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Anti histaminicos

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Anti-histamínicos 
As reações alérgicas são respostas inadequadas 
do sistema imunológico a uma substância que 
normalmente é inofensiva. 
 
Os anti-histamínicos são fármacos que 
bloqueiam o processo alérgico interferindo na 
ação da histamina. A reação alérgica é quando o 
organismos se defende de algo que considere 
nocivo, e gera uma reação de hipersensibilidade. 
• Hipersensibilidade = reação exacerbada 
do sistema imune. 
A reação de hipersensibilidade que ocorre é a do 
tipo I, também conhecida como alergia ou 
hipersensibilidade imediata. 
Ou seja, reação imediata do organismo a 
presença de um antígeno, e ele age rapidamente 
contra a presença do agente, e esse padrão de 
resposta estimula a liberação de citosinas, 
gerando também estimulo a cascata de 
inflamação. 
• A terapêutica é geralmente de uso 
paliativo; não existem drogas curativas. 
Toda vez que o processo se inicia, o melhor 
remédio é a eliminação do agente causador. 
Reconhecer o agente -> retirar da presença do 
anima -> entrar com a droga paliativas para 
controle da sintomatologia. 
• A remoção do antígeno é o principal 
agente de cura, assim como principal 
fonte de insucesso. 
Ex.: animal para clínica, recebe medicação, mas 
se ele não for afastado do causador, ao entrar 
em contato com o alérgeno, ele vai causar a 
hipersensibilidade de novo. 
Cada vez que o animal entrar em contato com o 
antígeno, o processo alérgico pode ser pior, 
podendo progredir para um choque anafilático. 
• Fármaco adequado: anti-histamínico 
Bloqueio de receptores histaminérgicos 
(receptores que reconhecem a histamina); a 
histamina é liberada e se liga a esse receptor 
causando a hipersensibilidade. 
O anti-histamínico age bloqueando esse receptor 
impedindo que a histamina se ligue. 
Existem também os corticosteroides, porém ele 
possui relações com células de defesa ligadas 
diretamente ao processo imunológico, 
bloqueando o processo da cascata inflamatória 
como um todo. 
Diminuição do processo celular -> diminui o 
processo de hipersensibilidade. 
• No processo alérgico é importante 
conhecer: mecanismo, fármacos e 
recursos. 
São reações excessivas, indesejáveis que são 
danosas, desconfortáveis e às vezes fatais, 
produzidas pelo sistema imune normal. 
Ou seja, o próprio sistema de defesa do indivíduo 
tem a capacidade de reconhecer algo como 
estranho, e responder dessa maneira 
exacerbada. 
Existem quatro tipos de reações de 
hipersensibilidade, e essa classificação está 
relacionada com o tempo que o organismo 
demora para responder. 
• Tipo I, tipo II, tipo III e tipo IV. 
Emilly Seara – Medicina Veterinária (2021.1) – Farmacologia e Toxicologia Veterinária 
 
Reação de hipersensibilidade tipo I 
• Pele (urticária e eczema) 
• Olhos (conjuntivite) 
• Nasofaringe (rinorreia, rinite) 
• Tecidos broncopulmonares (asma) 
• Trato gastrointestinal (gastroenterite) – 
principalmente em animais com alergia a 
alimentos 
 
 
• Moléculas de glicoproteínas que são 
produzidas pelos plasmócitos em 
resposta a um imunógeno e que funciona 
como anticorpos. 
• São células produzidas pela estimulação 
de plasmócitos que após terem contato 
com a estrutura que ele considera não 
própria. 
• Células de memória 
• Ficam espalhadas na corrente sanguínea 
e toda vez que entra em contato com o 
agente alergênico tem capacidade de 
ativa resposta alérgica. 
• Mediada principalmente por IgE, 
presentes em tecidos com características 
linfoides, como pele, intestino e pulmões, 
por isso que a maior parte da 
sintomatologia dos processos alérgicos 
envolve esses tecidos. 
• Componente celular dos mastócitos 
(basófilo e eosinófilo) 
• O quadro podia ser restrito (a uma região 
a qual o alérgeno entrou em contato) ou 
sistêmico (invadiu outros sistemas). 
• Se apresenta em 3 fases: 
- Fase de sensibilização: contato com o 
antígeno. 
- Fase de ativação: ativa o grupo celular, 
apresenta o antígeno e produz o anticorpo. 
- Fase efetora: o individuo tem com contato 
com o agente, e já existem células prontas para 
a defesa, e desenvolve a sintomatologia. 
 
A imunoglobulina possui duas áreas principais: 
região FAB e Fc. 
A região FC tem a capacidade de se ligar ao 
mastócito e deixa suas pontas FAB para fora, e 
essa pontas são as que contém características 
próprias para reconhecer o antígeno. 
Contato do animal com o micróbio -> produção 
do anticorpo IgE -> região FAB entra em contato, 
gera o processo de degranulação do mastócito 
liberando citosinas que acarretam na cascata 
inflamatória. 
• O anticorpo é específico; só consegue 
reconhecer o micróbio específico. 
 
 
 
A intensidade dos sintomas depende de alguns 
fatores: 
• Do animal 
• Do número de mastócitos sensibilizados 
• Da localização dos mastócitos 
sensibilizados 
• Da quantidade de antígeno 
E o local de contato do antígeno (quando 
restrito): 
• Antígenos inalados: provocam resposta 
no trato respiratório superior, traqueia e 
brônquios, asma e exsudação. 
• Antígenos em contato com os olhos: 
lacrimejamento e conjuntivite. 
• Antígenos ingeridos: provocam diarreia e 
cólica 
• Antígenos em contato com a pele: 
provocam resposta inflamatória local, 
prurido, edema e eritema. 
 
• É um autacoide (grego autos = próprio = 
akos = remédio). 
• Hormônio produzido pelo próprio 
organismo e de ação local. 
• Assim como a: serotonina, eicosanoides, 
cininas, óxido nítrico e angiotensina. 
• A histamina atua em receptores 
histaminérgicos (tipo 1, 2 e 3) cada um 
deles está 
• É uma molécula secretada localmente 
para aumentar ou diminuir a atividade de 
células adjacentes. 
• Mediadora de processos inflamatórios 
• Moduladora de processos fisiológicos 
(alergia, proliferação celular, 
angiogênese) 
• Descoberta desde 1932, e descrito como 
um potente mediados de reações 
fisiológicas. 
A histamina é uma amina biogênica, gerada 
através da descarboxilação do aminoácido 
histidina, é armazenada em vesículas, 
principalmente nos mastócitos/basófilos 
(sangue). 
• Rapidamente metabolizada e excretada 
pela urina. 
• Existe em todos os tecidos, 
principalmente pulmão, pele da face, 
mucosa nasal, estômago e vasos 
sanguíneos. 
• Em nível celular ela é amplamente 
encontrada nos mastócitos e basófilos. 
• Atua principalmente em vasos 
sanguíneos e musculo liso (H1 e H2) 
• Atua na regulação do ácido clorídrico 
(H2) 
• Atua como neurotransmissor SNC, na 
termorregulação, neuroendócrino e 
vigília (H3). 
 
O receptor histaminérgico tipo I são os que 
causam os principais sintomas de doenças 
alérgicas como: prurido, a rinorreia, o 
broncoespasmo e a contração da musculatura 
lisa intestinal . 
 
No nariz, a histamina estimula as terminações 
nervosas sensoriais (prurido e espirros), 
aumenta a permeabilidade vascular (edema e 
obstrução) e as secreções glandulares (coriza). 
Na pele, provoca vasodilatação e aumento da 
permeabilidade vascular (eritema e edema) e 
estimula as terminações nervosas sensoriais 
(prurido). Nos pulmões, atua, principalmente, na 
musculatura lisa brônquica (broncoconstricção). 
Cronicamente, a histamina exerce efeitos sobre 
células inflamatórias e ocasiona ativação celular 
(mastócitos, basófilos e eosinófilos) e liberação 
de mediadores pró-inflamatórios (por exemplo, 
leucotrienos e citosinas). 
 
Anti-histamínicos: drogas que tem a finalidade 
de interagir com os receptores de histamina sem 
causar a mesma resposta. Ou seja, antagonistas 
ou bloqueadores. 
Em 1937 eram consideradas ésteres fenólicos e 
muito tóxicos, apenas em 1940, foram criados 
novos grupos atóxicos (maleato pirilamina). 
• Antagonista de histamina – mais 
importantes H1 e H2 (novos conceitos – 
agonista inverso). 
• Competidores seletivo de receptores não 
bloqueiam a liberação de histamina, ou 
seja, não interferemna ação antígeno-
anticorpo, diferente dos corticoides. 
Eles só impedem que a histamina se ligue, as 
imunoglobulinas ainda são criadas. 
• Bloqueadores H1: drogas capazes de 
antagonizar as respostas vasculares 
induzidas pela histamina, mas que não 
influem sobre aumento da secreção 
gástrica – alérgicos e cinetose. 
• Bloqueadores H2: drogas capazes de 
diminuir a secreção gástrica estimulada 
pela histamina – HCl 
(ranitidina/cimetidina) 
• H3: ainda em estudo. 
• Classificação de acordo com a 
seletividade (H1) – ação sobre brônquios, 
sem alterar secreção gástrica e nem 
contração do miocárdio. 
• Divididos em 1º e 2ª geração. 
• Mais antigos 
• Também conhecidos como clássicos ou 
sedantes 
• Maior utilidade terapêutica no 
tratamento das reações alérgicas e, em 
particular, no controle da rinite e 
conjuntivite alérgicas. 
• Rapidamente absorvido e metabolizado, 
com isso sua administração precisa ser 
feita várias vezes ao dia (3 a 4x). 
• Formula estrutural reduzida o que o torna 
altamente lipofílico. 
• Dessa forma, elas atravessam a BHE, e se 
ligam a receptores cerebrais (ou seja, não 
seletivos) e causa efeitos colaterais como 
sedação, sonolência e fadiga. 
• Exemplos: difenidramina, tripelenamina, 
clorfeniramina e prometazina. 
Os anti histamínicos bloqueadores dos 
receptores H1 agem simplesmente ocupando os 
receptores da histamina sem ativa-los e assim 
impedem que a mesma os ocupe e ative-os, em 
alguns casos os anti histamínicos adaptam-se 
perfeitamente ao receptor impedindo que a 
histamina chegue até ele, em outros casos a 
droga bloqueadora não ocupa o receptor mais se 
fixa suficientemente próxima a ele de tal forma 
que a molécula de histamina é impedida de 
 
 
 
 
 
 
adaptar-se convenientemente ao receptor, não 
conseguindo ativa-lo. 
• Mecanismo de ação é o antagonismo 
competitivo dos receptores da histamina 
H1. 
• Músculo liso – parcial receptores H1 e H2 
• Inibem também os efeitos 
vasoconstrictores da histamina – 
bloqueiam o aumento da permeabilidade 
capilar 
• Inibem com eficiência o prurido e o 
eritema 
• Inibem a liberação de histamina 
endógena 
• Podem estimular ou inibir o sistema 
nervoso de acordo com a dose 
• Mais novos, conhecidos como não 
clássicos ou não sedantes 
• Elevada potência 
• Longa duração (seletivos H1) 
• Reduzem eficazmente a secreção ácida 
gástrica estimulado por alimentos, 
pentagastrina, insulina, cafeína ou 
histamina. 
• Meia vida prolongada – administrar 1 ou 
2x 
• Não atravessa BHE portando não causa 
sedação 
• Ex: cetirizina, ebastina, epinastina, 
fexofenadina, loratadina, desloratadina, 
levocetirizina e rupatidina. 
 
Grupo I Etanolaminas: Dimenidrato (Dramin) - 
Clemastina (Agasten) 
• Atividade antimuscarinica (depressor 
parassimpático) 
• Parassimpático: atua manutenção do 
organismo (motilidade gástrica, secreção 
de líquidos, broncoconstricção, 
bradicardia, miose, contração da bexiga) 
Ou seja, fármacos deste grupo inibem todas 
essas funções acima. 
• Produz sedação 
• Atua no combate a cinetose 
Grupo II Etilenodiaminas: Pirilamina (Alersan) – 
Tripelenamina (Alergitrat) 
• Não comum na veterinária 
• Bloqueadoras de H1 
• Mais antigas 
• Efeitos centrais brandos 
• Efeitos gastrointestinais comuns 
Grupo III Alquilaminas: Clorfeniramina (Descon) 
Dextroclorofeniramina (Polaramine) 
• Potente ação bloqueadoras de H1 
• Pouca sedação 
• Uso diurno em humano 
• Efeito colateral - estimulação SNC 
Grupo IV Piperazinas: Hidroxizina (Hixizinc) 
• Ação prolongada 
• Intensa atividade antipruriginosa 
(coceira, prurido) 
Grupo V: Fenotiazinas: Prometazina (Fenergan) 
• Potente ação bloqueadora H1 
• Ação anticolinérgica (delírio, alucinação, 
pupila dilatada, boca seca, taquicardia, 
intestino parado, retenção urinária) 
• Antiemético 
• Anticinetose 
• Efeito sedativo proeminente 
Grupo IV: Piperidinas: Terfenadina (Teldane, 
Histadane) – Astemizol (Hismanal, Hisnot) – 
Loratadina (Claritin) 
• Altamente seletivo H1 
• Ação anticolinérgica negativa 
• Má penetração SNC (não sonolência e 
ataxia) 
• Mais indicada para manutenção da 
vigilância 
Indicado em processos alérgicos de qualquer 
tipo. 
• Inibe a ação da histamina mediante 
reação atg-atc 
• Clínico deve lembrar da ação de outros 
autacoide (uso isolado – não efeito) 
• Alergia: conjuntivite, rinite, urticária, 
prurido, eczema, picada de inseto e 
laminite. 
• Anafilaxia: primário adrenalina (evitar 
colapso cardiovascular), anti histamínico 
secundário 
• Bloqueadores de H1 inibem a resposta da 
musculatura a histamina 
• Reduz broncoconstricção 
• Reduz efeito vasoconstrictor 
• Suprime o efeito do aumento da 
permeabilidade capilar 
• Suprime parcial ou total – edema, pápula, 
rubor e prurido 
Os efeitos cardiológicos são, aparentemente 
dose-dependentes. Esse fato é especialmente 
importante para drogas metabolizadas pelo 
citocromo P450, uma vez que a administração 
concomitante de compostos que competem pela 
mesma enzima pode reduzir o metabolismo do 
anti-H1 e aumentar sua concentração 
plasmática. 
• Estimular (dose alta) ou deprimir 
• Deprime e reduz a vigilância (Dramin) 
• Redução da resposta, sonolência 
• Reduz efeito vasoconstrictor 
Efeito anticolinérgico (capacidade de ligar-se a 
receptores muscarínicos) 
• Dificulta ação da acetilcolina nos 
receptores muscarínicos 
• Boca seca, taquicardia e retenção 
urinária (atropina). 
• Na dose recomendada, é atóxica 
• Superdosagem: hipersensibilidade e 
convulsões 
• Potencializadores: hipersensibilidade e 
convulsões 
• Podem potencializar: tranquilizantes, 
anestésicos 
• Diminui efeito corticoide, progesterona, 
andrógeno. 
 
• Dose normal: sonolência ou ataxia 
• Doses altas: excitação 
• Tontura, zumbido, cansaço, 
incoordenação, fadiga. 
• Alterações gastrointestinais: anorexia, 
náuseas, vômito, constipação ou diarreia. 
• Parassimpatolítica: boca seca, dilatação 
da pupila e taquicardia. 
Alergias medicamentosas: se administrados na 
pele, podem causar febre/fotossensilização.

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