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resumo - enxertos

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ENXERTOS DE PELE!
D E F I N I Ç Ã O 
Enxerto de pele é a transferência de um segmento da 
derme e epiderme de determinada região, designada 
área doadora, para outra, designada área receptora, 
sem conexão vascular. Para isso, deve-se ter, na área 
receptora, a presença de tecido capaz de nutrir a pele 
que será transferida. A este se dá o nome de tecido de 
granulação, que é um tecido vermelho-vivo presente em 
muitos ferimentos e que fornecerá todos os nutrientes 
necessários para o enxerto integrar-se. 
 I N D I C A Ç Ō E S 
a) Cobertura de feridas agudas (queimaduras, trauma) 
ou crônicas (úlceras varicosas, diabéticas); 
b) Escassez de tecidos adjacentes para a cobertura de 
lesão; 
c) Incerteza quanto à erradicação completa do tumor, 
devendo-se evitar reconstruções mais complexas; 
d) Fechamento de áreas doadoras de retalhos; 
e) Situações de alto risco para complicações, 
morbidade ou mortalidade, inviabilizando reconstruções 
complexas. Por exemplo: paciente com doenças de 
base ou instabilidade hemodinâmica que necessita de 
tempo cirúrgico o mais abreviado possível. 
I N T E G R A Ç Ã O D O E N X E R T O 
Fases ————————————————- 
 Embebição 
ocorre, em geral, nos primeiros 2 a 3 dias; 
 embebido serosa, inicialmente, forma uma camada de 
fibrina que ancora ao leite receptor, a absorcao de 
nutrientes acontece por acaso da capilaridade; 
— a sobrevivência do enxerto na fase inicial depende 
da embebido plasmática; — 
 Inosculação 
ocorre entre o terceiro e o quarto dias e caracteriza-se 
pelo alinhamento entre os capilares do leito receptor e 
do enxerto, embora o processo se inicie assim que o 
enxerto é colocado; 
 Revascularização, neovascularização ou 
penetração 
assim como a inosculação, o processo de 
revascularização inicia-se assim que o enxerto é 
colocado; 
três teorias são propostas para explicar essa 
revascularização: 
 a) Novos vasos do leito receptor invadem o 
enxerto, formando uma nova estrutura vascular – a do 
enxerto degenera; 
 b) Vasos do leito receptor invadem o enxerto, 
enquanto a estrutura vascular do enxerto degenera, 
porém resta a lâmina basal acelular desses vasos, que 
servirá de “conduíte” para o crescimento dos vasos do 
leito receptor; 
 c) A vascularização é feita a partir de vasos 
preexistentes no enxerto, ou seja, inosculação. 
—> as fases do processo de integração do enxerto 
são embebição, inosculação e neovascularização; 
— importante frisar que essa divisão em 3 etapas é 
feita de forma didática; na verdade, os 3 fenômenos 
muitas vezes se sobrepõem. — 
Reinervação ————————————
reinervação de um enxerto de pele é incompleta, jamais 
atinge a especificidade da pele normal e costuma levar 
entre 10 e 15 meses; 
quanto mais delgado o enxerto, mais rápida a sua 
reinervação; 
— entretanto, os enxertos de espessura total, embora 
levem mais tempo, acabam desenvolvendo inervação 
mais completa — 
enxertos são reinervados pelo crescimento de fibras 
nervosas originárias da periferia do leito receptor, 
portanto seguem as características do leito receptor; 
Contração do enxerto ———————— 
Existem 2 tipos de contração: 
 Primária: ocorre após a retirada do enxerto, 
com imediata redução de seu tamanho. Esse processo 
resulta da ação das fibras elásticas presentes na 
derme, portanto, quanto mais derme tiver o enxerto, 
maior será a sua contração primária. Assim, a 
contração é maior nos enxertos de espessura total; 
 Secundária: acontece depois que o enxerto já 
está integrado à área receptora, entre 6 e 18 meses. 
Ocorre pela interação dos miofibroblastos com as 
fibras colágenas, gerando contração da cicatriz. A 
contração secundária é maior nos enxertos de pele 
parcial. 
contração primária de um enxerto de pele total é de 
cerca de 40%; 
contração secundária, por sua vez, é inversamente 
proporcional ao resultado estético final da enxertia; 
—assim, áreas nobres, como face e dorso das mãos, 
devem ser preferencialmente cobertas por enxertos de 
espessura total. — 
C L A S S I F I C A Ç Ã O 
 
Enxerto de pele total —————————— 
existem poucas áreas doadoras disponíveis; seu 
fechamento ocorre por sutura primária ou por retalho 
local; 
enxerto de pele total tem o potencial de crescimento 
futuro, portanto deve ser a preferência em pacientes 
pediátricos; 
Enxertos de pele parcial ———————— 
—> comparação 
Enxerto em malha ———————— 
Enxerto em lamina ————————— 
—> comparação 
F A L H A N O E N X E R T O 
causas mais comum de perda de enxerto: 
• forças de cisalhamento (mais comum) - 
mobilidade inadvertida do enxerto podendo romper 
as frágeis e recentes conexões dos vasos 
sanguíneos 
• hematoma /seroma - impedem ou retardam a 
pega do enxerto; fenestrações adequadas (enxerto 
em malha ou furos no enxerto) podem prevenir esse 
problema. 
• infecção - acumulo de pus embaixo do enxerto, que 
pode alastrar-se rapidamente. drenagem precoce 
pode salvar parcial ou totalmente o enxerto 
C U I D A D O C O M O E N X E R T O 
deve haver leito vascular adequado para receber o 
enxerto (tecido de granulação); 
 — ideal é que o leito receptor apresente um tecido de 
granulação exuberante, livre de infecção ou de 
sangramentos.— 
fundamental a ausência de exposição do osso, da 
cartilagem ou do tendão desprovidos de periósteo, 
pericôndrio e paratendão, evitando um enxerto 
inadequado; 
movimento do enxerto no seu leito leva à interrupção da 
neovascularização; 
técnicas de imobilização incluem o uso de curativo 
acolchoando o enxerto, chamado curativo de Brown. 
Curativos biológicos —————————— 
existem enxertos que podem ser usados como 
cobertura temporária de ferimentos como substitutos 
biológicos de pele, esses casos estão indicados 
principalmente para situações em que não há tecido 
autólogo suifciente para a cobertura de grande lesão, 
como nos grandes queimados; 
ENXERTOS DE CARTILAGEM!
D E F I N I Ç Ã O 
a cartilagem pode ser utilizada na correção de 
pequenas deformidades do contorno facial ou até 
mesmo na confecção de estruturas de suporte do 
esqueleto nasal e auricular. 
A N A T O M I A E F I S I O L O G I A 
função de sustentação e modelagem dos tecidos moles, 
revestimento interno da superfície articular com a 
finalidade de absorver choques; 
pericôndrio é uma camada ricamente vascularizada de 
tecido fibroso que reveste as cartilagens. tem função 
de cobertura nutrição e oxigenação da cartilagem; 
C L A S S I F I C A Ç Ã O 
• cartilagem hialina: 
- + frequente 
- rica em colágeno tipo ii 
- encontrada nas superfícies articulares, brônquios, 
laringe, nariz, extremidades ventrais das costelas e 
traqueia 
• cartilagem elástica: 
- abundantes em fibras elásticas 
- constitui as cartilagens da laringe, orelha externa e 
epiglote 
• cartilagem fibrosa: 
- abundancia em colágeno tipo i 
- adaptada em regiões de tensão como ligamentos, 
discos intervertebrais, meniscos e tendões 
T I P O S D E E N X E R T O 
• autólogos - alta taxa de integração (95%), 
• homólogos - apresentam reabsorção progressiva 
por serem reconhecidos e destruídos pelo sistema 
imune do receptor / desestimulada – transmissao de 
doencas 
• heterólogos - experimental / alta antigenicidade 
A R E A D O A D O R A 
Cartilagem auricular —————————— 
utilizada em rinoplastias, reconstruções nasais, 
palpebrais, de assoalho da orbita e auriculares. 
a concha auricular é a região mais utilizada 
Cartilagem nasal ———————————— 
não estão disponíveis em grandequantidade. 
a cartilagem do septo é a mais usada, sendo útil em 
rinoplastias e confecções de enxerto de suporte e 
enxertos de preenchimento 
Cartilagem costal ——————————— 
é abundante e extremamente útil nas reconstruções de 
face. 
utilizada nas reconstruções auriculares e de dorso 
nasal. 
é retirada cartilagem do 5 ao 10 arco costal

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