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RESINAS ACRÍLICAS

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Bianca Coradello Marchezi 2019/1
RESINAS ACRÍLICAS
	Polímeros sintéticos produzidos a partir de ácidos orgânicos derivados do etileno
		Ácidos metacrílicos
		Ácidos acrílicos
OBTENÇÃO: POLIMERIZAÇÃO
 (poli) metacrilatos 
 SÓLIDOS
 (poli) acrilatos
Metacrilatos
Acrilatos 
VANTAGENS
· Ótimas propriedades óticas (translucidez e brilho)
· Propriedades físicas estáveis (boa durabilidade) – nem contrai nem expande
· Relativa facilidade de processamento
UTILIZADO PARA
· Confecção de placas protetoras oclusais; moldeiras individuais; coroas provisórias
· PPR
· Reparos em próteses e aparelhos ortodônticos
· Aparelhos ortodônticos móveis
APRESENTAÇÃO COMERCIAL
· Pó: polimetacrilatos (polímero)
Acrilatos
· Líquido: metacrilatos
Acrilatos
CLASSIFICAÇÃO
· RA ativada quimicamente (RAAQ) – 1
· RA ativada termicamente (RAAT) - 2
· RA ativada fotoativada – 3 
 1 – Composição
· Líquido: metacrilato de metila – monômeroo
Amina terciária – ativador
Hidroquinona – inibidor
Glicodemetilmetacrilato – agente de ligação cruzada – “cabelo enrolado” – deixa mais resistente.
· Pó: polimetacrilado de metila – polímero
Peróxido de benzoíla – iniciador
Pigmentos – corantes
2- 
· Líquido: mesma coisa que o anterior, porém sem a amina terciária. Se é ativada fisicamente, não precisa ter ativador na composição.
3- 
Canforoquinona no lugar do peróxido
MANIPULAÇÃO
	RAAQ/RAAT
· Proporção pó/líquido
Polímero/monômero
· Orientação do fabricante
· Utilização e recipiente de vidro com tampa
· CUIDADOS
· O frasco do pó deve ser agitado antes do uso, para assegurar uma distribuição homogênea
· O líquido volátil e inflamável: o recipiente deve ser mantido vedado o tempo todo e mantido longe de chamas. Fornecido em frascos escuros (reação de polimerização pode ser iniciada pela radiação ultravioleta).
· REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
· Ativação do peróxido de benzoíla (pó)
· RAAQ – amina terciária presente no monômero
· RAAT – calor acima de 65º
· Molécula de peroxido de benzoíla decompõem-se e originam os radicais livres, quebrando duplas ligações de carbonos
· Cadeias
· PROPORÇÃO PÓ/LÍQUIDO
· 3:1 em volume ou 2:1 em peso.
Por que misturar pó/líquido?
1. Obtenção de massa modelável
2. Redução de contração volumétrica
O pó já é polimerizado, a contração ocorre no líquido então 3:1 é melhor que 1:1 por exemplo.
Quanto menos liquido usar para confeccionar a massa modelável, menos ela vai contrair.
A contração máxima do líquido é em torno de 21%, se eu reduzo 3x (3:1), tem contração de 7%.
Muito pó – material fraco com porosidades
Muito líquido – contração de polimerização; bolhas pelo aumento da temperatura e ebulição do líquido.
	Muito liquido + polimerização + calor ebulição do líquido
· MANIPULAÇÃO
· Pó adicionado sobre o líquido
· Após a mistura, tampa-se o pote, para que o material descanse enquanto ocorre a reação da solução de pó-líquido
· 5 FASES: 
Arenosa
Pegajosa	Trabalha nessas 2
Plástica
Borrachóide
Densa
· FASE FLUIDA OU ARENOSA
· O líquido (monômero) umedece a superfície das partículas do pó (pérolas ou polímero). Quase nenhuma reação ocorre.
· O monômero dissolve a camada externa das pérolas de polímero. Algumas cadeias dispersas no monômero.
· O monômero difunde-se no interior das pérolas de polímero – partículas poliméricas não dissolvidas, suspensas em uma matriz plástica ou monômeros e polímeros dissolvidos.
· FASE ELÁSTICA OU BORRACHÓIDE
· O monômero é dissipado por maior penetração nas perolas poliméricas e por evaporação;
· Partículas poliméricas;
· Memória elástica.
· DENSA
· Tamanha quantidade de cadeias poliméricas que o material torna-se rígido.
· TEMPO DE TRABALHO
· Tempo que o material permanece no estágio plástico
RAAT =~05 min
RAAQ=~03 min
Também é afetado pela temperatura do ambiente
· RAAT
· Ciclo de polimerização
Nome técnico dado ao processo de aquecimento empregado para controlar a polimerização da RAAT
Pó + líquido = sólido (rígido)
· 08h – 174ºC - ciclo lento – banho maria – menor contração e menor chance de trincas internas (melhor para o produto)
· 02h – 74ºC – 1h/100ºC – ciclo rápido
· Esfriar a temperatura ambiente
· Hoje em dia tem como fazer usando o micro-ondas, aí tem outros ciclos.
ALTERAÇÕES DIMENSIONAIS DEVIDO A CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
· VOLUMÉTRICA: entre 7 e 9%
· LINEAR: entre 2 e 3%
· EXPANSIVA
EXPANSÃO DE SORÇÃO DE ÁGUA – 0,3% - as resinas acrílicas são hidrófilas, então facilita a sorção de água e aí expande, mas é uma contração muito pequena.
DUREZA
· Afetada pela presença de porosidades superficiais e internas
· Afetada pelo grau de polimerização e grau de conversão
· Ideal aumento do grau de conversão com aumento do grau de polimerização
POROSIDADES
	CAUSAS
1. Excesso de monômeros
2. Polimerização rápida
3. Temperatura de ativação acima de 100ºC
4. Insuficiência na força de prensagem (subpressão) – porosidade de contração
· Obedecer proporcionamento, evitar incorporação de bolhas durante a mistura pó-líquido.
SORÇÃO DE ÁGUA
· Uma vez polimerizados, entram em contato com o meio aquoso e absorvem agua
· IMPLICAÇÕES: 
· Redução das propriedades mecânicas
· Alteração de cor, sabor e odor.
· Sempre deixar na água limpa para não desidratar no ambiente e embebido de saliva.
EFEITOS BIOLÓGICOS
· Irritação da mucosa
· Reação alérgica
1. Pela ação de monômeros não reagidos – função de baixo grau de conversão e de polimerização
2. Pelo aprisionamento de bactérias e fungos (cândida albicans) em porosidades.