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Técnicas anestésicas para a maxila

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1 Isabella Guimarães e Lissandra Agra 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Técnica de injeção básica. 
 Conhecimentos anatômicos. 
 Técnica específica. 
Quando vamos fazer a técnica de injeção básica 
também precisamos conhecer a anatomia humana, é 
impossível dar uma agulhada em alguém sem saber 
onde deve pegar podendo gerar um hematoma. Então 
precisamos ter conhecimentos anatômicos e 
conhecimento sobre a técnica específica a ser 
utilizada. 
 Conhecer o nervo trigêmeo: 
 
Na boca para anestesiar com qualidade devemos rever 
todo o nervo trigêmeo. No nervo trigêmeo devemos ter 
em mente os pares dos nervos cranianos e focar 
principalmente no 5° par craniano (trigêmeo) que é o 
que inerva toda a nossa área de atuação na 
odontologia. Recapitular qual é a raiz sensitiva do 
trigêmeo, qual é a motora, ver o que ele inversa, as 
divisões (V1- n. oftalmo; V2- n. maxilar; V3- n. 
mandibular) e devemos conhecer isso a fundo pois 
quem não conhece não consegue ser um bom 
anestesiologista. 
 
Conhecer o trigêmeo é fundamental. Ele vai entrar pelo 
forame redondo do osso esfenoide. Para fixar melhor 
pense da seguinte forma: o maxilar é mais redondo, 
logo, maxilar é forame redondo do osso esfenoide. 
Oval: mandíbula (forma oval do osso esfenoide). 
 Nervo maxilar 
Quando falamos no nervo maxilar, no nosso ramo V2 
do trigêmeo teremos muitas coisas para lembrar, uma 
delas é que ele entra pelo forame redondo e ele vai 
transitar pela nossa fossa ptérigopalatina e vai 
emergir na face e inervar a nossa maxila. Porém, ele 
tem diversas subdivisões didática e precisamos 
trabalhar todas essas subdivisões. Sai do gânglio 
digaster, adentra pelo forame redondo e ele vai 
transitar pela nossa fossa ptérigopalatina e vai 
emergir na face e inervar os molares depois entra no 
forame intraorbitário e vai inervar uma grande parte da 
maxilar. 
 
 
Então o nosso nervo maxilar se divide em 17 áreas. E 
precisamos lembrar tudo isso. 
 2 Isabella Guimarães e Lissandra Agra 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
Aqui foi feito um corte diferente para poder ver os 
nervos mais importantes do nervo maxilar. 
 
 
 
As imagens são os nervos que precisamos saber (e o 
que eles inervam). 
• Resumo de inervação maxilar: 
 
Imagem para recordar o que cada ramo 
inerva. 
 Divisão da anestesia local 
A anestesia local vai se dividir em anestesia intra-oral 
e extra-oral. Dentro das anestesias intra-orais temos 
as anestesias terminais e anestesias por bloquei, 
dentro das anestesias terminais temos as superficiais 
ou tópicas (faz com xilocaína, benzotópico para o 
paciente não sentir a anestesia/agulha) e temos as 
profundas (infiltrativas- onde faz um ponto de pulsão 
no paciente e injeta a solução anestésica de modo 
infiltrativa). E dentro das anestesias por bloqueio 
temos a regional (campo- pega parte do trajeto do 
nervo) e troncular (bloqueia o ramo inteiro). 
A primeira coisa que devemos saber é como 
é dividido a anestesia local. 
 
 Técnicas anestésicas para maxila 
Nós começamos pela anestesia da região maxilar 
porque o maxilar pela sua própria topografia 
dentoalveolar tem um osso esponjoso, e nossas 
anestesias são mais efetivas na maxila do que na 
mandíbula porque na mandíbula precisa usar mais 
bloqueio, pois, a infiltrativa localizada não faz tanto 
efeito e acaba tendo que trabalhar com bloqueios 
tronculares (e as vezes tem que bloquear o ramo todo 
para que tenha uma anestesia efetiva). 
 
Por ser um osso esponjoso, tem grande difusibilidade 
da anestesia e acaba colaborando melhor devido dessa 
difusibilidade. 
Anestesia terminal infiltrativa: 
As nossas anestesias terminais infiltrativas 
vão bloquear as pequenas terminações 
nervosas. 
 3 Isabella Guimarães e Lissandra Agra 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
As pequenas terminações nervosas são responsáveis 
por dar toda inervação na maxila e por esse motivo 
fazemos o bloqueio dessas. 
 
Diferença entre bloqueio da maxila e da mandíbula: 
Anestesia troncular: A imagem abaixo é para entender 
a diferença entre a anestesia terminal infiltrativa da 
troncular, onde é realizada na mandíbula. Na 
mandíbula vamos ter que procurar/realizar a 
anestesia troncular para bloquear a mandíbula. Então 
é muito mais difícil de bloquear a mandíbula do que a 
maxila. 
 
Anestesia troncular do nervo maxilar: 
 
A gente tem também bloqueios da maxila, por 
exemplo, tem um chamado bloqueio da 
tuberosidade maxilar e com isso 
conseguimos bloquear mais de um dente ao 
mesmo tempo. Então dependendo do 
procedimento operatório vamos querer 
lançar mão das anestesias tronculares para 
obter uma efetividade maior que as 
anestesias infiltrativa comum (que é 
considerada/chamada supra-periostal). Então 
aqui por exemplo, anestesiando na base dele obtemos 
anestesia de 3 molares de uma vez. 
A vantagem disso é que com um tubete de 1,8ml 
bloqueamos 3 dentes ao mesmo tempo= menos 
toxicidade, menos agulhada e mais opicionalidade. 
Exemplo: na hora de exodontia de 3° molar. 
Tipos de anestesia: 
 
Essa figura é justamente para poder entender a 
diferença da infiltrativa, regional e troncular. 
Obs.: a área em vermelho mostra o local que pega a 
anestesia. 
 A infiltrativa usa para anestesiar somente 
um dente. 
 Regional pega parte do ramo. 
 Troncular bloqueia de forma que bloqueia 
o tronco inteiro. 
Pergunta de aluno: 
Troncular é a mesma conhecida como bloqueio? 
R: sempre utiliza a expressão bloqueio quando utiliza 
uma anestesia para mais de um dente e quando 
deposita o anestésico perto do ramo inervatório. Por 
exemplo: não é fácil como a infiltrativa que age por 
difusão pois vai ter que depositar esse anestésico 
mais próximo do ramo, seja ele parcial para inervar 
uma hemi-arcada na anestesia regional como na 
gravura acima e também como lança mão para 
bloquear o tronco inteiro. Então faz bloqueio para 
anestesiar o tronco e para anestesiar o regional 
também. O bloqueio é o ato de bloquear mais de um 
dente, uma região maior (tecido mole, área de 
periósteo). 
 
 Anestesia terminal 
Quando fala em anestesia terminal existe várias 
formas, vamos começar a falar delas abaixo. 
 4 Isabella Guimarães e Lissandra Agra 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
Superficial ou tópico: 
A superficial é feita com anestésico tópico, 
por exemplo benzotop que é utilizado muito 
na odontologia (benzocaína). 
Esse tipo de anestesia pode ser feito das 
seguintes maneiras: 
 Compressão. 
 Refrigeração (gelo, éter sem derivados). 
 Pulverização (lidocaína 10%). 
 Fricção. 
Profunda infiltrativa ou infiltrativa local: 
Ela vai ser uma infiltração local, atingindo as 
pequenas terminações nervosas e serão 
infiltradas estritamente na área em que será 
realizada o tratamento odontológico. 
 
Exemplo: atuar no ICS direito, faço a anestesia na 
região de periápice (chama sulpraperiostal ou 
infiltrativa) e faço a anestesia só ali e o que fica 
anestesiado somente o ICS direito, isso é 
considerado uma anestesia infiltrativa. 
 
 Anestesia por bloqueio 
Já anestesia por bloqueio existe: 
Bloqueio regional: 
O anestésico local é depositado próximo a um 
tronco nervoso principal. Usualmente 
distante da intervenção operatória. 
 
 
Exemplo: no esqueleto estamos vendo o ramo 
mandibular e maxilar, para bloquear o IC ou IL, C e PM 
preciso bloquear o regional pois somente a infiltrativa 
não é possível anestesiar todos esses dentes. 
Exemplo 2: se vou anestesiar o ramo posterior para 
pegar todos os molares, vou anestesiar o bloqueio 
regional. 
Exemplo 3: se quero bloquear todo o ramo da 
mandíbula eu vou fazer o bloqueio do nervo alveolar 
inferior e consigo bloquear uma hemi-arcada. 
• Indicações: 
 Intervenção cirúrgica. 
 Insensibilizar mais de 3 dentes. 
 Evitar de fazer várias infiltrativas. 
 Intervirnos tecidos moles da hemi-face 
superior. 
 Exemplo: redução de nariz. 
 
• Contra-indicações: 
 Presença de inflamação. 
 Infecção ou osso mais denso. 
 
Bloqueio regional (inervação maxilar): 
 
Maxila: inervação de dentes e periodonto 
Devemos saber: o que inerva o nervo palatino e quais 
são as áreas inervadas por ele, quais são as áreas 
quando faz o bloqueio do nervo infraorbital, quais 
áreas inervadas quando bloqueia o nervo alveolar 
superior anterior e nervo alveolar médio. (DESCRIIÃO 
FIG ABAIXO). 
 5 Isabella Guimarães e Lissandra Agra 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
Ramos alveolares superiores posteriores 
(APS) 
 
 
CAI NA PROVA O QUE INERVA O QUE!! 
 
Quando for ler no Malamed ele vai trabalhar 
as indicações, contra-indicações, áreas 
anestesiadas, possíveis acidentes que podem 
acontecer de acordo com cada bloqueio. 
• Indicações: 
 Tratamento envolvendo 2 ou 3 molares. 
 Em casos onde é contraindicado a 
injeção supraperiostal (inflamação 
aguda e infecção). 
Exemplo: vamos supor que tem uma bolsa enorme no 
1° MS com uma região super inflamada e infectada e 
com isso não faz uma supraperiostal somente na 
região daquele denta para raspar e sim um bloqueio 
longe da região inflamada e infectada para que tenha 
segurança na anestesia pois se não pode levar 
bactérias para corrente sanguínea. 
 Onde a técnica supraperiostal não foi 
efetiva. 
 
• Contra-indicações: 
 Quando há risco de hemorragia. 
Essa anestesia é super eficaz para 1°, 2° e 3° 
molares superiores. 
Nem sempre para raiz mesiovestibular do 1° 
molar (28%). 
Dentista, medico, fisioterapeuta, todos 
profissionais que mexem onde envolve a 
anatomia não falam as coisas parciais. Veja 
bem, existem 4 regioes que envolvem 
molares (MSD, MSD, MID e MIE) então em 
uma prova médico e dentista tem que dar 
uma resposta completa. 
POSSÍVEL PERGUNTA DE PROVA: 
Quais são os dentes inervados pelos ramos 
alveolares superiores e inferiores? Se o aluno 
responder “eficaz para 1°, 2° e 3° molares” será 
desconsiderada, a resposta correta é “eficaz para 1°, 
2° e 3° molares superiores do lado anestesiado”. 
 
• Áreas anestesiadas: 
 Superfície infratemporal. 
 Tuberosidade maxilar. 
 Tecido periodontal. 
 Mucosa vestibular. 
 Osso subjacentes dos molares. 
 Polpas dentárias desses molares. 
 
• Vantagens: 
 Atraumática. 
 Elevada taxa de sucesso. 
 Número mínimo de injeção. 
 Menos solução anestésica. 
 
• Desvantagens: 
 A penetração da agulha muito 
distalmente- hematoma (10-14 dias). 
 Técnica arbitraria- falta de ponto de 
referência ósseos durante a introdução 
da agulha. 
 Às vezes é necessária outra injeção para 
a raiz mesiovestibular do 1° molar. 
Como realizar a técnica: 
A agulha deve ser curta com calibre 25 ou 27, 
a área de introdução deve estar na altura da 
prega muco vestibular acima do 2° molar 
superior, o bisel deve estar voltado para o 
osso, o dentista deve estra do lado esquerdo 
 6 Isabella Guimarães e Lissandra Agra 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
Ramos alveolares superiores médios (ASM) 
Presentes em apenas 28% da população. 
de frente para o paciente (10h) e para o lado 
direito de frente para o paciente (8h). 
 
Pontos de referência: 
Tuberosidade e processo zigomático da 
maxila. 
Deve avançar a agulha lentamente para 
dentro, para trás e para cima em um só 
movimento com um ângulo de 45° com o 
plano oclusal. 
 
 
• Áreas anestesiadas do nervo alveolar 
superior: 
 Região de molares 3°M, 2°M, 1°M (exceto 
a raiz mésio-vestibular) e raiz vestibular. 
 
• Áreas anestesiadas do nervo alveolar 
superior médio: 
 2°PM, 1°PM, raiz mésio-vestibular do 1°M 
e gengiva vestibular. 
 
CAI EM PROVA DE CONCURSO. 
NESSA PARTE FOI PASSADO O VIDEO SOBRE 
BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR 
POSTERIOR (resumo a parte sobre isso). 
 
Utilizado quando o bloqueio do infraorbitário 
não bloqueia o canino. 
Indicado para pré-molares e raiz mésio 
vestibular do 1° molar superior. 
Alta taxa de sucesso. 
 
• Nervos anestesiados: 
 Nervo alveolar superior médio/seus 
ramos. 
 
• Áreas anestesiadas: 
 Polpas do 1° e 2° pré-molares superiores. 
 Raiz mésio vestibular do 1° molar 
superior. 
 Tecidos periodontais vestibulares. 
 
 
• Indicações: 
 7 Isabella Guimarães e Lissandra Agra 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
Ramos alveolares superiores anteriores 
(ASA) 
 Produzir anestesia pulpar distal ao 
canino superior (complemento do 
bloqueio infraorbitário). 
 Procedimentos em dentes pré-molares 
superiores. 
 
• Contra-indicações: 
 Inflamação/infecção no local da injeção 
anestésica. 
 
• Vantagens: 
 Minimizar número de injeções e volume 
de solução. 
 
• Áreas anestesiadas: 
 Polpas do 1° e 2° pré-molares superiores. 
 Raiz mesiovestibular do 1°molar 
superior. 
 Mucosa periodontal e osso sobrejacente. 
 
• Área de introdução: 
 Altura da prega mucovestibular acima do 
2° pré-molar superior. 
 
• Posição: 
 ASM direito- 10h. 
 ASM esquerdo- 8 ou 9h. 
 
• Área alvo: 
 Osso alveolar acima do ápice do 2° pré- 
molar superior. 
 
 
 
 
Deve utilizar a posição correta porque as 
vezes o braço fica interferindo ou as vezes a 
gente fica pressionando sobre o peito do 
paciente. A posição é extremamente 
importante em todos os sentidos, 
principalmente em assédios. 
 
 Produz profunda anestesia pulpar e dos 
tecidos moles. 
 Bloqueia de incisivo central superior até 
pré-molares (72% dos pacientes) 
 Necessita de menor volume de solução 
anestésica. 
 
• Nervos anestesiados: 
1. Alveolar superior anterior. 
2. Alveolar superior médio. 
3. Nervo infra-orbitário. 
a. Palpebral inferior. 
b. Nasal lateral. 
c. Labial superior. 
Na prova tem que colocar todos os nervos, porque não 
existe meio bloqueio. Se não colocar todos é 
considerado errado. 
• Onde a anestesia pega: 
 Polpas do incisivo central superior ate 
canino superior- lado da injeção. 
 Tecido periodontal vestibular. 
 Pálpebra inferior, aspecto do nariz, lábio 
superior. 
 
• Área de introdução: 
 Altura da prega muco vestibular sobre o 
1°PM (menor trajeto). 
 8 Isabella Guimarães e Lissandra Agra 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
 
• Área alvo: 
 Forma infraorbitário. 
 
• Ponto de referencia: 
 Pupila do olho. 
 
• Posição: 
 10h de frente para o paciente. 
 
Posição do paciente: 
 Paciente deve estar em posição supina. 
 Tórax pode interferir com o cilindro da 
seringa. 
 Localizar o forame infraorbitário. 
 Polpar a incisura infraorbitária. 
 Avançar agulha paralela ao longo eixo do 
dente (impedir contato prematuro com o 
osso). 
Tomar cuidado porque se tocar prematuro ao osso não 
tem uma efetividade da anestesia. Tomar cuidado nem 
para não tocar de forma prematura, nem deixar de 
sentir o osso porque se não pode haver problemas com 
a anestesia. 
 
 
Podemos notar o forame infraorbitário no crânio na 
imagem e vamos trançar uma linha imaginaria com a 
pupila do olho do paciente. 
Depois de seguir os passos acima vamos realizar a 
anestesia. 
 
 Nervo nasopalatino 
Essa anestesia é usada bastante em 
procedimentos odontológicos (manipulação 
dos tecidos do palato). 
Essa anestesia é traumático (desconforto)- 
empregar anestésico tópico. 
 
Devemos lembrar que tem o volume adequado de 
anestésico porque se passar demais pode causar até 
um traumatismo. 
• Nervos anestesiados: 
 Nasopalatinos bilaterais. 
• Áreas anestesiadas: porção anterior do 
palato duro (tecidos moles e duros). 
 De primeiro PMD e PME. 
 
Existem dois modos de realização: 
Perfuração do tecido, lateral a papila incisiva. 
Região central porém é muito sensível 
(tecidos densos e firmemente aderidos). 
E também pode adentrar com a agulha pela vestibular, 
no meio da papila que fica entre os incisivos centrais, 
injeta um pouco de anestésicoali para depois 
anestesiar por dentro. 
 9 Isabella Guimarães e Lissandra Agra 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
Nervo palatino maior (nervo palatino 
anterior) 
Área alvo: forame palatino. 
Quando for realizar a anestesia do paciente 
precisamos acompanhar antes, durante e depois. 
Antes aferimos a PA e fazendo anamnese, depois 
explica que é uma área muito dolorida (distrair o 
paciente), acompanhar durante para ver se não há 
nenhuma reação. 
Podemos fazer essa técnica com duas ou três 
punções (menos traumática). 
1. Anestesia primeiro tecidos moles 
vestibulares entre os IC. 
2. Depois direciona a agulha a partir da 
vestibular atravessando a papila 
interproximal entre os IC em direção a 
papila incisiva (nervos nasopalatinos). 
3. Por último anestesia a papila palatina 
(agora menos sensível). 
Isso e feito principalmente em crianças com 
caries de mamadeira. 
 
 
• Nervos anestesiados: 
 Palato maior 
• Áreas anestesiadas: 
 Porção posterior do palato duro e seus 
tecidos subjacentes. 
 Anteriormente até o 1° PM. 
 Medialmente até a linha media. 
 
 
 
 
 Nervo palatino maior 
• Áreas anestesiadas: 
 Palato duro. 
 Tecidos moles sobrejacentes 
posteriormente até o 1°PM e 
medialmente até a linha média. 
• Áreas de introdução: 
 Tecidos moles levemente anteriores ao 
forame palatino maior 
(aproximadamente na distal do 2°MS). 
 
• Posição: 
 NPM direito: 7 ou 8h. 
 NPM esquerdo: 11h. 
 10 Isabella Guimarães e Lissandra Agra 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
 
 
 
 
 
O forame palatino maior como também alguns outros 
foram-se podem sofre modificação na localização da 
nossa arcada. O lugar onde mais vamos encontrar o 
formare é na metade anterior do 3°M. 
 
 Bloqueio troncular 
Técnica eficaz para produzir anestesia 
profunda de uma hemimaxila ou 
hemimandibula. Útil em procedimentos que 
envolvem quadrantes em odontologia em 
procedimentos cirúrgicos extensos. 
 
Faz esse bloqueio com 1 tubete de anestésico. 
Bloqueio troncular do nervo maxilar: 
• Técnicas: 
 Abordagem da tuberosidade alta. 
 Abordagem pelo canal palatino maior. 
• Área de introdução: 
 Altura da prega mucovestibular, acima 
da face distal do 2°MS. 
• Área alvo: nervo maxilar no ponto onde ele 
atravessa a fossa pterigopalatina. 
• Ponto de referência: 
 Tuberosidade e processo zigomático da 
maxila. 
Fazer em um só movimento: para dentro, 
para trás e para cima. 
 
 Técnica básica para injeção 
 Usar agulha afiada esterilizada. 
 Verificar o fluxo da solução de anestésico 
local: apertar para ver se está saindo. 
 Posicionar o paciente. 
 Preparar os tecidos: secar os tecidos e 
aplicar antisséptico tópico (conveniente). 
 Estabelecer apoio firme para as mãos. 
 Tencionar o tecido. 
 Introduzir a agulha na mucosa. 
Existem estudos que comprovam que quando damos 
clorexidina para o paciente fazer o bochecho antes de 
aplicar a anestesia, já melhora o meio bucal reduzindo 
o número de bactérias. 
Devemos introduzir a agulha com delicadeza porque se 
a agulha quebra temos que pedir para o paciente ficar 
quieto e tentar puxar com a pinça homostática (se ficar 
fora do tecido). 
Além disso, devemos observar o paciente e 
Avançar lentamente a agulha em direção ao 
alvo. Aspirar. Infiltrar lentamente a solução 
de anestésico local. 
Técnica de injeção atraumática: 
 11 Isabella Guimarães e Lissandra Agra 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
 
 
 
 Tipos de injeção do anestésico 
 Infiltração local. 
 Bloqueio de campo. 
 Bloqueio de nervo 
 
Infiltração local: 
Pequenas terminações na área do 
tratamento. 
Exemplo: anestesia da papila interdentária 
para alisamento radicular 
 
 
Bloqueio de campo: 
A solução de anestésico local é infiltrada 
próxima dos ramos terminais maiores (área 
circunscrita). 
 
 Classificação das técnicas intra-orais 
1. Submucosa: 
 Solução depositada no tecido mole. 
 Cobre apenas a região que se vai intervir. 
 Difusão na região. 
 Age sobre terminações livres. 
• Indicações: 
 Anestesia de mucosa. 
 Cirurgia de partes moles: papilomas, 
hipertrofias de mucosa. 
 Tecidos conjuntivos. 
 
2. Supraperiosteal 
Supraperiosteal (ou Infiltração local , ou 
paraperiostal: 
 Recomendada para protocolos de 
tratamento de área circunscrita. 
 Nervos anestesiados: grandes ramos 
terminais do plexo dentário. 
 Áreas anestesiadas: toda a região 
inervada pelos grandes ramos terminais 
deste plexo (polpa, área de raiz do dente, 
periósteo vestibular, tecido conjuntivo, 
membrana mucosa). 
 12 Isabella Guimarães e Lissandra Agra 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
 
 
Escolheu a região de somente pre molar, então vai no 
ápice do dente e faz uma supraperiostal. 
Supraperiostal: 
 Penetração da agulha até a região 
submucosa, junto ao periósteo, mas sem 
penetrá-lo. 
 Recomendada para protocolos de 
tratamento limitado-qualquer dente 
maxilar. 
Ponto de punção: fundo do saco adjacente ao 
dente. 
Região anestesiada: mucosa vestibular e 
dente alvo (polpa dentária, área de raiz, 
periósteo vestibular). 
 
Injeção supraperiostal/ local: 
 Inserção da agulha curta. 
 Paralela ao longo eixo do dente. 
 Até proximidade ao ápice do dente alvo. 
 Bisel voltado para o osso. 
 Depositar a solução próximo ao ápice do 
dente-½ a ¾ do tubete por dente 
Técnica: 
1) Uma agulha curta de calibre 25 ou 27 é 
recomendada. 
2) Área de introdução: altura da prega 
mucovestibular acima do ápice do 
dente a ser anestesiado. 
3) Área-alvo: região apical do dente a ser 
anestesiado. 
 
3. Subperiosteal: 
 O anestésico é depositado sob periósteo. 
 Punciona-se a mucosa até a região 
submucosa. 
 Deposita a solução no ápice dentário. 
 Penetra atravessando periósteo atingindo 
o tecido ósseo. 
• Indicação: 
 Áreas de boa difusão. 
• Técnica: 
 Punciona-se a mucosa bucal no fundo de 
saco. 
 Na altura do dente que sofrerá a 
intervenção. 
 45° em relação ao longo eixo do dente. 
 
4. Intra-óssea: 
Injeção intracrista (Intra-septal) 
Para dentes isolados (técnicas cirúrgicas 
periodontais). 
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• Técnica: 
 Deposita anestésico no septo de dois 
dentes contínuos. 
 Anestesia: alvéolo, membrana e 
câmara pulpar. 
 Quando outras técnicas tiverem 
falhado. 
 A solução depositada passa para 
estrutura óssea esponjosa, atingindo 
as terminações livres. 
• Indicações: 
 Raspagem periodontal. 
 Colocação da matriz. 
 Colocação de grampo para isolamento. 
 
Injeção intraóssea (profunda 
infiltrativa): 
Para dentes isolados (maxila/ mandíbula). 
Quando outras técnicas tiverem falhado. 
• Técnica: 
 Penetra inicialmente o osso com uma 
broca. 
 Depósito da solução entre as corticais 
ósseas. 
 Anestesia submucosa ou subperiostal. 
 Osso medular é esponjoso. 
 
5. Peridental: 
Injeção no ligamento peridental 
(intraligamentar): 
Como auxiliar de outras técnicas. 
Para protocolos de tratamento limitado. 
É injetado pequenas quantidades de 
anestésico com baixa pressão no espaço do 
ligamento periodontal, entre o dente e o osso. 
 
 
6. Intrapulpar: 
 Injeta a solução anestésica diretamente 
na polpa dentária. 
 Bem dolorosa. 
 Compressão enérgica. 
 
 
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