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Beatriz Rithiely TRABALHO DE PARTO • Define-se como trabalho de parto um conjunto de fenômenos fisiológicos, após a vigésima segunda semana de gestação, com o objetivo de expulsar os produtos da concepção. • Ocorrem contrações uterinas de intensidade e frequências crescentes, resultando em descida da apresentação fetal, apagamento e dilatação do colo uterino. • Parto a termo – 37 a 42 semanas • Parto pré-termo – antes de 37 semanas • Parto pós-termo – após 42 semanas • Aborto – até 22 semanas e feto com menos de 500gr FASES DO PARTO • Período pré-monitório → Observa-se aumento gradual da atividade uterina – contrações com ritmo irregular, incoordenadas, por vezes dolorosas. → Amadurecimento do colo uterino – amolecimento, alteração da sua orientação no eixo vaginal e princípio do seu encurtamento (apagamento). → Acomodação do pólo fetal ao estreito superior da pelve. → Aumento das secreções cervicais – perda do tampão mucoso – eliminação de muco, por vezes acompanhado de sangue. → Descida do fundo uterino, caracterizado por seu abaixamento em cerca de 2 a 4 cm. • Fase latente → Corresponde ao final do período premonitório e início do trabalho de parto; → As contrações, embora rítmicas, são incapazes de promover a dilatação do colo uterino. • 1° período – dilatação da cérvix uterina → Diagnóstico é feito por contrações uterinas que resultam em dilatação e/ou apagamento Cervical. → Contrações uterinas regulares (rítmicas), em geral dolorosas, que se estendem por todo o útero. → Frequência mínima de 02 contrações a cada 10 minutos, duração maior que 15 a 20 segundos → Colo uterino dilatado para, no mínimo 2 cm. → Dilatação completa – 10cm. → Período mais longo → Dura cerca de 12 a 14 horas nas primigestas → Perda do tampão mucoso Fisiologia do parto Beatriz Rithiely • 2° período – expulsão → Começa quando o colo uterino atinge sua dilatação máxima e termina com a saída completa do bebê. → As contrações uterinas, conjugadas ao esforço da mãe, empurram o bebê para a vagina. → A cabeça do recém-nascido é alongada para passar pelo colo do útero e pela vagina, ela vai sendo espremida e moldada da melhor maneira possível → Isso só acontece porque na hora do nascimento, os ossos do crânio do bebê ainda não se soldaram uns aos outros. → Esse segundo estágio não costuma demorar mais que 20 A 50 minutos. → A parte mais demorada é a passagem da cabeça do bebê, pois o resto do corpo sai em menos de um minuto. • 3° período – dequitação → Começa imediatamente após o nascimento da criança e termina com o desprendimento da placenta da parte uterina, que é expelida pela vagina. → 5 a 15 minutos → A expulsão da placenta resulta das contrações uterinas ininterruptas e terminado o deslocamento, da placenta desce pelo canal de parto → O processo em geral é facilitado pelo médico que faz uma leve tração no cordão umbilical, enquanto o útero é suavemente elevado para cima da pelve mediante pressão supra-púbica no útero. • 4° período – 1 hora após o parto → Miotamponagem → A paciente permanece em observação por 1 hora. PARTO NORMAL • Pela vagina, podendo ocorrer uso de ocitocina, um hormônio que estimula o trabalho de parto, anestesia e episiotomia. Beatriz Rithiely PARTO NATURAL • Não são realizadas intervenções com medicamentos e procedimentos. • São recomendados exercícios durante a gestação, a fim de fortalecer e promover a consciência perineal. PARTO HUMANIZADO • Respeita a fisiologia e escolha da mulher PARTO DE FÓRCEPS • Parto via vaginal no qual se utiliza um instrumento cirúrgico que é colocado nos lados da cabeça do bebê para ajudar o obstetra a retira- lo do canal de parto. EPISIOTOMIA PARTO CESÁREO • Extração do feto através da abertura cirúrgica da parede abdominal e uterina. • Dura em geral cerca de 45 minutos, mas o bebê nasce dentro dos primeiros 5 a 10 minutos. • SEM PARTICIPAÇÃO ATIVA DA MÃE • Indicação → Desproporção cefalopélvica; → Anomalias na apresentação e posição do feto; → Disfunção uterina; → Ausência de progresso no trabalho de parto; → Neoplasias; → Cirurgia Uterina Prévia; → Hemorragias; → Placenta prévia; → Deslocamento prematuro da placenta; → Toxemia gravídica/Pré-eclâmpsia e eclampsia; → Anomalia uterina congênita; → Reparo vaginal prévio; Beatriz Rithiely → Primigesta idosa APRESENTAÇÃO PELVICA • É o parto onde a pelve fetal é o pólo condutor. • Fatores predisponentes → Comprovado são estreitamento pélvico: → Inserção baixa da placenta; → Malformações uterinas; → Hidrocefalia; → Tumores pélvicos. TIPOS DE PLACENTA
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