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1 Sãmya Magalhães Quando estamos diante de casos complexos de PPR, precisamos planejar cuidadosamente esses casos. Principalmente porque esses casos irão precisar ser montados no ASA em RC, restabelecida a dimensão vertical, porque são procedimentos complexos. Muitas vezes precisam de um planejamento antecipado, para que nossa PPR seja adequada. A PPR provisória tem um caráter de diagnóstico, para esse paciente testar a DV e a R.C planejada, para termos certeza que a nossa PPR definitiva não vai ter nenhuma intercorrência. A PPR provisória, por ser economicamente financeira, alguns pacientes fazem a opção por esse tipo de protese em caráter definitivo, por uma limitação financeira, que a gente sabe que não é o adequado. Por outro lado, é melhor reabilitar o paciente com uma provisória, do que deixar o paciente sem nenhum tipo de reabilitação Hoje iremos abordar sobre esse tipo de prótese e a sequência clínica e laboratorial para a confecção dessa prótese Qual a diferença entre PPR provisória e PPR definitiva? A PPR Provisória é: Em acrílico Sem armação metálica Pode ter grampos de fio ortodôntico Frágil. A diferença entre as duas está na armação metálica: Em que situações vamos indicar a PPR Provisória? Aumentar DVO: Quando estivermos diante de reabilitações grandes, que necessitem de um planejamento prévio. Como por exemplo na imagem 2 acima: esse paciente tem colapso oclusal, sofreu desgastes grandes na região dos dentes anteriores, os dentes posteriores quando o paciente está em oclusão está invadindo o espaço protético do rebordo inferior. Então precisamos devolver a altura da mordida desse paciente, para que a gente possa reabilitar ele. Nesses casos precisamos planejar cuidadosamente o aumento da dimensão vertical e a montagem do paciente no ASA, em posição de RC. Ajuste de oclusão: Quando estamos diante de reabilitações complexas, precisamos que o paciente passe por uma fase de adaptação a essa nova altura da mordida planejada (novo posicionamento mandibular). Fase de adaptação: Na ppr provisória, também temos um diagnóstico, para ver se nosso planejamento está adequado, para que quando chegarmos no planejamento da PPR definitiva, a gente já esteja com essas medidas todas ajustadas. Durante esse período que o paciente está com a PPR provisória, vamos pedir para o paciente retornar para fazermos controle no consultório: vamos ver se ele desenvolveu algum tipo de DTM, se ele se acostumou falar, sorrir, mastigar, deglutir... além disso, Custo financeiro: Além disso, ela tem um custo reduzido, tem menos etapa, não tem a confecção da armação metálica, se tornando mais barata. Algumas vezes nosso paciente não pode arcar com custos altos de tratamento e ele faz a opção de ficar com a PPR provisória, como se fosse um tratamento definitivo. Nesses casos, o nosso papel de C.D é alertar o paciente que esse não é o tipo de tratamento final ideal. Mas entre escolher entre reabilitar o paciente com PPR provisória ou deixar o paciente sem nenhum tipo de reabilitação, é claro que é melhor reabilitar. Quais são os sinais e sintomas da perda da DVO? A PPR provisória é uma prótese mais simples, que possui apenas a região acrílica: ela contorna a região dentada e na região do espaço protético: a porção rosa (gengiva) e montada sob ela os dentes para reabilitação do paciente. Uma tentativa de aumentar a retenção: já que não temos grampos, nem armação metálica. Uma alternativa seria fazer grampos com fio ortodôntico. No momento de acrilização, é colocado o fio ortodôntico na região correspondente ao que seria o grampo. Dessa maneira, conseguimos mais retenção. É importante ter uma boa moldagem, porque ela vai ser uma prótese que vai ter um suporte predominantemente em mucosa, já que ela não tem o grampo adequado para ter um suporte de fato dental. Então é importante que a moldagem seja criteriosa, para que a base da prótese tenha uma boa adaptação no rebordo do paciente, para conseguir distribuir as cargas mastigatórias e ter uma melhor retenção. 2 Sãmya Magalhães Primeiramente observamos o paciente tanto no sentido extra- oral, tanto intra oral. Na avaliação extra-oral, observamos: 1/3 da face desproporcional: Vermelho do lábio superior pouco evidente: Lábio inferior invertido: Sulcos naso-labiais demarcados: Ausência de suporte adequado Mento proeminente (Classe III) Perfil côncavo Espaço Funcional de fala diminuído Quelite angular Causas dos degastes dentários: Podem ocorrer por diversos motivos: Abrasão: devido a atritos mecânicos externos Erosão: causada por alimentação ácida, ou pacientes que tem refluxo Anomalias congênitas: ou seja, o dente do paciente já nasce com essa anomalia. Pode ser anomalia de forma (que não deixa essa oclusão ser adequada), ou anadontia (quando o paciente não tem a formação o elemento dental). Geralmente essas anomalias não ocorrem em muitos dentes, prejudicando muito. A não ser que ocorra se o paciente ter alguma síndrome rara Parafunção oclusal- hábito: hábitos parafuncionais deletérios, que podem levar ao desgaste dentário e consequentemente uma perda de DVO Bruxismo: hábito de ranger os dentes, quando o paciente está dormindo (hábito deletério) que precisa tratado com placas acrílicas que vão ajudar na proteção dos elementos dentais, para que não chegue a casos extremos de perda de DV por conta do bruxismo Perda de suporte posterior: o paciente perde os elementos dentais da região posterior e com isso ele perde a contenção posterior Obs: a gente sabe que a erosão, abrasão ocorrem quando esses hábitos são repetidos, não significa que o paciente que tem habito de tomar suco uma vez ou outra, vai ter esse estágio de erosão. Para se tornar nesses estados, tem que ser algo muito avançado. Quais são as consequências da perda da DVO? Estética: paciente fica com perfil mais côncavo (aspecto mais envelhecido), sulco naso-labial perde suporte, o terço médio inferior da face fica diminuída. Mastigação: como esse paciente perdeu alguns elementos dentais, ele está com desgaste nos outros elementos que ficam sobrecarregados, então esse paciente pode ter a mastigação mais deficiente, porque ele não tem mais todos os elementos dentais para distribuir a carga mastigatória Conforto: quando esse paciente não tem estética, nem mastigação adequada, esse paciente perde conforto, perde um pouco da qualidade de vida. Por isso temos que temos que pensar em reabilitar esse paciente pensando em reabilitar nesse sentido, de devolver a qualidade de vida, tanto no sentido estético, quanto no sentido funcional Instabilidade oclusal: quando formos fazer o exame clínico, a gente vai ver que ele perdeu outras coisas também que ele não vai saber relatar. Como por ex: ele perde estabilidade oclusal, guia anterior, perde RC (a mandíbula gira para frente no sentido de encontrar um novo posicionamento) Perda de guia anterior: o paciente acaba perdendo e nem se deparando Perda de relação cêntrica: a mandíbula gira para frente no sentido de encontrar um novo posicionamento Perda de DVO: Obs: vamos reabilitar o paciente pensando em devolver todos esses critérios listados acima! Qual a diferença entre Overlay e PPR provisória? 3 Sãmya Magalhães A overlay é como se fosse uma PPR provisória, só que além de reabilitar a área desdentada, ela vai reabilitar também a área dos dentes que sofreram desgaste O que as duas tem em comum? Prótese provisória- temporária São próteses removíveis, que o paciente vai tirar e colocar Substituem os dentes ausentes Conseguem restabelecer DVO- diagnóstico A diferença é que a overlay restaura os dentes desgastados, nas iniciais e oclusais. Caso clínico1, foto 1: o paciente perdeu alguns dentes na região posterior e consequentemente sofreu desgastes na região anterior (superior e inferior), quando a gente devolver a DV (altura da mordida), vai ficar um “espacinho” entre os dentes anteriores (superior e inferior), que foi o espaço da região que foi desgastado. E nós vamos reabilitar futuramente esse desgaste: seja com resina compostas (desgastes menores), seja com coroa totais (desgastes maiores), mas agora nesse primeiro momento vamos reabilitar com a própria protese: OVERLAY. A protese reabilita as áreas desdentadas e reabilita também os desgastes. Caso clínico 1, foto 2: a gente ver a protese encaixada, ela é uma protese única que tem lá atrás na porção acrílica e na frente ela tem na resina acrílica, unindo de um lado ao outro a porção dos dentes desgastados. Então ela é uma protese que reabilita essas duas regiões Caso clínico 2, foto 1: a mesma coisa. Caso clínico 2, foto 2: Na região superior o paciente com uma PPR provisória, reabilitando só a área desdentada. Na região inferior: reabilitação da área desdentada lá atrás e na frente reabilitando a área de desgaste. (NA REGIÃO SUPERIOR: PPR PROVISÓRIA. NA REGIÃO INFERIOR: REABILITAÇÃO TANTO DA ÁREA DESDENTADA, QUANTO DA ÁREA DE DESGASTE, PORTANTO: OVERLAY INFERIOR.). Quais são as indicações? Quando os pacientes tiverem todas deficiências, em consequência da perda da DVO: Estética: Conforto Mastigação Estabilidade oclusal Reestabelecimento da DVO Guia anterior Montagem em RC Avaliar a DVO para o tratamento definitivo Dependendo do caso, vamos indicar a overlay ou a PPR provisória! Como é realizada a técnica de confecção? É uma técnica mais simples, pois não vai ter estrutura metálica, logo não vamos levar no delineador, não vai ter preparo de nichos, de plano guia, é uma protese muito mais simples, tanto nas etapas laboratoriais, quanto na sequencia cínica. E consequentemente no custo para o paciente. Passo a Passo: Exame clínico Moldagem: essa moldagem deve ser criteriosa, para que a gente copie o rebordo do paciente e as estruturas dentais. Precisamos de uma única moldagem. Nossa moldagem já é a moldagem de trabalho, porque não vamos ter o preparo de boca. Registro DVO (reestabelecer): com os modelos em mão, montar o paciente no articulador. Para que a gente faça a montagem em ASA, vamos construir os planos de orientação (que é a chapa de prova, com os roletes de cera na área desdentada. Registro RC: Com esse rolete de cera, vamos planejar a Dimensão Vertical do paciente, e fazer o registro maxilo-mandibular em RC, para que a gente possa montar esse paciente em Articulador Semi-Ajustável. Montagem em ASA: após os modelos montados em articulador e as bases de prova posicionada no articulador, vem a próxima etapa: 4 Sãmya Magalhães Montagem dos dentes: vamos selecionar a cor dos dentes, formato e montar Prova dos dentes em boca: vamos provar os dentes em boca para checar oclusão, checar se a DV ficou boa e para selecionar a cor da gengiva Acrilização/acabamento: a protese volta para o laboratório para acrilizar e acabamento Instalação e controle: após isso, a instalação e as seguintes consultas de controle. Imagem 1 e 2 acima: exame clínico Imagem 3: paciente montado em articulador Imagem 4 e 5: montagem dos dentes Imagem 6: acrilização Imagem 7, 8 e 9: entrega da prótese Etapas da construção: 1- Etapa de moldagem: Essa moldagem pode ser feita com moldeira de estoque, individualizada com cera, tanto na região periférica, quanto na região desdentada, para que a gente tenha uniformidade. O material a ser utilizada vai ser o alginato. A partir desse modelo (já é o modelo de trabalho), vamos fazer em cima do modelo, vamos construir o plano de orientação: o plano de orientação é composto por dois itens: base de prova (porção acrílica: que contorna a região dental e abrange os espaços protéticos), nessa área desdentada vamos ter o rolete de cera que vai ser nosso plano de orientação para planejar a D.V e fazer o registro maxilo-mandibular. É por meio desses planos de orientação que nós vamos planejar a DV. Temos vários métodos para restabelecer a DV: Método Métrico: utiliza proporções faciais para restabelecer a DV. Com o compasso de Willis vamos ver se a gente tem proporção facial com esses planos de orientação encaixados. Como mostra a figura acima, temos que ter proporção na região A e na região B. Pegamos o compasso de Willis e ver se a distância da comissura do olho a comissura labial corresponde a distância da base do nariz a base do mento. Se essas distancias forem proporcionais, significa que a DV está adequada. Se a região A for maior que B: aumentada. Se A for menor que B: diminuída. Então vamos colocar ou desgastar cera de acordo com essas medidas para que a gente tenha proporção nessas duas regiões, que significa que a DV está adequada Método Fisiológico: a gente pede para o paciente ficar na posição fisiológica de repouso, e a gente adota essa posição como se fosse a DV. A gente sabe que a posição vertical -(3mm ELF)= DVO. Então a gente vai retirando ou acrescentando até a gente ter 3mm dessa medição. Ou seja: Posição fisiológica de repouso = DV DV-3mm = DVO Método estético: depende muito da habilidade do profissional, porque ele vai trabalhar muito com a aparência facial e com fotografias. Então é um método que não é muito utilizado, por não seguir parâmetros exatos, depende muito de profissional para profissional. Método Fonético: a gente usa na fase de prova de dentes, para ver se a gente deixou um EFL de pronuncia, ou seja, quando o paciente falar ele não toque os dentes, também pedimos para o paciente fale sons sibilantes, (sons com “ss”, Mississipi, sessenta e seis) Combinações de métodos: utilizar mais de um método, para que a gente ter certeza que a DV está adequada 2- Métodos para registro da RC: No caso da PPR provisória ou Overlay, vamos sempre montar em RC Método Mecânico: utiliza alguns dispositivos para que a gente possa fazer o registro da RC, que seria o Jig ou Leaf Gaugue: os dois tem o mesmo sentido de trabalho, eles ficam na região anterior e vão desocluir toda a região de todos os dentes, para que a gente tenha uma desprogramação neurofuncional do paciente e levar o paciente em RC. OBS: só podemos indicar esse método para pacientes dentados na região anterior (superior e inferior), para que a gente possa encaixar esse dispositivo. Vamos indicar esse dispositivo em casos de classe II ou classe I (Kennedy) Método Manipulação: vamos guiar a mandíbula com uma ou duas mãos, levando ela para região mais posterior possível (posição de RC), mantendo sempre os nossos roletes em uma posição estável. Então com uma mão 5 Sãmya Magalhães vamos apoiar para que as chapas de prova não se movimentem e com a outra mão: manipular a mandíbula do paciente, para levar para a posição de RC. Método Fisiológico: não é um método muito utilizado, ele consiste na deglutição do paciente e tomamos essa posição como posição de RC. O levantamento de língua no palato também, o paciente coloca a língua no céu da boca e vai devagar fechando a mandíbula para ser levado para a posição de RC. Obs: então vamos fazer a montagem no articulador com a DVO já estabelecida e registrando a posição maxilo mandibular de RC, para que a gente faça essa montagem Resumindo: 1- Registro da DVO com os roletes de cera 2- Registro da RC com esses roletes em posição, mantendo esses modelos um em cima do outro, para que a gente possa levar isso para a montagem em articulador 3- Vamos montar o modelo superior: tomada arco facial 4- O modelo inferior: a partir do registro maxilo- mandibular 5- Modelo montado em articulador,em posição de RC 3- Montagem dos dentes (oclusão) Sem interferências Estável: contatos posteriores para prevenir colapso e posicionamento correto Tipo: bilateral balanceada (já que normalmente são casos complexos, com extremos livres e perda de DVO) Enceramento Overlay- reconstitui-se os dentes desgastados (Resina composta ou coroas totais futuramente) Ceroplastia: lingual e palatina 4- Prova dos dentes: Estética: Fazemos a prova igual em Prótese Definitiva, vamos ver esteticamente se a cor dos dentes está satisfatória, o tamanho, se ficou agradável com o rosto do paciente Oclusão: vamos checar de maneira funcional, vamos ver se a oclusão está adequada com o tipo de oclusão que selecionamos, se não tem nenhuma interferência, se o encaixe está adequado, se a DVO está correspondente Seleção: cor gengiva: depois disso enviar para o laboratório acrilizar. 5- Acrilização: Inclusão em mufla: Ocorre igual em uma acrilização de protese definitiva: em mufla, para que a porção em cera seja substituída por resina acrílica. É nesse momento que podemos colocar o fio de ortodôntico para dar uma retenção adicional a protese Acrilização Acabamento e polimento: para ter um brilho e uma lisura para instalação em boca 6- Sela provisória: 6 Sãmya Magalhães Outra opção que temos para oferecer uma retenção adicional é fazer uma sela provisória! O caso acima é de um paciente que precisava realizar algumas extrações e aguardar cicatrização para instalação da PPR definitiva, precisava também de restabelecimento de DV, montagem em articulador em RC. Então ele iria precisar usar uma PPR provisória. É possível visualizar acima, os elementos dentais com pouca inserção óssea, aparecendo a raiz (elementos que vão ser extraídos). Já no modelo de gesso, visualizamos esses elementos após extração. Na foto em cera, conseguimos ver uma armação metálica com uma sela provisória: não tem todos os constituintes metálicos, só tem a sela e um bracinho que vem de encontro ao elemento dental, para funcionar como um grampo. É indicado em PPR inferior, por conta da língua, por conta de o rebordo ser melhor. No caso acima, tínhamos muitas ausências, então foi feita a opção dessa sela provisória, para que tivéssemos uma retenção mais adequada da protese. Provavelmente, se fosse uma PPR provisória comum, sem grampo, teria muita dificuldade de ter realmente provisória. Então temos duas opções para dar mais retenção à PPR provisória: Fio de orto e a sela provisória. Tratamento Bruxismo: A gente sabe que esses pacientes precisam da placa miorrelaxante Então no momento em que estamos com a PPR provisória pronta no articulador, a gente constrói essa placa miorrelaxante em acrílico. O paciente encaixa a protese dele e encaixa a placa em cima da protese. O paciente que está nessa fase mais aguda do bruxismo, vai fazer o tratamento com a PPR provisória e juntamente, vamos entregar a placa para o tratamento do bruxismo. 7- Instalação Ajustes- bordas e oclusão Reembasamento se necessário Orientações- uso e higiene 8- Controle: Avaliar o mecanismo neuromuscular do paciente PPR provisória 6 semanas a 6 meses (período que ele vai utilizar a PPR DVO: adaptação- não ter problemas futuros Observar se precisa aumentar ou diminuir a DVO Avaliar periodicamente Esse controle é importante para ver se o paciente está se adaptando com essa protese, quanto para o planejamento da protese definitiva Caso observar que a DVO está diminuída após os controles periódicos: Vamos observar: Aumento do EFL Hipotonicidade muscular Musculatura facial sem suporte 7 Sãmya Magalhães Aspecto envelhecido Desconforto na ATM Alterações estéticas- projeção do mento Acentuação dos sulcos e rugas faciais Quelite angular obs: se essa protese não estiver com a DV adequada, vamos voltar a observar no paciente todos aqueles fatores que tínhamos no começo É muito importante esse controle, para que a gente possa observar o desenvolvimento da protese. Caso observar que a DVO está aumentada após os controles periódicos: EFL diminuído Contatos prematuros/apertamento Traumas no tecido de suporte Fadiga muscular Dor e desconforto Sensibilidade: dentes, musculo e articulação Problemas na fala Desgaste precoce nos dentes de resina Aceleração nos processos de reabsorção Alterações fisiológicos- mastigação, deglutição e fonação Alterações estéticas: sensação de sorriso permanente Vantagens PPR provisória: Tratamento rápido Reestabelece várias deficiências Simplicidade técnicas (laboratorial e clínica) Menor custo Temos mais duas vantagens: 1- No caso do paciente que ter recurso para fazer a protese definitiva: planejamento adequado dessa PPR definitiva 2- No caso de o paciente não ter recursos, com uma protese de baixo custo resolver momentaneamente a reabilitação do paciente.
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