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Biodireito.
_________________________________________________________________________
Atividade Discursiva:
De forma resumida, a Bioética é o estudo das questões éticas relacionadas às pesquisas biológicas e suas aplicações. Tem, dentro do seu campo de atuação, questões como a fertilização in vitro, o aborto, a clonagem, a eutanásia, os alimentos transgênicos e as pesquisas com células tronco, bem como a responsabilidade moral de cientistas em suas pesquisas e suas aplicações. O Biodireito, por sua vez, na sua relação com a vida humana, irá atuar justamente na parte jurídica da aplicação da bioética, ou da biomedicina ou da biotecnologia, na vida de alguém.
Especificamente falando sobre alimentos transgênicos e sobre o direito humano à alimentação, é imperativo fazer referência às chamadas gerações de direitos fundamentais e suas relações com o Biodireito. Ao mesmo tempo que a terceira geração de direitos fundamentais destaca a preservação do meio ambiente e a proteção aos consumidores, a quarta geração faz referência à evolução da engenharia genética, relacionados à manipulação do patrimônio genético, processo que pode colocar em risco a existência humana.
A partir das informações apresentadas, redija um texto dissertativo sobre o tema dos alimentos transgênicos. Em seu texto, aborde os seguintes aspectos:
RESPOSTA: 
a) A Lei de Biossegurança pode ser vista como um marco positivo, ao regular o uso dos organismos geneticamente modificados no Brasil? Justifique sua resposta.
Resposta: Sim, mas em primeiro lugar, devemos entender o que venha a ser biossegurança. 
Entretanto a [footnoteRef:1]Biossegurança: “condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e meio ambiente”. (ANVISA, 2008, p. 1). [1: U3 - Experiência com seres humanos e Alimentos transgênicos, pág.139.] 
A Biossegurança está relacionada, e se preocupa, com a inserção dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) em nosso ecossistema. Isso porque ainda não se sabe certamente os danos que eles podem causar, outrossim vale ressaltar que houve um avanço concernente aos indivíduos que desejam plantar e comercializar organismos geneticamente modificados. [footnoteRef:2]Assim, os agricultores precisam correr atrás de uma avaliação de impacto ambiental, emitida pelo Ministério do Meio Ambiente, bem como o licenciamento e Estudo de prévio impacto ambiental. Somente com esse parecer favorável eles poderão seguir com o plantio. Entretanto, critica-se bastante a falta de controle desses órgãos. Outro direito colocado em risco é o da saúde. [2: U3 -Experiência com seres humanos e Alimentos transgênicos, pág.139.] 
b) O direito humano à alimentação está sendo observado a partir da regulamentação da Lei de Biossegurança? Explique.
Sim, pois os alimentos transgênicos, assim como todos OGMs, são uma tecnologia relativamente nova. Portanto, ainda não é possível para a ciência precisar completamente os seus impactos e malefícios. Alguns estudos já apontam para os danos causados à saúde de quem os consome. Os defensores destes alimentos apontam questões positivas, como a tolerância a herbicidas, o fato de serem mais nutritivos e baratos, a eficiência de seu cultivo e a possibilidade de serem uma solução para o combate à fome.
[footnoteRef:3]Certo é que o direito à saúde está consagrado na Constituição Federal e é um direito fundamental, que não permite relativizações ou apenas uma proteção mínima. Para que a saúde seja garantida, o Estado tem que agir positivamente. No caso dos alimentos transgênicos, o Estado brasileiro coloca em risco a saúde de sua população ao permitir a sua produção e comercialização. Há uma certa negligência por parte do Estado brasileiro, pois não é preciso que tenha uma prova científica absoluta, bastando que tenha o risco e que esse seja irreversível ou grave, para que tivesse que se preferir pelo direito ao meio ambiente e à saúde. Pelo princípio da precaução, era necessário que se tivesse certeza de que a ingestão desses OGMs não causa risco à saúde dos indivíduos para liberar o seu plantio. Exatamente por não se ter conhecimento do que pode resultar ouso contínuo dos alimentos transgênicos na saúde das pessoas que é obrigatório o aviso de se tratar de um alimento geneticamente modificado. Tem-se também que observar o direito à informação. O Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 6,III do CDC : [3: U3 - Experiência com seres humanos e Alimentos transgênicos, pág.145] 
“São direitos básicos do Consumidor: a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como os riscos que apresentem” 
coloca a obrigatoriedade de dar as informações necessárias e adequadas em respeito dos produtos colocados à venda e aptos para o consumo. Trata-se do princípio da transparência.
No Brasil, o Decreto n. 4.680/2003 regulamentou a necessidade de informação em relação aos alimentos transgênicos, inclusive os alimentos vendidos a granel ou in natura, e até os já embalados. O artigo 40 da Lei de Biossegurança manteve a obrigatoriedade da rotulagem. Ou seja, há a obrigatoriedade de colocar um T dentro de um triângulo amarelo no rótulo das embalagens. Para alguns doutrinadores somente essa inscrição no rótulo não é suficiente. É necessário que as informações sejam destacadas, incluindo o risco que aquele alimento possa causar à saúde e à segurança dos consumidores.
Referências:
Machado, Natália Paes Leme. Biodireito / Natália Paes Leme Machado, et al. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. Págs.: 139 a 145.

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