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1 Vitória Araujo – Turma 7 -@vitoria_arjo Anatomia -Homúnculo de Penfield: -Via piramidal: ® Trato piramidal são todas as fibras que cursam longitudinalmente pela pirâmide bulbar, não importando seu local de origem no córtex cerebral ou destino final na medula. ® As células piramidais fazem parte de quase todo o córtex cerebral, mas apenas uma parte dos axônios dessas células passa pelas pirâmides bulbar. ® Portanto, as únicas lesões que provocariam uma síndrome piramidal pura seriam interrupções à passagem das fibras, onde as mesmas se encontram isoladas na pirâmide bulbar. -Via extrapiramidal: -Este sistema é filogeneticamente mais primitivo que o sistema piramidal, e corresponde a um conjunto de estruturas anatômicas envolvidas no controle motor, particularmente no que se refere ao planejamento e coordenação de atividades motoras complexas. -O sistema extrapiramidal é formado pelo tálamo, cerebelo e gânglios da base. -Estas estruturas, através de suas conexões, estão envolvidas em vários processos, inclusive a modulação do controle motor. -A disfunção de estruturas do sistema extrapiramidal associa-se a transtornos dos movimentos. Vias Piramidais Trato córtico espinhal Córtico espinhal lateral Córtico espinhal anterior Trato córtico nuclear Sd. Piramidal e Extrapiramidal 2 Vitória Araujo – Turma 7 -@vitoria_arjo Síndrome piramidal -Decorre da interrupção anatômica ou funcional, da via corticoespinal, cuja origem é nas células do córtex motor pré- rolândico, e os seus axônios terminam em sinapse com os neurônios situados na coluna ventral da medula. -Do ponto de vista fisiopatológico o sistema piramidal é constituído por dois componentes: ® Ortopiramidal e justapiramidal. × O primeiro é um feixe que se inicia no córtex e termina nos segmentos da medula, nos neurônios internunciais, neurônios α e γ, sem fazer sinapse durante seu percurso. × O segundo é um feixe que se inicia nas áreas supressoras da área 4 e área 6 ou suplementar; ao descer pelo tronco cerebral não passa pelas pirâmides bulbares; faz sinapse na formação reticular inibidora situada na porção ventromedial do bulbo; projetando- se para os segmentos medulares pelo FRE inibidor com função de inibir o reflexo miotático. *Um terceiro componente contíguo ao primeiro inicia-se das áreas 1, 2 e 3 do lobo parietal para terminar na asa posterior dos segmentos da medula e, parte dele, termina no núcleo do trigêmio e de Goll e Burdach e recebe o nome de TCB. Sua função é a de controlar os impulsos que chegam à medula para em seguida subirem ao córtex parietal, realizando um feed-back negativo. -Semiologia: ® Costuma-se designar como síndrome piramidal deficitária ou de liberação ou ambas, ao conjunto de sintomas e sinais observáveis em patologias que afetam a via piramidal. ® Geralmente, a fase deficitária aparece em episódios agudo da lesão piramidal, fase de choque; posteriormente seguida pela fase de liberação que surge com a presença do sinal de Babinski. ® A síndrome piramidal destrutiva foi descrita por Barré, sem que essa falha da função piramidal, implique necessariamente na presença de uma lesão objetiva. ® A síndrome piramidal irritativa ou clássica foi descrita primeiro, especialmente por Babinski, a qual determina descarga epiléptica focal. ® Lesões agudas da via piramidal (“Choque”): × Sinais: 1. Paralisia; 2. Hipotonia; 3. Arreflexia profunda; × Regride em dias ou semanas ou poucos meses e evolui para os sinais de liberação; ® Características da síndrome piramidal (instalada): × Sintomas deficitários ou negativos: 1. Perda ou diminuição da força muscular – paresia ou plegia (paralisia); 2. Diminuição ou abolição dos reflexos superficiais; 3. Atrofia muscular, aparece após semanas ou meses; × Sintomas de liberação ou positivos; 1. Sinal de Babinski; 2. Hiperreflexia profunda; 3. Espaticidade – hipertonia elástica: o Sinal do canivete; *Se caracteriza por uma resistência inicial no arco do movimento, seguida por uma diminuição dessa resistência conforme o ângulo-arco do movimento aumenta – tal qual um canivete se abrindo, velocidade dependente. 4. Sincinesia: o Movimento forte do lado são correspondente a movimento do lado lesado; ® Marcha: × Espástica; × Hemiplégica/ceifante; × Paraplégica (em tesoura); 3 Vitória Araujo – Turma 7 -@vitoria_arjo Síndrome extrapiramidal -Distúrbios de movimentos que decorrem de lesões de vias motoras que não pertencem as vias piramidais (que envolvam tálamo, gânglios da base e cerebelo). Normalmente ocasionando alteração no tônus muscular, postura e coordenação motora; -Sintomas hipercinéticos (positivos): ® Atetose; × É um fluxo contínuo de movimentos involuntários lentos, contínuos e contorcidos. Geralmente afeta as mãos e os pés. ® Discinesia; × Distúrbio de movimento caracterizado pelo aumento da atividade motora. ® Distonia; × É um distúrbio neurológico dos movimentos caracterizado por contrações involuntárias dos músculos. Estas contrações compelem certas partes do corpo a executar movimentos repetitivos de torção ou a permanecerem em posições dolorosas. ® Tremores: × Repouso; × Ação; ® Tiques; ® Batismo ® Coreia (Coreia de Sydenham); -Sintomas hipocinéticos (negativos): ® Doença de Parkinson; ® Hipertonia muscular - plástica (roda denteada); ® Acinesia/hipocinesia; ® Tremores (repouso); ® Distúrbio postural; ® Hippomimia facial: × Pouca expressão facial; ® Postura: × Semiflexão cervical e dos braços;
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