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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAVIP – WYDEN
 
 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR 
 PROJETO INTERDISCIPLINAR TEMAS TECNOLÓGICOS
 
 
 ESTUDO DE CASO: 
 PANDEMIA DO CORONAVIRUS 2020
 ALESSANDRA GUIMARÃES ALVES
 
 
 
 
 
 
 Niterói, 13 Setembro de 2020
Introdução
 Diante da crise do Coronavirus temos a difícil missão de unir recursos humanos, físicos e financeiros, sem deixar de lado a qualidade na assistência e na humanização. Mesmo sendo um período exaustivo e estressante para todos, devemos equilibrar o bem-estar e a segurança dos nossos profissionais de saúde e a humanização no atendimento ao paciente na recepção e na sala de espera, levando em conta as circunstâncias sociais, éticas, educacionais e psíquicas, presentes em todos os relacionamentos humanos.
 Em relação a internação e UTI será relevante ampliar os leitos clínicos e de UTI nas unidades hospitalares existentes e permanentes, aproveitando áreas não assistenciais e assistenciais com menor utilização em relação ao enfrentamento da COVID-19, de preferência, tornando essas áreas exclusivas para este tipo de atendimento. Além disso a sensibilidade do gestor é o diferencial em um momento como este. Faz parte de seu trabalho decepar o medo que todos estão sentindo, com as incertezas que envolvem a pandemia. Através de uma gestão bem estruturada em que todos os direitos e deveres são claros e bem definidos para todos. 
 Ser referência em humanização é resultado de um bom atendimento, respeito, ambiente físico agradável, entre outras abordagens que fazem com que o paciente se sinta satisfeito e acolhido. Acredito que neste cenário de incertezas, lembrar que todos são humanos e que a força do sucesso depende de todos é essencial para obtermos resultados positivos. Somos gente cuidando de gente. Amenizar a dor, sofrimento, ansiedade dos nossos e dos pacientes têm que estar no alto da pirâmide da gestão. É a cura para este momento.
Desenvolvimento
 O marketing hospitalar tem grande importância para o negócio, a fim de não só captar novos clientes, mas também fidelizá-los e criar uma imagem sólida no mercado, gerando diferencial competitivo. Além disso os benefícios do uso do marketing para os hospitais são: aumento da autoridade do hospital, maior satisfação dos clientes, valorização dos serviços e fidelização dos clientes.
 Um dos desafios encontrados no marketing hospitalar é o baixo investimento no marketing de saúde, que para muitos está anos luz atrás de outros segmentos. As equipes de marketing são pequenas, mas já há uma abertura e nós somos um exemplo disso. Da mesma forma que a área de saúde precisa profissionalizar o uso do marketing, as agências especializadas precisam entender que na saúde o relacionamento é diferente. Muitos profissionais de marketing tem dificuldade em entender a especificidade do marketing de relacionamento nesta área.
 Outro grande desafio que o marketing no setor da saúde enfrenta é com relação ao público interno. Afinal, os funcionários de um hospital são peças chaves para que o cliente saia satisfeito da empresa. Sim, um Hospital é uma empresa e um paciente, cliente. É uma grande bobagem chamar de paciente ou de cliente. Todas as áreas precisam aproveitar melhor as ferramentas de marketing com o objetivo sim de gerar lucro. Precisa ser desmistificado de que marketing não deve ser feito por um profissional de saúde.
 O Projeto de Lei 3777/20, é extremamente importante para os hospitais, pois permite a manutenção do funcionamento de hospitais de campanha e outros estabelecimentos de saúde temporários montados para atender à demanda decorrente da pandemia de Covid-19 após o término da situação de emergência sanitária.
 É importante ressaltar que muitos hospitais de campanha foram instalados em estádios esportivos, ou em locais destinados a eventos, que voltarão a funcionar após cessada a transmissão comunitária do novo coronavírus. Por isso, a sugestão é de que a estrutura seja aproveitada, mesmo que seja necessária a remoção para um novo local.
 Para o futuro, Guilherme aponta como desafios para a Vigilância em Saúde em Saúde Pública a intensificação do uso de tecnologias da informação; a estruturação conceitual da Vigilância; e a vigilância de saúde pública global. “A velocidade do fluxo de pessoas e mercadorias circulando entre os territórios é muito grande. Isso está sendo tratado na criação de um regulamento sanitário internacional, do qual o Brasil está participando, para termos sistemas globais de vigilância”, disse ele. Outros desafios são os avanços tecnológicos na Vigilância em Saúde; a melhora da coleta e da interação dos dados das informações de Vigilância em Saúde Pública; e a capacitação e profissionalização dos trabalhadores da Vigilância em Saúde.
 No Sistema Único de Saúde (SUS), os desafios da Vigilância são desenvolver a vigilância baseada nas características de cada território, como já vem acontecendo no município do Rio de Janeiro. “Se isso que o Rio está fazendo for a prática orientadora, isso faz muita diferença para o trabalho da Vigilância em Saúde”, destacou. Outro desafio é fortalecer a articulação entre planejamento, gestão e vigilância; desenvolver um modelo integrado de vigilância; dar protagonismo à sociedade na vigilância em saúde; fortalecer os processos de monitoramento e avaliação de vigilância em saúde; fortalecer a força de trabalho da Vigilância no SUS.
 Os sistemas de informação em saúde (SIS) de uma maneira geral deve sempre contribuir para a melhoria da qualidade bem como da eficácia e eficiência do atendimento a saúde, proporcionando aos profissionais de saúde a oportunidade da realização de pesquisas, com a intenção de oferecer evidências e auxílio no processo de ensino. Um SIS deve servir para gerenciar as informações que os profissionais de saúde necessitam para desempenhar suas atividades da melhor maneira possível sendo eficazes e eficientes. Facilitar a comunicação, integrar as informações entre as equipes, ou em uma equipe de saúde, fornecendo recursos e também apoio financeiro.
 Os equipamentos de alta tecnologia promovem produtividade e agilidade, facilitando o fluxo de processos no hospital. Eles contam com recursos para facilitar a integração com softwares e outros dispositivos, o que simplifica a comunicação e a troca de dados entre profissionais. Além disso os maiores benefícios que os equipamentos de tecnologia podem oferecer nos hospitais são: Redução de erros, aumento considerável da qualidade do serviço, diagnósticos e tratamentos mais precisos, tranquilidade para o paciente e para a equipe e boa relação custo benefício.
 Quanto à atuação do enfermeiro, observa-se que esse profissional não consegue desenvolver um trabalho sequenciado em função da excessiva demanda e pelas solicitações constantes, tanto por parte da equipe de enfermagem, dos pacientes, como dos outros profissionais, o que demonstra, claramente, a insuficiência desse profissional e a falta de planejamento no desempenho de seu papel. Essas características podem justificar o fato dos enfermeiros considerarem um desafio o exercício da liderança no serviço de emergência. A liderança na enfermagem, além de um complexo fenômeno social, é um instrumento fundamental para a gerência do cuidado que exige do enfermeiro empenho na busca por aprimoramento contínuo de suas habilidades e potencialidades. Para um exercício efetivo da liderança, é importante que o enfermeiro seja responsável, comprometido com o trabalho e mantenha uma comunicação eficaz com a equipe de enfermagem.
 Os desafios que envolvem o gerenciamento do cuidado em emergência são coletivos e precisam ser problematizados e discutidos no contexto institucional e político em que estão inseridos. Para isso, é importante que o enfermeiro vislumbre o cuidado de enfermagemcomo prática social empreendedora, buscando mobilizar e integrar os diferentes sistemas funcionalmente diferenciados em uma perspectiva de rede, potencializando e multiplicando as competências individuais e os recursos locais visando à criação de um plano integrado e individualizado de cuidados para o desenvolvimento de políticas sociais, capazes de compreender a complexidade dos fatores que envolvem o ser humano em seu contexto real e concreto.
 Desafios enfrentados em um sistema gerencial médico no Brasil, é a falta de leitos para internação, pois bloqueia os da emergência. Além disso como muitos pacientes são da oncologia, os leitos ficam ocupados por falta de Unidade de Cuidados Paliativos; no HuUFSC, muitos pacientes ficam internados na emergência até a alta, comprometendo a porta de entrada. Esse conjunto de elementos dificulta o respeito às normas de biossegurança e sobrecarrega os profissionais.
 No Brasil, com a gestão da EBSERH, o efetivo do serviço de emergência do HuB foi renovado a partir de 2014, passando a ter maioria de trabalhadores contratados pela empresa em regime de trabalho semelhante ao do setor privado, com jornadas distintas dos antigos funcionários que permanecem no hospital. A maioria recém-admitida é jovem com pouca experiência, eles mencionam a falta de protocolos e de capacitação. Há sistemas informatizados com prontuários eletrônicos e intranet para comunicação entre os setores do hospital, mas muitas vezes, em função do ritmo acelerado no cuidado ao paciente, os profissionais fazem rascunhos a beira do leito para, posteriormente, passar para um formulário em papel e na sequência para o computador.
Considerações Finais
Referências Bibliograficas
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