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Isabella Guimarães e Lissandra Agra 1 @odontoagra @odontologiaeficaz Planejamento Sequência de procedimentos para o tratamento proposto após a determinação do diagnóstico realizado a partir dos dados obtidos na anamnese, nos exames extra e intrabucais, na avaliação radiografia e dos modelos de estudos. É muito importante saber analisar o raio x do paciente porque através dessa analise enxergar se aquele dente tem estrutura suficiente para receber uma coroa dentaria sobre ele. Fatores determinantes do planejamento: Condição financeira: é o primeiro ponto que devemos levar em consideração justamente para “planejar” qual material usar naquela situação. Se for um paciente com condições financeiras melhores indicar uma estrutura totalmente em cerâmica que esteja em intimo contato do pilar do dente. Ex: podemos ter infraestruturas em zircônia ou emex no qual são estéticos porem são mais caros, já a metaloceramica é mais barato e por isso muitas vezes o paciente opta por esse material, no entanto as várias formas de acesso e facilidade de pagamento podemos indicar para o paciente. Disponibilidade de tempo do paciente: precisamos de tempo de tratamento, cada elemento construído sobre aquele pilar precisa de um tempo clinico para realizar. O paciente precisa ter disponibilidade de vir a clínica e ficar um tempo na cadeira. Dificuldade do tratamento: levando em consideração por exemplo, o sistêmico do paciente, se o paciente ele tem problema de abertura bucal, deslocamento de ATM, dores que podem levar a dificuldade do tratamento. Grau de desconforto causado pelo tratamento: levar em consideração a cooperação do paciente (se consegue manter a higienização, se a gengiva se mantem saudável), porque muitas vezes o paciente precisa fazer a reabilitação devido má higienização. Previsibilidade estética: se o paciente escolhe a reabilitação metalocerâmica com a estrutura em metal, a gente tem que falar para o paciente que mesmo ela sendo recoberta por cerâmica ela não é um material muito estético, porque cada material coberto por cerâmica tem sua composição então se um tipo de cerâmica tem fase vítrea muito grande a gente sabe que ele é mais estético porem é mais frágil. Então devemos tomar cuidado. Qualidade do periodonto de inserção dos dentes: avaliar o quanto de raiz tem no alvéolo, qual o limite entre a superfície externa (dente e crista alveolar), se tá restabelecido, se o dente tem proporção dentro do alvéolo satisfatória para poder suportar a reabilitação de uma coroa. Presença de parafunção: avaliar se o paciente é bruxista porque sabemos que o elemento vai sofrer interferências oclusais e com isso devemos estudar o melhor material para ser colocado naquele elemento suportando essas forças. E lembrar ao paciente que esse material vai ter uma durabilidade menor devido essas parafunções. Estado geral da saúde: se o paciente tem doenças sistêmicas (ex: diabetes, pressão alta) que possa dificultar por exemplo, na hora da cicatrização. Interesse do paciente: não adianta empurrar o tratamento ao paciente, se ele não tem interesse, pois ele pode começar e parar o tratamento no meio do caminho sem terminar aquele caso. Aspectos psicológicos: se o paciente tem depressão, como foi a perda daquele elemento dental, se foi por trauma ou acidente (ex: agressão física). Então temos que avaliar o aspecto psicológico para saber qual o tipo de agressividade que tem na perda desse elemento dental e como vamos abordar o paciente durante o tratamento. Necessidades estéticas ou funcionais. Presença de hábitos parafuncionais: Como já foi falado vai avaliar se há essa presença desses hábitos. Exame físico extra e intrabucais: importantes para saber se não há nenhum comprometimento do periodonto que pode levar a perda do elemento precocemente. Exame intrabucal Dentes. Altura da coroa clínica, inclinação e número de dentes pilares. Isabella Guimarães e Lissandra Agra 2 @odontoagra @odontologiaeficaz Essa imagem é do livro pegararo como na bibliografia. Imagina tentar reabilitar esse espaço protético, com isso avaliar os dentes pilares (que vão receber/sustentar o ponto de contato, a coroa que vai ser suspensa entre os dentes), observe a inclinação da coroa e o quanto de desgaste vai ser necessário realizar para deixar esse preparo paralelo, então tudo isso é muito importante analisar. Obs.: Se for um incisivo lateral no qual tem que desgastar a mesial do canino talvez consiga colocar um dente ali mas para isso é necessário desgastar a mesial do canino para liberar o espaço protético satisfatório. Com isso deve começar a pensar de maneira multidisciplinar. Avaliação da vitalidade pulpar. Avaliação de pffs existentes. Análise oclusal. Exame periodontal. Avaliação do espaco edêntulo (espaço sem dente como na imagem): observasse o espaço é suficiente para receber um pré molar. Planejamento em PPC Exame dentário: Cáries: O paciente quer reabilitar mas deve analisar se a presença de cárie observar como está essa cárie. Observar o que vai sobrar de remanescente dentário após remover esse tecido cariado, analisar se vai ser suficiente. Olhando dente 21 tem uma presença de cárie extensa e o remanescente já está curto, provavelmente nesse dente deve colocar um pino intra-radicular e construir um preenchimento em resina composta para sustentar a coroa que vai vir aqui. No elemento 11 está todo acometido por cárie depois de remover esse tecido cariado, será que esse dente vai passar por um tratamento endodôntico prévio. Anomalias na forma dental: Analisar as anomalias na forma dental, como que vamos reabilitar esse dente, observe que esse dente tem uma anomalia (dente conóide), como vai ser feito o preparo desse dente para sustentar uma coroa, se a invasão do espaço biológico, tudo isso deve ser avaliado. Desgastes: Observe o quanto de desgaste que esse dente tem. Acontece muito na clínica de prótese 2 o paciente chegar nessa situação da imagem, e é possível observar que o paciente não tem espaço protético para reabilitar. Se for reabilitar com uma coroa dental nesse dente, esse elemento vai vir para baixo onde estará marcado na foto com isso vai sofrer interferência dos movimentos oclusais porque esse paciente não tem dimensão vertical pois perdeu elementos na posterior, ele teve projeção óssea da maxila para baixo. Então nessas condições e necessário restabelecer o espaço oclusal que o paciente tem para poder realizar um tratamento na região anterior por exemplo se não ela quebra nessa região. Hipersensibilidade. Relação de contato proximal. Trauma de oclusão. Migração patológica dos dentes: No caso quando o paciente perde elementos, o dente remanescente que ficou na oclusão começa a migrar na arcada do paciente. Ex: lateral está posicionado na região de canino e com isso começa a planejar se será necessário a ortodontia e explicar todas as fases ao paciente. Preservação da estrutura dental: Desgastes excessivos: deve evitar preservando a estrutura. Sacrifício de retenção e estabilidade. Isabella Guimarães e Lissandra Agra 3 @odontoagra @odontologiaeficaz Aproximação a câmara pulpar: Deve observar o quão próximo o preparo esta da câmara pulpar. Ex: nessa imagem o dente perdeu toda região, é possível observar por transferência a proximidade da câmara pulpar e devido essa proximidade se você coloca o material restaurador em cima seja direto ou indireto pode causar hipersensibilidade/pulpite podendo ser irreversível. Deve entrar com tratamento endodôntico prévio para depois reabilitar de uma maneira mais agradável e maissatisfatória. Planejamento Enceramento diagnóstico: O enceramento ajuda bastante em caso de reabilitações múltiplos o certo é o enceramento e o diagnóstico, primeiro molda o paciente e tentar modelo de estudo a gente manda pro laboratório e pede pro protético realizar o enceramento diagnóstico daquela casa e ele reconstrói e será os elementos que foram atacados/destruídos e com isso é possível ver o quanto de estrutura vai ter que aumentar para que aquele paciente seja reabilitado. Avaliação radiográfica: É possível ver pelo raio X do paciente que tem o tratamento endodôntico de canal e na área mais radiopaca há uma extensão da coroa para dentro do canal radicular, no qual indica a presença de um núcleo metálico fundido ou porque o metal é bastante radiopaco, quando sai o raio X por exemplo, a restauração em amálgama ela parece bem opaca na imagem. Então é possível observar que ele tem uma infraestrutura metálica fundido, e esse metal na coroa tem uma adaptação que ajuda ele aderir aos dentes adjacentes, então você começa observar que esse dente por exemplo que pela falta de adaptação entrar canal ele fez uma redação de retenção para os dentes vizinhos com uma prótese/coroa adesiva. No ápice da raiz a uma lesão, e também há uma lesão se estendendo para região de furca onde a gente parar pra pensar se consegue salvar esse elemento dental e deve conversar com o paciente para procurar um melhor tratamento. Você vai conversar com paciente fazer diversas perguntas sobre a lesão se ele sente algum incômodo alguma dor e esse paciente vai te relatar que essa lesão já aconteceu antes do tratamento endodôntico e que essa lesão deve ser acompanhada (6-6 meses ou 4-4), isso respalda no tratamento. Controle da quantidade de desgaste: Outra questão é o controle da quantidade de desgaste durante preparo, sempre tentando preservar o máximo de estruturas tentais. Observe na imagem que tem um espaço sem dente e o paciente queria reabilitar essa região, e foi sugerido uma prótese adesiva onde vem o dente com um conector que vai ser aderido no preparo realizado nos dentes vizinhos, então ela vai ser uma prótese adesiva onde ela vai ser aderida nos elementos vizinhos (pilates). E com isso tem que ver o quanto de estrutura você vai desgastar de um dente hígido para ver se vale a pena, caso ele não queira realizar um implante. Nesse caso é sempre bom relatar ao paciente a primeira e melhor opção de tratamento (reabilitação com implante) e caso ele não tenha condições mostra a 2º opção (prótese adesiva), ele escolhe e você coloca no prontuário: “fulano, escolheu o tratamento “X” mesmo sabendo que a primeira opção era a mais adequada e estando ciente que haverá desgaste nos dentes pilares para que suporte a coroa aderida a esse elemento”, o paciente assina e você está respaldado disso. Calor gerado pelo atrito da boca: Controle da pressão. Quantidade de distribuição da irrigação. Brocas: tempo de uso/ qualidade/ granulação Isabella Guimarães e Lissandra Agra 4 @odontoagra @odontologiaeficaz Se as brocas estiverem escurecidas e perdeu o diamante na extremidade vai ter que trocar na hora de tratar paciente porque não vai tratar e sim superaquecer o dente. Analisar a forma dessas brocas pois tem umas que são para desgastar bastante, outras mais granulosas e com diamantes mais finos (acabamento e polimento do preparo). Remoção da dentina cariada: Proteção pós-operatório: ex, vai colocar CIV e esperar um tempo para saber se o dente vai responder positivamente ao preparo. Após o término do preparo há a formação de um magma com 4 a 5 mm (resto de dentina, óleo, sangue, etc): vai ter lá a formação da smear layer é que vai precisar ser removida e como vai ser feita a remoção. Avaliação de PPFS existentes: Também tem que avaliar se o paciente tem PFFS, e através desse raio x é possível observar que o incisivo lateral (dente 22) tem uma região mais opaca na coroa é uma extensão na região radicular. Então é possível observar que ele tem um pino metálico e provavelmente essa coroa é metalo- cerâmica. No quadrante 1 o dentista utilizou o molar posterior como pilar e ele tem 2 ponticos e mais dois dentes como pilar para sustentar essa prótese fixa múltipla para poder reabilitar esse espaço. Lembrando que esse tipo de reabilitação é extremamente difícil é complexa de fazer exigindo muita técnica na hora de reabilitar porque além de tudo isso deve trabalhar com a inclinação do dente, tratamento de canal, saber se tem quantidade de pino conduto. Com isso deve pedir uma panorâmica do paciente e periapicais. Sempre na avaliação de prótese fixa vai precisar. Se tem paciente indicado já faz o pedido das duas radiografias para que assim que chegar no consultório já avaliar tudo. Analise oclusal: Relações intermaxilares estátocas (MIH, RC). Relações intermaxilares dinâmicas. Plano oclusal, curvas de Spee e Wilson. Exame periodontal: Gengiva queratinizada. Profundidade de sondagem. Distancias biológicas. Nível de inserção clínica. Índice de placa. Índice de sangramento gengival. Recessão gengival. Mobilidade dentária. A prótese fixa vem depois dessas disciplinas porque a sequência de tratamento, a urgência do paciente (se tem dor) e fazer tratamentos de terapia básica. O paciente tem que estar com toda questão periodontal e endodôntica resolvida e só assim ele pode ser reabilitado. Nós não reabilitamos pacientes com doença periodontal ativa, com cavidades endodônticas a ser resolvida. Exemplo, esse caso clínico chegou no consultório nessa condição querendo melhorar a estética dos dentes e para isso deve ter a sequência de tratamento e por último a estética. Além disso, o paciente deve colaborar com o tratamento periodontal porque no meio do tratamento reabilitador o paciente começa a desenvolver mais problemas periodontais, então nessa situação começa o tratamento resolvendo a periodontia. A primeira Que foi feita no Isabella Guimarães e Lissandra Agra 5 @odontoagra @odontologiaeficaz Isabella Guimarães e Lissandra Agra 6 @odontoagra @odontologiaeficaz exame radiográfico para ver a situação das raízes onde é possível ver que a coroas desadaptadas, há um aparelho com um índice imenso de placa, há restaurações, então ele perecida passar por toda essa questão de conscientização da saúde bucal para poder entrar no tratamento protético reabilitador. Em outra situação paciente para reabilitar, nesse caso, ele deve ter tempo disponível ficando no consultório por um tempo. É possível observar que os dentes 22, 23 e 24 extruíram (desceram)porque na inferior ele não tinha contato oclusal e com isso os superiores começaram a descer, então com essa extrusão fez também uma curvatura na curva de Spee e observando do outro lado é possível observar uma perda óssea que teve na região devido ausência de dentes, com isso deve pensar se essa raiz do dente dentro do osso tem uma proporção adequada para aguentar uma coroa grande e é por isso que é necessário um exame radiográfico. Devido a essa ausência de dente houve uma invasão da língua e quando for reabilitar esse paciente tem que explicar pra ele que por um tempo ele vai morder a língua porque ela perdeu a noção do espaço de onde ela deveria ficar acomodada, então tudo isso deve ser avaliado. Então se olha esse caso e observar essas questões é possível chegando a conclusão que o paciente perdeu a dimensão vertical dele (dimensão vertical de oclusão, porque não tem oclusão). Remanescente dental e sua reabilitação: E fechando a parte do planejamento devemos analisar o quanto de remanescente temos nessa raiz e o quanto de remanescente temos na estruturadental. Na primeira figura tem a raiz com processo alveolar com remanescentes dentários, então deve pensar o quanto de estrutura tem, é possível notar que ha bastante estrutura dentária, então só realizar o núcleo de preenchimento nessa situação pode ser suficiente para sustentar minha coroa na hora de reabilitar. Na segunda figura é possível notar um paciente que perdeu a parede, devemos pensar se vamos ter que realizar um pino intraradicular para tentar melhorar o núcleo/base que vai sustentar essa coroa. Na terceira figura com essa quantidade de remanescente, com certeza vou ter que colocar um núcleo intraradicular para sustentar essa coroa que vai vir, porque se observar o tecido coronário/cerâmica que vai ter nesse caso. Isabella Guimarães e Lissandra Agra 7 @odontoagra @odontologiaeficaz A imagem mostra o tamanho de um pino entrar radicular que vamos ter que colocar para sustentar a resina composta (aderir resina composta nesse elemento) e construir outubro de preenchimento em toda região. Construiu esse núcleo e agora pode preparar, em cima disso recebe a coroa que vêm depois. Nesse dente como não tem nada de remanescente dental e não tem uma coroa vai te colocar um pino fazendo reforço entrar radicular, construir o núcleo de preenchimento em resina composta e agora vai preparar esse dente geometricamente de acordo com tipo de coroa que vai ser colocado no dente, aí sim é possível sustentar a prótese fixa em cima desse dente Pra eu saber se tenho que colocar pino ou não eu tenho que saber entender o quanto de remanescente dentário e com a qualidade desse remanescente. Altura interoclusal- registro- ASA Exemplo hipotético: O paciente perdeu o elemento dental porém ele tem uma raiz dentro do alvéolo, colocar o pino dentro da raiz e agora vai fazer o núcleo de preenchimento quando você vai preparar o dente o paciente morte então quando for preparar tem que ter altura interoclusal (paciente em oclusão vê a altura), e se esse núcleo de preenchimento estiver em contato com o outro elemento dental não tem altura para colocar cerâmica. Com isso preciso saber a altura Isabella Guimarães e Lissandra Agra 8 @odontoagra @odontologiaeficaz interoclusal e preparar adequadamente para que em cima receba o material restaurador. Vamos supor que vai ser reabilitado com coroa de metalo-cerâmica, se esse dente for reabilitado com esse material ele vai ser moldado e manda ao laboratório, depois vem a estrutura em metal para ser provada E essa estrutura está em íntimo contato com o núcleo de preenchimento então tem esse núcleo metálico e ele já pega uma certa espessura na altura interoclusal. No laboratório para saber o quanto de cerâmica pode ser adaptado em cima é feita com o articulador, precisamos fazer uma moldagem registrar essa moldagem para que o laboratório tem a reprodução da boca do paciente em articulador e assim ele vai saber exatamente o quanto de espaço ele tem para aplicação da cerâmica. CONTINUA O ASSUNTO DE ARTICULADOR NO PRÓXIMO SLIDE QUE FOI DADO PARA RELEMBRAR!!! E RETORNA PARA CÁ!!! Após a monatgem no articulador o protetico devolve a coroametalocerâmica com todos os registros oclusais corretos. Faz o registro interoclusal e possui com varios tipos de materiais Coloca em posicao, o paciente oclui e marca o registro. Faco a mensurção (medir) o espaço de altura interoclusal, com essa medida manda o modelo sup e inf e esse registro interoclusal montado no articulador e o protetico vai saber que tem 4mm para aplicar a ceramica em cima desse metal. De acordo com o tamanho do desgaste do dente e o tipo de material que vamos reabilitar esse remanescente dental, precisamos fazer um preparo especifico para esse tipo de material. CONTINUA NO PRÓXIMO CONTEÚDO...
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