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Sensação e percepção

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
PSICOLOGIA
DANIELLE NASCIMENTO AMORIM – F246FJ1– PS2C13
EMELY GOMES DA CRUZ – N676JE0– PS2C13
ILDIMARA DE SOUZA LACERDA – N597739– PS2C13
JULIA LEONIDES GUIDO – N539BF2– PS2B13
LARISSA NEVES VITORIO – N648HG8– PS2C13
VITÓRIA REGIANE BATISTA DE SOUSA – N6150A9– PS2B13
GRUPO 9 – CAMPUS MARQUES
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
SÃO PAULO - SP
2020
1
DANIELLE NASCIMENTO AMORIM – F246FJ1
EMELY GOMES DA CRUZ – N676JE0
ILDIMARA DE SOUZA LACERDA – N597739
JULIA LEONIDES GUIDO – N539BF2
LARISSA NEVES VITORIO – N648HG8
VITÓRIA REGIANE BATISTA DE SOUSA – N6150A9
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
Trabalho de Psicologia de
Processos Psicológicos Básicos,
apresentado ao Curso de Psicologia
da Universidade Paulista - UNIP,
orientado pela professora Lédice L.
Oliveira, com o objetivo de trabalhar a observação.
SÃO PAULO - SP
2020
2
Sumário
1. INTRODUÇÃO E LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO 4
1.1. Obje vo 7
1.2. Problema 7
1.3. Hipóteses 7
1.4. Jus fica va 7
2. MÉTODO 7
2.1. Par cipantes 7
2.2. Ambiente e Materiais 8
2.3. Procedimentos 8
3. RESULTADOS 9
4. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO 11
5. BIBLIOGRAFIA 13
6. ANEXOS 14
6.1. Figura ambígua 14
6.2. TCLE Par cipante 1 15
6.3. TCLE Par cipante 2 16
6.4. TCLE Par cipante 3 17
6.5. TCLE Par cipante 4 18
3
1. INTRODUÇÃO E LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
Segundo Feldman (2015), a sensação compreende os processos pelos
quais nossos órgãos dos sentidos recebem informações do ambiente. A percepção é
a separação, interpretação, análise e integração dos estímulos realizada pelo
cérebro e pelos órgãos dos sentidos.
Na pratica há momentos em que é difícil encontrar o limite entre as duas
com precisão, entretanto a diferença básica entre elas é que a sensação pode ser
considerada como o primeiro contato do organismo com um estímulo sensório, é a
ativação dos órgãos dos sentidos e já a percepção considera-se como o processo
de interpretação, análise e integração do estímulo a outras informações sensoriais
pelo cérebro.
Já um estímulo, é toda a energia física capaz de produzir uma resposta
em um órgão do sentido e a partir disso entra o conceito de limiares absolutos. Um
limiar absoluto é a menor intensidade de um estímulo que precisa estar presente
para que ele seja detectado (Aazh & Moore, 2007). Á medida que a força de um
estímulo aumenta, a probabilidade do mesmo ser captado também aumenta, porém
normalmente essa capacidade de detectar sofre interferência pelo ruído, este, é a
estimulação do ambiente no qual interfere na percepção dos outros estímulos.
Detectar um estímulo não depende apenas da força do sinal/energia, mas também
do estado psicológico em que a pessoa se encontra no momento.
Há também os limiares de diferença, que é o menor nível necessário de
estimulação a mais (ou a menos) para sentir que ocorreu uma mudança na
estimulação. Portanto, o limiar de diferença é a mínima mudança na estimulação
necessária para detectar a diferença entre dois estímulos, sendo por isso também
chamado de menor diferença perceptível (Nittrouer & Lowenstein, 2007). “O
tamanho de um estímulo que constitui a menor diferença perceptível depende da
intensidade inicial do estímulo. A relação entre mudanças no tamanho original de um
estímulo e o grau em que uma mudança será percebida forma uma das leis básicas
de psicofísica: a lei de Weber. A lei de Weber afirma que a menor diferença
perceptível é uma proporção constante da intensidade de um estímulo inicial.”
(Feldman, 2015. p. 91).
4
Nos fenômenos da sensação e percepção é importante também citar
sobre a adaptação sensorial, que é o ajuste na capacidade sensorial após a
exposição prolongada a estímulos invariáveis/contínuos. A adaptação ocorre quando
as pessoas se acostumam com um estímulo e mudam seu referencial. Em certo
sentido, nosso cérebro reduz mentalmente o volume da estimulação que ele está
sentindo (Calin-Jageman & Fischer, 2007; Carbon &Ditye, 2011). A diminuição da
sensibilidade ao estímulo ocorre quando os receptores dos nervos sensoriais ficam
incapazes de mandar a mensagem para o cérebro
indefinitivamente/constantemente. 
Nossas interações sensoriais são os sentidos interagindo entre si, que
trabalhando em conjunto nos ajudam a compreender os fatores externos. Nossa
percepção é multimodal, ou seja, o cérebro coleta as informações dos sistemas
sensoriais individuais e, então, integra-as e as coordena (Macaluso & Driver, 2005;
Paulmann, Jessen, & Kotz, 2009). Assim, os órgãos sensoriais captam as
informações do ambiente e transformam em informações úteis, partindo do individual
para o coletivo.
De acordo com Feldman (2015), percepção é um processo construtivo
pelo qual vamos além dos estímulos que nos são apresentados e tentamos construir
uma situação com sentido. O fato de olharmos uma única imagem com mais de uma
maneira nos despertar não só para ver, mas também para organizar e entender o
que vemos.
As leis de organização da Gestalt (criado no século XX por um grupo de
psicólogos alemães) nos ajuda com uma série de princípios que são válidos para
estímulos visuais. Para eles, dois objetos considerados juntos formam um todo que
é diferente da simples combinação dos objetos, sendo assim a percepção dos
estímulos em nosso ambiente vai bem além dos elementos individuais que sentimos.
Já no processamento descendente, a percepção é guiada por
conhecimentos, experiências, expectativas e motivações níveis superior, pois a
percepção não se baseia em decompor um estímulo, e sim processar as
características fundamentais dos estímulos até nos permitir aplicar nossa
experiência na percepção. À medida que aprendemos sobre os processos
complexos envolvidos na percepção, estamos desenvolvendo uma melhor
5
compreensão de como o cérebro interpreta informações dos sentidos de forma
contínua e permitindo darmos respostas mais apropriadas ao ambiente (Sobel,
2007; Folk & Remington, 2008; Westerhausen, 2009).
O fato de termos dois olhos nos dar a capacidade de ver o mundo em três
dimensões e perceber distância, sendo esse fenômeno chamado "percepção de
profundidade", e isso acontece pois ao mesmo tempo que o cérebro coloca duas
imagens em um visão, ele também reconhece a diferença nas imagens e utiliza essa
diferença para calcular a distância que estamos do objeto. A diferença nas imagens
vistas pelo olho esquerdo e pelo olho direito é conhecida como disparidade binocular
(Hibbard, 2007; Kara & Boyd, 2009; Gillam, Palmisano & Govan, 2011). É possível
ter uma noção de profundidade e distância com apenas um olho, e isso só é
possível por conta da paralaxe do movimento que é a mudança na posição de um
objeto na retina causada pelo movimento do corpo em relação ao objeto.
A constância percentual nos leva a ver os objetos como possuidores de
tamanho, forma, cor e brilho invariáveis, podendo até mesmo nos iludir. Um exemplo
disso é a lua nascente, podemos pensar que ela é bem maior quando está mais
perto da terra, porém a imagem real da lua em nossa retina é a mesma, não importa
onde ela esteja.
A percepção do movimento nos explica o que de fato acontece quando
vemos um objeto imóvel se movendo, o que ganha o nome de movimento aparente.
Isso ocorre quando diferentes áreas da retina são rapidamente estimuladas,
levando-nos a interpretar movimento (Ekroll & Scherzer, 2009; Lindemann &
Bekkering, 2009; Brandon & Saffran, 2011).
Ilusões visuais são estímulos físicos que sistematicamente produzem
erros na percepção. E isso ocorre ou na operação física do olho ou em nossos erros
de interpretação do estímulo físico.
Percepção subliminar refere -se a percepção de mensagens sobre as
quais não temos consciência, onde estímulo ocorre por meio de um som, escrita,
cheiro etc. 
6
Percepçãoextrassensorial é a percepção que não envolve nossos
sentidos e a maioria dos psicólogos rejeita a sua existência, afirmando que não há
documentação sólida a respeito desse fenômeno (Gallup Pool, 2001).
1.1. Objetivo
Comparar respostas de diferentes sujeitos sobre a observação da mesma
figura. Treinar habilidades de instrução, observação e coleta de relatos, além de
treinar a tabulação de dados, o levantamento de hipóteses e a síntese dos dados
coletados e a redação de relatório.
1.2. Problema
Baseando-se em estudos e pesquisas ainda recentes e na crença que
perdura há anos sobre as mulheres serem mais detalhistas e atentas em relação
aos homens, é possível questionar quais as supostas diferenças de tempo e de
respostas entre homens mais novos (20 a 25 anos) e mais velhos (60 a 80 anos)
comparados a mulheres mais novas (20 a 25 anos) e mais velhas (50 a 55 anos)
quando apresentadas a uma figura ambígua que tenha como possibilidade de
resposta a imagem de uma mulher e a imagem de um rosto masculino?
1.3. Hipóteses
a) Homens entre 20/25 anos e 60/80 anos poderão notar a figura feminina
primeiro, por terem uma sensibilidade maior à imagem da mulher, por outro lado
levarão mais tempo para notar a figura masculina.
b) Mulheres entre 20/25 anos e 50/65 anos poderão visualizar primeiro a
figura da mulher pela representatividade, e depois a figura do homem, porem em
menos tempo por serem mais sensíveis e observadoras.
1.4. Justificativa
A relevância da proposta deste trabalho se apoia na importância do
treinamento da habilidade da observação e análise do comportamento, visto que são
requisitos indispensáveis para a atividade profissional do psicólogo.
2. MÉTODO
2.1. Participantes
7
Sexo Idade Estado civil Profissão
Feminino 22 anos Casada Aux. Cozinha
Feminino 63 anos Casada Aposentada
Homem 22 anos Solteiro Op. Telemarketing
Homem 64 anos Casado Ourives
 
2.2. Ambiente e Materiais
Entrevista realizada no local de trabalho, no período noturno. Duração de
3 minutos e 33 segundos. Materiais utilizados: papel, caneta, celular e máscara. 
Entrevista realizada na sala de estar, em uma mesa, no período da tarde.
Materiais utilizados: caneta, papel, celular e notebook. Duração 1 minuto e 58
segundos.
Entrevista realizada no local de trabalho, sentadas em uma mesa, no
período noturno. Materiais utilizados: caneta, papel e dois celulares. Duração 1
minuto e 4 segundos. 
Entrevista realizada na sala de estar, em uma mesa, no período da
manhã. Materiais utilizados: caneta, papel, celular e notebook. Duração de 2 minutos
e 51 segundos.
Em todas as entrevistas foram usadas o TCLE (dos anexos 6.2 ao 6.5) , a
Figura ambígua (anexo 6.1) e Equipamentos de Proteção Individual – Máscara e
Álcool em gel.
2.3. Procedimentos
Após a entrega do TCLE para assinatura, foi apresentada a imagem da
figura-ambígua (6. Anexos, 6.1) para os entrevistados e em seguida foi iniciada a
pergunta: O que você vê na imagem? Ao final da pergunta, a contagem do tempo foi
cronometrada.
As perguntas feitas após a observação da imagem foram:
Homem mais novo - Pergunta feita: “Você viu algo a mais na imagem?”,
respondeu que ficou em dúvida se era uma poltrona e que visualizou uma luva na
mesa
8
Homem mais velho – Pergunta feita: “Qual percepção teve depois de
olhar a imagem?”; Resposta/Percepção: “Uma pessoa que está lendo dentro da
cabeça de alguém.”. 
Mulher mais nova - Pergunta feita: “O que você vê na imagem?”.
Resposta/Percepção: “Uma moça sentada na poltrona, lendo um livro e com uma
xícara na mão e com um chapéu. Na mesa há livros e uma maçã, e a poltrona forma
o rosto de um homem com os olhos sendo formado pelos ombros da mulher.”.
Mulher mais velha - Pergunta feita: “Qual a percepção que surgiu depois
de olhar para a imagem?”. Resposta/Percepção: “Que o homem e a mulher são um
ser só, um ser único.”.
3. RESULTADOS 
Tabela 1: Decodificação apresentada pelas mulheres durante a
observação da figura.
Colaborador
1ª
Decodificação
2ª
Decodificação
Influência nas
respostas
1 Homem Mulher
Mulher: Livro e
chapéu. Homem:
Orelhas.
2 Mulher Homem
Mulher: Chapéu
na cabeça.
Homem: A
poltrona.
Colaborador 1: Mulher idosa, 63 anos.
Colaborador 2: Mulher jovem, 20 anos.
Podemos observar que a primeira decodificação para ambas as mulheres
foram figuras diferentes. Para a colaboradora 1, a primeira figura percebida foi o
rosto masculino, como possível influencia as orelhas do homem. Para a
colaboradora 2, a primeira figura percebida foi a mulher, como possível influencia o
chapéu em sua cabeça.
Já a segunda codificação também foi contrária. A colaboradora 1
percebeu a mulher, como possível influencia o livro em seu colo. A colaboradora 2
percebeu o homem, como possível influencia a poltrona em que a mulher se
sentava. 
9
Comportamentos não verbais observados: Desconfiança ao olhar para a
imagem, mexer na cabeça e nariz, risos, atenção aos detalhes.
Tabela 2: Tempo total de resposta das decodificações apresentada pelas
colaboradoras durante a observação da figura.
Colaborador
Tempo da
Decodificação
1 1min.58seg.
2 1min.35seg.
Colaborador 1: Mulher idosa, 63 anos.
Colaborador 2: Mulher jovem, 20 anos.
Vemos que o tempo total das decodificações entre ambas as mulheres,
foram relativamente próximos, com uma diferença apenas de 23 segundos, apesar
das diferenças de ordem das respostas.
Tabela 3: Decodificação apresentada pelos homens durante a
observação
Colaborador
1ª 
Decodificação
2ª 
Decodificação
Influência nas
respostas
3 Mulher Homem
Mulher: A mão no
queixo e o
chapéu. Homem:
Poltrona que
forma o rosto.
4 Homem Mulher
Mulher: O livro.
Homem: Xícara
que forma o olho.
Colaborador 3: Homem idoso, 64 anos.
Colaborador 4: Homem jovem, 22 anos.
Podemos observar que a primeira decodificação para ambos os homens
foram figuras diferentes. Para o colaborador 3, a primeira figura percebida foi a
mulher, como possível influência as mão e chapéu. Para o colaborador 4, a primeira
figura percebida foi o homem, como possível influência a xícara.
10
Já a segunda codificação também foi contrária. O colaborador 3 percebeu
o homem, como possível influência a poltrona. A colaboradora 4 percebeu a mulher,
como possível influência o livro em seu colo.
Tabela 4: Tempo total de resposta das decodificações apresentada pelos
colaboradores durante a observação da figura.
Colaborador
Tempo da
Decodificação
3 2min.51seg.
4 3min.33seg.
Colaborador 3: Homem idoso, 64 anos.
Colaborador 4: Homem jovem, 22 anos.
Vemos o tempo total das decodificações entre ambos os homens, com 
uma variação entre dois a quase quatro minutos.
4. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
Visando todas as opiniões e olhares em relação a Imagem da mulher, é
nítido que todos os entrevistados tiveram formas diferentes de se expressar, gestos,
palavras, olhares etc. Mas todos de certa forma tiveram uma mesma visão sobre ela,
sobre a representação em si. Houve muitas observações sobre o que ela estava
fazendo, o que estava segurando, apoiando, pensando, lendo... De muitas formas
diferentes ela está sentada em um banco que parece ser um rosto de homem, com
um cenário simples onde os olhos desse "homem" é o café que a mulher está
segurando.
São muitas coisas a distinguir em uma imagem só, na imagem a mulher
aparenta estar com o pensamento "longe" pela expressão, mas apesar de estar tem
muitas outras coisas e sentimentos perto, muitas perspectivas a serem exploradas,
cada pessoa consegue enxergar ela de uma forma diferente e criativa, que é o que
torna ela ainda mais interessante por ser sempre algo novo nos olhos de alguém.
Enfim a mulher está em constante intensidade com o livro que está lendo e todas as
coisas ao seu redor. 
11
Apesar das diferenças de idade e sexo, todos os colaboradores deram
respostas contrarias. 
Porém,os mais velhos identificaram primeiro a figura contrária ao seu
sexo - A mulher idosa identificou o homem primeiro - e - O homem idoso identificou
a mulher primeiro. E somente na segunda decodificação ambos identificaram as
figuras de seu próprio sexo – A mulher idosa identificou a mulher – e – O homem
idoso identificou o homem.
Com os jovens ocorreu diferente, identificaram primeiramente as figuras
de seu próprio sexo – A mulher jovem identificou a mulher – e – O homem jovem
identificou o homem. E apenas na segunda codificação que ambos identificaram as
figuras de seu sexo oposto – A mulher jovem identificou o homem – e – O homem
jovem identificou a mulher.
De acordo com os resultados, os entrevistados tiveram respostas
parecidas, porém ainda distintas recebendo o mesmo estímulo. Baseando-se na 1ª
hipótese, que fala sobre a probabilidade de os homens identificarem primeiramente
a figura feminina na imagem, podemos observar que na prática somente um dos
homens reparou primeiro na mulher.
Já se baseando na 2ª hipótese, que fala sobre as mulheres poderem
reparar primeiramente na figura feminina pela representatividade, observamos
também que somente uma das mulheres reparou primeiro na mulher. 
Assim, o que podemos comprovar com a nossa teoria é apenas de que os
homens levaram mais tempo para descreverem a imagem, e as mulheres
conseguiram descrever a imagem em tempo menor.
Com isso, podemos entender que a percepção é subjetiva a cada ser
humano, mas também influenciada culturalmente, pois cada cultura na qual o ser
humano está inserido envolve muito de sua formação, como por exemplo, na cultura
brasileira onde 12% da população é classificada como observadora sendo as
mulheres a maioria que representam esse número.
12
5. BIBLIOGRAFIA 
FELDMAN, R. S. Introdução à Psicologia. 10. ed. Rio de Janeiro: AMGH, 2015.
MYERS, D. A. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC , 2006.
PEREIRA, L. Mulheres brasileiras são mais conectadas que os homens, 
diz estudo. Olhar digital, 2015. Disponivel em: 
<https://olhardigital.com.br/pro/noticia/mulheres-brasileiras-sao-mais-conectadas-
que-os-homens-diz-estudo/47195>. Acesso em: 20 Outubro 2020
13

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