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SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINAS E FERRO ESF

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SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINAS E FERRO 
Em algumas situações específicas, e em algumas faixas etárias, a alimentação, mesmo adequada, é incapaz de suprir todas as necessidades nutricionais das crianças. 
2
 
“
SUMÁRIO 
VITAMINA K
VITAMINA D 
VITAMINA A 
FERRO 
3
VITAMINA K
VITAMINA K
Necessárias à coagulação sanguínea 
A quantidade dessa vitamina no leite materno é baixa 
A doença hemorrágica do recém nascido é a principal forma de deficiência 
CAUSA: 
A placenta pode não permitir passar gordura (vit lipossolúvel) 
Intestino do recém-nascido ainda não tem bactérias produtoras suficiente 
Vitamina k
São 3 formas de hipovitaminose: 
Precoce: 1° dia de vida 
Clássica: Entre 24 horas e o 7° dia de vida 
Tardia: 2° semana até 12 semanas de vida 
Dose profilática: Ao nascimento, 1 mg, IM, a fim de evitar a doença hemorrágica do RN
Casos graves: 2,5 a 25mg/d, de acordo com o grau de deficiência 
6
VITAMINA D
7
VITAMINA D
É uma vit. lipossolúvel, que apresenta 2 formas biológicas 
D2 (ergocalciferol)- Origem vegetal
D3 (colecalciferol) – Exposição solar 
FONTE: 
Bacalhau, atum, sardinha, gema de ovo, pescados gordos e exposição solar (90%) 
8
De acordo com o documento científico publicado em dezembro de 2016 pelo Departamento Científico de Endocrinologia da SBP, 
VITAMINA D
Ação: 
Intestino delgado ( aumenta absorção de cálcio e fosforo), 
Rim (reabsorção de cálcio) 
Ossos ( Formação de osso endocondral, mineralização óssea e proliferação dos condrócitos) 
CAUSAS DE HIPOVITAMINOSE: 
Exposição inadequada à luz solar 
Dieta fraca em vitamina D 
9
DEFICIÊNCIA DE VIT D
Suficiente: 20ng/ml 
Insuficiente: 12 a 20 ng/ml 
Deficiência: <12 ng/ml 
Pode ser assintomática, atraso de crescimento, irritabilidade e dores ósseas. 
Se grave e prolongada: Pode levar à Hipocalcemia, hipofosfatemia e elevação de PTH. 
Raquitismo e osteomalácia, casos extremos
10
VITAMINA D
Exposição solar adequada: 
4 a 5 minutos por dia, todos os dias da semana 
Cota semanal de 30 minutos com a criança apenas de fraldas
Usar proteção solar 
Recomenda-se a suplementação para todos os lactentes a partir do nascimento 
11
VITAMINA D
400 UI/d (<1 ano) e 600 UI/d (>1 ano), em: 
Crianças em AME, iniciando logo após o nascimento 
Se prematuros: Iniciar quando peso > 1500 g + tolerância à VO
Crianças em uso de fórmula láctea fortificada com vit. D que ingerem volume < 1000 ml/d
Crianças e adolescentes que não ingerem pelo menos 600 UI de vitamina D/d na dieta 
Crianças e adolescentes que não se expõem ao sol regularmente
12
13
VITAMINA A
VITAMINA A
É uma vit. lipossolúvel essencial ao crescimento e ao desenvolvimento
Manutenção da visão 
Funcionamento adequado do sistema imunológico (integridade das mucosas) 
O corpo humano não produz vitamina A, portanto, toda a vitamina A de que necessitamos deve vir dos alimentos. 
14
VITAMINA A 
A concentração desta vitamina no leite materno varia de acordo com a dieta materna
FONTES: 
Origem animal: Fígado, leite, gema de ovo, queijos, manteiga e óleo de peixe
Origem vegetal: cenoura, abóbora, mamão, almeirão. Agrião, couve 
15
VITAMINA A
O corpo pode armazenar vitamina A no fígado, garantindo uma reserva, que será utilizada na medida de sua necessidade. 
A reserva adequada de vitamina A em crianças auxilia na redução em 24% da mortalidade infantil e 28% da mortalidade por diarreia.
Causas da deficiência: 
Falta de amamentação ou desmame precoce
Consumo insuficiente de alimentos ricos em vit A
16
HIPOVITAMINOSE A
A deficiência de vit A pode se manifestar como deficiência subclínica ou como deficiência clínica. 
SUBCLÍNICA: 
Retinol plasmático de 20 a 40 ug/dl 
Diminuição progressiva das reservas hepáticas sem alterações clínicas evidentes 
 
17
VITAMINA A 
DVA CLINICA (xeroftalmia):
Alterações de crescimento 
Maior predisposição a infecções 
Xerose 
Hiperceratose folicular 
Alterações oculares: divididas em 6 estágios: 
- Nictalopia ( cegueira noturna) 
- Xerose conjuntival 
- Manchas de Biot
- Xerose corneal 
- Ulceração da córnea 
- Ceratomalácia 
18
Nictalopia: Mais precoce das alterações visuais, impede a criança de enxergar bem em ambientes pouco iluminados. 
Xerose conjuntival: Perda de brilho da conjuntiva, os reflexos luminosos tornam-se difusos e de pequena intensidade 
Manchas de biot: placas acinzentadas de aparência espumosa encontradas com mais frequência na região da conjuntiva ocular
Xerose corneal: até essa fase, a doença pode ser reversível 
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A 
SBP: < 6 meses e em AME pode usar somente 50.000 UI
Se desnutrição grave: Megadose no 1° dia de internação
< 6 meses: 50.000 UI VO
6 12 meses: 100. 000 UI
Acima de 12 meses: 200. 000 UI
19
FERRO
20
FERRO 
A deficiência de ferro é a principal causa de anemia em nosso país 
Algumas medidas para combater essa falha nutricional: 
Uso de leite vaca a partir de 12 meses de vida 
Suplementação de ferro 
Fortificação de farinhas 
Deve ser iniciada aos 3 meses de idade e mantida pelo menos até o 2° ano de vida, independente do regime de aleitamento 
21
22
CURIOSIDADES 
23
Se criança recebe dieta vegetariana estrita ou é amamentada exclusivamente ao seio materno por mãe vegetarianas estritas, deve-se suplementar o ferro, como já orientado + Vitamina B12 de 0,14 a 1,2 ug/d
O uso exclusivo de leite de cabra requer suplementação de ácido fólico na dose de 200 a 1000 mg/d
SUPLEMENTAÇÃO DE ÁCIDO FÓLICO E FERRO NA GESTAÇÃO
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Ácido fólico e Ferro na gestação 
Estima-se que 41,8% das gestantes em todo o mundo sejam anêmicas. 
Pelo menos metade dos casos seja por de deficiência de ferro. 
A suplementação é recomendada como parte da assistência pré-natal para reduzir o risco de baixo peso no nascimento, anemia materna e deficiência de ferro. 
26
27
Ácido fólico e Ferro na gestação 
Recomenda-se iniciar a suplementação de ferro oral a partir do conhecimento da gravidez até o terceiro mês após o parto para as gestantes
No pós-parto recomenda-se: 
 Prescrever 65mg/dia de ferro elementar para a puérpera
Repetir a dosagem de Hb 
Solicitar ferritina após 8 semanas
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Ácido fólico e Ferro na gestação 
Em locais onde a anemia em gestantes é um severo problema de saúde pública (40% ou mais), é preferível usar uma dose diária de 60 mg de ferro elementar. 
Deve-se, também, avaliar a presença de parasitose e, se for o caso, tratar.
Os suplementos de ferro deverão ser administrados mesmo se não houver disponibilidade de ácido fólico. 
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Ácido fólico e Ferro na gestação 
Se anemia em qualquer fase da gestação: 
1° trimestre: Hb < 11 g/dl
2° e 3° trimestre: Hb <10,5g​/dl 
Pós- parto: Hb <10g/ dl 
120 mg de ferro elementar e ácido fólico 0,4 mg por dia
Duração: até hemoglobina atingir o nível normal (2, 21) por 3 meses. Depois disso, ela pode passar para a dose pré-natal padrão para evitar a recorrência da anemia.
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Ácido fólico e Ferro na gestação 
As necessidades de ácido fólico aumentam durante a gravidez em função da rápida divisão celular no feto. 
Muito importante até 28° dia para evitar defeitos no fechamento do tubo neural 
Se gestação detectada após 28° dia, ainda tem que suplementar, pois contribui para outros aspectos da saúde materna e fetal. 
Se necessário, pode incluir outras vitaminas nos suplementos formulados
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32
OBRIGADO!
REFERÊNCIAS 
Manual de alimentação da criança à adolescência do departamento de nutrologia da SBP- 2018 (file:///C:/Users/Rog%C3%A9rio%20Resende/Downloads/1.%20Manual%20SBP%202018%20-%20Alimenta%C3%A7%C3%A3o%20lactente%20(1).pdf)
Diretriz: Suplementação diária de ferro e ácido fólico em gestantes OMS- 2013 (http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/guia_gestantes.pdf)
Cartilha de orientação infantil. Faculdade de Medicina da UFMG- 2013(http://ftp.medicina.ufmg.br/observaped/cartilhas/Cartilha_Orientacao_Nutricional_12_03_13.pdf)Diretrizes: Consenso sobre anemia ferropriva: Mais que uma doença, uma urgência médica SBP- 2018 (https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21019f-Diretrizes_Consenso_sobre_anemia_ferropriva-ok.pdf)
Manual de conduta gerais do programa de suplementação de vitamina . OMS- 2013 (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_condutas_suplementacao_vitamina_a.pdf ) 
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