Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Isabella Guimarães e Lissandra Agra @odontoagra @odontologiaeficaz Técnica de injeção básica. Conhecimentos anatômicos. Técnica específica. Quando vamos fazer a técnica de injeção básica também precisamos conhecer a anatomia humana, é impossível dar uma agulhada em alguém sem saber onde deve pegar podendo gerar um hematoma. Então precisamos ter conhecimentos anatômicos e conhecimento sobre a técnica específica a ser utilizada. Conhecer o nervo trigêmeo: Na boca para anestesiar com qualidade devemos rever todo o nervo trigêmeo. No nervo trigêmeo devemos ter em mente os pares dos nervos cranianos e focar principalmente no 5° par craniano (trigêmeo) que é o que inerva toda a nossa área de atuação na odontologia. Recapitular qual é a raiz sensitiva do trigêmeo, qual é a motora, ver o que ele inversa, as divisões (V1- n. oftalmo; V2- n. maxilar; V3- n. mandibular) e devemos conhecer isso a fundo pois quem não conhece não consegue ser um bom anestesiologista. Conhecer o trigêmeo é fundamental. Ele vai entrar pelo forame redondo do osso esfenoide. Para fixar melhor pense da seguinte forma: o maxilar é mais redondo, logo, maxilar é forame redondo do osso esfenoide. Oval: mandíbula (forma oval do osso esfenoide). Nervo maxilar Quando falamos no nervo maxilar, no nosso ramo V2 do trigêmeo teremos muitas coisas para lembrar, uma delas é que ele entra pelo forame redondo e ele vai transitar pela nossa fossa ptérigopalatina e vai emergir na face e inervar a nossa maxila. Porém, ele tem diversas subdivisões didática e precisamos trabalhar todas essas subdivisões. Sai do gânglio digaster, adentra pelo forame redondo e ele vai transitar pela nossa fossa ptérigopalatina e vai emergir na face e inervar os molares depois entra no forame intraorbitário e vai inervar uma grande parte da maxilar. Então o nosso nervo maxilar se divide em 17 áreas. E precisamos lembrar tudo isso. 2 Isabella Guimarães e Lissandra Agra @odontoagra @odontologiaeficaz Aqui foi feito um corte diferente para poder ver os nervos mais importantes do nervo maxilar. As imagens são os nervos que precisamos saber (e o que eles inervam). • Resumo de inervação maxilar: Imagem para recordar o que cada ramo inerva. Divisão da anestesia local A anestesia local vai se dividir em anestesia intra-oral e extra-oral. Dentro das anestesias intra-orais temos as anestesias terminais e anestesias por bloquei, dentro das anestesias terminais temos as superficiais ou tópicas (faz com xilocaína, benzotópico para o paciente não sentir a anestesia/agulha) e temos as profundas (infiltrativas- onde faz um ponto de pulsão no paciente e injeta a solução anestésica de modo infiltrativa). E dentro das anestesias por bloqueio temos a regional (campo- pega parte do trajeto do nervo) e troncular (bloqueia o ramo inteiro). A primeira coisa que devemos saber é como é dividido a anestesia local. Técnicas anestésicas para maxila Nós começamos pela anestesia da região maxilar porque o maxilar pela sua própria topografia dentoalveolar tem um osso esponjoso, e nossas anestesias são mais efetivas na maxila do que na mandíbula porque na mandíbula precisa usar mais bloqueio, pois, a infiltrativa localizada não faz tanto efeito e acaba tendo que trabalhar com bloqueios tronculares (e as vezes tem que bloquear o ramo todo para que tenha uma anestesia efetiva). Por ser um osso esponjoso, tem grande difusibilidade da anestesia e acaba colaborando melhor devido dessa difusibilidade. Anestesia terminal infiltrativa: As nossas anestesias terminais infiltrativas vão bloquear as pequenas terminações nervosas. 3 Isabella Guimarães e Lissandra Agra @odontoagra @odontologiaeficaz As pequenas terminações nervosas são responsáveis por dar toda inervação na maxila e por esse motivo fazemos o bloqueio dessas. Diferença entre bloqueio da maxila e da mandíbula: Anestesia troncular: A imagem abaixo é para entender a diferença entre a anestesia terminal infiltrativa da troncular, onde é realizada na mandíbula. Na mandíbula vamos ter que procurar/realizar a anestesia troncular para bloquear a mandíbula. Então é muito mais difícil de bloquear a mandíbula do que a maxila. Anestesia troncular do nervo maxilar: A gente tem também bloqueios da maxila, por exemplo, tem um chamado bloqueio da tuberosidade maxilar e com isso conseguimos bloquear mais de um dente ao mesmo tempo. Então dependendo do procedimento operatório vamos querer lançar mão das anestesias tronculares para obter uma efetividade maior que as anestesias infiltrativa comum (que é considerada/chamada supra-periostal). Então aqui por exemplo, anestesiando na base dele obtemos anestesia de 3 molares de uma vez. A vantagem disso é que com um tubete de 1,8ml bloqueamos 3 dentes ao mesmo tempo= menos toxicidade, menos agulhada e mais opicionalidade. Exemplo: na hora de exodontia de 3° molar. Tipos de anestesia: Essa figura é justamente para poder entender a diferença da infiltrativa, regional e troncular. Obs.: a área em vermelho mostra o local que pega a anestesia. A infiltrativa usa para anestesiar somente um dente. Regional pega parte do ramo. Troncular bloqueia de forma que bloqueia o tronco inteiro. Pergunta de aluno: Troncular é a mesma conhecida como bloqueio? R: sempre utiliza a expressão bloqueio quando utiliza uma anestesia para mais de um dente e quando deposita o anestésico perto do ramo inervatório. Por exemplo: não é fácil como a infiltrativa que age por difusão pois vai ter que depositar esse anestésico mais próximo do ramo, seja ele parcial para inervar uma hemi-arcada na anestesia regional como na gravura acima e também como lança mão para bloquear o tronco inteiro. Então faz bloqueio para anestesiar o tronco e para anestesiar o regional também. O bloqueio é o ato de bloquear mais de um dente, uma região maior (tecido mole, área de periósteo). Anestesia terminal Quando fala em anestesia terminal existe várias formas, vamos começar a falar delas abaixo. 4 Isabella Guimarães e Lissandra Agra @odontoagra @odontologiaeficaz Superficial ou tópico: A superficial é feita com anestésico tópico, por exemplo benzotop que é utilizado muito na odontologia (benzocaína). Esse tipo de anestesia pode ser feito das seguintes maneiras: Compressão. Refrigeração (gelo, éter sem derivados). Pulverização (lidocaína 10%). Fricção. Profunda infiltrativa ou infiltrativa local: Ela vai ser uma infiltração local, atingindo as pequenas terminações nervosas e serão infiltradas estritamente na área em que será realizada o tratamento odontológico. Exemplo: atuar no ICS direito, faço a anestesia na região de periápice (chama sulpraperiostal ou infiltrativa) e faço a anestesia só ali e o que fica anestesiado somente o ICS direito, isso é considerado uma anestesia infiltrativa. Anestesia por bloqueio Já anestesia por bloqueio existe: Bloqueio regional: O anestésico local é depositado próximo a um tronco nervoso principal. Usualmente distante da intervenção operatória. Exemplo: no esqueleto estamos vendo o ramo mandibular e maxilar, para bloquear o IC ou IL, C e PM preciso bloquear o regional pois somente a infiltrativa não é possível anestesiar todos esses dentes. Exemplo 2: se vou anestesiar o ramo posterior para pegar todos os molares, vou anestesiar o bloqueio regional. Exemplo 3: se quero bloquear todo o ramo da mandíbula eu vou fazer o bloqueio do nervo alveolar inferior e consigo bloquear uma hemi-arcada. • Indicações: Intervenção cirúrgica. Insensibilizar mais de 3 dentes. Evitar de fazer várias infiltrativas. Intervirnos tecidos moles da hemi-face superior. Exemplo: redução de nariz. • Contra-indicações: Presença de inflamação. Infecção ou osso mais denso. Bloqueio regional (inervação maxilar): Maxila: inervação de dentes e periodonto Devemos saber: o que inerva o nervo palatino e quais são as áreas inervadas por ele, quais são as áreas quando faz o bloqueio do nervo infraorbital, quais áreas inervadas quando bloqueia o nervo alveolar superior anterior e nervo alveolar médio. (DESCRIIÃO FIG ABAIXO). 5 Isabella Guimarães e Lissandra Agra @odontoagra @odontologiaeficaz Ramos alveolares superiores posteriores (APS) CAI NA PROVA O QUE INERVA O QUE!! Quando for ler no Malamed ele vai trabalhar as indicações, contra-indicações, áreas anestesiadas, possíveis acidentes que podem acontecer de acordo com cada bloqueio. • Indicações: Tratamento envolvendo 2 ou 3 molares. Em casos onde é contraindicado a injeção supraperiostal (inflamação aguda e infecção). Exemplo: vamos supor que tem uma bolsa enorme no 1° MS com uma região super inflamada e infectada e com isso não faz uma supraperiostal somente na região daquele denta para raspar e sim um bloqueio longe da região inflamada e infectada para que tenha segurança na anestesia pois se não pode levar bactérias para corrente sanguínea. Onde a técnica supraperiostal não foi efetiva. • Contra-indicações: Quando há risco de hemorragia. Essa anestesia é super eficaz para 1°, 2° e 3° molares superiores. Nem sempre para raiz mesiovestibular do 1° molar (28%). Dentista, medico, fisioterapeuta, todos profissionais que mexem onde envolve a anatomia não falam as coisas parciais. Veja bem, existem 4 regioes que envolvem molares (MSD, MSD, MID e MIE) então em uma prova médico e dentista tem que dar uma resposta completa. POSSÍVEL PERGUNTA DE PROVA: Quais são os dentes inervados pelos ramos alveolares superiores e inferiores? Se o aluno responder “eficaz para 1°, 2° e 3° molares” será desconsiderada, a resposta correta é “eficaz para 1°, 2° e 3° molares superiores do lado anestesiado”. • Áreas anestesiadas: Superfície infratemporal. Tuberosidade maxilar. Tecido periodontal. Mucosa vestibular. Osso subjacentes dos molares. Polpas dentárias desses molares. • Vantagens: Atraumática. Elevada taxa de sucesso. Número mínimo de injeção. Menos solução anestésica. • Desvantagens: A penetração da agulha muito distalmente- hematoma (10-14 dias). Técnica arbitraria- falta de ponto de referência ósseos durante a introdução da agulha. Às vezes é necessária outra injeção para a raiz mesiovestibular do 1° molar. Como realizar a técnica: A agulha deve ser curta com calibre 25 ou 27, a área de introdução deve estar na altura da prega muco vestibular acima do 2° molar superior, o bisel deve estar voltado para o osso, o dentista deve estra do lado esquerdo 6 Isabella Guimarães e Lissandra Agra @odontoagra @odontologiaeficaz Ramos alveolares superiores médios (ASM) Presentes em apenas 28% da população. de frente para o paciente (10h) e para o lado direito de frente para o paciente (8h). Pontos de referência: Tuberosidade e processo zigomático da maxila. Deve avançar a agulha lentamente para dentro, para trás e para cima em um só movimento com um ângulo de 45° com o plano oclusal. • Áreas anestesiadas do nervo alveolar superior: Região de molares 3°M, 2°M, 1°M (exceto a raiz mésio-vestibular) e raiz vestibular. • Áreas anestesiadas do nervo alveolar superior médio: 2°PM, 1°PM, raiz mésio-vestibular do 1°M e gengiva vestibular. CAI EM PROVA DE CONCURSO. NESSA PARTE FOI PASSADO O VIDEO SOBRE BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR (resumo a parte sobre isso). Utilizado quando o bloqueio do infraorbitário não bloqueia o canino. Indicado para pré-molares e raiz mésio vestibular do 1° molar superior. Alta taxa de sucesso. • Nervos anestesiados: Nervo alveolar superior médio/seus ramos. • Áreas anestesiadas: Polpas do 1° e 2° pré-molares superiores. Raiz mésio vestibular do 1° molar superior. Tecidos periodontais vestibulares. • Indicações: 7 Isabella Guimarães e Lissandra Agra @odontoagra @odontologiaeficaz Ramos alveolares superiores anteriores (ASA) Produzir anestesia pulpar distal ao canino superior (complemento do bloqueio infraorbitário). Procedimentos em dentes pré-molares superiores. • Contra-indicações: Inflamação/infecção no local da injeção anestésica. • Vantagens: Minimizar número de injeções e volume de solução. • Áreas anestesiadas: Polpas do 1° e 2° pré-molares superiores. Raiz mesiovestibular do 1°molar superior. Mucosa periodontal e osso sobrejacente. • Área de introdução: Altura da prega mucovestibular acima do 2° pré-molar superior. • Posição: ASM direito- 10h. ASM esquerdo- 8 ou 9h. • Área alvo: Osso alveolar acima do ápice do 2° pré- molar superior. Deve utilizar a posição correta porque as vezes o braço fica interferindo ou as vezes a gente fica pressionando sobre o peito do paciente. A posição é extremamente importante em todos os sentidos, principalmente em assédios. Produz profunda anestesia pulpar e dos tecidos moles. Bloqueia de incisivo central superior até pré-molares (72% dos pacientes) Necessita de menor volume de solução anestésica. • Nervos anestesiados: 1. Alveolar superior anterior. 2. Alveolar superior médio. 3. Nervo infra-orbitário. a. Palpebral inferior. b. Nasal lateral. c. Labial superior. Na prova tem que colocar todos os nervos, porque não existe meio bloqueio. Se não colocar todos é considerado errado. • Onde a anestesia pega: Polpas do incisivo central superior ate canino superior- lado da injeção. Tecido periodontal vestibular. Pálpebra inferior, aspecto do nariz, lábio superior. • Área de introdução: Altura da prega muco vestibular sobre o 1°PM (menor trajeto). 8 Isabella Guimarães e Lissandra Agra @odontoagra @odontologiaeficaz • Área alvo: Forma infraorbitário. • Ponto de referencia: Pupila do olho. • Posição: 10h de frente para o paciente. Posição do paciente: Paciente deve estar em posição supina. Tórax pode interferir com o cilindro da seringa. Localizar o forame infraorbitário. Polpar a incisura infraorbitária. Avançar agulha paralela ao longo eixo do dente (impedir contato prematuro com o osso). Tomar cuidado porque se tocar prematuro ao osso não tem uma efetividade da anestesia. Tomar cuidado nem para não tocar de forma prematura, nem deixar de sentir o osso porque se não pode haver problemas com a anestesia. Podemos notar o forame infraorbitário no crânio na imagem e vamos trançar uma linha imaginaria com a pupila do olho do paciente. Depois de seguir os passos acima vamos realizar a anestesia. Nervo nasopalatino Essa anestesia é usada bastante em procedimentos odontológicos (manipulação dos tecidos do palato). Essa anestesia é traumático (desconforto)- empregar anestésico tópico. Devemos lembrar que tem o volume adequado de anestésico porque se passar demais pode causar até um traumatismo. • Nervos anestesiados: Nasopalatinos bilaterais. • Áreas anestesiadas: porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros). De primeiro PMD e PME. Existem dois modos de realização: Perfuração do tecido, lateral a papila incisiva. Região central porém é muito sensível (tecidos densos e firmemente aderidos). E também pode adentrar com a agulha pela vestibular, no meio da papila que fica entre os incisivos centrais, injeta um pouco de anestésicoali para depois anestesiar por dentro. 9 Isabella Guimarães e Lissandra Agra @odontoagra @odontologiaeficaz Nervo palatino maior (nervo palatino anterior) Área alvo: forame palatino. Quando for realizar a anestesia do paciente precisamos acompanhar antes, durante e depois. Antes aferimos a PA e fazendo anamnese, depois explica que é uma área muito dolorida (distrair o paciente), acompanhar durante para ver se não há nenhuma reação. Podemos fazer essa técnica com duas ou três punções (menos traumática). 1. Anestesia primeiro tecidos moles vestibulares entre os IC. 2. Depois direciona a agulha a partir da vestibular atravessando a papila interproximal entre os IC em direção a papila incisiva (nervos nasopalatinos). 3. Por último anestesia a papila palatina (agora menos sensível). Isso e feito principalmente em crianças com caries de mamadeira. • Nervos anestesiados: Palato maior • Áreas anestesiadas: Porção posterior do palato duro e seus tecidos subjacentes. Anteriormente até o 1° PM. Medialmente até a linha media. Nervo palatino maior • Áreas anestesiadas: Palato duro. Tecidos moles sobrejacentes posteriormente até o 1°PM e medialmente até a linha média. • Áreas de introdução: Tecidos moles levemente anteriores ao forame palatino maior (aproximadamente na distal do 2°MS). • Posição: NPM direito: 7 ou 8h. NPM esquerdo: 11h. 10 Isabella Guimarães e Lissandra Agra @odontoagra @odontologiaeficaz O forame palatino maior como também alguns outros foram-se podem sofre modificação na localização da nossa arcada. O lugar onde mais vamos encontrar o formare é na metade anterior do 3°M. Bloqueio troncular Técnica eficaz para produzir anestesia profunda de uma hemimaxila ou hemimandibula. Útil em procedimentos que envolvem quadrantes em odontologia em procedimentos cirúrgicos extensos. Faz esse bloqueio com 1 tubete de anestésico. Bloqueio troncular do nervo maxilar: • Técnicas: Abordagem da tuberosidade alta. Abordagem pelo canal palatino maior. • Área de introdução: Altura da prega mucovestibular, acima da face distal do 2°MS. • Área alvo: nervo maxilar no ponto onde ele atravessa a fossa pterigopalatina. • Ponto de referência: Tuberosidade e processo zigomático da maxila. Fazer em um só movimento: para dentro, para trás e para cima. Técnica básica para injeção Usar agulha afiada esterilizada. Verificar o fluxo da solução de anestésico local: apertar para ver se está saindo. Posicionar o paciente. Preparar os tecidos: secar os tecidos e aplicar antisséptico tópico (conveniente). Estabelecer apoio firme para as mãos. Tencionar o tecido. Introduzir a agulha na mucosa. Existem estudos que comprovam que quando damos clorexidina para o paciente fazer o bochecho antes de aplicar a anestesia, já melhora o meio bucal reduzindo o número de bactérias. Devemos introduzir a agulha com delicadeza porque se a agulha quebra temos que pedir para o paciente ficar quieto e tentar puxar com a pinça homostática (se ficar fora do tecido). Além disso, devemos observar o paciente e Avançar lentamente a agulha em direção ao alvo. Aspirar. Infiltrar lentamente a solução de anestésico local. Técnica de injeção atraumática: 11 Isabella Guimarães e Lissandra Agra @odontoagra @odontologiaeficaz Tipos de injeção do anestésico Infiltração local. Bloqueio de campo. Bloqueio de nervo Infiltração local: Pequenas terminações na área do tratamento. Exemplo: anestesia da papila interdentária para alisamento radicular Bloqueio de campo: A solução de anestésico local é infiltrada próxima dos ramos terminais maiores (área circunscrita). Classificação das técnicas intra-orais 1. Submucosa: Solução depositada no tecido mole. Cobre apenas a região que se vai intervir. Difusão na região. Age sobre terminações livres. • Indicações: Anestesia de mucosa. Cirurgia de partes moles: papilomas, hipertrofias de mucosa. Tecidos conjuntivos. 2. Supraperiosteal Supraperiosteal (ou Infiltração local , ou paraperiostal: Recomendada para protocolos de tratamento de área circunscrita. Nervos anestesiados: grandes ramos terminais do plexo dentário. Áreas anestesiadas: toda a região inervada pelos grandes ramos terminais deste plexo (polpa, área de raiz do dente, periósteo vestibular, tecido conjuntivo, membrana mucosa). 12 Isabella Guimarães e Lissandra Agra @odontoagra @odontologiaeficaz Escolheu a região de somente pre molar, então vai no ápice do dente e faz uma supraperiostal. Supraperiostal: Penetração da agulha até a região submucosa, junto ao periósteo, mas sem penetrá-lo. Recomendada para protocolos de tratamento limitado-qualquer dente maxilar. Ponto de punção: fundo do saco adjacente ao dente. Região anestesiada: mucosa vestibular e dente alvo (polpa dentária, área de raiz, periósteo vestibular). Injeção supraperiostal/ local: Inserção da agulha curta. Paralela ao longo eixo do dente. Até proximidade ao ápice do dente alvo. Bisel voltado para o osso. Depositar a solução próximo ao ápice do dente-½ a ¾ do tubete por dente Técnica: 1) Uma agulha curta de calibre 25 ou 27 é recomendada. 2) Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do ápice do dente a ser anestesiado. 3) Área-alvo: região apical do dente a ser anestesiado. 3. Subperiosteal: O anestésico é depositado sob periósteo. Punciona-se a mucosa até a região submucosa. Deposita a solução no ápice dentário. Penetra atravessando periósteo atingindo o tecido ósseo. • Indicação: Áreas de boa difusão. • Técnica: Punciona-se a mucosa bucal no fundo de saco. Na altura do dente que sofrerá a intervenção. 45° em relação ao longo eixo do dente. 4. Intra-óssea: Injeção intracrista (Intra-septal) Para dentes isolados (técnicas cirúrgicas periodontais). 13 Isabella Guimarães e Lissandra Agra @odontoagra @odontologiaeficaz • Técnica: Deposita anestésico no septo de dois dentes contínuos. Anestesia: alvéolo, membrana e câmara pulpar. Quando outras técnicas tiverem falhado. A solução depositada passa para estrutura óssea esponjosa, atingindo as terminações livres. • Indicações: Raspagem periodontal. Colocação da matriz. Colocação de grampo para isolamento. Injeção intraóssea (profunda infiltrativa): Para dentes isolados (maxila/ mandíbula). Quando outras técnicas tiverem falhado. • Técnica: Penetra inicialmente o osso com uma broca. Depósito da solução entre as corticais ósseas. Anestesia submucosa ou subperiostal. Osso medular é esponjoso. 5. Peridental: Injeção no ligamento peridental (intraligamentar): Como auxiliar de outras técnicas. Para protocolos de tratamento limitado. É injetado pequenas quantidades de anestésico com baixa pressão no espaço do ligamento periodontal, entre o dente e o osso. 6. Intrapulpar: Injeta a solução anestésica diretamente na polpa dentária. Bem dolorosa. Compressão enérgica. 14 Isabella Guimarães e Lissandra Agra @odontoagra @odontologiaeficaz
Compartilhar