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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI CURSO: BACHARELADO EM ODONTOLOGIA DISCIPLINA: DENTÍSTICA PROFESSORA: LILIAN GOMES AULA PRÁTICA DE PREPARO CAVITÁRIO CLASSE I E CLASSE II PARA RESTAURAÇÕES EM AMÁLGAMA ANDRESSA GOMES DE SOUSA/ 0019865 4° PERÍODO, Subturma: AP02 TERESINA-PI 2021 INTRODUÇÃO O preparo classe I é todo preparo realizado em áreas de má coalescência de esmalte, ou seja, de cicatrículas e fissuras dos dentes posteriores. Para que esses preparos sejam eficientes, existem algumas técnicas de preparo: A Forma de Contorno corresponde à área da superfície que será envolvida no preparo. Ela deve englobar todo o tecido acometido por cárie e também áreas suscetíveis a ela, pois sabe-se que a cárie se propaga como dois cones superpostos e a área que está visivelmente acometida pode não corresponder ao todo. A Forma de Resistência diz respeito à característica dada à cavidade para que a estrutura do preparo seja capaz de resistir aos esforços mastigatórios posteriormente. Para que isso seja possível, as paredes circundantes devem ser paralelas entre si ou convergentes para oclusal, a parede pulpar deve ser plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente, ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel e ângulos internos ligeiramente arredondados. A Forma de Retenção é a característica da cavidade que a faz capaz de reter o material de restauração. No caso de um preparo classe I a retenção ocorre porque a profundidade da cavidade é igual ou maior que a largura vestíbulo-lingual. A Forma de Conveniência diz respeito aos instrumentos adequados para que o preparo seja realizado com qualidade e eficiência. Ao fim do preparo, ainda é necessária a remoção de tecidos remanescentes e realização de acabamento de esmalte, a qual pode ser feita com instrumentos manuais cortantes ou instrumentos rotatórios, como brocas multilaminadas, discos, pontas diamantadas e pedras montadas para acabamento (Mondelli, 2006). Já o preparo classe II consiste em preparos realizados em faces proximais de dentes posteriores. São preparos compostos ou complexos, pois envolvem mais de uma face e há a retirada da crista marginal. Nesse preparo, após a confecção da caixa oclusal, inicia-se a da caixa proximal. A caixa oclusal deve ter as mesmas características da citada anteriormente e a proximal deve ter as paredes circundantes convergentes para oclusal ou paralelas entre si, sendo o ângulo axiogengival arredondado, a parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente, a parede axial plana e paralela ao eixo longitudinal do dente- ligeiramente expulsiva no sentido gengvo-oclusal-0 e a gengival plana e perpendicular ao eixo. Por último, foi realizado o acabamento com a enxada monoangulada n°8-9. OBJETIVOS Instrução aos alunos sobre preparos cavitários, classe I e classe II, segundo a classificação de Black, a fim de que eles sejam capazes de realizar esses procedimentos de forma eficiente de forma a suportar restaurações de amálgama. MATERIAIS E MÉTODOS MATERIAIS E INSTRUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O PREPARO CAVITÁRIO CLASSE I E CLASSE II: · Toalha plástica para bancada · Sonda exploradora n°5 · Grampos para molares n°200 a 205 · Grampos para pré-molares n° 206 a 209 · Fio Dental · Enxada monoangulada n°8-9 · Grafite 0,5 · Pinça Clínica · Espelho clínico plano · Caneta de Alta Rotação · Equipamentos De Proteção Individual · Broca 245 MÉTODOS No preparo classe I, iniciamos utilizando a broca 245 na confecção da caixa oclusal do dente do molar escolhido, cuja profundidade consistiu em metade da ponta ativa da broca, e largura de metade da distância inter-cuspídea. A forma de contorno do preparo classe I seguiu as características seguintes: paredes circundantes convergentes para oclusal, ângulos internos arredondados, ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel, parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente. No preparo classe II, primeiro foi realizada a confecção da caixa oclusal de acordo com as técnicas de preparo e posteriormente foi realizada a confecção da caixa proximal, com retirada da crista marginal. A caixa proximal foi um pouco mais profunda em relação á oclusal e, por isso, surgiu o ângulo axiopulpar, que deve ser acabado de forma ligeiramente arredondada para melhor retenção do material de restauração escolhido. Também existe a parede axial, que deve ser paralela ao eixo longitudinal do dente e a parede gengival, que deve ser plana e perpendicular ao longo eixo do dente. RESULTADOS E DISCUSSÃO Obtivemos preparos cavitários classe I e classe II. Esse procedimento pode variar o seu tempo de duração de acordo com a habilidade do profissional, mas em geral, é de pouca duração. REFERÊNCIAS Abertura da Cavidade e forma de contorn Remoção da dentina cariada: Classe I Pode ser feita com fresas em baixa rotação ou instrumentos cortantes manuais. Formas de Resistência e Retenção: Classe I As paredes circundantes V/L, devem ser convergentes para oclusal A largura MD se estende até que atinja esmalte hígido Parede pulpar deve estar paralela ao plano oclusal Ângulos internos arredondados Mondelli, J. et al. Fundamentos de Dentística Operatória. São Paulo: Ed. Santos/1a . Edição, 2006.
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