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Prezz� Estaçã� d� Apoi� Cognitiv� PBL 4- Clínic� Cirúrgic� Hiperplasi� Pr�státic� Benign� Anatomia: - abaixo da bexiga - formato de noz - peso: 20-30g McNeal: a próstata é dividida em 4 zonas anatômicas. Zona anterior, zona periférica 70% do volume, zona central 25% do volume, zona de transição 5% do volume. 80% de CA de próstata, tem origem na zona periférica HPB origina-se na zona de transição, e com isso esse crescimento causa compressão da uretra, causando sintomas urinários Função: A próstata produz um líquido alcalino que constitui entre 10% e 30% do semen. Durante a ejaculação, este líquido é acrescido ao esperma. A secreção prostática tem a função de proteger e nutrir os espermatozoides e contém sais minerais e enzimas. HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA: Definição: A HPB como uma condição clínica, determinada pelo aumento benigno da próstata em homens maiores de 40 anos. Caracterizada pela hiperplasia de células estromais e epiteliais da próstata, resultando no aumento volumétrico da glândula (principalmente da zona de transição) e na possibilidade de obstrução do canal, dessa maneira, haverá uma restrição ao fluxo normal da urina. Ilustração que exemplifica a compressão da uretra e o surgimento dos sintomas urinários na HPB. HPB é: ● neoplasia benigna mais comum em homens. ● condição intimamente ligada à idade. ● impacto negativo na vida e na qualidade de vida do paciente. ● 30% dos homens necessitam de tratamento. ● 10% necessitaram de procedimento cirúrgico. Prevalência: ● 8% em homens de 31-40 anos ● 40-50% em homens de 51-60 anos ● 80% aos 80 anos Fatores de risco: ● idade avançada ● presença dos testículos ● história familiar ● negros Fisiopatogenia Com o avançar da idade, o homem apresenta maior susceptibilidade à inflamação do tecido prostático, que juntamente a ações do estrogênio, promovem o surgimento da HPB. Este hormônio aumenta em virtude ao aumento de ‘’massa gorda’’ ( tecido adiposo), que é aumentado em homens mais velhos. Existe no tecido gorduroso a enzima aromatase, que transforma a testosterona em estrogênio. Então com o aumento desses dois fatores, haverá a proliferação e a morte programada de células ( apoptose) que ocasiona a tendência da hiperplasia. Diagnóstico: Quadro clínico é variável, podendo apresentar sintomas intermitentes ou progressivo. Alguns pacientes apresentam manifestações, sem mesmo o crescimento expressivo da próstata. Da mesma forma que alguns com aumento significativos, podem permanecer oligossintomáticos. Nem sempre a confirmação de uma próstata aumentada, significa que ele urina mal. O diagnóstico clínico é baseado nos sintomas do trato urinário inferior e no exame digital da próstata. os sintomas são divididos em 3 grupos: ● armazenamento: aumento da frequência urinária ( polaciúria), noctúria ( dependendo da idade, até 2x é normal), urgência/incontinência urinária e enurese noturna. ● esvaziamento: jato fraco, bífido ou intermitente, hesitação, esforço miccional e gotejamento terminal. ● Pós-miccional: tenesmo vesical ( sensação de esvaziamento incompleto) e gotejamento pós-miccional. Na avaliação inicial recomenda-se utilizar escores de sintomas para avaliar seguimento e manejo do paciente. O I-PSS ( escore internacional de sintomas prostáticos). exames de PSA total, ultrassom e urodinâmica têm seu papel no diagnóstico. Variação dos escores: 0-5 Esse escore é auxiliado por um diário miccional, onde o paciente deve anotar por 3 dias e 3 noites, que deve conter sintomas, horário e volume das micções. Ver se os sintomas estão atrapalhando o dia- dia do paciente. Tratamento: O manejo da doença contempla algumas etapas. A decisão do tratamento deve ser individual e compartilhada com o paciente. As principais opções são: - Expectante ou conservadora. Pode ser utilizada em pacientes com sintomas leves e sem complicações como infecções. Quando se opta por essa conduta, deve-se ter conhecimento que os sintomas progridem na maioria dos pacientes. Algumas medidas comportamentais podem auxiliar, como: Redução de ingesta de líquido à noite, treinamento vesical ( dupla esvaziamento ), redução do uso de álcool, café e cigarro. - Medicamentoso: indicado em sintomas leves com prejuízo a qualidade de vida e pessoas com sintomas moderados a grave, e PSS maior do que 8. alfa-bloq: causam benefício imediato inibidores da 5-alfa-redutase, é a longo prazo e requer tratamento de 3-6 meses. A finalidade é relaxamento da próstata e diminuição do volume até 25%. quando nao tem esse resultado desejado e implicações severas na bexiga e rins, cabe ao médico remover cirurgicamente esse tecido que bloqueia a uretra - Cirúrgico: Hoje se usa via transuretral ou endoscopia e laparoscopia e robótica. Laparoscópica ou robótica, é para próstata volumosa, acima de 80g. A todos que necessitam de cirurgia de próstata, emprega-se a técnica uretrais que são: ressecção transuretral da próstata ( RTU), enucleação a laser e vaporização prostática. Com a terapêutica conservadora associada a medicamentos ( doxazosina, tansulosina, finasterida, dutasterida) alguns objetivos podem ser alcançados como: ● diminuição de 40% dos sintomas de esvaziamento e melhora de 25% no fluxo urinário máximo ● redução da glândula em 20% e do PSA em 50% ● diminuição de risco cirúrgico e progressão clínica, além da melhora sintomática. As principais indicações de tratamento cirúrgico são: ● não resposta com o tratamento clínico medicamentoso ● retenção urinária refratária ao tratamento ● hematúria recorrente ● insuficiência renal ● cálculo vesical e infecção urinária de repetição Pode se optar por terapia minimamente invasivas e prostatectomia aberta ou laparoscópica Padrão ouro para próstata menor que 80 g é a RTU de próstata, que é usada via de acesso natural ( uretra). A fonte de energia pode ser monopolar ou bipolar. Por ser considerada minimamente invasiva, ela então tem vantagens em relação a aberta como: recuperação pós cirúrgica mais rápida, menor tempo de sonda e internação, boa resposta funcional com melhora evidente do fluxo urinário e custo financeiro aceitável. Novas tecnologias para HPB, como laser e plasma estão sendo utilizados como fonte de energia para essa cirurgia. O resultado terapêutico, o laser causa menor sangramento, mas a complicação é 4,1% maior no laser do que na RTU além do custo mais expressivo. Técnica aberta: continua sendo uma opção cirúrgica para próstatas maiores que 80 g. Estão sendo transferidos para abordagem laparoscópica e robótica pois oferece maiores vantagens como: recuperação pós operatória mais rápida, redução de perda sanguínea. Desvantagem é o custo elevado do procedimento.