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Curso LET04932 LITERATURA INFANTIL GR1886211 - 202110.ead- 15107.01 Teste ATIVIDADE 3 (A3) Iniciado 08/02/21 11:54 Enviado 08/02/21 12:19 Status Completada Resultado da tentativa 9 em 10 pontos Tempo decorrido 24 minutos Resultados exibidos Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários • Pergunta 1 1 em 1 pontos Observe o trecho a seguir, pois, nele, Lobato critica as traduções de fábulas de La Fontaine. “As fábulas em português que conheço, em geral traduções de La Fontaine, são pequenas moitas de amora-do-mato – espinhentas e impenetráveis. Que é que nossas crianças podem ler? Não vejo nada [...] É de tal pobreza e tão besta a nossa literatura infantil que nada acho para a iniciação dos meus filhos”. (LOBATO, 2010, p. 370). LOBATO, Monteiro. A Barca de Gleyre. São Paulo: Globo, 2010. Apesar da crítica, em vários momentos de sua obra Lobato trará referências às Fábulas. O fato de primeiro Lobato criticar as fábulas, para depois utilizá-las em suas obras cria uma incoerência? Resposta Selecionada: Não, pois Lobato aplica em sua obra exatamente o que disse no trecho destacado: transforma as fábulas, que antes eram espinhentas e impenetráveis, em textos sedutores e encantadores. Resposta Correta: Não, pois Lobato aplica em sua obra exatamente o que disse no trecho destacado: transforma as fábulas, que antes eram espinhentas e impenetráveis, em textos sedutores e encantadores. Comentário da resposta: Resposta correta. As assertivas apresentam algumas inverdades: 1- Lobato adapta tanto fábulas de Esopo quanto de La Fontaine, fábulas são narrativas adequadas para crianças, já que os animais falantes criam um encantamento e identificação e nas versões de lobato não há total substituição dos protagonistas animais: a maioria delas continua sendo vivida pelos bichinhos. Em suma, não há incoerência entre o trecho destacado de Lobato com o que ele fez com as fábulas em sua obra, pois na sua obra ele criou versões contestadoras, encantadoras e instigantes das fábulas. • Pergunta 2 1 em 1 pontos Um ponto de encantamento e um grande diferencial da obra infantil de Lobato está na construção de seus personagens. Emília, Visconde, Rabicó, Pedrinho, Narizinho são personagens muito bem construídos que encantam e desafiam a Lógica infantil. Em relação às personagens infantis de Lobato, analise as afirmações a seguir: I- Tia Nastácia é a avó de Pedrinho e Narizinho e representa a sabedoria popular brasileira. II- Quindim é um porco atrapalhado e metido muito comilão que é obrigado a casa com Emília. III- Emília é uma boneca de pano falante, atrevida, contestadora, metida. Considerada o alter ego do autor. IV- Visconde de Sabugosa é um sabugo de milho falante, atrevido, esperto, corajoso, gosta de viver aventuras e vive enfrentando a autoridade dos adultos e das convenções. Assinale a alternativa que aponta as assertivas verdadeiras: Resposta Selecionada: É verdadeira apenas a assertiva III. Resposta Correta: É verdadeira apenas a assertiva III. Comentário da resposta: Resposta correta. Dona Benta que é avó de Pedrinho e Narizinho e não tia Nastácia. • Pergunta 3 1 em 1 pontos Uma das características da obra de Monteiro Lobato é o encantamento provocado pela linguagem: neologismos e termos inventados vão criando uma moldura de encantamento. Em relação a isso, observe o texto a seguir: “Narizinho correu os olhos pela assistência. Não podia haver nada mais curioso. Besourinhos de fraque e flores na lapela conversavam com baratinhas de mantilha e miosótis nos cabelos. Abelhas douradas, verdes e azuis, falavam mal das vespas de cintura fina – achando que era exagero usarem coletes tão apertados. Sardinhas aos centos criticavam os cuidados excessivos que as borboletas de toucados de gaze tinham com o pó das suas asas. Mamangavas de ferrões amarrados para não morderem. E canários cantando, e beija-flores beijando flores, e camarões camaronando, e caranguejos caranguejando, tudo que é pequenino e não morde, pequeninando e não mordendo.” LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1947, p.18. Após interpretar o trecho, analise as assertivas a seguir: I- Insetos e animais marinhos comportando-se como humanos são uma concessão à fantasia; II- Peixes e insetos ocupam o mesmo espaço físico provocando uma improbabilidade biológica: como borboletas estariam no fundo do mar? Isso torna a narrativa inverossímil. III- Termos como “camaronando”, “caranguejando” e “pequeninando” são neologismos facilmente compreensíveis no contexto da narrativa. IV- Narizinho, por ser criança, cria imediatamente um vínculo de identificação com seu leitor, pois como toda criança é curiosa o que gera uma forte identificação em seus leitores. Assinale as alternativas que apontam as assertivas verdadeiras: Resposta Selecionada: São verdadeiras apenas as assertivas I, III e IV. Resposta Correta: São verdadeiras apenas as assertivas I, III e IV. Comentário da resposta: Resposta correta. A assertiva I é verdadeira: a fantasia constitui a o Sítio do Pica-pau amarelo. Também são verdadeiras a III, já que os neologismos criam efeitos de humor e são compreensíveis no trecho, e a IV, já que personagens infantis criam identificação imediata com leitores crianças. Porém, a II é falsa. Isso porque apesar de borboletas, abelhas e besouros habitarem o fundo do mar é algo improvável no mundo real, é possível no mundo da fantasia, e é nesse universo que se insere o Sítio do Pica-pau amarelo e seus personagens. Portanto, a narrativa não fica inverossímil. • Pergunta 4 0 em 1 pontos Clarice Lispector tematiza em sua obra infantil especialmente animais: coelhos, galinhas, peixes. Porém mesmo assim há um traço fantástico muito presente na sua obra. Em relação a isso, analise o trecho a seguir: “O fato é que Clarice brinca abertamente com o tema do fantástico. Exemplo disso é o enredo de A Vida Íntima de Laura: pequeno conto dentre os poucos que escreveu deliberadamente “para crianças”, e que consiste na adaptação para o universo editorial infantil de um de seus muitos contos “para adultos” sobre animais. Ou – talvez disséssemos com mais propriedade – de uma de suas narrativas memorialistas e confessionais disfarçadas, nas quais ela discorre sobre o seu permanente espanto com uma ave doméstica – a galinha. E que se inicia com um alerta sobre o segredo da confissão: “Vida íntima quer dizer que a gente não deve contar a todo o mundo o que se passa na casa da gente. São coisas que não se dizem a qualquer pessoa” . FERREIRA, Ermelinda Maria Araújo. De maya à matrix: Clarice Lispector para a juventude. Revista do GELNE, v. 18, n. 2, p. 225-246, 2016. Considerando a citação apresentada e os conteúdos abordados no texto-base, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I – As aventuras da galinha Laura são constituídas por explorações de linguagem e pistas de sentido que são deixadas pela história. A cada instante, o leitor é instigado pelo narrador a refletir sobre as complexidades da vida, como no momento em que é indagado como são os “humanos por dentro”. PORQUE II- A galinha da história de Clarice é Laura, uma galinha que parece comum, mas ao poucos o leitor vai percebendo sua singularidade. A história não é linear, já que diferentes assuntos e planos vão se intercalando na narrativa. Agora, assinale a alternativa correta: Resposta Selecionada: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Resposta Correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativacorreta da I. Comentário da resposta: Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois as duas asserções caracterizam corretamente aspectos da obra. A primeira aponta como o narrador conversa com seu leitor. A segunda aponta como Laura é caracterizada e como não há uma linearidade na narrativa. Porém, apesar de verdadeiras, não é possível perceber uma relação de causa e consequência entre as asserções. Elas são independentes. • Pergunta 5 1 em 1 pontos Clarice Lispector tornou-se conhecida e consagrada por sua obra adulta. Porém, criou uma obra infantil muito instigante e fascinante. Observe a citação a seguir, que analisa a obra O Mistério do Coelho Pensante. “A história é bastante simples e nela temos um coelho branco chamado Joãozinho que só pensava mexendo bem depressa o nariz. Pensando ou franzindo o nariz, ele consegue achar um meio de fugir das grades da sua casinhola quando lhe faltava comida. Porém aos poucos o coelho aprende também a gostar de fugir por fugir: “E passou a fugir sem motivo nenhum: só mesmo por gosto”. O problema proposto pelo livro é tentar entender não o porquê, mas como o coelho fugia.” DINIS, Nilson Fernandes. Pedagogia e literatura: crianças e bichos na literatura infantil de Clarice Lispector. Educar em Revista, v. 19, n. 21, p. 271-286, 2003. A partir da citação e de tudo o que vimos sobre a obra infantil de Clarice Lispector, assinale a alternativa que melhor responder a seguinte pergunta: qual o grande diferencial da obra de Clarice Lispector para crianças? Resposta Selecionada: Clarice Lispector constrói uma obra calcada na oralidade em que o narrador o tempo todo conversa com o leitor, provocando-o e instigando-o. Resposta Correta: Clarice Lispector constrói uma obra calcada na oralidade em que o narrador o tempo todo conversa com o leitor, provocando-o e instigando-o. Comentário da resposta: Resposta correta. Animais falantes e crianças protagonistas definitivamente não são os diferenciais da obra de Lispector. Tampouco ela construiu uma obra moralizante ou complexa demais pela criança. Pelo contrário, sua obra dialoga diretamente com as crianças. Seu diferencial está em seu foco narrativo: seu narrador que conversa com o leitor o tempo todo, o instiga, o provoca. Essa característica aproxima o texto literário da oralidade. • Pergunta 6 1 em 1 pontos Em relação ao uso da linguagem, observe um trecho retirado da obra Reinações de Narizinho. É um trecho que narra o momento que Dona Benta contava histórias para seus netos: “A moda de Dona Benta ler era boa. Lia “diferente” dos livros. Como quase todos os livros para crianças que há no Brasil são muito sem graça, cheios de termos do tempo da onça ou só usados em Portugal, a boa velha lia traduzindo aquele português de defunto em língua do Brasil de hoje. Onde estava, por exemplo, “lume”, lia “fogo”; onde estava “lareira” lia “varanda”. E sempre que dava com um “botou-o” ou “comeu-o”, lia “botou ele”, “comeu ele” – e ficava o dobro mais interessante (LOBATO, 2007, p.36).” LOBATO, M. Reinações de Narizinho. v.2. Ilustrações Paulo Borges. São Paulo: Globo, 2007. Vamos pensar na seguinte questão: Por que Dona Benta substitui o termo lareira por varanda? A resposta será provavelmente que varanda é um ambiente mais brasileiro do que lareira, algo mais presente na Europa e lugares frios. Considerando a citação apresentada e os conteúdos abordados, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I – Monteiro Lobato ao escrever, assim como Dona Benta ao contar histórias, usava termos, palavras mais próximos do cotidiano das crianças. PORQUE II- Crianças não conseguem interpretar palavras muito difíceis e que não conhecem. Resposta Selecionada: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Resposta Correta: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Comentário da resposta: Resposta correta. A asserção I é verdadeira: Lobato tentava construir uma linguagem que pudesse incluir o universo da criança em todos os aspectos. Entretanto, aproximar a linguagem da realidade da criança não é o mesmo que facilitar, que não utilizar “palavras difíceis”. Crianças conseguem entender o sentido de palavras que nunca viram pelo contexto de leitura, ou seja, é inadequado apontar que não podem existir palavras complexas em obras para crianças. Adequação de linguagem não é o mesmo que infantilização da linguagem, algo que não denota qualidade estética. Assim, a segunda asserção é falsa. • Pergunta 7 1 em 1 pontos Poderíamos elencar muitas características que fazem da obra de José Bento Monteiro Lobato muito marcante e importante para a História da Literatura Infantil. Entre elas, destacamos especialmente uma, que foi citada no texto a seguir. Observe: “Narizinho, Pedrinho e Emília são os protagonistas da história. Sua voz ecoa por todo o texto; personagens determinadas, não se submetem à vontade do adulto e não se deixam dominar. A voz da criança, antes abafada, começa a despontar e se faz ouvir. Há um pacto de leitura estabelecido entre o narrador e seus leitores, que muitas vezes se identificam com as personagens graças ao humor, às brincadeiras das crianças e à irreverência da boneca. Desta forma, a produção literária de Monteiro Lobato, dirigida ao leitor infantil, permanece atual. Tendo em vista as razões expostas, podemos afirmar que Monteiro Lobato é um contemporâneo”. BECKER, Nilza de Campos. A contemporaneidade de Monteiro Lobato. Revista FronteiraZ, São Paulo, n. 6, abril de 2011. A partir da citação apresentada, qual característica de Lobato que tornou sua obra atemporal e marcante? Resposta Selecionada: O protagonismo da criança – a criança tem autonomia de pensar, de agir, de construir o seu conhecimento. Resposta Correta: O protagonismo da criança – a criança tem autonomia de pensar, de agir, de construir o seu conhecimento. Comentário da resposta: Resposta correta. Todas as características listadas na questão estão presentes e constituem a literatura infantil de Lobato. Porém somente uma é citada e está presente na citação: a emancipação da criança, a sua centralidade e protagonismo. Na obra de Lobato as crianças tomam as próprias decisões, têm voz própria e fazem as próprias descobertas. É essa a característica descrita no texto citado no enunciado da questão. • Pergunta 8 1 em 1 pontos É possível traçar uma linha divisória importante na história da literatura infantil do Brasil: há um antes e um depois da obra de Monteiro Lobato. Em relação a isso analise o texto a seguir: “O papel exercido por Monteiro Lobato no quadro da literatura infantil nacional tem sido seguidamente reiterado, e com justiça. É com este autor que se rompe (ou melhor, começa a ser rompido) o círculo da dependência aos padrões literários provindos da Europa, principalmente no que diz respeito ao aproveitamento da tradição folclórica. Valorizando a ambientação local predominante na época, ou seja, a pequena propriedade rural, constrói Monteiro Lobato uma realidade ficcional o que ocorre pela invenção do Sítio do Pica Pau Amarelo.” ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola. São Paulo: Global, 1981, p. 48. A partir da citação, podemos elencar algumas características da inovadora obra de lobato. Observe as assertivas a seguir: I- Monteiro Lobato passa a valoriza a paisagem brasileira, nossas tradições, folclore e costumes em detrimento de meras adaptações de obras europeias. II- Monteiro Lobato insere-se em um contexto rural, já que a ambientação de suas narrativas inicia em um sítio. III- Monteiro Lobato cria personagensinfantis dependentes da autoridade adulta, servindo assim como exemplos de obediência para as crianças da época. IV- Com Sítio do Picapau Amarelo, Lobato valoriza e incentiva a imaginação criadora da criança, já que nas suas histórias o impossível se torna possível. Assinale as alternativas que apontam as assertivas verdadeiras: Resposta Selecionada: São verdadeiras apenas as assertivas I, II e IV. Resposta Correta: São verdadeiras apenas as assertivas I, II e IV. Comentário da resposta: Resposta correta. Monteiro Lobato incentivava a imaginação infantil, retratou a paisagem rural e valorizou as tradições brasileiras. Portanto, I, II e IV são verdadeiras. Porém, Lobato não retratou a obediência infantil, pelo contrário, ele retratou a coragem e independência das crianças, já que eram elas as protagonistas de muitas aventuras. • Pergunta 9 1 em 1 pontos Clarice Lispector tem uma obra literária que não traz respostas prontas e definitivas. Pelo contrário, ela inquieta, ela traz perguntas e indagações. O mesmo acontece na literatura infantil. Observe a citação a seguir: “Como a história foi escrita para exclusivo uso doméstico, deixei todas as entrelinhas para explicações orais. Peço desculpas a pais, mães, tios e tias, e avós, pela contribuição forçada que serão obrigados a dar. Mas pelo menos posso garantir, por conta própria, que a parte oral desta história é a melhor dela. Conversar sobre o coelho é muito bom. Daí ser muito mais extensa que o seu aparente número de páginas. Na verdade, só acaba quando a criança descobre outros mistérios”. LISPECTOR, Clarice. O mistério do coelho pensante. Ilustrações de Mariana Massarani. Rio de Janeiro: Rocco, 1999 Na citação apresentada a autora da obra, Clarice Lispector, traz algumas indicações sobre como os pais devem tratar a história com seus filhos. Diante do exposto, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I - A citação da autoria aproxima o contato dos pais com o conceito de mediação: a importância de conversar com a criança sobre a história que acabou de ler, aumentando a compreensão e ampliando a reflexão que ela pode suscitar. PORQUE II - A obra O mistério do Coelho Pensante apresenta grande complexidade e sem a mediação de um adulto a criança poderá não compreender completamente a história. Agora, assinale a alternativa correta: Resposta Selecionada: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Resposta Correta: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Comentário da resposta: Resposta correta. A asserção I é verdadeira: a autora incentiva que pais e filhos conversem sobre a história, reflitam, e assim ampliem as possibilidades de interpretação. E realmente a mediação é muito importante para a criança. Entretanto a segunda asserção é falsa: o livro não é incompreensível caso a criança o ler sozinho. A mediação torna a experiência mais completa, mas não há nada na obra que impeça que a criança possa ler desacompanhada de um adulto. • Pergunta 10 1 em 1 pontos Observe a citação a seguir: “Alinhando-se, pois, à cultura de massa, a literatura infantil não funciona como veículo disseminador de uma cultura diversificada, autenticamente brasileira, expressa em linguajar próprio. O processo, contudo, avança positivamente, porque a grande quantidade de criações abre um espaço no mercado editorial para investimentos no gênero, e se firma como produto com consumo garantido. Por outro lado, quanto maior o número de obras, mais chances há de surgirem textos novos, de qualidade estética. É desse período, por exemplo, o livro de poemas Ou isto ou aquilo (1964), de Cecília Meireles, que representa um marco na poesia infantil brasileira, ao aliar esmero formal a uma visão lúdica do mundo infantil, quando sons, ritmos e imagens mimetizam a brincadeira”. MARTHA, Alice Áurea. Tópicos de literatura infantil e juvenil. Maringá: Eduem, 2011. Considerando a citação apresentada e os conteúdos abordados no texto-base, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I – Na segunda metade do século XX, a literatura Infantil passou atender ao mercado e assim obras com poucas qualidades estéticas passaram a ser produzidas. Entretanto, isso não é todo ruim, pois com o incentivo à produção das crianças podem surgir obras de qualidade estética como foi nos anos 60, quando a obra infantil de Cecília Meireles foi publicada. PORQUE II- A obra de Cecília Meireles teve destaque pois criou uma poesia que valorizava a experiência da criança. Integrava a forma (sonoridade, ritmo e rimas) com conteúdo temático que encantava e trazia a criança para dentro de um universo simbólico. Agora, assinale a alternativa correta: Resposta Selecionada: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Resposta Correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Comentário da resposta: Resposta correta. Ambas as assertivas são verdadeiras. A primeira descreve o panorama da literatura infantil no Brasil após lobato: muitas obras sendo produzidas, mas quase todas apenas atendendo exigências do mercado de massa. Mas isso não é ruim, pois no meio de tantas obras esquecíveis, houve espaço para obras de muita qualidade estética, como foi a obra de Cecília Meireles. A segunda asserção aponta o porquê a obra de Meirelles ser tão importante nesse contexto. Pergunta 1 Pergunta 2 Pergunta 3 Pergunta 4 Pergunta 5 Pergunta 6 Pergunta 7 Pergunta 8 Pergunta 9 Pergunta 10
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