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Diagnóstico por Imagem do Sistema Respiratório - Pediatria

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Beatriz Marinelli, 8º termo 
Atenção Integral à Saúde da Criança 
Diagnóstico por Imagem do Sistema Respiratório 
O estudo por imagem do tórax pode ser feito já no período neonatal, no próprio berçário, sem retirar o 
recém nascido da incubadora. Na grande maioria dos casos, uma radiografia bem efetuada em uma unidade 
neonatal é o suficiente para diagnosticar patologias como: membrana hialina, taquipnéia transitória, 
síndrome de aspiração, hérnias diafragmáticas, pneumonias, malformações adenomatóides císticas, etc. 
• Em certos casos há necessidade de uso de substâncias de contraste; 
• Incidências complementares em decúbito lateral com raios horizontais serão obtidas visando ao 
diagnóstico de derrame pleural, pneumomediastino e pneumotórax; 
• Cuidados técnicos deverão ser tomados para que sejam evitados repetições de exames e retardo no 
diagnóstico; 
• Boas fases inspiratórias serão necessárias para que não se façam diagnósticos incorretos de 
cardiopatias congênitas, síndrome de aspiração ou pneumonias; 
• Boa inspiração: a cúpula frênica direita deve estar ao nível do sexto arco costal anterior. A cúpula 
diafragmática esquerda em geral é discretamente mais baixa que a do lado direito; 
• Nas crianças acima dos 4 anos de idade, o exame do tórax poderá ser realizado na posição ortostática. 
Através de uma boa avaliação da imagenologia do Sistema Respiratório, podemos fechar vários diagnósticos. 
• Doenças virais: a doença difusa, que compromete ambos os pulmões, acompanhada clinicamente 
por taquipnéia, dispnéia e retrações esternais. Pode ocorrer por conta de e bronquiolite, assim como 
nas síndromes de aspiração (refluxo gastroesofágico ou incoordenação motora ao nível 
dahipofaringe), mucoviscidose, asma brônquica, etc; 
− Deve ser enfatizado que muitas das opacidades vistas nos processos virais correspondem a 
atelectasias provocadas por tampões e que regridem dentro de 48-72 horas sem o uso de 
antibióticos. 
• Deve ser enfatizado que muitas das opacidades vistas nos processos virais correspondem a 
atelectasias provocadas por tampões e que regridem dentro de 48-72 horas sem o uso de 
antibióticos. 
• Corpo estranho endobrônquico radiotransparente: hipertransparência for unilateral; 
• Doença bacteriana: comprometimento do espaço alveolar, através de áreas de consolidação. O 
padrão da doença alveolar é dado por opacidades coalescentes, de localização lobar, segmentar ou 
subsegmentar, de contornos discretamente irregulares e tendo broncograma aéreo em seu interior. 
− A presença de derrame pleural e de pneumatoceles fala em favor de Staphylococcus e 
Haemophilus. 
É importante para o radiologista saber se é um quadro agudo único ou se corresponde a uma enfermidade 
crônica. 
• Processos crônicos: são em geral acompanhados por alterações nos ossos e partes moles do tórax, 
dos hilos e do mediastino. 
− A avaliação do estado geral de nutrição ajuda na confirmação de uma doença crônica. Em 
geral há pobreza de tecidos moles que revestem o tórax; 
− As estruturas ósseas, sobretudo o terço proximal dos úmeros, são poróticas e exibem 
alterações metabólicas caracterizadas por faixas densas alternadas com outras transparentes 
Beatriz Marinelli, 8º termo 
Atenção Integral à Saúde da Criança 
nas regiões metafisárias. Correspondem a linhas de parada de crescimento, encontradas em 
casos de doenças protraídas; 
− O mediastino superior mostra-se estreitado devido à involução do timo e à área cardíaca 
diminuída. Os hilos pulmonares em geral são volumosos e irregulares; 
− Nas crianças maiores, o padrão radiológico é de uma lesão intersticial difusa, que tende a 
evoluir para fibrose pulmonar e bronquiectasias. 
A tomografia computadorizada de alta resolução trouxe um grande avanço na avaliação de doenças no 
grupo pediátrico, através de exames com menor duração, redução da irradiação, e fornecendo maiores 
detalhes, sobretudo nas doenças difusas dos pulmões, e por vezes não necessitando de sedação das crianças. 
• A traquéia é uma das regiões mais bem analisadas por esse tipo de exame, na detecção de estenoses 
e compressões existentes nas vias respiratórias superiores. 
A ressonância nuclear magnética é usada sobretudo nos casos de anomalias vasculares, suspeitadas nas 
radiografias de , tórax. E um método não-invasivo, que não utiliza radiação ionizante, muito útil na 
elucidação de massas mediastinais, na análise de tumores da parede torácica e sua extensão e no estudo 
seletivo de doenças pleuroparenquimatosas, como o seqüestro pulmonar. 
Bibliografia: 
RODRIGUES, Y. T.; RODRIGUES, P. P. B. Semiologia Pediátrica. 3. Ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009

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