido com as duas prestações. Isto é, 
77.000 x 1,082 = P x 1,08 + 2P 
77.000 x 1,1664 = P x (1,08 + 2) 
89.812,80 = 3,08P 
P = 89.812,8 / 3,08 
P = 29.160 reais 
Resposta: B 
 
22.FGV – ISS/CUIABÁ – 2015) 
Assuma as seguintes siglas: 
VP = Valor Presente, VF = Valor Futuro e PMT = valor das prestações iguais de uma série uniforme. 
Considerando uma taxa de juros i sob o regime de juros compostos, o PMT pode ser obtido por meio de 
(A) {VF [(1 + i)n – 1]} / i 
(B) {VP [i(1 + i)n ]} / (1 + i)n 
(C) {VP [(1 + i)n – 1]} / [i(1 + i)n] 
(D) {VP [i(1 + i)n ]} / [(VF/VP) – 1] 
(E) {VP [i(1 + i)n – 1]} / [(VF/VP)] 
RESOLUÇÃO 
Vimos que: 
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(1 )
(1 ) 1
n
n
j j
P VP
j
 +
= 
+ −
 
Usando as letras fornecidas: 
 +
= 
+ −
(1 )
(1 ) 1
n
n
i i
PMT VP
i
 
Lembrando que VF = VP x (1+i)n, temos que VF/VP = (1+i)n, ficando com: 
 +
= 
−
(1 )
/ 1
ni i
PMT VP
VF VP
 
Resposta: D 
 
23. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) 
Um comerciante vende seus produtos em duas parcelas mensais e iguais, sendo a primeira com vencimento 
em 30 dias após a compra. Os clientes se recusam a pagar à vista sem desconto. Se para o comerciante o 
dinheiro rende 25% ao mês, o máximo de desconto que pode ser oferecido, de modo a tornar financeiramente 
indiferente para ele a alternativa escolhida pelos clientes é, aproximadamente: 
(A) 25%; 
(B) 26%; 
(C) 27%; 
(D) 28%; 
(E) 29%. 
RESOLUÇÃO: 
Podemos trazer os dois pagamentos futuros para a data presente usando a taxa de desconto j = 25% ao mês. 
Ficamos com: 
VP = P/1,25 + P/1,252 
VP = P/(5/4) + P / (5/4)2 
VP = 4P/5 + (4P/5) / (5/4) 
VP = 0,8P + 0,8P / (5/4) 
VP = 0,8P + 0,8P x 4/5 
VP = 0,8P + 0,64P 
VP = 1,44P 
Repare que o preço sem desconto seria P + P = 2P. Com a taxa de desconto de 25%, o valor presente passa a 
ser de 1,44P. Assim, temos um desconto de 2P – 1,44P = 0,56P. Percentualmente, este desconto é de: 
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Percentual = 0,56P / 2P = 0,56 / 2 = 0,28 = 28% 
Portanto, considerando a taxa de 25% ao mês, dar um desconto de 28% à vista é o mesmo que cobrar duas 
prestações sem desconto. 
Resposta: D 
 
24.FGV – ISS/NITERÓI – 2015) 
Para usufruir perpetuamente R$ 2.000,00 por mês, reajustados mensalmente a uma taxa de 6%, o valor da 
renda um mês antes do primeiro pagamento, supondo taxa de juros de 10% ao mês, é, em reais: 
(A) 12.500; 
(B) 20.000; 
(C) 22.000; 
(D) 50.000; 
(E) 55.000. 
RESOLUÇÃO: 
Repare que estamos diante de uma questão de rendas perpétuas, onde costumamos usar a fórmula R = VP x j. 
Há um detalhe importante nessa questão que a diferencia. A banca disse que a taxa de juros é de 10%, mas que 
há um reajuste mensal no valor a ser recebido de 6%. Isto é, não vou receber perpetuamente 2.000 reais, e sim 
2.000 reais no primeiro mês, 2.120 (que é 6% a mais que 2000) no segundo etc. 
Sempre que há uma taxa de crescimento ou de reajuste da renda perpétua, devemos fazer um pequeno ajuste 
em nossa fórmula, escrevendo: 
R = VP x (j – g) 
Nesta fórmula, R é a renda perpétua, VP é o valor presente, j a taxa de juros e g a taxa de crescimento. Neste 
exercício, a taxa de crescimento é g = 6%. Assim, podemos substituir na fórmujla os valores conhecidos, ficando 
com: 
2.000 = VP x (10% - 6%) 
VP = 2.000 / (10% – 6%) 
VP = 2.000 / 4% 
VP = 2.000 / 0,04 
VP = 200.000 / 4 
VP = 50.000 reais 
Resposta: D 
 
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25. FGV – Contador da Prefeitura de Niteroi – 2015) 
Um indivíduo precisa pagar três parcelas para quitar a compra de um terreno. São cobrados juros compostos 
de 30% ao semestre. As parcelas são de R$ 120.000,00; R$ 180.000,00 e R$ 338.000,00 e vencem em seis meses, 
um ano e dois anos, respectivamente. Esses três pagamentos podem ser substituídos por um único pagamento, 
daqui a um ano, no valor, em reais, de: 
(A) 458.461,54; 
(B) 518.461,54; 
(C) 536.000,00; 
(D) 596.000,00; 
(E) 638.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
 Para levar todos os pagamentos para t = 2 semestres (isto é, um ano), devemos adiantar o primeiro pagamento 
em 1 semestre, retornar o terceiro pagamento em 2 semestres, e adicionar ao segundo pagamento (que já está 
em t = 2 semestres). Assim: 
VP (em t = 2 semestres) = 120.000×1,30 + 180.000 + 338.000 / 1,302 
VP (em t = 2 semestres) = 12.000×13 + 180.000 + 338.000 / 1,69 
VP (em t = 2 semestres) = 156.000 + 180.000 + 2×169.000 / 1,69 
VP (em t = 2 semestres) = 156.000 + 180.000 + 2×100.000 
VP (em t = 2 semestres) = 156.000 + 180.000 + 200.000 
VP (em t = 2 semestres) = 536.000 reais 
Resposta: C 
 
26.FGV – ISS NITERÓI – 2015) 
Um empréstimo no valor de R$ 163.982,69 deve ser pago em 18 prestações iguais de R$ 10.000,00, vencendo 
a primeira um período após a liberação dos recursos seguindo o Sistema francês de amortização - tabela Price. 
Os juros são de 1% ao período. Após o pagamento da 9ª prestação, o estado da dívida é, em reais, de: 
Utilize: 0,01−9 = 0,91 
a) 81.000; 
b) 81.990; 
c) 82.800; 
d) 90.000; 
e) 94.710. 
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RESOLUÇÃO: 
Ao pagar a 9ª prestação, restarão ainda 9 prestações a serem pagas. Trazendo-as para o valor presente, 
encontraremos o saldo devedor da dívida: 
VP = an¬j x P 
Sabendo que an¬j = [1 – (1 + j)-t]/j, vamos calculá-lo: 
an¬j = [1 – (1,01)−9]/0,01 
an¬j = [1 – 0,91]/0,01 
an¬j = [0,09]/0,01 = 9 
Logo: 
VP = 9 x 10.000 = 90.000 reais 
Resposta: D 
 
27. FGV – Contador da Prefeitura de Niteroi – 2015) 
Uma instituição financeira oferece resgate do valor equivalente às reservas de um plano de benefícios 
perpétuos em uma única vez. O acordo dará quitação geral e definitiva dos benefícios, com a consequente 
extinção dos contratos. Para um cliente que recebe R$ 3.000,00 mensais, foi oferecido o valor do pagamento 
de R$ 60.000,00. Desconsidere impostos e taxas. A taxa mensal de juros compostos praticada pela instituição 
nesse tipo de operação foi: 
(A) 5,0%; 
(B) 5,5%; 
(C) 7,1%; 
(D) 8,0%; 
(E) 10,2% 
RESOLUÇÃO: 
Temos uma renda perpétua R = 3.000 reais/mês que leva a um valor presente de VP = 60.000 reais. A taxa de 
juros é dada pela relação: 
R = VP x j 
3.000 = 60.000 x j 
j = 3.000 / 60.000 = 3 / 60 = 1 / 20 = 5 / 100 = 5% ao mês 
Resposta: A 
 
 
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28.CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2015) 
Uma pessoa pretende comprar um novo smartphone. Na loja, o smartphone é vendido em duas vezes sem 
entrada, isto é, o cliente não paga nada no ato da compra e paga duas prestações: uma ao final do primeiro 
mês, e outra ao final do segundo mês. As prestações são de R$ 441,00, e a loja informa que cobra juros de 5% 
ao mês. O preço à vista desse smartphone, em reais, é 
 a) 800 
 b) 820 
 c) 840 
 d) 880 
 e) 882 
RESOLUÇÃO: 
O preço à vista pode ser obtido descontando-se as duas parcelas: 
𝑉𝑃 =
441
(1 + 5%)1
+
441
(1 + 5%)2
 
𝑉𝑃 =
441
(1,05)1
+
441
(1,05)2
 
𝑉𝑃 =
441
1,05
+
441
1,1025
 
𝑉𝑃 = 420 +
420
1,05
 
𝑉𝑃 = 420 + 400 
𝑉𝑃 = 820 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 
Resposta: B 
 
29.CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2015) 
Um gestor deparou com a necessidade de calcular o valor presente de uma série perpétua de fluxos de caixa. 
Ele não sabia se calcularia considerando um fluxo constante ou com uma taxa de crescimento de 0,5% ao 
período. A taxa de desconto a ser utilizada no cálculo é de 1% ao período. Sendo assim, a razão entre o resultado 
do cálculo do valor presente da série com crescimento e do valor presente da série constante é igual a 
 a) 1 
 b) 2 
 c) 3 
 d) 4 
 e) 5 
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RESOLUÇÃO: 
Suponha que temos uma série com renda mensal igual a R. Temos a taxa j = 1% ao período. Calculando o valor 
presente desta série (sem crescimento), temos: 
VP = R / j 
VP = R / 0,01 
VP = 100 R 
 
Considerando ainda a taxa de crescimento g = 0,5%, temos: 
VP = R / (j – g) 
VP = R / (1% - 0,5%) 
VP = R / 0,5% 
𝑉𝑃 =
𝑅
0,5
100
=
100𝑅
0,5
= 200𝑅 
 
Portanto, a razão entre os valores presentes calculados das duas formas é de 200R / 100R = 2. 
Resposta: B 
 
30.CESGRANRIO - BASA/AM – 2015) 
Considere duas propostas para a compra de um automóvel que custa R$ 30.603,00. 
Proposta X: 1% de desconto para pagamento à vista. 
Proposta Y: pagamento único para daqui a dois meses. 
Sejam D a diferença aproximada entre o valor presente líquido da proposta X e o da proposta Y, e um 
comprador que tem o dinheiro aplicado a juros compostos de 1% ao mês. Utilizando o método do valor 
presente líquido para decidir, é preferível, para o comprador considerado, a proposta 
(A) X, pois D é de menos R$ 3,00. 
(B) Y, pois D é de R$ 882,00. 
(C) X, pois D é de menos R$ 612,00. 
(D) X, pois D é de menos R$ 921,00. 
(E) Y, pois D é de R$ 297,00. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos calcular o valor presente de cada proposta. 
 
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Para a proposta X, temos: 
VPX = 30.603,00 x (1 – 1%) = 30.603 x 0,99 = 30.296,97 reais 
 
Para Y, temos que trazer o pagamento único de R$ 30.603,00 para a data presente. Como este pagamento será 
feito daqui há 2 meses, precisamos trazê-lo à data presente considerando a taxa de 1% ao mês, afinal é possível 
aplicar o dinheiro a esta taxa. Assim, 
VPY = 30.603 / (1 + 1%)2 = 30.603 / 1,0201= 30.000 reais 
 
Assim, sendo D a diferença aproximada entre o valor presente líquido da proposta X e o da proposta Y, temos: 
D = 30.296,97 – 30.000 = 296,97 reais 
 
Veja que a alternativa Y é a mais interessante, pois tem valor presente líquido menor. 
Resposta: E 
 
31. CESPE – MPU – 2015) 
Com relação a séries de valores, valores atual e futuro e contas a receber, julgue os itens seguintes. 
( ) Com a finalidade de constituir-se um fundo para aposentadoria, deve-se adotar o modelo básico de 
capitalização, caracterizado por pagamentos mensais, de igual valor, durante trinta anos, a partir do momento 
da assinatura do contrato. 
RESOLUÇÃO: 
ERRADO. Podemos efetuar um acúmulo de capital para utilização futura (aposentadoria) de diversas formas, 
não somente através modelo mais convencional, que é o pagamento de parcelas mensais iguais durante vários 
anos. É possível, por exemplo, efetuar uma ÚNICA aplicação, cujo valor seja equivalente ao valor presente 
daquela série de pagamentos iguais, e deixá-lo rendendo juros ao longo dos mesmos 30 anos. 
Resposta: E 
 
32. IDECAN – INMETRO – 2015) 
Carlos é Diretor de Finanças de uma empresa pública e está avaliando a decisão de resgatar a dívida 
de um empréstimo de R$ 1.000.000,00 realizado há um ano para a aquisição de máquinas industriais, 
antes de pagar a primeira parcela. Sabe-se que o empréstimo foi firmado à taxa de juros de 10% a.a. pelo 
prazo de três anos. Para o resgate da dívida, o banco lhe propôs uma taxa de desconto de 5% a.a. Nessas 
condições, o valor a ser pago com o resgate da dívida será 
 a) R$ 1.149.717,80. 
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 b) R$ 1.207.217,00. 
 c) R$ 1.210.012,10. 
 d) R$ 1.254.048,00. 
 e) R$ 1.267.644,40. 
RESOLUÇÃO: 
O valor que seria pago após 3 anos é: 
VF = 1.000.000 x (1 + 10%)3 
VF = 1.000.000 x 1,331 
VF = 1.331.000 reais 
 
Trazendo este valor para a data t = 1 ano, ou seja, retornando 2 anos, à taxa de desconto de 5% ao ano, temos: 
VP = 1.331.000 / (1 + 5%)2 
VP = 1.331.000 / 1,1025 
VP = 1.207.256 reais 
Resposta: B 
 
33. FGV – CGE/MA – 2014) 
Um terreno foi vendido em três parcelas sendo a primeira de R$ 9.000,00 no ato da compra, a segunda de R$ 
12.000,00 um ano após a compra e a terceira de R$ 28.800,00 dois anos após a compra. A taxa de juros praticada 
foi de 20% ao ano. O valor total à vista no momento da compra de tal mercadoria é 
(A) R$ 49.800,00. 
(B) R$ 41.862,72. 
(C) R$ 41.448,00. 
(D) R$ 39.000,00. 
(E) R$ 38.565,12. 
RESOLUÇÃO: 
Podemos trazer todas as parcelas para a data inicial, obtendo o valor presente daquela série de pagamentos: 
1 2
12000 28800
9000
(1 20%) (1 20%)
VP = + +
+ +
 
12000 28800
9000
1,2 1,44
VP = + + 
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VP = 39.000,00 reais 
Portanto, o valor à vista do terreno é de 39 mil reais. 
Resposta: D 
 
34.FGV – CGE/MA – 2014) 
Uma loja de eletrodomésticos cobra 5% de juros ao mês em qualquer financiamento. Nessa loja, uma geladeira 
pode ser comprada em três parcelas iguais de R$ 420,00 cada uma, sendo a primeira no ato da compra, a 
segunda um mês após a compra, e a terceira, dois meses após a compra. O valor dos juros incluídos na terceira 
parcela de R$ 420,00 desprezando os centavos é de 
(A) R$ 38,00. 
(B) R$ 39,00. 
(C) R$ 40,00. 
(D) R$ 41,00. 
(E) R$ 42,00. 
RESOLUÇÃO: 
Podemos trazer a terceira parcela de 420 reais para a data presente, obtendo: 
2
420
380,95
(1 5%)
VP reais= =
+
 
Portanto, se quiséssemos pagar a terceira parcela à vista, bastaria pagar 380,95 reais. Isto significa que a 
diferença, ou seja, 420 – 380,95 = 39,15 reais, correspondem aos juros embutidos neste pagamento. 
Resposta: B 
 
35. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014) 
Uma loja cobra, nas compras financiadas, 10% de juros ao mês. Nessa loja um forno de micro-ondas estava 
anunciado da seguinte forma: entrega na hora com zero de entrada, R$ 264,00 um mês após a compra e R$ 
302,50 dois meses após a compra. 
O preço à vista equivalente para esse forno é de: 
(A) R$ 453,20 
(B) R$ 467,00 
(C) R$ 490,00 
(D) R$ 509,85 
(E) R$ 566,50 
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RESOLUÇÃO: 
Considerando a taxa de 10% ao mês, o valor presente dos pagamentos é: 
VP = 264 / 1,10 + 302,50 / 1,102 
VP = 264 / 1,10 + 302,50 / 1,21 
VP = 240 + 250 = 490 reais 
Resposta: C 
 
36.FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014) 
Fernando possui um título que tem taxa de desconto de 0,75% ao mês e que paga mensalmente a quantia de 
R$ 900,00, perpetuamente. Se Fernando quiser vender esse título, o seu preço justo é de: 
 a) R$ 12.000,00 
 b) R$ 67.500,00 
 c) R$ 90.000,00 
 d) R$ 120.000,00 
 e) R$ 675.000,00 
RESOLUÇÃO: 
Em uma série perpétua, o valor presente (também conhecido como o preço justo do título) é dado pela relação: 
R = VP x j 
900 = VP x 0,75% 
VP = 900 / 0,0075 
VP = 9000000 / 75 
VP = 120000 reais 
Resposta: D 
 
37. FGV – PREFEITURA DO RECIFE – 2014) 
Uma pessoa investe um montante de x reais para garantir um recebimento anual perpétuo de 100 reais. 
Sabendo que esse montante é remunerado à taxa de 1% ao ano, o valor de x é igual a: 
(A) 10. 
(B) 100. 
(C) 1000. 
(D) 10000. 
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(E) 100000. 
RESOLUÇÃO: 
Temos R = 100 reais recebidos perpetuamente, à taxa j = 1% ao ano. Logo, 
R = VP x j 
100 = VP x 0,01 
VP = 100 / 0,01 
VP = 10.000 reais 
Resposta: D 
 
38.FGV – PREFEITURA DO RECIFE – 2014 – adaptada) 
Suponha que um crédito pessoal de R$500,00 seja tomado junto ao banco, à taxa de juros mensal de 50%, cujo 
prazo de pagamento seja de dois meses. Considerando o modelo Price de pagamento, a parcela a ser paga no 
último mês e a amortização são, respectivamente, iguais a 
(A) R$ 450,00 e R$ 300,00. 
(B) R$ 500,00 e R$ 500,00. 
(C) R$ 375,00 e R$ 250,00. 
(D) R$ 1125,00 e R$ 500,00. 
(E) R$ 750,00 e R$ 500,00. 
RESOLUÇÃO: 
Sendo VP = 500 reais o valor atual da dívida, e P o valor de cada prestação paga, temos: 
500 = P / 1,501 + P / 1,502 
500 = P / 1,5 + P / 2,25 
Multiplicando todos os membros por 2,25 podemos eliminar o denominador: 
2,25 x 500 = 2,25 x P / 1,5 + 2,25 x P / 2,25 
1125 = 1,5P + P 
1125 = 2,5P 
1125 / 2,5 = P 
P = 450 reais 
Serão pagas duas parcelas iguais de 450 reais cada, portanto já podemos marcar a alternativa A. Para calcular 
o valor dos juros do último mês, podemos começar avaliando o primeiro mês. Tínhamos uma dívida inicial de 
500 reais, que durante o primeiro mês rendeu juros de: 
J = 50% x 500 = 250 reais 
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Portanto, neste mês a amortização foi de: 
P = A + J 
450 = A + 250 
A = 200 reais 
Com isto, o saldo devedor caiu para SD = 500 – 200 = 300 reais. No segundo mês, os juros foram de: 
J = 300 x 50% = 150 reais 
Como a prestação foi de 450 reais, a amortização foi: 
P = A + J 
450 = A + 150 
A = 450 – 150 
A = 300 reais 
Resposta: A 
 
39.CESPE – TJ/CE – 2014) 
Um empresário possui as seguintes obrigações financeiras contratadas com 
o banco X: dívida de R$ 12.900,00 vencível em 1 mês; dívida de R$ 25.800,00 vencível em 6 meses; dívida de R$ 
38.700,00 vencível em 10 meses. Prevendo dificuldades para honrar o fluxo de caixa original, o banco X propôs 
substituir o plano original de desembolso pelo pagamento de 2 prestações

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