Buscar

Ebook - Conduta Nutricional na Amamentação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde
(MS) recomendam o aleitamento materno exclusivo sob livre
demanda até os seis meses de idade, e complementado até os dois
anos ou mais de vida da criança.
LIMA, Maria Maitê Leite et al. A influência de crenças e tabus alimentares na 
amamentação. O Mundo da Saúde, [s.l.], v. 40, n. 2, p.221-229, 31 mar. 2016.
O leite materno é um alimento completo e ideal para o bebê. Cada
mãe produz o leite especialmente para o filho que gerou. A
amamentação é a forma mais natural de alimentar o bebê,
apresentando inúmeras vantagens nutricionais além de ser prática,
econômica e higiênica.
Fisiologicamente, a lactação está sob o controle de hormônios,
principalmente os de origem hipofisária, cuja produção é
influenciada por estímulos externos e emoções maternas. O início e
manutenção da lactação consistem em processos neuroendócrinos
complexos que envolvem os nervos sensoriais do mamilo, a pele
adjacente à mama, a parede torácica, a medula dorsal, o hipotálamo
e a hipófise com seus vários hormônios (prolactina, ACTH,
glicocorticoides, hormônio de crescimento e ocitocina).
1
Prolactina Atua nas células alveolares, fazendo com que
produzam o leite, especialmente a proteína. Os níveis de
prolactina são proporcionais à sucção quatro dias após o
parto e antes desse período o leite é produzido
independentemente da sucção.
Por meio da sucção a hipófise posterior libera a ocitocina,
que vai atuar nas células mioepiteliais que circundam as
células alveolares, contraindo-as. Assim, o leite dentro das
células vai ser ejetado para dentro dos ductos lactíferos –
sistema conhecido como apojadura ou descida do leite.
A ocitocina também atua na contração uterina, por tanto a
mãe que amamenta terá uma involução uterina mais
rápida.
A ansiedade ou a angústia materna pode diminuir a
vascularização e prejudicar a ação da ocitocina.
2
Secretado nos primeiros dias após o parto, até cerca de uma
semana. Do 7° ao 10° dia ou até duas semanas, é chamado de leite
de transição e, a partir desse período, denomina-se leite maduro.
Trata-se de um leite amarelado e espesso, com alta concentração
proteica (proteínas não nutricionais, relacionadas aos aspectos
imunológicos), menos lactose e gordura. Caracteriza-se por conter
resíduos materiais nas glândulas e nos ductos na ocasião do parto e
por ser rica em globulinas.
Nele encontra-se altas concentrações de sódio, potássio, cloro e
zinco, vitamina A, E e carotenoides (dá a coloração amarela). Há
também imunoglobulinas IgA, IgM e IgG. As IgAs sofrem queda
acentuada do 1° ao 3° dia de lactação.
É importante que o bebê o consuma nas primeiras 48h após o
parto, pois assim confere proteção contra bactérias, vírus, auxilia na
microbiota do bebê (crescimento do Lactobacillus bifidus), facilita a
eliminação do mecônio (primeiras fezes do bebê), é anti-
inflamatório.
3
Trata-se do leite propriamente dito, o qual apresenta composição
mais estável a partir do 15° dia após o parto.
Tem quantidade de proteína em torno de 1,2 a 1,5g/dL, a qual é
adequada a velocidade de crescimento do bebê. Essa proteína é
representada por 60% de proteínas do soro (alfa-lactalbumina,
imunoglobulinas, enzimas) e 40% de caseína.
Com relação ao carboidrato, o leite maduro apresenta cerca de
7,0g/dL de lactose, sendo este o carboidrato mais expressivo. Além
da lactose, apresenta 0,8% de oligossacarídeos que junto com a
lactose pode promover a diminuição do pH intestinal protegendo
contra enterobactérias. Além disso, a lactose favorece a absorção do
cálcio, fósforo e magnésio, o que pode proteger contra o raquitismo.
Os lipídios do leite maduro constituem o componente energético
mais importante, sendo sua quantidade total 3,5g/dL, sendo 97% de
triglicerídeos e pequenas quantidades de fosfolipídios, colesterol e
ácidos graxos livres.
Os minerais e oligoelementos atendem à demanda do bebê e não
sobrecarregam o metabolismo deles. A quantidade de ferro é
pequena, mas de alta biodisponibilidade sendo totalmente
suficiente para as demandas do bebê.
As vitaminas estão presentes em quantidades suficiente, com
exceção da vitamina D.
No leite maduro, também há imunoglobulinas, sendo a mais
importante a IgA, principalmente a IgA secretória (IgAS), a qual é
resistente a digestão enzimática e mudanças de pH, o que é muito
importante para o seu papel protetor da mucosa intestinal. Além
dela, ainda há IgG, IgM, lactoferrina e lisozimas.
4
Um litro de leite materno fornece 670 kcal e exige um gasto
energético por parte da mãe de 850-950 kcal. A produção média de
leite nos primeiros 6 meses é de 750 ml/dia, com valores de
oscilação que vão dos 550 ml aos 1250 ml. O volume total do leite
depende da frequência de alimentação do lactente, de tal forma que
quanto mais se alimentar o lactente maior será a produção de leite
por parte da mãe. Depois dos primeiros seis meses, a produção
reduz-se para 600 ml/dia, uma vez que a procura por parte do bebê
diminui, já que, nessa altura do crescimento, se começam a
introduzir os sólidos.
GUINÉ, R.; GOMES, A. L. A Nutrição na Lactação Humana. Millenium, v. 49, p. 131-
152, 2015.ÁLVAREZ, J. R. M. As Necessidades Alimentares do Lactente e da Mãe. 
Em Necessidades Nutricionais nas Diferentes Etapas (Vols. 1-7, Vol. 4, pp. 123–
160).Amadora: Instituto Profissional de Estudos em Saúde, 2013.
As estimativas da energia necessária para a produção de leite
variam de 60% a 90% de eficiência na conversão de quilocalorias
maternas ingeridas no conteúdo de quilocalorias do leite materno.
Uma média de 5,2 kg de peso ganho durante a gravidez não é
contabilizada pelo feto ou outros componentes, e supõe-se que
parte desse ganho de peso seja usado para atender aos requisitos de
energia para a amamentação subsequente.
Recomenda-se que o subsídio diário para ingestão adicional de
calorias maternas para amamentação seja de cerca de 500 kcal /
dia. Isso é um acréscimo às necessidades estimadas de energia
basal, que variam de 1700 a 3100 kcal, dependendo da altura, nível
de atividade e peso.
5
A estimativa é derivada do volume médio de leite materno
produzido por dia (média de 780 mL, faixa de 450-1200 mL) e do
conteúdo energético do leite (67 kcal / 100 mL). Durante a gravidez,
a maioria das mulheres armazena 2 a 5 kg extras (19.000 a 48.000
kcal) em tecido, principalmente como gordura, no preparo
fisiológico para a lactação. Se as mulheres não consomem calorias
extras, as reservas corporais são usadas para manter a lactação. Não
é incomum as mulheres que amamentam perderem 0,5-1,0 kg/ mês
após o primeiro mês pós-parto.
KOMINIAREK, Michelle A.; RAJAN, Priya. Nutrition Recommendations in
Pregnancy and Lactation. Medical Clinics Of North America, [s.l.], v. 100, n. 6,
p.1199-1215, nov. 2016. Committee on Maternal Nutrition, Food and Nutrition
Board: Maternal Nutrition and the Course of Pregnancy. Washington, DC,
National Academy of Sciences, 1970 Food and Nutrition Board: Dietary Reference
Intakes Recommended Dietary Allowances and Adequate Intakes. Institute of
Medicine. Reports from 1997-2011 www.nap.edu
Entretanto, a extensão em que a energia mobilizada apoia a lactação
depende do ganho de peso gestacional e do estado nutricional da
mãe. Uma revisão de 17 estudos indicou que, em média, mulheres
bem nutridas perderam 0,8 kg/ mês, enquanto mães desnutridas
perderam apenas uma média de 0,1 kg/ mês.
Butte, N.F. & Hopkinson, J.M. 1998. Body composition changes during lactation 
are highly variable among women. J. Nutr., 128: 381S-385S.
6
Mulheres bem nutridas com ganho de peso gestacional adequado
devem aumentar sua ingestão alimentar em 505 kcal/ dia durante os
primeiros seis meses de lactação, enquanto mulheres desnutridas e
aquelas com ganho de peso gestacional insuficiente devem
aumentar sua ingestão de alimentos. A energia pessoal exige 675
kcal/ dia durante o primeiro semestre de lactação. As necessidades
de energia paraa produção de leite nos segundo semestre
dependem das taxas de produção de leite, que são altamente
variáveis entre mulheres e populações.
FAO. Disponível em: <http://www.fao.org/3/y5686e/y5686e0b.htm>.
Acesso em: 27/11/19.
As mães que eram obesas antes da gravidez ou que aumentaram
muito de peso durante a mesma não precisam que o aumento de
energia na sua alimentação seja tão elevado, pois 300 a 400
kcal/dia podem ser extraídas das gorduras armazenadas.
Quando o aporte energético da alimentação é insuficiente pode
ocorrer uma menor produção de leite, o que é habitual quando a
mãe do lactente se submete a uma dieta rigorosa para baixar o peso,
enquanto está ainda a amamentar o seu filho. O mais recomendado
seria realizar uma redução progressiva e moderada no consumo de
energia proveniente da alimentação, minimizando os efeitos ao
nível da produção de leite.
7
Terá ainda de se ter em conta que a própria produção de leite
contribui para o gasto energético, pelo que, de forma natural, e mãe
poderá recuperar o peso habitual.
É importante o consumo de líquidos, recomendando-se um
consumo de 2,5 a 3 litros de água por dia, e ainda se deverá ter em
conta que a mulher deve consultar o médico antes de tomar
qualquer medicação, porque estes, ao passarem para o leite,
poderão ser nocivos para o lactente.
GUINÉ, R.; GOMES, A. L. A Nutrição na Lactação Humana. Millenium, v. 49, p.
131-152, 2015.ÁLVAREZ, J. R. M. As Necessidades Alimentares do Lactente e da
Mãe. Em Necessidades Nutricionais nas Diferentes Etapas (Vols. 1-7, Vol. 4, pp.
123–160). Amadora: Instituto Profissional de Estudos em Saúde, 2013.
A perda de peso durante a lactação geralmente não afeta a
quantidade ou a qualidade do leite materno, mas as deficiências
maternas em magnésio, vitamina B6, folato, cálcio e zinco foram
descritos durante a lactação.
KOMINIAREK, Michelle A.; RAJAN, Priya. Nutrition Recommendations in
Pregnancy and Lactation. Medical Clinics Of North America, [s.l.], v. 100, n. 6,
p.1199-1215, nov. 2016.
8
A amamentação apresenta maiores necessidades de
proteínas, vitaminas e minerais, para garantir que
seus depósitos não sejam utilizados para o leite
materno – o aumento energético deve ser
acompanhado de uma alimentação equilibrada;
Fracionar as refeições em 6 vezes ao dia – para
fornecer níveis glicêmicos constantes, mais
adequados para melhor aproveitamento nutricional
no intenso processo metabólico da amamentação;
Fazer “dieta” é um fator de estresse e pode prejudicar
o processo de aleitamento materno;
Promover um bom aporte hídrico para favorecer a
produção de leite;
Não é recomendado o consumo
de bebidas alcoólicas durante a amamentação;
A orientação alimentar deve respeitar o hábito da
nutriz sem negligenciar o aporte dos nutrientes
essenciais para a saúde;
Não há contraindicações de alimentos, a não ser que
haja comprovação clínica e bioquímica da
necessidade de se excluírem determinados alimentos
da rotina alimentar;
A ingestão de cafeína por mães que amamentam: não
é aconselhado que ultrapasse 3 xícaras (100ml)
diárias. A ingestão excessiva pode acarretar em
irritabilidade e insônia do bebê;
9
A produção de leite não é melhorada e nem
prejudicada pelos tipos de alimentos consumidos
pela nutriz (chás, sopas, alimentos específicos,
cerveja preta, simpatias) – a produção de leite está
ligada a sucção do bebê. Ingira água (pelo menos 3
litros/dia), alimente-se adequadamente e amamente
em livre demanda (quantidade e horário que o bebê
quiser);
A ingestão de peixes 3x por semana garante os níveis
de ômega-3 no leite materno, proporcionando
substratos para o desenvolvimento do sistema
nervoso e da retina do lactente;
A nicotina é transferida pelo leite materno em
proporção ao número dos cigarros fumados, e pode
provocar irritabilidade no bebê. Além disso, a
nicotina pode inibir a prolactina e comprometer a
amamentação.
Os únicos chás permitidos são chá de frutas
(orgânicas) e gengibre, e não se deve adiciona açúcar
ou adoçantes.
VITOLO, R. M. Nutrição: da gestação ao envelhecimento.
Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2008.
A lactação é considerada bem-sucedida quando a criança
amamentada está ganhando uma quantidade adequada de peso. A
dose diária recomendada de proteína durante a lactação é de 25 g/
dia adicional. Os requisitos de muitos micronutrientes aumentam
em comparação à gravidez, com exceção das vitaminas D e K, cálcio,
fluoreto, magnésio e fósforo. Como tal, recomenda-se que as
mulheres continuem a tomar uma vitamina pré-natal diário
enquanto amamentam.
10
Tanto as vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, D, K)
quanto as vitaminas hidrossolúveis (vitaminas C, B1, B6,
B12 e folato) são secretadas no leite materno e seus
níveis são reduzidos no leite materno quando há uma
deficiência de vitamina materna. Felizmente, essas
deficiências vitamínicas no leite materno respondem à
suplementação materna.
Por outro lado, os níveis de cálcio, fósforo e magnésio no
leite materno são independentes dos níveis séricos
maternos e da dieta.
Fatores maternos como estresse, ansiedade e tabagismo
podem diminuir a produção de leite, mas o valor
quantitativo e calórico do leite materno não muda com a
dieta e o exercício. Além disso, o peso, o IMC, o
percentual de gordura corporal e o ganho de peso da
mulher durante a gravidez não influenciam a produção de
leite.
KOMINIAREK, Michelle A.; RAJAN, Priya.Nutrition
Recommendations in Pregnancy and Lactation. Medical Clinics Of
North America, [s.l.], v. 100, n. 6, p.1199-1215, nov. 2016. 11
Aproximadamente 40-90% das mães de gêmeos iniciam a
amamentação. A produção de leite é determinada
principalmente pela demanda infantil e não pela capacidade
materna de amamentar. Assim, para as mulheres que tentam
amamentar gêmeos e trigêmeos, a oferta atenderá à
demanda. A continuação das suplementações de
micronutrientes administradas na forma de uma vitamina
pré-natal é adequada para mulheres que estão
amamentando. Os gêmeos podem ser amamentados
simultaneamente ou separadamente.
12
Vários estudos demonstraram que mulheres
com obesidade diminuíram as taxas de início da
amamentação e amamentam por períodos mais
curtos em comparação com mulheres com peso
normal. A teoria é que fatores biológicos (isto é,
atraso na lactação), psicológico (isto é,
constrangimento relacionado ao tamanho do
corpo e dificuldade em amamentar
discretamente), mecânico (isto é, seios e
mamilos maiores que criam dificuldades de
trava) e médico (isto é, parto cesáreo, diabetes,
disfunção da tireoide)
foram teorizados para explicar esses achados,
mas a etiologia exata provavelmente é uma
combinação de fatores. Para combater essa
tendência e aumentar a probabilidade de as
mulheres com obesidade atingirem suas metas
de amamentação, elas precisam de apoio e
incentivo adicionais para amamentar, incluindo
assistência com técnicas apropriadas de
travamento e demonstração de posições
apropriadas do bebê, para ajudar no início e na
continuação da lactação.
13
As mulheres que fizeram cirurgia bariátrica
também são aconselhadas a seguir a
recomendação de amamentar por pelo menos 6
meses. A avaliação laboratorial dos níveis de
micronutrientes, conforme descrito na Tabela 1
para mulheres grávidas, também é
recomendada para mulheres que amamentam
após cirurgia bariátrica, com um grupo
sugerindo que elas sejam avaliadas a cada 3
meses. O profissional da criança também deve
estar ciente do histórico de cirurgia bariátrica da
mãe, bem como de suas restrições alimentares
específicas ou deficiências nutricionais
identificadas.
Embora poucos estudos tenham avaliado o
conteúdo nutricional do leite materno
produzido por mulheres que amamentam após
cirurgia bariátrica, é provavelmente semelhante
a outras mulheres. Embora os bebês nascidos
de mulheres com obesidade tenham uma taxa
mais alta de obesidade infantil, isso pode ser
compensado pelo risco reduzido de obesidade
infantil emcrianças que são
predominantemente amamentadas.
14
Faltam diretrizes alimentares recomendadas para
vegetarianos durante a lactação. Os suplementos de
vitamina D são recomendados para mulheres que não
bebem leite ou outros alimentos enriquecidos com vitamina
D. Um suplemento de vitamina B 12 (2,6 μg/d) também é
recomendado para mulheres que consomem dietas
ovolactovegetarianas e veganas. Outra recomendação é
consumir 1200-1500 mg/ dia de cálcio, devido à possível
diminuição da ingestão e absorção de uma dieta baseada em
vegetais.
KOMINIAREK, Michelle A.; RAJAN, Priya. Nutrition
Recommendations in Pregnancy and Lactation. Medical Clinics Of
North America, [s.l.], v. 100, n. 6, p.1199-1215, nov. 2016.
15
Definições de anemia durante 
a gravidez.
Trimestre Hemoglobina (g / dl) Hematócrito (%)
Primeiro <11,0 <33
Segundo <10,5 <32
Terceiro <11,0 <33
Valores normais para
mulheres não grávidas
12,1 a 15,1 37-48%
16
Dose diária recomendada para mulheres grávidas e lactantes.
17
Nutriente Não grávida Grávida * Lactação *
Vitamina A (μg / d) 700 770 1300
Vitamina D (μg / d) 5 15 15
Vitamina E (mg / d) 15 15 19
Vitamina K (μg / d) 90 90 90
Folato (μg / d) 400 600 500
Niacina (mg / d) 14 18 17
Riboflavina (mg / d) 1.1 1.4 1.6
Tiamina (mg / d) 1.1 1.4 1.4
Vitamina B 6 (mg / d) 1.3 1.9 2
Vitamina B 12 (μg / d) 2.4 2.6 2.8
Vitamina C (mg / d) 75 85 120
Cálcio (mg / d) 1.000 1.000 1.000
Ferro (mg / d) 18 27 9
Fósforo (mg / d) 700 700 700
Selênio (μg / d) 55 60 70
Zinco (mg / d) 8 11 12
* Aplica-se a mulheres> 18 anos
Data from Otten JJ, Pitzi Hellwig J, Meyers LD, Editors. Dietary reference intakes. The essential guide to
nutrient requirements. Washington, DC: National Academies Press; 2006.
Composição típica de
micronutrientes em uma
vitamina pré-natal.
18
Um multivitamínico pré-natal diário é
geralmente recomendado antes da
concepção e durante a gravidez. A
tabela 3 descreve a composição típica de
uma vitamina pré-natal. A diferença
crítica em comparação com outras
multivitaminas é a dose de ácido fólico,
necessária para apoiar o rápido
crescimento celular, replicação celular,
divisão celular e síntese de nucleotídeos
para o desenvolvimento fetal e
placentário. Embora existam dados para
apoiar suplementação adicional de ácido
fólico e ferro durante a gravidez, não há
evidências de alta qualidade
demonstrando que todas as mulheres
exijam o aumento dos níveis de
nutrientes em uma vitamina pré-natal.
Componente Montante
% De valor diário para
mulheres grávidas e 
lactantes
Vitamina A 4.000 UI como beta-caroteno 50%
Vitamina D 3 400 UI como colecalciferol 100%
Vitamina E
11 UI como acetato de dl-alfa 
tocoferil
37%
Ácido fólico 800 μg 100%
Niacina 18 mg como niacinamida 90%
Riboflavina
1,7 mg como mononitrato de 
tiamina
85%
Tiamina 1,5 mg 88%
Vitamina B 6
2,6 mg como cloridrato de 
piridoxina
104%
Vitamina B 12 4 μg como cianocobalamina 50%
Vitamina C 100 mg como ácido ascórbico 167%
Cálcio
150 mg de carbonato de 
cálcio
12%
Ferro 27 mg como fumarato ferroso 150%
Zinco 25 mg como óxido de zinco 167%
19
Folato
O ácido fólico é a forma sintética da vitamina B natural,
folato. As necessidades de folato aumentam durante a
gravidez como resultado da rápida divisão das células
relacionadas ao crescimento fetal. Notavelmente,
suplementos de ácido fólico (400-800μg por dia) tomados
antes da concepção podem reduzir o risco de defeitos do
tubo neural no feto. Desde o mandato da FDA, os níveis de
folato no sangue aumentaram e os defeitos do tubo neural
diminuíram. As deficiências de folato têm sido associadas à
anemia megaloblástica na gravidez.
Ferro
Os suplementos de ferro são rotineiramente recomendados
na gravidez porque as necessidades de ferro são quase o
dobro durante a gravidez. Uma vitamina pré-natal padrão
contém 27 mg de ferro elementar. Os suplementos de
vitamina C podem ajudar na absorção de ferro, enquanto o
leite e o chá podem inibir a suplementação de ferro.
Mulheres com deficiência de ferro, definidas por um nível
de ferritina <15 μg / L, podem aumentar sua hemoglobina
em 2 g/ dL durante um período de um mês, com uma
reposição diária de 60-120 mg de ferro elementar. Os
efeitos colaterais comuns do ferro, como dor de estômago,
constipação, náusea e vômito, são muitas vezes os motivos
pelos quais as mulheres não são compatíveis com a
suplementação de ferro. Por esse motivo a sugestão é a
suplementação de doses de 20mg de ferro quelado, 2 vezes
ao dia, após as refeições.
Vitamina D
Os níveis de vitamina D podem ser medidos por um nível
sérico de 25-hidroxi vitamina D, porém um nível ideal
durante a gravidez não foi estabelecido. Se a deficiência de
vitamina D for descoberta durante a gravidez, suplementos
(1000-2000 UI por dia) podem ser administrados.
Vitamina A
A vitamina A é essencial para a diferenciação e proliferação
celular, bem como para o desenvolvimento da coluna,
coração, olhos e ouvidos. Doses excessivas de vitamina A (>
10.000 UI/ dia) foram associadas a defeitos cranio-faciais
(face, palato, orelhas) e cardíacos. O complemento máximo
na gravidez é de 8000 UI / dia. É a forma de retinol da
vitamina A que está associada a efeitos teratogênicos, não a
versão carotenoides encontrada em fontes alimentares,
como a cenoura.
Peixes
Estudos sobre os riscos e benefícios dos peixes durante a
gravidez podem parecer contraditórios. Isso se deve em
parte ao fato de a maioria dos peixes conter benefícios e
riscos concorrentes nas formas de ácidos graxos ômega-3 e
mercúrio. Os ácidos graxos ômega-3 são críticos para o
desenvolvimento do cérebro fetal e têm sido associados a
uma melhor visão em prematuros, bem como a uma melhor
saúde cardiovascular mais tarde na vida. Níveis mais altos
de mercúrio em
crianças, no entanto, têm
sido associados a déficits
de memória, aprendizado
e comportamento.
Idealmente, as mulheres
grávidas consumiriam os
peixes com baixo teor de
mercúrio e ricos em ácidos
graxos ômega-3, como
salmão, sardinha e
anchova. Peixes com alto
teor de mercúrio, como
tubarão, peixe-espada,
peixe-azulejo e carapau
devem ser evitados. Os
sites da Federal Drug
Administration (FDA) e da
Environmental Protection
Agency (EPA) oferecem
informações sobre peixes
locais e seu conteúdo de
mercúrio.
Testes de diagnóstico, profilaxia e tratamento de deficiências de micro e
macronutrientes em gestações após cirurgia bariátrica.
20
Componente
Teste diagnóstico
(soro)
Profilaxia
Tratamento se
deficiente
Proteína
Albumina sérica e pré -
albumina
60g de proteína/ dia Suplementos proteicos
Vitamina A
Vitamina A, se clinicamente
indicado
4000 UI/ dia em
vitamina pré-natal
Vitamina A não
superior a 8000 UI/ dia
Vitamina D
25-hidroxi vitamina D,
se clinicamente indicado
400-800 UI/ dia em
vitamina pré-natal
Calcitriol (vitamina D)
1000 UI/ dia
Vitamina K
Vitamina K 1 , se clinicamente
indicado
Não é
dado rotineiramente
Vitamina K 1 1 mg/ dia
Consulte um
hematologista
Ácido fólico
Hemograma completo, folato 
de glóbulos vermelhos
600-800 μg/ dia em
vitamina pré-natal
Ácido fólico 1000
μg/ dia
Vitamina B 12 Contagem completa de células 
sanguíneas, vitamina B 12
4 μg/ dia em
vitamina pré-natal
Vitamina B12 oral 350
μg/ dia ou 1000 μg/ mês por 
via
intramuscular Consulte 
o hematologista
Cálcio
Cálcio total e ionizado
250 mg/ dia em
vitamina pré-natal
Citrato de cálcio 1000
mg / dia com vitamina
D
Ferro
Hemograma completo, ferro, 
ferritina, capacidade
total de ligação de ferro
30 mg/ dia em
vitamina pré-natal
Sulfato ferroso
325mg duas
vezes três vezes ao dia com
vitamina C
KOMINIAREK, Michelle A.; RAJAN, Priya. Nutrition Recommendations in Pregnancy and Lactation. Medical Clinics Of North America,
[s.l.], v. 100, n. 6, p.1199-1215, nov. 2016.
Não se conhece com a exatidão as causas da cólica. Acredita-se que
estejam envolvidos na sua geração fatores ligados ao ambiente,
incluindo o statusbiopsicossocial da família.
Também podem influenciar seu aparecimento a imaturidade do
sistema nervoso central, intolerância à lactose, anormalidades em
hormônios gastrintestinais, alteração da motilidade e na colonização
do intestino. O caráter autolimitado da cólica, ou seja, seu
desaparecimento espontâneo sugere que a cólica do lactente pode
sofrer grande influência do desenvolvimento do tubo digestivo ao
longo dos primeiros meses de vida.
A cólica pode ser causada pelo próprio amadurecimento do
aparelho digestivo do bebê e também pela ingestão de ar durante a
mamada. O período de idade que vai do nascimento ao 3º mês de
vida é a fase de adaptação do sistema nervoso e do aparelho
digestivo imaturo do bebê ao ambiente extrauterino.
KOSMINSKY FS, KIMURA AF. Cólica em recém-nascido e lactente: revisão
da ARTIGO literatura. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre (RS) 2004
ago;25(2):147-56. SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria. Disponível em:
<http://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-f amilias/cuidados-com-o-
bebe/colica-do-lactente/>. Acesso em: 23.01.19.
21
Uma das maiores dúvidas é a exclusão ou não de determinados
alimentos. Sabe-se que há substâncias consumidas pela mãe que
são passadas para o leite materno e, quando há a predisposição
genética para quadros alérgicos de determinado componente do
alimento, o lactente pode ser sensibilizado precocemente caso a
mãe inclua na sua alimentação alimentos que o contenham.
Por esse motivo, mães que não tem o hábito de consumir leite, por
exemplo, não devem fazê-lo só por que estão amamentando. Porém,
nesses casos, o consumo de cálcio pode ficar baixo e cabe ao
nutricionista avaliar a necessidade de suplementação.
Por outro lado, se a nutriz já tiver o hábito de consumir leite e
derivados, por exemplo, e não tem antecedentes genéticos de
alergia ao leite, não há justificativa para suspensão do leite de sua
alimentação só pela queixa de cólicas do lactente.
Existem alguns alimentos que tendem a causar mais
alergias e provocar sintomas no bebê como vermelhidão na pele,
coceira, eczema, prisão de ventre ou diarreia. Quando isso ocorre,
verifica-se o que foi consumido de 6 a 8 horas antes da mamada do
bebê, e geralmente os alimentos envolvidos são leite e derivados,
soja, farinha de trigo, ovos, amendoim, castanhas, milho e xarope de
milho (presente em produtos industrializados).
É importante que antes de eliminar vários alimentos da dieta da
mãe, o profissional questione as características das cólicas,
verifiquem se os intervalos das mamadas não estão muito curtos (o
que leva a sobrecarga de lactose e, consequentemente, a
flatulência), se as técnicas de amamentação estão adequadas e
todos os outros itens diretamente relacionados à boa prática do
aleitamento materno.
22
Não há causas específicas para as cólicas e sim muitos fatores que
podem estar envolvidos. A cólica se manifesta após a segunda
semana de vida, com pico de intensidade em torno da quarta e sexta
semana, desaparecendo espontaneamente até o terceiro mês.
É importante ressaltar que a cólica típica se manifesta como um
ataque paroxístico de choro forte, agudo, estridente, “em
crescendo”. O lactente se estica, fica vermelho, vira a cabeça para os
lados, as mãos ficam crispadas, as coxas fletidas sobre o abdome;
com frequência ocorre a eliminação de gases, que parece trazer um
alívio temporário. Com breves pausas, o choro pode se prolongar
por horas; o choro é inconsolável, o que traz aos pais sentimentos
de frustração e impotência.
A prática de eliminar certos tipos de alimentos da dieta materna
pode gerar riscos para a saúde da nutriz, além de causar mais
preocupação para a mãe com relação à sua alimentação, deixando-a
insegura e ansiosa.
VITOLO, R. M. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: 
Editora Rubio, 2008.
23
Na prática, a cólica é frequentemente caracterizada apenas pelo
choro sem motivo aparente. Acontece que o choro é uma
ferramenta, normal e fisiológica, de comunicação, usada pelo
lactente nos seus primeiros meses de vida.
A cólica pode ser uma variante normal e estaria relacionada a uma
imaturidade fisiológica. Essa teoria é defendida por alguns pediatras,
onde alguns alegam que as cólicas ocorrem, pois o trato
gastrointestinal está ainda não está maduro.
Algumas causas podem ser:
Temperamento da criança e a ansiedade dos pais (que pode ser
agravada por inexperiência e falta de apoio). Neste caso é necessário
orientar as mães a observar seus bebês e identificar o que é choro
de fome, de fralda suja ou de cólica. É importante que elas
mantenham a calma e estejam disponíveis e calmas para acalmar o
bebê.
O bebê chora por diversas razões: fome, frio, sono, calor, dor,
incômodos por fralda molhada ou apertada ou até porque quer
aconchego e carinho. Com o tempo, a mãe vai aprendendo a identificar
o motivo de choro do seu bebê. No entanto, a criança que chora por
fome se acalma assim que mama. Isso não acontece quando o choro é
por cólica.
Como diferenciar o choro por cólica do choro de fome?
24
Tente manter a calma e lembre-se que as cólicas acontecem
em um bebê saudável e que vão passar em poucos meses. A
ansiedade da mãe não ajuda a acabar com a cólica, mas
algumas ações podem amenizar a dor:
01
Um ambiente tranquilo e uma música suave ajudam a
relaxar mãe e filho; um banho morno também ajuda a
descontrair;
02
Massagem na barriguinha do bebê, sempre no sentido
horário, mobiliza os gases;
03
Movimentos nas pernas do bebê, como “pedalar no ar”
podem auxiliar a eliminar o excesso de gases;
04
Compressas mornas na barriguinha com toalhas felpudas
passadas a ferro têm efeito analgésico (teste antes o calor
da toalha em sua própria face).
Como evitar as cólicas?
Porém, o mais importante é ter paciência para acalmar o bebê,
aconchegando-o no colo, barriga com barriga, ou apoiado de bruços na
extensão do antebraço dos pais.
Oferecer chá ao bebê não acaba com a cólica e pode prejudicar a
amamentação.
Qual a relação entre cólica e dieta materna?
As causas das cólicas do primeiro trimestre não são bem conhecidas,
mas parecem ter relação com uma relativa imaturidade do bebê; e vão
melhorar com seu crescimento, sem deixar sequelas.
25
A alimentação materna como possível causa da cólica ainda é
controversa. A cólica pode ocorrer tanto em bebês amamentados no
seio quanto naqueles amamentados com leite de vaca (fórmulas).
Entretanto, existe a possibilidade de alguns alimentos, leite de vaca,
soja, trigo, nozes, passarem para o leite materno e provocarem
cólicas.
No entanto, esses alimentos só devem ser retirados da dieta da
mamãe caso as cólicas estiverem associadas com outros sintomas
gastrintestinais que indiquem alergia alimentar, como a presença de
rajas de sangue nas fezes do bebê.
Ao primeiro sinal de sangue nas fezes do bebê, seu pediatra deve
ser consultado imediatamente.
Alguns alimentos relacionados à cólicas no bebê são: produtos
lácteos, soja, trigo, ovos, amendoim, castanha e peixe por uma
semana e encontrou melhora nos sintomas de cólica nos bebês.
Porém, não há comprovação que eles realmente causam cólicas.
Cada organismo responde diferente.
Alguns autores apontam a associação entre
cólicas em bebês e ingestão de crucíferas: brócolis, repolho, couve-
flor e cebola, pelas mães. Esses alimentos possuem enxofre, sendo
este o componente o qual se acredita passar pelo leite e causar
cólica no bebê. Mas, ainda não está claro se eliminação destes
alimentos da dieta materna traria benefícios. O que se pode fazer é
diminuir a quantidade e pedir para a mãe observar se houve
diferença ou não.
Contudo é uma questão de experimentar e observar.
Gomes, H. F. G. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Hospital
Regional da Asa Sul. Residência em Pediatria. Cólica do lactente: um desafio para
o pediatra. Monografia apresentada ao Supervisor do Programa de Residência em
Pediatria da Secretaria de Estado de Saúde do DistritoFederal, como requisito
parcial para obtenção do título de especialista em Pediatria sob a orientação do
preceptor Dr. Carlos Alberto Zaconeta. Brasília, 2007.Sociedade Brasileira
de Pediatria. Disponível em: < https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-f
amilias/cuidados-com-o-bebe/colica-do-lactente/>. Acesso em: 27/11/19.
26

Continue navegando