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Prof. Rodolpho Britto Gerência de Produto Marketing de Varejo & Promocao de Vendas~ Prof. Rodolpho Britto , www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 2 SUMSUMÁÁRIORIO 1.O Varejo Brasileiro – Um pouco de história..................... 3 2.Varejo – Conceitos e Definições................................... 5 3.Marketing Mix do Varejo............................................ 12 4.Principais Formatos do Varejo ................................... 16 5.Mix de Produtos.......................................................... 20 6.Gestão de Estoques..................................................... 27 7.Visual Merchandising.................................................. 36 8.Promoção de Vendas.................................................. 68 9.Materiais de Merchandising ..................................... 113 10.Embalagem ............................................................ 122 11.Objetivos e Estratégias de Marketing ......................123 12.Plano de Promoção de Vendas & Merchandising.......125 13.Exercícios.................................................................128 www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 3 Surgiu no século XIX. As vendas eram exercidas por mascates. Primeiros estabelecimentos comerciais : Casa Masson, 1871 , RJ Casas Pernambucanas, 1906 Établissements Mestre et Blatgé (Mesbla), 1912, RJ Mappin, 1913, SP Abastecimento Alimentar Com a rápida urbanização do país e a entrada de milhares de imigrantes, o maior problema do varejo brasileiro do início do século era o abastecimento alimentar. A falta de mercados e da mínima infra-estrutura para escoamento da produção agrícola do interior levava à revolta contra os obsoletos varejistas de alimentos. A situação se agravou com a Primeira Guerra Mundial a com a escassez de gêneros alimentícios importados. Comissariado de Alimentação Pública – 1918 : Criado para "intervir e controlar“ o abastecimento, para evitar o conflito social". Preparava tabelas , fixava os preços dos gêneros alimentícios a definia isenções fiscais para alimentos de consumo popular como arroz, feijão e charque. Superintendência de Abastecimento – 1920 : Transformação do Comissariado ampliando seu raio de ação - “Comprava alimentos para distribuir à população carente além de promover a constituição de cooperativas” . Década de quarenta: o Estado Novo adaptou a legislação utilizada para controlar o abastecimento no período da Segunda Guerra Mundial, estendendo-a às massas Urbanas. O VAREJO BRASILEIRO – Um pouco de história! www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 4 Anos cinqüenta: O Governo Dutra criou por lei a Comissão Federal de Abastecimento a Preços (COFAP), para controlar o abastecimento, fixar preços e punir os responsáveis por abusos. Anos sessenta: COFAP substituída pela Superintendência Nacional do Abastecimento (SUNAB), Cia Brasileira de Alimentos(COBAL) e Cia Brasileira Armazenagem (CIBRAZEM). Anos setenta: O Estado diretamente na comercialização com as CEASAs (entrepostos) e, no varejo, com a Rede SOMAR. Anos noventa: O Brasil conviveu com a intervenção pública no comércio de alimentos , quando foram eliminados os tabelamentos de preços a as cotas de venda. O Mappin foi extremamente inovador para o varejo brasileiro. Já na década de vinte, se popularizou entre os paulistanos vendendo por catálogo e realizando liquidações,com ampla publicidade em jornais. O moderno varejo só se instalou no Brasil nos anos cinqüenta: Sears em 1949, com duas lojas em São Paulo a uma no Rio. Mesbla , Pirani e Eletroradiobraz. A Sears instalou a sua primeira loja em São Paulo à mais de 4km do centro da cidade, o que era um exagero para a época. Tinha como característica principal o auto-serviço, Caixas registradoras modernas e assistência técnica da própria loja para os eletrodomésticos que comercializava. Seu estacionamento e o "centro automotivo",agregava mais um serviço à nova clientela motorizada. O primeiro supermercado brasileiro foi o Sirva-se, que se instalou em São Paulo , em 1953 , e pertencia à Souza Cruz. Somente em 1968 os supermercados foram reconhecidos oficialmente como uma categoria diferenciada de varejo de alimentos . As Inovações www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 5 VAREJO – Conceitos e definições VAREJO: é a unidade de negócio que compra mercadorias de fabricantes, atacadistas e outros distribuidores e vende diretamente a consumidores finais. “A essência do varejo é a comercialização ao consumidor final.” Estabelecimentos são considerados varejistas quando mais de 50% de suas operações são decorrentes de vendas à varejo. Varejista = Intermediário PRINCIPAIS FUNÇÕES DE UM VAREJISTA Compras: Comprar uma variedade de produtos de um ou mais vendedores para revender. Vendas: Promover e comercializar o produto junto à clientes potenciais. Seleção: Fazer um sortimento de produtos, geralmente inter-relacionados, para clientes potenciais. Financiamento: Oferecer crédito a clientes para facilitar a transação. Armazenamento: Proteger o produto e manter estoques para oferecer melhores serviços ao consumidor. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 6 Distribuição: Comprar em grande quantidade e distribuir em quantidades desejadas pelos clientes. Controle Qualidade: Avaliar a qualidade dos produtos e ajudar no seu melhoramento. Transportes: Movimentação física do produto, do produtor ao consumidor. Informações de Marketing: Prestar informação aos fabricantes sobre condições de mercado, incluindo volume de vendas, tendências de moda e condições de preço. Riscos: Absorver riscos de negócios, especialmente riscos de manutenção de estoques , obsolescência de produtos e inadimplência por parte dos consumidores. PRINCIPAIS FUNÇÕES DE UM VAREJISTA www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 7 MARKETING DE VAREJOMARKETING DE VAREJO (Trade-Marketing) Atividade comercial responsável por providenciar mercadorias e serviços desejados pelos consumidores. O varejo inclui as atividades envolvidas na venda de bens ou serviços diretamente aos consumidores finais. CANAIS DE DISTRIBUICANAIS DE DISTRIBUIÇÇÃO NO VAREJOÃO NO VAREJO Níveis de Canais: ß fabricante - varejo - público final; ß fabricante - atacado - varejo - público final; ß fabricante - empresa distribuidora - atacado - varejo - público final. “Mais comumente, o fabricante vende para o atacado e para o grande varejo,ficando o pequeno e médio varejo sob a responsabilidade do atacadista.” Canal de atacado: No atacado, a compra é efetuada do fabricante em grandes quantidades, são formados grandes estoques e a revenda é feita, em sua maioria, para o varejo. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 8 www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. RodolphoBritto 9 Depende do tipo de produto, estrutura do mercado, capacidade dos intermediários e recursos da empresa. Distribuição envolve basicamente duas áreas de decisões: v Distribuição fisica : São considerados: transporte, armazenagem e distribuição, enfim, é a parte logística que envolve o produto. v Canais de distribuição: Na determinação do canal consideram -se os caminhos que os produtos devem seguir até chegar ao consumidor. CANAIS DE DISTRIBUICANAIS DE DISTRIBUIÇÇÃOÃO www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 10 Fatores que afetam as decisões sobre Canais Produto: Principal influenciador da estratégia do canal de distribuição. Se um produto tecnologicamente complexo, cuja venda depende de vendedores especializados, deve ser distribuído por um canal curto, sem ou com poucos intermediários, pois quanto mais intermediários,maior transferência de informações, o que pode prejudicar o processo de comunicação. Um produto perecível deve seguir um canal mais curto, afinal, se ficar o tempo armazenado, passando de intermediário para intermediário, poderá chegar deteriorado ao destino. Um produto de preço elevado, direcionado à classe A, com objetivo de proporcionar status, também deverá seguir um canal mais curto, como propósito de limitar sua distribuição . Um produto popular, dirigido ao grande público, poderá seguir um canal mais longo, com vários intermediários, visando à sua massificação. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 11 Fatores que afetam as decisões sobre Canais Intermediários : Se um fabricante de produtos tecnologicamente complexo, constatar que no seu ramo de atuação existem distribuidores independentes, com os requisitos necessários pare a venda, ele poderá optar pela distribuição através desses intermediários. Muitas vezes, porém, os fabricantes, pela ausência de distribuidores especializados em sua área de atuação , deixam de distribuir certos produtos mais complexos através de intermediários, preferindo fazer diretamente. Mercado : Um mercado concentrado pode determinar uma estratégia de vendas direta, devido à facilidade de contactar os consumidores próximos. Um mercado onde os consumidores estão muito espalhados pode determinar uma estratégia de canal mais longo. Mudanças de hábitos de compra também são consideráveis determinantes para a decisão de canal. Ex: Alguns produtos que eram vendidos sòmente em farmácias , como analgésicos, anti-ácidos e esparadrapo, hoje podem ser encontrados em supermercados. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 12 PRODUTO PONTO APRESENTAÇÃO Características Localização Layout Benefícios Área de influência Opções Filiais Atmosfera Marcas Serviços agregados Sinalização PREÇO PROMOÇÃO PESSOAL Nível Propaganda Perfil Descontos Promoções Atendimento Crédito Relações Públicas Recrutamento/Seleção Estratégias Merchandising Remuneração Política Preço / Cobrança Marketing direto Treinamento PÚBLICO - ALVO MARKETING MIX DO VAREJO Horários funcionamento www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 13 O varejista deve decidir sobre a composição da linha de produtos : Escolha de fornecedores, marcas, variedade de modelos e tamanhos e diversos serviços agregados à linha de mercadorias ( ajustes de roupas, treinamento, peças de reposição e acessórios diversos). PRODUTO PREÇO O varejista deve decidir sua política de preços em função do público-alvo que pretende atingir e do serviço à oferecer. Se oferecer serviços diferenciados, atendimento personalizado, instalações luxuosas, linha de mercadorias completa, etc., deve ter preços e margens mais elevados para suportar a estrutura de custos mais pesada. Se desejar público preocupado em comprar à preços baixos, terá de buscar redução de custos, oferecendo menos serviços. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 14 Por representar pesados investimentos, a escolha do ponto para instalação da loja é sempre uma tarefa difícil no varejo. Cada loja tem sua área de influência, capaz de atrair clientes. O varejista deve considerar o ponto em função da população próxima residente, horários de funcionamento e número de filiais por região (bairro, zona, cidade, etc.). PONTO PROMOÇÃO v O varejista deve definir os meios para divulgar a loja ; v Propaganda (folhetos, jornais, revistas, televisão, rádio, etc.); v Atrair reportagens e matérias jornalísticas sobre sua loja ; v Promoções com brindes, sorteios e descontos ; v Realizar ações de marketing direto ( malas-diretas e telemarketing) www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 15 O desenho da loja , decoração , layout , cores e iluminação (espaço físico), provocam reações e transmitem impressões aos clientes , que percebem a proposta da loja, mesmo inconscientemente, e avaliam frente às suas expectativas. Cabe ao varejista adequar a apresentação da loja ao público-alvo e ao conceito de loja que pretende fixar. APRESENTAÇÃO PESSOAL Nos varejistas mais automatizados ou nos que trabalham com venda por auto-serviço, há sempre a necessidade de adequar o perfil de seus funcionários e o nível de atendimento oferecido às expectativas do público-alvo. Como envolve relacionamento humano e conscientização individual, talvez seja o componente do marketing mix mais difícil de ser otimizado gastando-se mais energia e dedicação. Auto-serviço É o sistema no qual o consumidor pega e leva a mercadoria. Seleção assistida É o sistema no qual o consumidor faz a seleção dos produtos que quer adquirir, auxiliado por um vendedor. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 16 BRASIL : Principais formatos de varejo Casas Bahia Tele – Rio Cadeias de lojas Controle centralizado; Poder de compra combinado; Especialização com pouca flexibilidade quanto à prestação de serviços, preços e promoções. Água de Cheiro H.Stern Boticário Lojas de especialidades Médios ou pequenos estabelecimentos; localizados em centros comerciais de rua ou shopping centers; Grande incidência de franquias; Oferecem atendimento personalizado. C&A Renner Lojas de departamentos Localizadas no centro de grandes áreas urbanas ou em shopping centers; Variedade de linhas em diferentes departamentos; Parte dos produtos são oferecidos pelo sistema de auto-serviço, enquanto que outros predomina o uso de vendedores ou demonstradores. ExemplosFormato / Características Carrefour Extra Sendas Hipermercados Venda de alimentos, artigos de higiene e limpeza,eletrodomésticos, vestuário, artigos para o lar; Alto giro e baixa margem; Auto - serviço com superfície de vendas superior à 5.000 m2 ; Serviços ao consumidor Pão de Açúcar Zona Sul Supermercados Venda predominante de alimentos frescos, mercearia, artigos de higiene e limpeza; Alto giro e baixa margem. Mantêm preços competitivos; Auto - serviço com área de vendas superior à 350 m2. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 17 Makro Clubes de Compra Venda de alimentos, artigos de higiene e limpeza, eletrodomésticos, vestuário e artigospara o lar, em embalagens maiores ou fardos; Auto - serviço; Serviços ao consumidor de grande porte; Restrito aos associados contribuintes Localização independente; Lojas Americanas Lojas de Descontos Também conhecidas como lojas de variedades.Venda de artigos de baixo preço: alimentos, vestuário, CD,DVD, etc. Baixa margem e alta rotatividade do estoque; auto - serviço; Pouca imobilização em instalações e decoração; Muita propaganda chamando a atenção para as ofertas. Localizadas em áreas de grande afluxo de pedestres ou em shopping centers . 7 Eleven, Select Lojas de Conveniência Venda de alimentos e artigos de primeira necessidade; Margens mais elevadas; Auto-serviço; Linha de produtos extremamente reduzida (uma ou duas marcas de cada item); Pequena área de fast - food; Objetiva atender à necessidade de conveniência do cliente: de tempo (abertas 24 horas), de lugar (acesso fácil); Seus preços são mais elevados; Localizadas em vizinhanças de grande circulação, em pequenas instalações, com um máximo de 250 m2 A maioria em postos de gasolina. ExemplosFormato / Características www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 18 Vila Romana Outlet Stores Grandes depósitos localizados em áreas distantes dos centros, mas de fácil acesso; Venda direta ao consumidor de artigos especiais de fabricantes ou linhas desenvolvidas com esse propósito. Dollar Days Closeout Stores Venda de artigos para o lar, presentes e brinquedos, por preço comum a todos os itens. Muitas redes trabalham com preços de apenas R$ 1,99 por item. Auto - serviço. Zacarias Benfica Pneus Auto Centers Venda de autopeças e serviços automotivos. Possuem como principal atrativo a garantia do serviço executado e peças originais. Casa Show Casa & Construção Home Centers Localizados à margem de grandes avenidas. Vendem materiais de construção e artigos para o lar. Apesar das quantidades comercializadas, suas margens são elevadas. Agregam pouco serviço ao produto ExemplosFormato / Características www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 19 Avon, Natura, Amway, Vendas Domiciliares Atendem público que buscam bens especializados ou aqueles que vivem distantes dos grandes centros, não têm tempo ou não gostam de fazer compras. As vendas podem ser por reuniões, catálogo, telemarketing ou televendas. Trabalham com altas margens e acordos com fabricantes. Varejo sem Loja Marketing direto (via correio); Venda por televisão; Compra via intemet Lojas Independentes De apenas um estabelecimento, constituem a grande maioria do comércio varejista. Caracterizam-se pela simplicidade administrativa e freqüentemente pelo atendimento personalizado aos clientes, devido ao contato direto entre proprietários ou gerentes, com os consumidores. São geralmente especializadas , como as de artigos para presentes , butiques, armarinhos , floriculturas, etc. ExemplosFormato / Características www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 20 É o conjunto de todas as mercadorias que o varejista comercializa. Exemplo: Uma padaria possui em seu mix de produtos desde pão, leite e cafezinho, até doces, cigarros, pilhas, velas, baralho, e outras pequenas utilidades domésticas. Planejar o Planejar o mixmix de produtos significade produtos significa : - Definir quais produtos que serão comercializados pela empresa. Essa decisão implica conhecer as necessidades e expectativas do consumidor que a empresa atende ou pretende atender. - Definir as linhas de produtos. " Uma linha de produtos é um grupo de produtos que estejam intimamente relacionados, devido ao fato de atuarem de maneira semelhante, serem vendidos aos mesmos grupos de clientes, serem comercializados através de pontos-de-vendas similares ou se enquadrarem nas mesmas faixas de preços”. MIX DE PRODUTOS www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 21 Se o mix de produtos representa a totalidade, o planejamento da linha de produtos significa agrupar os produtos que apresentem características em comum. Exemplo de Linha de Produtos - Padaria: • Balcão: venda de pão, leite, café, refrigerantes, sucos; • Cozinha: venda de lanches, pizzas, frango assado ; • Refrigerados: venda de frios, laticínios, alimentos congelados; • Mercearia: venda de enlatados, biscoitos, refrigerantes litro; • Diversos: venda de cigarros, pilhas, balas, isqueiros,canetas. Classifica-se como : Sortimento : Conjunto de todas as linhas e itens de produto, colocados à venda pelo varejista. Variedade: Número de linhas de produtos com os quais a empresa trabalha. Profundidade : Número de itens de cada linha de produtos. (inclui produtos e marcas) As decisões que envolvem o mix de produtos impactam diretamente o volume de vendas e a rentabilidade da empresa. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 22 Supermercado x Hipermercado “ Sortimento de produtos ” Supermercado :Média de seis mil itens de produtos. Fortemente orientado para a linha de alimentos: mercearia, perecíveis, e hortifrutigranjeiros . Apesar de possuir uma linha de produtos menor que a do hipermercado, isso não significa que apresenta menor profundidade. Na linha de higiene pessoal (xampus, sabonetes, creme dental, etc.) ou na linha de lataria (molhos de tomate, conservas, ervilhas, milho, etc.) pode ter o mesmo número de itens que o hipermercado. Hipermercado : Média de doze mil itens. Possui , além de alimentos, eletrodomésticos, confecções, utilidades domésticas, móveis, microcomputadores e artigos de informática, calçados, cama, mesa e banho, caça e pesca, jardinagem, material esportivo (incluindo camping e lazer), brinquedos, ferramentas e ferragens, acessórios para carros, papelaria, dentre outros. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 23 Mix de Produtos & Estratégia de Marketing Pesquisar o mercado e ouvir o consumidor, descobrindo seus anseios e expectativas é fundamental. O bom planejamento do mix de produtos é fator determinante para potencializar vendas. Permite ao varejista colocar à disposição de seus clientes uma gama de produtos potencializando ao máximo as necessidades e o impulso de compra dos consumidores. A partir do planejamento do mix de produtos é que se determina o tamanho e layout da loja, o volume do estoque e o capital de giro necessário, bem como a rentabilidade bruta do negócio (seja pela administração das margens de contribuição de cada linha, seja pela correta armazenagem e exposição das mercadorias, visando evitar perda e impulsionar as vendas.) O mix de produtos deve estar inteiramente voltado para o atendimento a um determinado público - alvo. Estar focado no cliente. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 24 Mix de Produtos & Estratégia de Marketing A decisão do lojista sobre o mix de produtos deve envolver, no mínimo, as seguintes considerações: • Quem é meu público-alvo? Crianças, adolescentes, moças, rapazes, homens, mulheres,casados, solteiros?• Que tipo de produto vou oferecer? Uniformes, roupas para o dia-a-dia, roupa social, de festas , moda jovem, roupas íntimas, fantasias? • Qual o poder aquisitivo desse público? Consumidor de que classe social: A, B, C, D ou E? • Quais são a necessidade, a motivação e o impulso para o consumidor adquirir esses produtos? www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 25 O Mix de Produtos deve maximizar Vendas Em um supermercado, por exemplo, é desagradável para o consumidor não encontrar os itens que deseja em um único estabelecimento. “Suponha-se que esse cliente estando com um problema na rede elétrica de sua residência, incluiu em sua lista mensal de compra , além de mantimentos, produtos de limpeza, bebidas, etc., lâmpadas, fusíveis e lanterna. Infelizmente, o supermercado esqueceu-se de incluir esses itens em sua linha de produtos, frustrando o consumidor.” A gravidade dessa falta pode ser maior do que parece. O descuido do supermercado levará o consumidor a procurar outro estabelecimento para complementar sua compra, onde haverá uma atitude de comparação dos dois supermercados. O primeiro, poderá perder uma venda e até o cliente. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 26 O Mix de Produtos deve minimizar Estoques Todas as decisões envolvendo o mix de produtos repercutem diretamente na gestão de estoques. Todas as decisões envolvendo o volume de estoques tem impacto financeiro. Não é raro encontrar empresas comerciais com elevado investimento de seu capital de giro em estoques. Com freqüência, observa-se que o capital para financiar esses estoques foi obtido junto à instituições financeiras ou a fornecedores. O enigma da área comercial do varejo pode ser resumido nesta questão: “ Como maximizar as vendas e minimizar os estoques? ” www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 27 Gestão de Estoques A gestão de estoques no varejo está intrinsecamente relacionada com as vendas. As decisões que envolvem a determinação sobre o nível de estoque, bem como os itens e quantidades a ser adquiridos, dependem diretamente da previsão de vendas da empresa. Só é possível o planejamento dos estoques a partir de previsão de vendas. Quando se espera elevar o volume de vendas, o responsável pelo nível de estoque deverá se preparar com quantidade suficiente para atender ao aumento da demanda. Caso as vendas não ocorram, os custos se elevarão, devido à manutenção de mercadorias desnecessárias. Em contrapartida, o varejista também deve estar sempre preocupado com o risco de estocar menos do que a quantidade demandada, provocando o desabastecimento da loja. Erros nas previsões de venda, e o desabastecimento pode comprometer a imagem da loja (O consumidor, não encontrando o produto desejado dirige-se às lojas concorrentes). www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 28 Os estoques podem ser considerados inadequados por : v Erros na previsão da demanda . v Entregas atrasadas por parte dos fornecedores. v Dificuldades financeiras da empresa. ß Esses aspectos tendem a reduzir os estoques e resultam na perda de vendas, formando uma bola de neve; sem dinheiro, a empresa passa a comprar menos mercadorias; com o estoque reduzido, perde mais vendas e diminui seu faturamento. ß Por outro lado, uma queda brusca da demanda pode provocar o "encalhe" de determinados produtos. ß Para um bom planejamento do nível de estoque, o seu controle deve ser feito com o auxílio de informática, uma vez que a gestão de estoques irá requerer o processamento de inúmeras informações e , ao mesmo tempo , esses dados têm de estar disponíveis o mais rápido possível para viabilizar a tomada de decisão do varejista. Gestão de Estoques www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 29 Basicamente as decisões sobre estoques são tomadas visando responder às seguintes questões: v Quando pedir ? v O que pedir ? v Quanto pedir ? v Como guardar? Quando pedir ? Para saber quando a empresa deve solicitar mais mercadorias. alguns varejistas adotam simplesmente a prática de "olhar as prateleiras" e, a partir da momento em que encontram alguns espaços vazios, decidem a hora comprar mais produtos para a recomposição de seus estoques. Isto traz o inconveniente de depender fortemente do feeling do varejista, além de ficar limitada a sua capacidade de memorizar e acompanhar as vendas , gerando um esforço para manter a loja sempre bem abastecida. Na realidade, um varejista precisa determinar qual o estoque mínimo a partir do qual será disparado o processo de compra. Para isso é necessário a determinação do ponto de reencomenda , pois raramente a reposição de estoques é imediata. Assim, há tempo para a colocação do pedido e a remessa do fabricante ao fornecedor. Gestão de Estoques www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 30 Ponto de reencomenda = tempo reposição em dias x demanda diária. Por exemplo: Se uma empresa souber que são necessários 10 dias para receber um pedido após a sua emissão e vender 5 unidades de estoque por dia , o ponto de recomenda será de 50 unidades (10 dias x 5 unidades por dia). Logo que o nível de estoque da empresa atingir 50 unidades, deverá ser colocado um pedido de compra junto ao fornecedor. O varejista deve ficar atento não somente em relação aos produtos que giraram mas, também, em relação àquele que permaneceram em seus estoques. Algumas vezes é mais interessante realizar uma promoção com certos produtos que ainda estão em estoque, forçando seu giro , do que necessariamente repor com rapidez os produtos similares de maior giro. A fórmula é dada a seguir: Gestão de Estoques www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 31 Quanto pedir ? Importante definir previamente a expectativa de vendas para o próximo período. A previsão norteará todo o processo de compras e estoque. Lote econômico de compra : Quantidade de pedido que minimiza a função do custo total e é dado pela equação: LE = 2UP M LE = lote econômico de compra U = unidade de determinado item P = custo de pedir M = custo de manter Exemplo: Suponha que uma empresa use 1.600 unidades de um item, seu custo de pedir seja R$ 50,00 por pedido e seu custo de manter seja R$1,00 por unidade ao ano. Substituindo os valores para : U = 1.600 P = R$ 50 M = R$1,00 LE = 2 x 1.600 x 50 = 160.000 = 400 unidades 1 Se a empresa decidir-se por emitir pedidos de 400 unidades, estará minimizando seu custo total de estoques. Gestão de Estoques www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 32 Como guardar ? A guarda de mercadorias abrange o manuseio, estocagem e manutenção dos produtos , desde o recebimento do fornecedor até a entrega aos consumidores. Etapas no processo de manuseio das mercadorias: ß Recebimento de mercadorias ( facilidades para descarga e os processos de autorização e entrada de produtos); ß Verificação da mercadoria(quantidade e a qualidade dos produtos); ß Marcação da mercadoria (códigos e registros dos produtos); ß Amazenamento e distribuição (movimentação de produtos para as áreas de estoque e venda); ß Proteção da mercadoria (conservação e à guarda dos produtos) A proteção da mercadoria deve merecer atenção especial dos profissionais do varejo. Os produtos devem ser guardados em locais com estrutura física adequada para a sua conservação e protegidos contra furtos, que podem ocorrer tanto por parte dos funcionários como dos consumidores. O layout da loja deve permitir que os funcionários tenham condições de ver os consumidores no local de compra. Um sistema de segurança é recomendável , podendo ser contratadas empresas especializadas para essa prestação de serviços. Deve-se ter cuidado para que os encarregados de segurança não atrapalhem os negócios da empresa. Gestão de Estoques www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 33 Como guardar ? Os estoques também devem ser contados fisicamente em determinados períodos. A freqüência dessa verificação é muito variável,mas é bem comum que os estoques sejam contados duas vezes ao ano. A contagem física , chamada inventário , é necessária por várias razões. A principal delas é a de confirmar a eficácia dos controles que estão sendo praticados pela empresa , visando dar confiabilidade a todo o processo de apuração dos resultados. Gestão de Estoques www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 34 Classificação ABC de produtos A classificação ABC é um importante instrumento para a gestão de estoques, pois permite identificar os itens que justificam atenção e tratamento adequados à sua administração. Obtém-se a classificação ABC pela ordenação dos itens conforme a sua importância relativa. A classificação ABC tem sido usada na administração de estoques para a definição de políticas de vendas, estabelecendo prioridades para a programação de compras. CClassificalassificaççãoão ABCABC • Classe A: Grupo de itens mais importantes que devem ser trata dos com atenção bem especial pela administração. • Classe B: Grupo de itens em situação intermediária entre as classes A e C. • Classe C: Grupa de item menos importantes em relação aos demais produtos. Gestão de Estoques www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 35 Classificação ABC - Definição: A classificação ABC é baseada no conceitoda "lei de Pareto“ , também conhecida por relação dos 80/20. Na administração da linha de produtos no varejo , a relação 80/20 tem o seguinte enunciado: 80% dos resultados vêm de 20% dos produtos Produtos "AA" representam os 20%20% dos produtos que geram 80%80% dos resultados. Produtos ““BB" e "" e "CC"" representam os 80%80% dos produtos que geram 20%20% dos resultados. Produtos "B" devem ser passíveis de estudo para que possam sair dessa posição de intermediários, gerando melhores resultados, utilizando-se ferramentas de marketing disponíveis. Produtos classificados como "C" são passíveis de análise para a possibilidade de substituição, uma vez que, volumosas em quantidade, trazem poucos resultados à organização. Assim, podem ser colocadas novas mercadorias na linha de produtos em substituição aos produtos "C“ , visando incrementar os resultados do negócio. O varejo tem um determinado espaço disponível na loja para oferecer produtos a seus clientes. O objetivo é ocupar esse espaço com produtos que atendam as necessidades dos clientes e que tragam resultado para a empresa. Gestão de Estoques www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 36 É parte integrante do Merchandising. Consiste na arte de dramatizar a aprentação da mercadoria em uma loja para estimular e encorajar o interesse do consumidor. Técnica de trabalhar o ambiente do ponto-de-venda criando identidade e personificando decorativamente todos os equipamentos que circundam os produtos. Usa o design , a arquitetura e a decoração para aclimatar, motivar e induzir os consumidores à compra. Conjunto de prestação de serviços e de atividades no ponto-de-venda feito para o consumidor e desenvolvido pela indústria e comércio com o objetivo de explorar o impulso de compra e acelerar a rotatividade de um produto. MERCHANDISING VISUAL MERCHANDISING www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 37 v A atmosfera refere-se ao design de um ambiente por meio de comunicações visuais, iluminação, cores, música, aromas para estimular as respostas emocionais e de percepção dos clientes que, ao final, poderão afetar seu comportamento de compra. v As características da loja, a disposição de produtos, o número e altura de balcões e expositores, o chão, as paredes, o teto, o ar condicionado e até o próprio público que transita no ambiente, todos contribuem para que, ao andar pela loja, o consumidor sinta-se tentado, ou não, a comprar. Coloque-se no lugar dele e verifique: • Como o consumidor "vê" o ponto-de-venda (decoração/visibilidade)? • Como se sente nele (conforto/facilidades)? • Como é atendido (simpatia e disposição dos funcionários? • Como espera encontrar os produtos (localização/variedade/preços)? • Qual a impressão que vai levar, comprando ou não? ATMOSFERA DE COMPRAATMOSFERA DE COMPRA PrincPrincíípios bpios báásicos para agradar o Consumidorsicos para agradar o Consumidor www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 38 É a organização interior de mobiliário e equipamentos, iluminação, cores, pontos de vitrines, displays e disposição de mercadorias dentro da loja, objetivando a correta utilização dos espaços. O layout é determinado pelo tipo de loja, pelo nível de prestação de serviços desejado, pelo objetivo de segmentação de mercado e/ou pelo perfil do consumidor. LAYOUT Tipos de Layout Os planos que determinam um layout são baseados em planta baixa. 1.TIPO RETANGULAR (GRID) De configuração rígida linear, tem os corredores e equipamentos paralelos ou perpendiculares às paredes. 2.TIPO FORMA LIVRE OU FLUXO LIVRE O plano dá ênfase à circulação, criando atmosferas que transmitem diferentes efeitos para atrair o fluxo ou tráfego de consumidores. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 39 SUB-PLANOS DE LAYOUT : 2.1. Plano simples ou reto É uma forma convencional de utilização das paredes e projeções para criar espaços pequenos. Pode ser adaptado a qualquer tipo de loja. SIMPLES OU RETO 2.2. Plano trilha Dirige o fluxo ou cria uma circulação dentro da loja. Pode servir para qualquer tipo de loja, mas é particularmente utilizado para as maiores. TRILHA www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 40 SUB-PLANOS DE LAYOUT : 2.3.Plano diagonal Estabelece áreas de interesse, podendo ser utilizado para criar zonas e departamentos. DIAGONAL 2.4. Plano curvo Elimina os cantos do layout fazendo com que as linhas da loja e os corredores fiquem suaves, criando um ambiente de circulação agradável.É o plano especial para boutiques ou lojas de alto nível. Construtivamente, é mais dispendioso do que outros. CURVO www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 41 SUB-PLANOS DE LAYOUT : 2.5. Plano variado O plano variado é altamente funcional: difere do plano reto somente porque tem design quadrangular. Utilizado para produtos que requeiram estudos de merchandising mais complexos. VARIADO 2.6. Plano geométrico O mais exótico dos seis planos, estabelece interesse sem excessivo custo construtivo. Os corredores criam zonas ou departamentos. . GEOMÉTRICO www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 42 IluminaIluminaççãoão A boa iluminação é responsável por clarear o ambiente, destacar mercadorias,decorar espaços especiais e acompanhar o estilo e personalidade da loja. Ela destaca partes atrativas da loja e disfarça as partes visualmente desagradáveis que não podem ser mudadas. A iluminaA iluminaçção pode ser:ão pode ser: q Difusa, incidente (direcional) ou combinada; q Fluorescente ou incandescente. Lâmpadas direcionais dão destaque dirigido às mercadorias valorizam o produto e direcionam o olhar do cliente. A luz fluorescente (fria de baixo consumo), em alguns casos distorce as cores, sendo necessário cuidado com seu uso. A luz incandescente, por sua vez, é mais glamourosa, mas consome mais energia e é considerada luz quente. Uma boa combinação pode resolver esses problemas. “ O projeto de iluminação deve ser calculado para não haver luz de mais nem de menos e para não modificar as cores reais das mercadorias.” www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 43 2. A iluminarão deve ser direcionada indiretamente, nunca sobre o cliente. 3. Não se deve iluminar o chão (piso), a menos que exista um display (base) 4. Não se deve criar brilho ou reflexo no vidro de “show-cases”,que impede a visualização da mercadoria que está dentro. Tipos ideais de direcionamento de iluminação: 1. A iluminação não deve vir de cima, sobre o "topo" da mercadoria ; deve vir de frente. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 44 CCOORREESS As combinações de cores devem atrair o público-alvo ou destacar mercadorias específicas. As cores quentes (vermelho, laranja, amarelo) atraem e dão sensação de calor. As cores frias (verde, azul, violeta) distanciam e dão sensação de frescor. As cores básicas (branco, preto) e as neutras (palha, marrom,terra, cinza) devem estar afastadas das cores vivas para serem atraentes. Cores opostas (verde-vermelho, amarelo-roxo,azul-laranja) devem ser utilizadas com atenção, de preferência com uma das cores básicas entre elas, para eliminar o contraste simultâneo considerado negativo. • Crianças são atraídas por cores primárias vermelho, azul, amarelo e verde); • Os adolescentes, por cores fortes e quentes; • Os esportistas, por cores radicais e vivas; • As compradoras de lingerie, por tons pastéis (suaves); • Os homens executivos, por cores apagadas (cinza, azul - marinho), e assim por diante. As cores ainda podem atuar naAs cores ainda podem atuar na perceppercepçção visual do ão visual do cliente cliente quando utilizadas quando utilizadas na vertical;na vertical; Todos são sensTodos são sensííveis aos efeitos da cor. Sentimos as cores como veis aos efeitos da cor. Sentimos as cores como quentes ou friasquentes ou frias ,, pesadas ou leves, calmantes ou estimulantes.pesadas ou leves, calmantes ou estimulantes. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 45 SOMSOM A música cria um envolvimento indispensável à loja. É um elemento que pode ser facilmente mudado e ajustado conforme o período, bastando trocar uma fita, CD, ou estação de rádio. Podemos utilizar vários tipos de músicas para estimular o comportamento dos consumidores em diversos horários. O ritmo da música consegue controlar o ritmo do tráfego da loja. ß Pela manhã, quando os clientes da terceira idade preferem fazer suas compras, as músicas devem ser suaves e calmas. ß Na hora do almoço, em que muitas pessoas fazem compras rápidas, o ritmo pode ser mais acelerado. ß À tarde, que é o horário preferido para fazer compras "do mês", as donas-de-casa sentem-se melhor com músicas atuais, porém, leves. ß Entre as 17 e as 19 horas, que é hora do rush nos mercados, o ritmo deve ser mais acelerado para que as compras sejam mais rapidas, evitando filas nos caixas. ß À noite, novamente, música suave e sossegada para quem enfrentou o dia no trabalho e quer um pouco de paz para fazer as compras inadiáveis. ß As músicas agitadas do tipo "pagode" ou "rock pesado” não são aconselhadas para lojas, pois inibem e irritam os clientes que encurtam seu tempo de compra. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 46 AROMAAROMA Depois da visão, o olfato é o sentido que mais nos provoca emoções. Um perfume ou cheiro dá personalidade ao ambiente, e provoca lembranças, desejos e sentimentos como fome, saudade, desagrado e até felicidade. Hoje, existem empresas que desenvolvem qualquer tipo de cheiro ou perfume para serem usados. Exemplos: ß Cheiro de pipoca na gôndola de pipoca; ß Cheiro de bacon perto dos salgadinhos do mesmo sabor, ß Perfume de flores perto de alguma água sanitária floral. Para produtos específicos, essa estratégia costuma aumentar as vendas normais em mais de 20%. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 47 I) Função da Vitrine Cada ver mais deixam de lado a pretensão de expor, sozinhas, todos os produtos disponíveis As vitrines passaram a assumir uma função ligada muito mais à divulgação, demonstração e decoração do que à exposição de produtos. Maior proveito das vitrines é colocar nelas produtos chamarizes, manequins, ofertas, cartazes e outros materiais promocionais. Promover a loja e suas campanhas tratando de atrair clientes para dentro do estabelecimento. II) Fundamentos do Vitrinismo 1. Fundo claro ou vazado (para não refletir o observador) . 2. Iluminação de cima para baixo e/ou da frente para os fundos (para não ofuscar o observador). 3. Produtos distribuídos na seqüência de movimento dos olhos para leitura (de cima para baixo, da esquerda para a direita) com os chamarizes do lado esquerdo. 4. Produtos de maior importância no centro da vitrine e altura um pouco abaixo dos olhos de pessoas de estatura média. 5. Elementos de decoração e fundo compondo um cenário global para induzir o observador a olhar toda a vitrine). VVITRINESITRINES www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 48 III) Cuidados no Vitrinismo v Toda vitrine, ou seus produtos, deve ser trocada a cada 15 dias, no c mínimo. v As vitrines refletem a imagem e o estilo de comercialização desta ou daquela loja. v No caso de lojas de roupas (boutiques), as vitrines são de extrema importância, pois são a maior razão de atratividade de compradores para dentro da loja. v A vitrine precisa ser bem calculada,para evitar uma série de problemas de visibilidade. 0 vitrinista tem que considerar sua profundidade e comprimento, o fluxo de pessoas, a distância entre os produtos os efeitos de iluminação, cores, temas etc. v A vitrine precisa de materiais inovadores, fundos que não apareçam mais que as mercadorias, e produtos separados pelo interesse do consumidores v Sendo ligada a alguma campanha na mídia, o tema da vitrine precisa ser fiel e reviver o comercial em seus detalhes mais empolgantes , para criar uma ligação entre a imagem da propaganda e o merchandising do produto. VVITRINESITRINES www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 49 Gôndolas São as estantes retangulares de dois lados com painéis e prateleiras e duas pontas (cabeceiras de gôndolas), que possibilitam a exposição modular no sistema de cremalheiras. Araras Equipamentos específicos para exposição de confecção. Show - cases Vitrines internas utilizadas para a exposição de mercadorias que merecem destaque e / ou que necessitam de orientação de um vendedor. Show - tables Mesas utilizadas para dar ênfase a um agrupamento de mercadorias ou em caráter promocional , criando-se espaço diferenciado. Platforms / Pedestals Bases ou pedestais como pontos de displays ou para a exposição de mercadorias (nenhuma mercadoria deve ser apresentada diretamente no piso da loja) . Prateleiras As prateleiras devem ser planejadas conforme a linha de produtos. Devem prever embalagens maiores e menores, para produtos que tem “fachada” (embalagens rígidas com frente visível).Ser feitas com material resistente e sempre com sistema de cremalheiras móveis, isto é, que permitem a mudança de altura e largura na mesma hora. Estruturas tubulares Utilizadas como base para exposições complementadas por chapas de vidro ou fórmica, ou como elementos visuais de parede ou pontos de displays. Visual Merchandising Visual Merchandising -- EquipamentosEquipamentos www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 50 Balcão Vitrine Balcão com vitrines internas utilizadas para a exposição de mercadorias que merecem destaque e / ou que necessitam de orientação de um vendedor, não possuindo vidro na parte superior, possibilitando espaço para máquina registradora e outros equipamentos ou expositores. Vascas Mesas-ilhas normalmente utilizadas para a exposição de frutas, legumes e cereais, ou de artigos a granel. Paletes São plataformas ou estrados, sobre os quais se empilha carga, especialmente construidos para transporte por empilhadeiras. São utilizados nos casos de produtos de alto giro, em promoção ou para dar aquela aparência de grande quantidade Balcões frigoríficos Balcões que acondicionam alimentos na temperatura ideal. Podem ser verticais e/ou horizontais, abertos ou fechados. Balcões de volumes São divididos internamente em várias células, tipo colméia, devendo cada uma ser numerada para a utilização como guarda-volumes. Balcões de pacotes Interiormente, devem ter subdivisões para bobinas de papel, gavetas ou prateleiras, para complementos de pacotes e armazenamento de embalagens. Balcão - caixa e checkouts Balcão para pagamento das mercadorias; possui um espaço próprio para colocação da máquina registradora; suporta também equipamentos de leitura ótica. No caso dos checkouts, existe uma dimensão maior para a passagem da mercadoria. Visual Merchandising Visual Merchandising -- EquipamentosEquipamentos www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 51 ComunicaComunicaççãoão A comunicação visual de uma loja inclui: letreiros indicativos, placas decorativas, cartazes com fotos de produtos, pôsteres com fotos de pessoas (perfil dos consumidores), efeitos teatrais fixos (decoração de fundo), decorações sazonais (balões, coelhos de páscoa, papai noel, namorados), identidade visual da loja etc. Vantagens de uma exposiVantagens de uma exposiçção bem feita:ão bem feita: Para o consumidor: ¸ facilita a compra; ¸ economiza tempo; ¸ Lembra necessidades. Para o varejista: ¸ cria fidelidade à loja; ¸ atrai novos consumidores; ¸ aumenta sua lucratividade; ¸ valoriza o espaço de sua loja. Para o fornecedor: ¸ aumenta a rotatividade dos produtos; ¸ cria fidelidade ao produto e à marca; ¸ bloqueia as atividades da concorrência. TTÉÉCNICAS DE EXIBICNICAS DE EXIBIÇÇÃOÃO www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 52 DisposiDisposiçção de Produtosão de Produtos Todo o plano para colocação de mercadorias pela loja e pelas prateleiras precisa se fixar em quatro objetivos: 1.Separação: Todos os itens devem ser separados por categorias conforme arrumação ou conforme o consumidor os procura. Podemos separar as mercadorias:por sexo, por tamanho, por cor, por preço ou por estilo. 2.Visibilidade: A mercadoria precisa estar visível a pelo menos três metros de distância. Quando o produto for pequeno, agrupe mais frentes dele para que possa ser visto. Produtos mal expostos ou com visibilidade prejudicada não vendem. Quando algum produto apresenta giro abaixo do normal, mude-o de lugar. Acesso difícil é sinônimo de pouca visibilidade. TTÉÉCNICAS DE EXIBICNICAS DE EXIBIÇÇÃOÃO www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 53 DisposiDisposiçção de Produtosão de Produtos 3. Acessibilidade: O acesso aos produtos, principalmente em lojas de auto- serviço, é imprescindível. Produto em local baixo demais ou alto demais desestimula o cliente a comprar para não ter que procurar por ajuda. 4.Disponibilidade: A falta de produtos expostos ou disponibilidade de só alguns tamanhos frustra o consumidor profundamente. Não existe nada pior do que pedir um item exposto na vitrine, que não está disponível, ou degustar um produto em promoção que, infelizmente, "acabou". TTÉÉCNICAS DE EXIBICNICAS DE EXIBIÇÇÃOÃO www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 54 ÁÁreas Negativas:reas Negativas: As partes negativas dentro de um supermercado ou loja são onde a visão de um produto é mais prejudicada. v na entrada da loja; v na saída da loja; v no início das gôndolas (primeiros 40 cm); v no final das gôndolas (últimos 40 cm); v nos locais atrás de balcões promocionais; v nos corredores apertados; v nas arrumações atrás de colunas ou perto de portas de acesso; v atrás de pilhas ou ilhas altas; v abaixo de 50 cm do chão; v acima de 1,80 cm do chão; v perto do estacionamento dos carrinhos; v nas áreas fora do fluxo normal dos corredores. TTÉÉCNICAS DE EXIBICNICAS DE EXIBIÇÇÃOÃO www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 55 ÁÁreas Positivasreas Positivas:: Estas áreas são as que têm melhor visibilidade: v na parte central das gôndolas; v quatro metros depois da entrada da loja; v pontas de gôndola; v ilhas baixas; v corredores largos; v perto de produtos de alta procura; v corredores de fluxo obrigatório; v prateleiras na altura dos olhos. TTÉÉCNICAS DE EXIBICNICAS DE EXIBIÇÇÃOÃO www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo& & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 56 Ponto Normal Ponto Normal É o local onde o produto é colocado normalmente e onde o consumidor está acostumado a encontrá-lo,junto à categoria à qual o produto pertence. LocalizaLocalizaçção junto ou longe da categoriaão junto ou longe da categoria As exposições devem ser feitas em ambos os lugares, ponto normal e ponto extra. DuraDuraçção de exposião de exposiçção em ponto extraão em ponto extra Um ponto extra não deve ser deixado na mesma posição e com os mesmos cartazes por mais de 30 dias. As vendas de um ponto extra começam a diminuir duas semanas depois de montado. Ponto promocional ou extraPonto promocional ou extra É o local onde o produto é exposto por tempo limitado, visando destacá - lo de sua posição normal. As exposições promocionais devem ser sempre em áreas com maior tráfego de consumidores, para pegá-los de surpresa. Ex:vinho - na ponta de gôndola do corredor de queijos TTÉÉCNICAS DE EXIBICNICAS DE EXIBIÇÇÃOÃO www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 57 Quanto maior for o prestígio da marca ou a rotatividade do produto maior e melhor será a área que o ponto - de - venda dedica para a sua exibição. Os pontos extras de venda, em função de sua alta visibilidade, são muito solicitados pelos fabricantes. Podem ser cedidos por algum tipo de recompensa pelo fabricante ou, em função dos fatores prestígio/rotatividade, cedê - las gratuitamente. A cessão de áreas ocorre por ocasião de lançamentos de produtos ou de promoções, ou mesmo quando o estoque é excessivo e o fabricante necessita acelerar a venda de determinado produto O pagamento desses pontos é feito levando - se em consideração os produtos e as condições especiais de prazo ou de preço. Ponta de gôndolaPonta de gôndola As gôndolas do supermercado são dispostas paralelamente ao fluxo das pessoas . A ponta de gôndola é o primeiro ponto a ser visto pelo público, podendo ser vista por ângulos diferentes (180°), sendo os locais preferidos para promoções e lançamentos de produtos. As pontas de gôndolas próximas ao check-out (caixa do supermercado onde é feito o pagamento) tem por objetivo influir no último momento numa decisão impulsiva de compra. PONTOS PROMOCIONAIS EXTRAS www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 58 IlhaIlha É o ponto de maior visibilidade por se situar em locais de passagem do público,podem ser vista por muitos ângulos. Tem ter a forma de blocos simples, círculos e semi - círculos. PilhaPilha É constituída por produtos empilhados e apoiados em colunas, paredes ou cantos do ponto-de-venda. Oferece as mesmas vantagens da ilha, porém com menos ângulos de visualização, dependendo do local em que o produto é exposto. TTúúnelnel Consiste em estruturas em forma de túnel repletas de produtos expostos nas laterais e no teto. Como o túnel exige a montagem de uma estrutura especial e também de muito espaço, é usado somente em épocas festivas como Carnaval, Festas Juninas, Páscoa e Natal para exibir produtos característicos da época. CestasCestas As cestas de ofertas se prestam muito para liquidações, "queimas" de saldos de estoques ou ofertas especiais, podendo abrigar produtos sem estrutura rígida (que não podem ser empilhados), como confecções de pequeno volume. As cestas são contra - indicadas para a promoção de produtos de primeira linha porque tendem a associar menor valor e para produtos novos / lançamentos porque sempre sugerirão "fim de estoque" (produtos não tiveram aceitação). PONTOS PROMOCIONAIS EXTRAS www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 59 Agrupamento:Agrupamento: Devem - se agrupar produtos por categoria ou segmento (como o consumido procura). Vários produtos de uma mesma marca podem estar juntos, desde que sejam afins. Ex: As cafeteiras da Arno podem estar juntas, pois são todas cafeteiras. AssociaAssociaççãoão Os corredores e gôndolas têm seu layout composto por produtos correlatos que têm usos concomitantes ou relacionados. Exemplo: Calças perto dos cintos, molhos perto das massas, xampu perto dos sabonetes etc. “ Quem compra um terno pode precisar de uma camisa ou de uma gravata, se exposto junto, criará mais possibilidades de impulso e desejo de compra.” Ângulo de visão e ponto de pegaÂngulo de visão e ponto de pega O tamanho das gôndolas, prateleiras e expositores pode variar conforme a loja, mas devemos respeitar o ângulo de visão e o alcance das mãos dos consumidores . TTÉÉCNICAS DE EXIBICNICAS DE EXIBIÇÇÃOÃO www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 60 Impulsores:Impulsores: Quando temos um produto impulsor (top de linha), este deve ficar posicionado de forma a puxar as vendas dos outros menos importantes. Os outros produtos é que pegam uma carona na posição melhor do campeão de vendas. Os impulsores geralmente são produtos de consumo obrigatório ou líderes de mercado. Como a maioria das pessoas é destra (usam mais a mão direita), os produtos que precisam de impulso devem posicionar-se à direita do principal produto para terem um acesso mais fácil. VolumeVolume O volume deve estar compatível com a rotação da mercadoria nas prateleiras.Quando gira muito, devemos ter a previsão da quantidade de mercadoria vendida da prateleira por hora, para evitar sua falta,durante o dia . TTÉÉCNICAS DE EXIBICNICAS DE EXIBIÇÇÃOÃO www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 61 ArrumaArrumaçção de ão de GôndulaGôndula:: Todo o sistema de prateleira deve ser móvel, isto é, com cremalheiras que permitem mover para cima ou para baixo qualquer prateleira, conforme o tamanho da caixa do produto. Não se deve expor uma caixa de 10 cm de altura numa prateleira com 40 cm de altura,deixando 30 cm sem nada. q altura máxima para colocar um produto: 2,00 m; q altura dos olhos (melhor local para expor): 1,60 m; q altura das mãos (ponto de pega): de 1,20 a 1,60 m; q altura mínima para expor um produto: 0,50 m Os consumidores fazem compras da mesma forma que lêem jornal – da esquerda para a direita, de cima para baixo. Portanto, a arrumação das mercadorias deve seguir o movimento natural dos olhos. Assim, os produtos maiores, daquela categoria, devem ficar expostos sempre à direita dos menores, pois se permite melhor visualização. Outra estratégia é estar à direita dos concorrentes, pelos mesmos motivos . Deve-se agrupar todos os tamanhos de um mesmo produto e sempre dar noção de ordem e alinhamento nas embalagens. Isso ajuda a identificar mais rapidamente o produto procurado. TTÉÉCNICAS DE EXIBICNICAS DE EXIBIÇÇÃOÃO www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 62 VerticalizaVerticalizaççãoão:: A melhor arrumação é a feita no sentido vertical, quando o mesmo produto ocupa todas as prateleiras de cima a baixo, com frentes equivalentes. Gera maior impacto e clareza visual para quem escolhe os produtos e facilita sua pega. HorizontalizaHorizontalizaççãoão Pouco usado pois confunde visualmente. São formadas linhas longas do mesmo produto em uma prateleira. Em blocosEm blocos Misturam - se os tipos de produto sem respeitar uma linha vertical.É de visualização difícil, complicando a escolha, mas é muitas vezes o único recurso para a faltade lugar nas prateleiras. Eles são colocados lado a lado, formando pequenos blocos. Fileiras compactas e cheias, inibem um pouco o público. A retirada de algumas unidades da pilha é uma técnica usada para dar a impressão que alguém já comprou. RodRodííziozio É a técnica de expor na frente da prateleira o produto de fabricação com data mais antiga e atrás o de fabricação mais recente - PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai). Na arrumação dos estoques, deve-se seguir o mesmo. LimpezaLimpeza Todos os produtos devem apresentar aspecto que transmita ao consumidor certeza de sua qualidade. TTÉÉCNICAS DE EXIBICNICAS DE EXIBIÇÇÃOÃO www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 63 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NO PONTONO PONTO--DEDE--VENDAVENDA “ Estudo – Supermercados” Comparando a compra programada (lista de compras) com a compra decidida dentro do ponto - de - venda: ß 73% das compras de produtos e marcas são decididas no ponto - de - venda. ß 12% das compras são planejadas antes e a marca é decidida antecipadamente ß 15% das compras já têm planejados os produtos e a marca ß Somando - se 73% com 12% sabemos que 85% decidem sobre a marca do produto no ponto - de - venda, o que demonstra que a maioria das pessoas está aberta à influência de promoções, para essa decisão. Realizado pela empresa Popai Brasil POPAI- Point OfPurchase Advertising Internationai / Associação internacional dedicada ao merchandising no ponto-de-venda,com 64 anos de existência e sede nos EUA, possui escritórios em 26 países www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 64 Como são percebidos pelos consumidores os materiais e as ações promocionais no ponto - de - venda: ß 50% tomam conhecimento das ofertas especiais de preço ou de promoções ß 49% tomam conhecimento em relação à oferta de amostras ou degustação ß 48% tomam conhecimento das ofertas expostas no corredor do supermercado (ilha). ß 40% tomam conhecimento das demonstrações de produtos Realizado pela empresa Popai Brasil COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NO PONTONO PONTO--DEDE--VENDAVENDA “ Estudo - Supermercados “ www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 65 PerPerííodoodo O período do dia mais utilizado para fazer compras é o da tarde, com 56%, ficando a manhã com 28% e a noite com 16%. O sábado é o dia de maior tráfego nas lojas, seguindo -se a quarta - feira (quando existem promoções) e o domingo. Percurso e DuraPercurso e Duraççãoão Foi detectado que 74% das consumidoras passam por quase todos os corredores do supermercado durante seu roteiro de compras. Há apenas uma menor incidência de percurso nas áreas de bazar dos hipermercados, que são grandes e nem sempre estão nos planos de compra. Nossos consumidores levam em média uma hora e 30 minutos para fazer uma compra mensal e uma hora para fazer uma compra semanal. Para passar pelos caixas, levam mais 10 minutos (em média). COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NO PONTONO PONTO--DEDE--VENDAVENDA www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 66 Pesquisa sobre compra em SupermercadosPesquisa sobre compra em Supermercados q Produtos com maior índice de compra planejada: Arroz, sabão em pó, frios, açúcar, café, feijão, óleo, creme dental, leite em pó, café solúvel e sabonete. q Produtos com menor índice de planejamento: Sobremesas, calçados utilidades do lar, perfumaria, salgadinhos,guloseimas, congelados, bazar. q Preferência e escolha fiel de produto e marca: Leite, café, arroz, feijão, margarina,macarrão, artigos de limpeza e de higiene pessoal (itens da cesta básica). q Menor fidelidade dos consumidores: Artigos supérfluos como sobremesas, guloseimas, perfumaria, utensílios e vestuário, carentes portanto de mais promoções. Mais de 94% desses produtos são trocados pelos consumidores (marca ou produto) conforme as ofertas, dependendo do que lhe é apresentado na loja na hora da compra. Para vender mais produtos supérfluos, o melhor é investir mais no PDV e para vender mais produtos básicos, é melhor investir em propaganda (imagem e marca). COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NO PONTONO PONTO--DEDE--VENDAVENDA www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 67 IntenIntençção de Compraão de Compra FreqFreqüüência por sexoência por sexo ¸ Super e Hipermercados: 85% mulheres / 15% homens ¸ Mercadinhos: 53% mulheres / 47% homens ¸ Lojas de Conveniência :30% mulheres / 70% homens ¸ Padarias :41% mulheres / 59% homens Tempo mTempo méédio gasto na visita ao PDVdio gasto na visita ao PDV ¸ Super e Hipermercados: 78 minutos (1 hora e meia) ¸ Mercadinhos: 8 minutos ¸ Lojas de Conveniência: 6 minutos ¸ Padarias: 7 minutos MMéédia de itens comprados (compra didia de itens comprados (compra diáária)ria) ¸ Super e Hipermercados:44 ¸ Mercadínhos: 2 ¸ Lojas de Conveniência: 1,5 ¸ Padarias: 1,5 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NO PONTONO PONTO--DEDE--VENDAVENDA www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 68 PROMOPROMOÇÇÃO DE VENDAS ÃO DE VENDAS & MERCHANDISING& MERCHANDISING PROMOÇÃO DE VENDAS - Definição " São incentivos a curto prazo para motivar a compra e a venda de um produto ou serviço”. v Estimula a comercialização de produtos e serviços. v Dirigida a todos os segmentos que participam da comercialização: quem compra, quem vende e quem influencia a decisão de compra. v É realizada no local onde se encontra o público - alvo , começando no produtor e terminando no comprador final (consumidor ou empresa). v As atividades promocionais são de curto prazo. v Procura dar destaque ao produto ou serviço colocando-o em contato íntimo com seus diversos públicos. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 69 MERCHANDISING - Definição Conjunto de prestação de serviços e de atividades no ponto-de-venda feito para o consumidor e desenvolvido pela indústria e comércio com o objetivo de explorar o impulso de compra e acelerar a rotatividade de um produto. v É uma estratégia de comunicação realizada no ponto - de - venda. v Dirige-se ao público final : Consumidor ou Comprador empresarial. v Utiliza técnicas que visam destacar o produto junto ao público. v Busca motivar as compras por impulso. v É uma atividade de comunicação próxima à venda. “Merchandising É uma derivação da palavra inglesa merchandise, que podemos traduzir como operação com mercadorias". www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 70 MERCHANDISINGELETRÔNICO - Definição Termo que designa, em mídia, a veiculação de menções ou aparições de um produto, ou marca, de forma não ostensiva e aparentemente casual, em programa de televisão ou de rádio, filme, espetáculo teatral etc. O merchandising em mídia, está ligado à divulgação num meio de comunicação e, portanto, distante física e mentalmente do ato de comercialização, que em grande parte ocorre no ponto - de - venda. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 71 MERCHANDISING ELETRÔNICO Objetivos EspecObjetivos Especííficosficos ¸ Difundir o uso do produto, fortalecendo a sua imagem no mercado; ¸ Explorar o testemunhal e a associação do ator e apresentador com o produto; ¸ Introduzir o uso do produto no cotidiano das pessoas; ¸ Ampliar a divulgação e o número de impactos no público, fortalecendo a lembrança da marca. Requisitos para que tenha sucessoRequisitos para que tenha sucesso ¸ Ser discreto e fazer parte da cena O aparecimento do produto nas situações citadas não deve ser ostensivo nem agressivo e deve fazer parte do roteiro, explorando situações naturais previstas nas cenas. ¸ O produto deve ser demonstrado em suas verdadeiras formas de uso e consumo, naturalmente, passando credibilidade para o expectador. ¸ O nome do produto não deve ser mencionado em novelas e filmes, podendo sê-lo nos programas de auditório, bem como distribuídos. ¸ Os personagens que utilizarem o produto devem apresentar o perfil e características do seu público real, devendo – se ter cuidado para que algum fato relativo à vida do personagem na novela e no filme, de caráter negativo, possa ser associado à imagem do produto, prejudicando - o. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 72 Diferenças v A promoção de vendas é dirigida a diversos segmentos de público, desde o vendedor até o comprador final, enquanto o merchandising é dirigido apenas ao comprador final. v Algumas ações de promoção de vendas não visam uma venda imediata, mas criam condições favoráveis para que ela ocorra. v O merchandising objetiva a venda imediata , estimulando as pessoas a agir por impulso, como é o caso de uma degustação. v A promoção abrange um campo mais amplo em razão da diversidade do público atingido e do local onde se encontram ; v O merchandising atinge o seu alvo no ponto-de-venda e apenas o consumidor presente nesse local. PROMOPROMOÇÇÃO DE VENDAS ÃO DE VENDAS & MERCHANDISING& MERCHANDISING www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 73 ASPECTOS PROMOÇÃO DE VENDAS PROPAGANDA Duração Curta Longa Público / tamanho Reduzido Extenso Público / localização Concentrado Disperso Custo absoluto Baixo Alto Custo relativo Alto Baixo PROMOPROMOÇÇÃO DE VENDAS X ÃO DE VENDAS X PROPAGANDAPROPAGANDA Diferenças A propaganda leva o público ao produto A função da propaganda é a de criar imagem de marca de um produto com a divulgação dos atributos e das vantagens , tornando o produto presente na memória do público. Ao dirigir-se ao ponto-de-venda o possível comprador “será levado” a procurar pela marca. A promoção de vendas leva o produto ao público A promoção de vendas procura destacar física ou visualmente a marca de um produto em relação aos seus concorrentes, para que consumidor se decida pela compra. A intenção é chamar a atenção do público que se encontra no ponto-de-venda. “ Em um estande de degustação, por exemplo, o uniforme da promotora, o produto exposto e o próprio ato da experimentação colaboram para chamar a atenção do público.” www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 74 PÚBLICOS DA PROMOÇÃO DE VENDAS PÚBLICO INTERNO Pessoas físicas e jurídicas que atuam na comercialização de bens produzidos pela empresa, em caráter de exclusividade. Divide-se em dois segmentos: Equipe interna de vendas: Profissionais que mantêm vínculo empregatício ou contratual com a empresa produtora. São funcionários com a função específica de venda e atividades correlatas , como diretores , gerentes, supervisores e vendedores. Representantes: Pessoas físicas e jurídicas que, não sendo funcionários da empresa, atuam na venda de produtos que ela produz mediante contrato de exclusividade. Representam a empresa na atividade de vendas. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 75 PÚBLICOS DA PROMOÇÃO DE VENDAS PÚBLICO EXTERNO Intermediário Pessoa física ou jurídica cuja atuação no processo de comercialização se situa entre o produtor e o comprador final. ß Em regime de exclusividade de marca e de produto/serviço: Concessionários, revendedores autorizados, distribuidores e empresas que atuam pelo processo de franchising. ß Sem obrigação de comercializar bens em caráter de exclusividade de marca (Intermediários multimarca ): Comerciantes, lojistas, atacadistas, varejistas, revendedores... Intermediário : inclui as pessoas que têm a função de atendimento e/ ou vendas para o público final: Balconistas, atendentes, vendedores, frentistas, promotores Público final Pessoa física e jurídica que compra ou decide a compra. Consumidor Pessoas que adquirem bens para seu próprio uso e consumo. Comprador empresarial Pessoas responsáveis pela compra de bens necessários para produzir outros bens - de consumo, de produção ou de capital www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 76 PROMOÇÃO DE VENDAS PARA PÚBLICO INTERNO MATERIAIS DE APOIO ÀS VENDAS Utilizados para transmitir informações sobre os produtos, serviços e empresa, e que auxiliam a força de vendas a expor, para os compradores (intermediários), argumentos de vendas convincentes. Material institucionalMaterial institucional Sua função é divulgar a imagem favorável da empresa e, por conseqüência, dos seus produtos ou dos serviços que presta. Com a intenção de transmitir segurança ao comprador, os materiais institucionais procuram expor um panorama abrangente dos pontos fortes da empresa. A maioria contém os seguintes itens: Histórico Origem da empresa, marcos importantes (pioneirismo, inovações, atuação), associações com outras empresas, aspectos que demonstrem a importância da empresa, sua tradição e confiabilidade no campo em que atua. Linha de produtos/serviços. Apresentação de uma ou mais linhas de produção. Visa informar aos compradores a amplitude de bens que ela oferece ao mercado. Instalações. Apresentação por meio de fotos, desenhos e maquetes das instalações e de seus equipamentos com o objetivo de transmitir ao público uma visão do potencial da empresa. www.cliqueapostilas.com.br http://www.cliqueapostilas.com.br MarketingMarketing de de VarejoVarejo & & PromoPromoççãoão de de VendasVendas Prof. Rodolpho Britto 77 MATERIAIS DE APOIO ÀS VENDAS Material institucional Tecnologia. Um dos aspectos de crescente importância para a imagem de marca dos bens é a tecnologia utilizada na sua fabricação. Controle de qualidade Demonstra a atenção dedicada à qualidade dos produtos. Exportação Se exporta é porque seu produto é reconhecido em outros países. Assistência técnica Demostrar os recursos de que dispõe para manter os produtos vendidos em pleno funcionamento. Destacar a preocupação da
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