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Trabalho escolar sobre abuso sexual infantil

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Desenvolvimento
Abuso sexual de menor, abuso sexual infantil ou abuso sexual de crianças é uma forma de abuso infantil em que um adulto ou adolescente mais velho usa uma criança para estimulação sexual. Formas de abuso sexual infantil incluem pedir ou pressionar a criança a se envolver em atividades sexuais (independentemente do resultado), exposição indecente (dos órgãos genitais, mamilos femininos, etc) para uma criança com a intenção de satisfazer os seus próprios desejos sexuais, ou para intimidar ou aliciar a criança, ter contato físico sexual com uma criança, ou usar uma criança para produzir pornografia infantil.
Os efeitos do abuso sexual de crianças pode incluir depressão, Transtorno de estresse pós-traumático, ansiedade, Transtorno de estresse pós-traumático complexo, propensão a mais vitimização na idade adulta, e lesão física em criança, entre outros problemas. O abuso sexual por parte de um membro da família é uma forma de incesto e pode resultar em trauma psicológico mais sério e de longo prazo, especialmente no caso de incesto parental.
Segundo a lei, "abuso sexual infantil" é um termo guarda-chuva que descreve infracções penais e cíveis na qual um adulto se envolve em atividade sexual com um menor ou explora um menor para propósito de gratificação sexual. A Associação Psiquiátrica Americana afirma que "crianças não podem consentir em atividade sexual com adultos", e condena qualquer ação por um adulto: "Um adulto que se envolve em atividade sexual com uma criança está realizando um ato criminoso e imoral que nunca pode ser considerado como um comportamento normal ou aceitável socialmente."
O abuso sexual infantil pode causar danos tanto a curto prazo quanto a longo prazo, incluindo psicopatologias mais tarde na vida. Indicadores e efeitos incluem depressão, ansiedade, transtornos alimentares, baixa auto-estima, somatização, transtornos de sono, e transtornos dissociativo e de ansiedade incluindo estresse pós-traumático. Enquanto crianças podem apresentar comportamento regressivo, como sucção do polegar ou xixi na cama, o mais forte indicador de abuso sexual é a atitude sexual e inapropriado conhecimento e interesse sexual. As vítimas podem retirar-se das atividades escolares e sociais e apresentar vários problemas de aprendizagem e comportamentais, incluindo crueldade contra animais, déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), Desvio de conduta e Transtorno desafiador opositivo (TDO). Gravidez na adolescência e comportamentos sexuais de risco podem aparecer na adolescência. Crianças vítimas de abuso sexual demonstram quase quatro vezes mais incidência de automutilação.
Um efeito negativo a longo prazo bem documentado é a vitimização repetida ou adicional na adolescência e na idade adulta. A relação causal foi encontrada entre abuso sexual na infância e várias psicopatologias adultas, incluindo crime e suicídio, além de alcoolismo e abuso de drogas. .
Estudos descobriram que 51% a 79% das crianças abusadas sexualmente apresentam sintomas psicológicos. O risco de dano é maior se o abusador é um familiar, se o abuso envolve relação sexual ou tentativa de relação sexual, ou se as ameaça ou força são usados. O nível de dano também pode ser afetado por vários fatores, tais como a penetração, a duração e frequência do abuso e uso de força. 
EFEITOS FÍSICOS
Ferimentos	
Dependendo da idade e tamanho da criança, bem como o grau de força utilizada, o abuso sexual infantil pode causar lacerações internas e sangramentos. Em casos severos, podem ocorrer danos em órgãos internos o que em alguns casos, pode causar a morte. 
Infecções	
O abuso sexual infantil pode causar infecções e doenças sexualmente transmissíveis. Dependendo da idade da criança, devido à falta de suficiente lubrificação vaginal, as possibilidades de infecção são mais elevadas, sendo casos de vaginites.
DANOS NEUROLÓGICOS
	
As pesquisas têm mostrado que o estresse traumático, incluindo o estresse causado pelo abuso sexual, provoca mudanças notáveis no funcionamento do cérebro e e seu desenvolvimento. Vários estudos têm sugerido que o abuso sexual infantil grave pode ter um efeito deletério sobre o desenvolvimento do cérebro. 
INCESTO
O incesto entre a criança ou adolescente e um adulto aparentado tem sido identificado como a forma mais comum de abuso sexual de crianças, com enorme capacidade de dano à criança. Um pesquisador afirmou que mais de 70% dos abusadores são membros da família imediata ou alguém muito próximo à família. Outro pesquisador afirmou que cerca de 30% de todos os autores de abuso sexual têm algum parentesco com sua vítima, 60% dos agressores são amigos da família, como vizinhos, babá ou amigo da família e somente 10% dos agressores são estranhos. O crime de abuso sexual infantil onde o autor têm algum grau e parentesco com a criança, seja por sangue ou casamento, é uma forma de incesto descrito como abuso sexual infantil intrafamiliar.
TIPIFICAÇÃO
Agressão – um termo que define crimes onde um adulto toca um menor com o propósito de satisfação sexual, por exemplo, estupro (incluindo sodomia) e a penetração sexual com um objeto.
Exploração – um termo que definem crimes em que um adulto vitimiza um menor para gratificação sexual, ou lucro, por exemplo, prostituindo uma criança e criar ou traficar pornografia infantil.
Aliciamento – define a conduta social de um potencial agressor sexual infantil que procura ter alguma aceitação de suas investidas, por exemplo, em um chat.
DESCOBRINDO O ABUSO
As crianças que recebem respostas de apoio após a descoberta apresentaram menos sintomas traumáticos e foram abusadas por um período de tempo mais curto do que as crianças que não receberam apoio. Em geral, os estudos mostraram que as crianças precisam de apoio e recursos de redução do estresse após a descoberta de abuso sexual. As reações sociais negativas quanto a descoberta mostraram ser prejudiciais ao bem-estar da vítima. Um estudo relatou que as crianças que receberam uma reação negativa da primeira pessoa a quem relataram o abuso, especialmente um membro próximo da família, tiveram piores registros como adultos em relação os sintomas gerais de trauma, sintomas de transtorno de estresse pós-traumático e de dissociação. 
TRATAMENTO
Criança e Adolescente
	
As crianças muitas vezes são apresentadas para tratamento em uma de várias circunstâncias, incluindo investigações criminais, batalhas de custódia, comportamentos problemáticos e referências de agências de bem-estar da criança.
As três principais modalidades de terapia com crianças e adolescentes são a terapia familiar, a terapia em grupo e a terapia individual. Qual curso será usado depende de uma série de fatores que devem ser avaliados caso a caso. Por exemplo, o tratamento de crianças pequenas geralmente requer um forte envolvimento dos pais então a terapia familiar pode ter mais benefícios. Os adolescentes tendem a ser mais independentes e podem se beneficiar de terapia individual ou em grupo. A modalidade também se desloca durante o curso do tratamento, por exemplo, a terapia de grupo é raramente usada nas fases iniciais, já que o assunto é muito pessoal e/ou embaraçoso.
Vida adulta
	
Adultos com histórico de abuso sexual, muitas vezes se apresentam para tratamento com um problema de saúde mental secundário, que pode incluir o abuso de substâncias, transtornos alimentares, distúrbios de personalidade, depressão e conflitos em relacionamentos amorosos ou interpessoais.
Geralmente a abordagem é se concentrar no problema atual, ao invés do próprio abuso. O tratamento é variado e depende de questões específicas da pessoa. Por exemplo, uma pessoa com histórico de abuso sexual que sofre de depressão grave seria tratada de depressão. No entanto, muitas vezes há uma ênfase na reestruturação cognitiva, devido à natureza profunda do trauma. Algumas técnicas mais recentes, tais como a EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares) têm-se mostrado eficaz.

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