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❖ Definição 
• São lesões derivadas do epitélio, 
ectomesênquima e/ou mesênquima 
odontogênico (dente em formação) 
• Compreende 2,5% das lesões 
biopsiadas em consultório; 
• Exclusivo no esqueleto maxilo-facial: 
➢ Intra-ósseos (maioria); 
➢ Extra-ósseos. 
• Podem ser gerados em qualquer 
estágio da vida; 
• Crescimento expansivo, sem dor 
(benigno) e com dor (maligno); 
• Tratamento cirúrgico; 
• Prognóstico em geral é bom. 
❖ Etiologia 
• Desconhecida/ incerta. 
❖ Epitélio odontogênico 
• É constituído: 
➢ Lâmina dental – Através de 
restos de Serres; 
➢ Orgão do esmalte – Bainha 
radicular de Hertwing; Restos 
epiteliais de Malassez; 
• Além do epitélio á papila dental 
(ectomesênquima) - dentina e polpa; 
• A odontogênese normal, apresentam 
interações indutivas variadas entre o 
epitélio odontogênico e o 
ectomesênquima; 
• Os tumores odontogênicos se 
formam através da proliferação por 
estímulos desconhecidos no epitélio 
odontogênico que serão 
responsáveis pela formação dos 
dentes. 
 
 
 
 
❖ Classificação 
• Os tumores odontogênicos são 
classificados de acordo com as suas 
características histopatológicas e 
genéticas. 
• Tumores do epitélio odontogênico 
(sem ectomesênquima 
odontogênico): 
➢ Ameloblastoma; 
➢ T. Odont. Escamoso; 
➢ Tumor odontogênico epitelial 
calcificante; 
➢ TOA; 
➢ Fibroma ameloblástico; 
• Tumores odontogênicos mistos 
(epitélio e ectomesênquima 
odontogênico): 
➢ Tumor odontogênico primordial; 
➢ Odontomas; 
➢ Tumor dentinogênico de células 
fantasmas; 
• Tumores do ectomesênquima 
odontogênico 
➢ Fibroma odontogênico; 
➢ Mixoma odontogênico/ 
Mixofibroma; 
➢ Cementoblastoma; 
➢ Fibroma cemento-ossificante. 
 
 
 
❖ Ameloblastoma 
• Etiologia: surgem 
➢ Remanescentes da lâmina 
dentária; 
➢ Órgão do esmalte e seus 
remanescentes. 
• Apresentam um curso benigno na 
maior parte dos casos; 
• + comum; 
• Localmente invasivo e alta 
recorrência; 
• Existem 3 tipos distintos de 
ameloblastomas: 
➢ Ameloblastoma sólido/ 
multicístico (86%); 
➢ Ameloblastoma unicístico (13 a 
21%); 
➢ Ameloblastoma periférico (1 a 
4%). 
➢ Tratamento e prognóstico 
distintos; 
• O ameloblastoma desmoplásico é 
considerado um subtipo 
histopatológico. 
❖ Ameloblastoma sólido/multicístico 
(epitélio odontogênico – sem 
ectomesênquima) 
• Características clínicas 
• Prevalência entre 3ª e 7ª décadas de 
vida; 
• Sem predileção por gênero; 
• Alguns estudos indicam maior 
frequência em melanoderma; 
• 85% ocorrem em mandíbula (região 
posterior/ ramo ascendente); 
• 15 a 20% em maxila – posteriores; 
• Costuma ser assintomático; 
• Lesões menores detectadas apenas 
por radiografias; 
• Tumefação ou expansão dos 
maxilares é comum; 
• Quando não tratada pode tomar 
grandes proporções; 
• Dor e parestesia incomuns, mesmo 
nos tumores maiores. 
 
• Distribuição relativa dos Amelo nos 
ossos gnáticos; 
 
• Expansão das corticais vestibular e 
lingual, sinal clínico; 
 
• Observar grande aumento de volume 
extraoral. 
• Características radiográficas 
• Radiolúcida multilocular – “bolhas 
de sabão”/ “favos de mel”; 
• Reabsorção radicular – comumente 
ocorre; 
 
• Associado a dente incluso 
(normalmente 3º molar); 
• Expansão das corticais vestibular e 
lingual/palatina; 
 
 
 
• Rx oclusa – “bolha de sabão”; 
 
• Pequenas loculações em aspecto de 
“favos de mel”; imagem radiolúcida 
multilocular de limites definidos. 
• Aspectos histopatológicos 
• Padrões histopatológicos 
• Folicular; + comum 
• Plexiforme; 
• Acantomatoso; 
• Céls. granulares; - comum 
• Céls. basais; 
• Desmoplásico. 
• Tumores maiores; 
• Combinação de aspectos 
histopatológicos; 
 
 
• Legenda: 
➢ 1- Epitélio externo do órgão do 
esmalte; 
➢ 2- Epitélio interno do órgão do 
esmalte; 
➢ 3- Retículo estrelado; 
➢ 4- Estrato intermediário; 
➢ 5- Alça cervical; 
➢ 6- Papila dentária; 
➢ 7- Folículo dentário. 
 
• Legenda: 
➢ Epitélio externo; 
➢ Retículo estrelado; 
➢ Estrato intermediário; 
➢ Pré-ameloblastos. 
• Dados importantes para o 
diagnóstico do Ameloblastoma 
 
• Ilhas de tecido epitelial odontogênico 
(área demarcada); 
• Células na periferia das ilhas, 
alongadas (em paliçadas) lembrando 
pré-ameloblastos (setas pretas); 
• Células internas frouxamente 
arranjadas lembrando retículo 
estrelado (estrela); 
• Tecido conjuntivo denso com 
aspecto de normaldade (asterisco); 
• Metaplasia escamosa (triângulo); 
• Degeneração cística (seta branca). 
 
 
• Padrão folicular 
• Ilhas de epitélio lembram o epitélio 
do órgão do esmalte em um estroma 
maduro de tecido conjuntivo fibroso; 
• Ilhas possuem área central composto 
de células arranjadas frouxamente, 
lembrando o retículo estrelado do 
órgão do esmalte; 
• Área central circundada por camada 
única de células colunares alongadas 
semelhantes aos ameloblastos; 
• Polaridade invertida de células 
basais. 
 
 
 
• Padrão plexiforme 
• Longos cordões ou placas de epitélio 
odontogênico anastomosadps; 
• Céls. colunares ou cúbicas 
semelhantes a ameloblastos, 
envolvendo células epiteliais 
arranjadas mais frouxamente; 
• Estroma de sustentação mais frouxo 
e vascular. 
 
• Tratamento e prognóstico 
• Varia desde uma enucleação seguida 
de curetagem até a “Ressecção em 
bloco – mais indicado”; 
• Recorrência em torno de 50 a 90% 
após a curetagem; 
• Neoplasia infiltrante; 
• Maxila – dificuldade de obter uma 
margem de segurança; 
 
• A radioterapia- forma de tratamento 
quando associada a enucleação, 
conduta só deve ser utilizada quando 
a lesão acometer alguma estrutura 
vital para o paciente, não havendo 
possibilidade para a ressecção; 
• O paciente pode ir a óbito por 
infiltração progressiva em estruturas 
vitais. 
 
 
 
• Infiltrar entre as trabéculas ósseas 
do osso esponjoso na periferia da 
lesão, antes da reabsorção óssea se 
tornar evidente radiograficamente. 
❖ Amelobastoma desmoplásico 
(epitélio odontogênico – sem 
ectomesênquima) 
• Características clínicas 
• Acentuada predileção pela região 
anterior; 
• 3ª a 7ª décadas de vida; 
• Sem predileção por gênero. 
 
 
• Características radiográficas 
• Raramente indica ameloblastoma; 
• DD: lesões fibro-ósseas; 
 
• Metaplasia óssea dentro de densos 
septos fibrosos que caracterizam a 
lesão, e não devido à produção de 
material mineralizado. 
 
• Características histopatológicas 
 
• Legenda: 
➢ Ninhos de epitélio 
odontogênico; 
➢ Estroma conj. denso. 
 
 
 
• Ameloblastoma (variante 
desmoplásica); 
• Finos cordões de epitélio 
ameloblástico em meio a um estroma 
de tecido conjuntivo fibroso denso. 
❖ Ameloblastoma unicístico (epitélio 
odontogênico – sem ectomesênquima) 
• Características clínicas 
• Origem: 
➢ Surge como uma neoplasia – “de 
novo sob a forma de neoplásica”; 
➢ Transformação neoplásica do 
epitélio de um cisto 
odontogênico; 
• Mais frequência em pacientes jovens 
(50% na década de vida); 
• 90% são encontrados na mandíbula 
– região posterior; 
• Assintomático; 
• Lesões maiores – assintomática; 
• Características radiográficas 
 
• Lesão unilocular e bem circunscrita 
semelhante a um cisto dentígero; 
 
• Radiograficamente, a lesão aparece 
caracteristicamente como uma área 
radiolúcida, que muitas vezes podem 
estar associados a um terceiro molar 
inferior incluso, que pode lembrar 
radiograficamente um cisto 
dentígero. Uma das características 
do ameloblastoma que é a 
reabsorção radicular é bem evidente 
nessas imagens. 
• Características histopatológicas 
• Apresenta 3 variantes: 
• Ameloblastoma unicístico luminal; 
 
• Ameloblastoma unicístico 
intraluminal; 
 
• Ameloblastoma unicístico mural 
 
 
❖ Ameloblastoma unicístico luminal 
• Tumor confinado à superfície luminal 
do cisto; 
• Paredefibrosa de um cisto com um 
limitante constituído parcial ou 
totalmente de epitélio ameloblástico; 
• Camada basal de células cúbicas ou 
colunares, com núcleos 
hipercromáticos que mostram 
polarização invertida e vacuolização 
citoplasmática; 
• Células epiteliais suprajacentes 
mostram-se dispostas frouxamente e 
lembram o retículo estrelado; 
 
• Massa tumoral confinada a 
superfície luminal do cisto, 
observando um tecido fibroso 
limitado por epitélio ameloblastico 
neoplásico; 
 
• O cisto é revestido por epitélio 
ameloblástico que exibe uma 
camada basal hipercromática e 
polarizada. As células epiteliais 
sobrejacentes estão frouxamente 
conectadas e lembram o retículo 
estrelado. 
❖ Ameloblastoma unicístico 
intraluminal 
• Um ou mais nódulos de 
ameloblastomas se projetam do 
revestimento cístico em direção ao 
lúmen do cisto; 
• Nódulos podem ser pequenos ou 
grandes ocupando toda a luz do 
cisto; 
• Em alguns casos, o nódulo tumoral 
que se projeta no lúmen demonstra 
um padrão edemaciado, plexiforme; 
 
• Podemos observar a invasão das 
células ameloblásticas (padrão 
plexiforme) para o interior do lúmen 
cístico; 
 
• Aumento de volume intraluminal que 
surge a partir de sua parede cística. 
O detalhe mostra o aumento de 
volume intra luminal em maior 
aumento. 
❖ Ameloblastoma unicístico mural 
• Infiltração da parede fibrosa por 
ameloblastoma tipo folicular ou 
plexiforme; 
• Profundidade e extensão da 
infiltração Varia ao longo do 
espécime; 
 
 
 
 
• Podemos observar a presença de 
ilhas ameloblásticas (padrão 
folicular) no interior da capsula 
cística. Na superfície também 
podemos notar o mesmo tipo de 
células; 
 
• Observa-se ilhas de ameloblastoma 
folicular infiltrando a cápsula fibrosa 
do cisto. 
• Tratamento e prognóstico 
• Enucleação e acompanhamento; 
 
• Diagnóstico de ameloblastoma 
somente é feito após o exame 
histopatológico do suposto cisto; 
• 10% a 20% de recorrências após 
enucleação e curetagem; 
• Ressecção local < recorrência; 
• Na maioria dos achados clínicos e 
radiográficos sugerem um cisto 
odontogênico e consequentemente 
estes cistos acabam sendo tratados 
por enucleação. 
❖ Ameloblastoma periférico 
• Características clínicas 
• Origem: 
➢ Restos da lâmina dentária abaixo 
da mucosa bucal; 
➢ Céls. epiteliais da camada basal 
da mucosa; 
• Mandíbulas - Mucosa alveolar ou 
gengiva; 
• Pediculadaou séssil; 
• Mais comum em homens – idade 
média de 52 anos; 
• DD – Fibroma ou Granuloma 
Piogênico; 
• Não apresenta imagens 
radiográficas. 
 
 
• Massa de tecido mole na gengiva 
lingual na área dos pré-molares 
inferiores mandibulares; 
• Radiografia mostrando osso intacto. 
 
• Observa-se ilhas de epitélio 
ameloblastico logo abaixo do epitélio 
da mucosa bucal, e estes podem 
apresentar-se tanto com 
características plexiforme como 
folicular. O fibroma odontogênico 
periférico pode ser confundido 
microscopicamente com um 
ameloblastoma periférico, 
principalmente se o componente 
 
epitelial for proeminente; para 
diferenciá-lo do ameloblastoma 
periférico deve-se observar a 
presença de dentina displásica e 
material semelhante a cemento e a 
ausência de células epiteliais 
colunares periféricas com 
polarização nuclear invertida; 
 
• Observar a presença de células do 
epitélio odontogênico no tecido 
conjuntivo da mucosa oral; 
 
• Observar ilhas de células 
ameloblásticas em meio a um tecido 
conjuntivo contendo células 
fusiformes, ovoides e fibras 
colágenas. 
❖ Ameloblastoma maligno 
• O ameloblastoma maligno apresenta 
metástase (75% pulmonar), apesar 
das características benignas dos 
achados histológicos; 
• Sua incidência é de 2% dos tumores 
odontogênicos 
• O ameloblastoma maligno pode 
ocorrer “do novo” mesmo não 
precedendo um ameloblastoma 
comum, ou ainda proliferar- se a 
partir de uma transformação maligna 
espontânea ou decorrente de um 
procedimento cirúrgico/trauma; 
 
• Figura 2.a: Hemimandibulectomia 
inferior mostrando lesão tumoral 
branco-acinzentada, com bordas mal 
definidas, que destrói osso (corpo 
mandibular) e infiltra-se no tecido 
muscular esquelético. b: Ameloblastoma 
maligno de variedade folicular, com 
extensas áreas de infiltração perineural 
e destruição óssea do corpo da 
mandíbula; 
• Ameloblastoma maligno variante 
folicular, com extensas zonas de 
infiltração perineural e destruição 
óssea do corpo da mandíbula; 
• COMPROMETIMENTO DAS 
MARGENS. 
❖ Tumor odontogênico 
adenomatóide (TOA) (epitélio 
odontogênico – sem ectomesênquima) 
 
• Características clínicas 
• Crescimento lento e circunscrição da 
lesão; 
• Origem: 
➢ Epitélio do órgão do esmalte; 
➢ Remanescentes da lâmina 
dentária; 
 
• Comum em jovens (2/3 dos casos 
entre 10 e 19 anos); 
• Região anterior de maxila; 
• Mulher; 
• Normalmente pequenos ( em seu 
maior diâmentro 3cm) e 
assintomáticos; 
• Lesões maiores provocam expansão; 
• Indolor dos maxilares; 
 
• Aspecto clínico revelando lesão 
expansiva; 
 
• Imagem radiográfica exibindo 
associação com dente incluso e 
limites bem definidos. 
• Características radiográficas 
• Tipo folicular: lesão radiolúcida 
unilocular e circunscrita envolvendo 
a coroa de um dente incluso (pode 
estender-se apicalmente) – borda 
bem definida; 
• Tipo extrafolicular: entre as raízes de 
dentes irrompidos; 
• Calcificações finas podem estar 
presentes – “focos de neve”; 
 
 
• Tipo folicular; 
 
• Tipo extrafolicular. 
• Dados importantes para diagnóstico 
TOA: 
 
 
• Cápsula fibrosa (setas brancas); 
• Estruturas arredondadas de células 
epiteliais semelhantes a rosetas 
(área demarcada); 
• Estroma escasso (asterisco); 
 
• Estrutura semelhante a ductos com 
as células periféricas colunares (seta 
preta); 
• Foco de material calcificado 
(estrela). 
• Características histopatológicas 
• Células epiteliais fusiformes, que 
formam ninhos, cordões ou massas 
celulares; 
• Formação de estruturas tubulares; 
• Núcleos polarizados; 
• Focos de calcificação podem estar 
presentes; 
 
 
• Estruturas em roseta (seta menor); 
• Formação de estruturas tubulares 
(seta maior). 
• Tratamento e prognóstico 
• Curetagem ou enucleação: por ser 
uma lesão totalmente benigna; 
• Lesão benigna totalmente 
encapsulada que não recidiva; 
• O crescimento lento e o 
encapsulamento da lesão (ver figura) 
explicam a baixa recidiva e 
justificam o tratamento cirúrgico 
conservador; 
 
 
 
 
• Observar macroscopicamente a 
presença de cápsula bem definida 
(seta) envolvendo o tumor, contendo 
diversas estruturas novelares. Estas 
imagens foram cedidas pelo Prof. 
Wagner Henriques de Castro. 
❖ Tumor odontogênico epitelial 
calficicante/ Tumor de Pindborg 
(epit. Odontog. – s/ ectomesênquima) 
• Etiologia e patogênese 
• Incerta – devido a histogênese; 
• Sugeriram a origem dos 
remanescentes da lâmina dentária. 
• Características clínicas 
• Não tem predileção por gênero; 
• Pico de incidência 30 e 50 anos; 
• 2/3 -Mandíbula – posterior; 
• Aumento de volume , indolor e 
crescimento lento. 
• Características radiográficas 
• Uni ou multilocular; 
• Radiolúcido e o defeito com 
densidade mista; 
• Margens relativa definida 80%; 
• É comum associação com um dente 
incluso – usaul: molar; 
• Deslocamento de raízes; 
 
• Calcificação ao redor do dente 
impactado; 
 
 
 
• Padrão uni- Maxila. 
• Características histopatológicas 
 
 
• Lençóis de células poliédricas com 
citoplasma eosinofílico e pontes 
intercelulares proeminentes; 
• Grupos de amiloide eosinofílico 
amorfo estão presentes. 
 
• Múltiplas calcificações concêntricas. 
• Tratamento 
• Ressecção local conservadora – tem 
o mesmo comportamento biológico 
do amelo, mas indica ser menos 
agressivo; 
• Recorrência: 15%; 
• Prognóstico: Bom; 
• Mas tem sido relatatometástase. 
❖ Odontomas (tumores odontogênicos 
mistos – epitélio e ectomesênquima 
odontog.) 
• Características gerais 
• Epitélio odontogênico e 
ectomesênquima com quantidade 
variável de esmalte, dentina, 
cemento e polpa; 
• Subdividem-se em: 
➢ Composto - estruturas pequenas 
semelhantes a dentes; 
➢ Complexo - massa amorfa de 
esmalte e dentina, que não exibe 
qualquer semelhança anatômica 
de um dente. 
• Características clínicas 
• Achados ocasionais (primeiras 
décadas de vida); 
• Média de idade no diagnóstico: 14 
anos; 
• Assintomáticos; 
• Descobertas – Rx – motivo pelo o 
qual o dente não erupcionou. 
 
• Características radiográficas 
• Odontoma composto: pequenos 
dentículos circundados por uma 
estreita zona radiolúcida; 
• Odontoma complexo: massa 
radiopaca envolvida por margem 
radiolúcida – Fase inicial – DD: 
Osteoma; 
• Frequentemente um dente 
incluso encontra-se associado – 
evitando a erupção do dente. 
 
 
 
 
• Composto; 
 
• Complexo. 
❖ Odontoma composto (tumores 
odontog. mistos – epit. e 
ectomesênquima odontog.) 
• Há formação de estruturas que 
lembram pequenos dentículos com 
organização do esmalte, dentina e 
polpa. 
• Características histológicas 
• Estruturas semelhantes a pequenos 
dentes, matriz fibrosa frouxa; 
• Estruturas semelhantes a germes 
dentários; 
• Tecido pulpar observado na porção 
coronal e radicular das estruturas 
semelhantes a dentes. 
 
• Legenda: 
➢ Lâmina dentária; 
➢ Epitélio oral; 
➢ Retículo estrelado; 
➢ Ep. externo; 
➢ Papila dentária; 
➢ Ep. interno; 
➢ Folículo dentário; 
 
• Estruturas semelhantes a germes 
dentários (traço preto). 
❖ Odontoma complexo (tumores 
odontog. mistos – epit. e 
ectomesênquima odontog.) 
 
 
• Radiografias periapical, panorâmica 
e oclusal, mostrando a presença de 
uma lesão radiopaca, situada entre a 
coroa do dente 12 e abaixo da coroa 
do dente 11 ainda não irrompidos, 
sugestiva de odontoma composto 
impedindo a erupção desses 
elementos dentais; 
 
 
• Ausência do canino inferior 
 direito – complexo. 
• Dados importantes para o 
diagnóstico de odontoma complexo 
• O odontoma complexo consiste em 
uma deposição desorganizada de 
tecidos dentários (esmalte, dentina, 
polpa) que não exibe semelhança 
anatômica com um dente. No 
odontoma composto há formação de 
estruturas que lembram pequenos 
dentículos com organização do 
esmalte, dentina e polpa; 
 
 
• Abundância de tecido dentinário 
(asteriscos pretos); 
• Matriz orgânica de esmalte 
(asteriscos brancos); 
• Ameloblastos (setas brancas); 
• Células semelhantes à do retículo 
estrelado (setas pretas); 
• Tecido conjuntivo lembrando a polpa 
dentária com camada odontoblástica 
(triangulo); 
• Espaço do esmalte dentário (perdido 
na descalcificação). 
• Características histológicas 
• Dentina Tubular madura; 
• Esmalte, dentina e cemento – sem 
morfologia dental; 
• Cemento na periferia da massa pode 
estar presente. 
 
• A dentina envolve fendas que 
costumam conter esmalte maduro 
que foi removido durante a 
descalcificação; 
 
 
• Grande quantidade de dentina 
tubular madura. A qual circunda 
fendas ou cavidades circulares que 
continham esmalte ou esmalte 
imaturo; 
• Muitas vezes verifica-se uma 
camada de cemento na periferia da 
massa. 
 
• Tratamento e prognóstico 
• Excisão local simples; 
• Prognóstico excelente. 
❖ Mixoma odontogênico (tumores do 
ectomesênquima/ mesênquima 
odontog.) 
• Características clínicas 
• Originam-sedo ectomesênquima 
odontogênico; 
• Predominantes em adultos jovens, 
mas podem ocorrer em qualquer 
idade; 
• Idade média de 25 a 30 anos; 
• •Sem predileçãopor gênero; 
 
• 2/3 em mandíbula; 
• Lesões menores – assintomáticas; 
• Lesões maiores – expansão do osso 
envolvido + dor; 
• Crescimento lento – pode ter 
crescimento rápido em alguns casos. 
 
• Distribuição relativa do mixoma nos 
ossos gnáticos; 
 
• É uma neoplasia benigna localmente 
infiltrativa. Geralmente é uma lesão 
assintomática de evolução lenta que 
provoca expansão das corticais 
ósseas vestibulares 
linguais/palatinas. Em alguns casos 
quando atinge grandes proporções é 
possível encontrar perfurações 
dessas estruturas ósseas podendo 
provocar infiltração em tecidos 
moles adjacentes, interferindo 
ocasionalmente na oclusão 
provocando assimetria facial. 
• Características radiográficas 
• Lesão radiolúcida multilocular ou 
unilocular; 
• Deslocamento ou reabsorção dos 
dentes; 
• Margens da lesão podem ser 
irregulares ou festonadas; 
• Finas trabéculas ósseas arranjadas 
em ângulo reto – “Raquete de Tênis 
ou padrão em degraus de escada”; 
• “Bolhas de sabão”; 
 - “Degraus de escada”; 
 
• “Bolhas de sabão”; 
• Apresenta-se como uma lesão 
radiolúcida ou como uma lesão 
expansiva multilocular, podendo 
 
apresentar bordas pouco definidas 
com aspecto de bolha de sabão ou 
favo de mel ou escleróticas e bem 
definidas; 
 
• Lesão radiolucente multilocular com 
bordas mal definidas, localizada na 
mandíbula esquerda. 
• Dados importantes para diagnóstico 
do mixoma odontogênico 
• São tumores benignos originados do 
ectomesênquima odontogênico, 
exibem uma grande semelhança 
microscópica com a porção 
mesenquimal de um dente em 
desenvolvimento; 
 
 
• Tecido conjuntivo frouxamente 
arranjado e organizado com pouco 
colágeno; 
• Fibroblastos fusiformes estrelados 
neoplásicos (setas). 
• Características macroscópicas e 
histológicas 
• Macroscopicamente – estrutura 
frouxa gelatinosa; 
• Células redondas e fusiformes com 
arranjo estrelado, dispostas em um 
abundante estroma mixóide frouxo, 
com poucas fibrilas colágenas; 
• Pequenas ilhas de restos epiteliais 
odontogênicos inativos podem estar 
presentes na matriz; 
 
• Aspecto macroscópico; 
 
• Osso residual. 
• Tratamento e prognóstico 
• Lesões menores – curetagem e 
reavaliação periódica; 
• Lesões maiores – ressecção mais 
extensa 
 
• Os mixomas não são encapsulados e 
tem tendência a infiltrar osso 
adjacente; 
• Apesar das recorrências (25%), o 
prognóstico é bom. 
❖ Resumo – localização 
 
 
❖ Cementoblastoma (tumores do 
ectomesênquima/ mesênquima 
odontog.) 
• Características clínicas 
• Neoplasia benigna do 
ectomesenquimal caracterizada pela 
produção de tecido semelhante ao 
cemento, e que mantém uma 
situação de continuidade com a raiz 
do dente; 
• Mais frequentes no homem com 
idade inferior a 25 anos, na 
mandíbula, região de pré-molares e 
molares; 
• O dente associado responde 
vitalidade; 
• Inclui expansão óssea, erosão da 
cortical, deslocamento de dentes 
adjacentes. 
• Características radiográficas 
• Imagem radiopaca (maduro) ou 
mista (imaturo) confluente com a 
raiz do dente envolvido; 
• Presença de uma pseudocápsula. 
 
• Dados importantes para o 
diagnóstico do cementoblastoma 
• É um tumor benigno intimamente 
associado às raízes dos dentes; 
• Caracterizado formação exagerada 
de cemento depositada diretamente 
em uma raiz dentária; 
 
 
• Tecido mineralizado fusionado ao 
dente; 
• Matriz menos mineralizado na 
periferia (seta branca); 
• Estroma de tecido conjuntivo fibroso 
celularizado (asteriscos); 
• Centro da lesão com matriz mais 
mineralizada (setas pretas); 
• Lacunas onde estão localizados os 
cementoblastos (setas amarelas). 
• Características histopatológicas 
• Lençóis e trabéculas espessas de 
material mineralizado com lacunas 
posicionadas irregularmente e linhas 
reversas basofílicas proeminentes; 
• Composta de matriz não-calcificada, 
que frequentemente está arranjada 
em colunas radiais; 
 
• Trabéculas irregulares de material 
cementoide, com linhas reversas 
proeminentes e espaços medulares 
contendo cementoblastos e 
cementoclastos. 
• Tratamento 
• Remoção cirúrgica do tumor e do 
dente envolvido no processo com 
curetagem periféricado osso 
circunjacente, devido aos relatos de 
 
recidivas da lesão em tratamentos 
mais conservadores; 
• Acompanhamento clínico e 
radiográfico por aproximadamente 2 
anos.

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