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PROVA ELETRÔNICA - FUNDAMENTOS DA FILOSOFIA

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Pergunta 1 
3 / 3 pts 
Considere a passagem abaixo: 
O homem é um princípio motor de ações; ora, a deliberação gira em torno das 
coisas a serem feitas pelo próprio agente, e as ações têm em vista outra coisa 
que não elas mesmas. Com efeito, o fim não pode ser objeto de deliberação, 
mas apenas o meio. 
(Aristóteles. Ética a Nicômaco, III, 1112b. Coleção Os Pensadores.) 
A partir desse texto de Aristóteles, assinale a opção correta. 
 
O homem é o fim visado por todas as deliberações. 
 
 
As ações são os fins sobre os quais o homem delibera. 
 
 
As deliberações são sobre as ações enquanto meios. 
 
 
Meios e fins são visados pelo homem, que delibera sobre as coisas a serem 
feitas. 
 
 
É na deliberação entre vários fins possíveis que o homem se mostra como 
princípio motor de ações. 
 
 
IncorretaPergunta 2 
3/ 3 pts 
Leia a passagem abaixo: 
“Sócrates: Imaginemos que existam pessoas morando numa caverna. Pela 
entrada dessa caverna entra a luz vinda de uma fogueira situada sobre uma 
pequena elevação que existe na frente dela. Os seus habitantes estão lá dentro 
desde a infância, algemados por correntes nas pernas e no pescoço, de modo 
que não conseguem mover-se nem olhar para trás, e só podem ver o que 
ocorre à sua frente. (…) Naquela situação, você acha que os habitantes da 
caverna, a respeito de si mesmos e dos outros, consigam ver outra coisa além 
das sombras que o fogo projeta na parede ao fundo da caverna?”. (PLATÃO. A 
República [adaptação de Marcelo Perine]. São Paulo: Editora Scipione, 2002. 
p. 83). 
 
Considere as afirmações abaixo: 
I - No mito da caverna, Platão pretende descrever os primórdios da existência 
humana, relatando como eram a vida e a organização social dos homens no 
princípio de seu processo evolutivo, quando habitavam em cavernas. 
II - O mito da caverna faz referência ao contraste ser e parecer, isto é, 
realidade e aparência, que marca o pensamento filosófico de Platão. 
III – O mito indica como é possível sair da escuridão para a luz, da cegueira 
para o conhecimento, passando do mundo sensível ao inteligível. 
IV - O mito da caverna simboliza o processo de emancipação espiritual que o 
exercício da filosofia é capaz de promover, libertando o indivíduo das sombras 
da ignorância e dos preconceitos. 
V - É uma característica essencial da filosofia de Platão a distinção entre 
mundo inteligível e mundo sensível; o primeiro ocupado pelas Ideias perfeitas, 
o segundo pelos objetos físicos, que não participam daquelas Ideias nem são 
suas cópias imperfeitas. 
 
Marque a alternativa correta: 
 
II, III e IV estão corretas. 
 
 
I, II e V estão corretas. 
 
 
I, III e V estão corretas. 
 
 
II, III, IV e V estão corretas. 
 
 
I, II e III estão corretas. 
 
 
Pergunta 3 
3 / 3 pts 
Considere a passagem abaixo 
"O preço da dominação não é meramente a alienação dos homens com relação 
aos objetos dominados; com a coisificação do espírito, as próprias relações dos 
homens foram enfeitiçadas, inclusive as relações de cada indivíduo consigo 
mesmo." 
O tema em questão no texto corresponde a uma preocupação da Filosofia 
 
renascentista. 
 
 
moderna. 
 
 
medieval. 
 
 
antiga. 
 
 
contemporânea. 
 
 
Pergunta 4 
3 / 3 pts 
Embora não seja algo preciso e rigoroso, há uma tradição que concebe duas 
correntes filosóficas opostas a percorrerem os séculos, consagradas 
simbolicamente pelas duas figuras centrais, Platão e Aristóteles, presentes no 
célebre quadro de Rafael, A escola de Atenas. São elas: 
 
o tomismo, desenvolvido na Idade Média, pela Igreja católica, e o criticismo, 
surgido na Antiguidade, e que teve apogeu no século XIX. 
 
 
o platonismo, que concebe a existência de um mundo ideal, e o aristotelismo, 
que entende que a natureza é a origem da verdade. 
 
 
o racionalismo, que concebe o sujeito como fonte do conhecimento, e o 
empirismo, que entende que a origem do conhecimento está nos sentidos. 
 
 
o empirismo, caracterizado pela ideia de que a razão é a fonte do 
conhecimento verdadeiro, e o racionalismo, que defende o uso de métodos 
racionais para se atingir um conhecimento seguro. 
 
 
o ceticismo, que diz que não há conhecimento seguro sobre o empírico, e o 
empirismo, que se fundamenta na experiência para a produção de 
conhecimentos científicos. 
 
 
Pergunta 5 
3 / 3 pts 
Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de 
conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso 
estabelecer uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que 
privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas 
irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente. 
ZINGANO, M.. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: 
Odysseus, 2012 (adaptado). 
 
O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial 
da Doutrina das Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto, 
como Platão se situa diante dessa relação? 
 
 
Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não. 
 
 
Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles. 
 
 
Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são 
inseparáveis. 
 
 
Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas. 
 
 
Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão. 
 
 
Pergunta 6 
3 / 3 pts 
Leia o trecho abaixo do Manifesto do Partido Comunista, escrito em 1848, por 
Karl Marx e Fredrich Engels. 
“Onde quer que tenha assumido o poder, a burguesia pôs fim a todas as 
relações feudais, patriarcais e idílicas. Destruiu impiedosamente os vários laços 
feudais que ligavam o homem e seus “superiores naturais”, deixando como 
única forma de relação de homem a homem o laço do frio interesse, o 
insensível “pagamento à vista”. Afogou os êxtases sagrados do fervor religioso, 
do entusiasmo cavalheiresco, do sentimentalismo pequeno-burguês nas águas 
gélidas do cálculo egoísta. Fez da dignidade pessoal um simples valor de troca 
e em nome das numerosas liberdades conquistadas estabeleceu a implacável 
liberdade de comércio. Em suma, substitui a exploração, encoberta pelas 
ilusões religiosas e políticas, pela exploração aberta, única, direta e brutal.” 
Sobre o trecho acima, é possível afirmar que: 
 
a burguesia é imoral por acabar com a dignidade pessoal dos seres humanos. 
 
 
somente com a burguesia que as relações de exploração se tornaram reais. 
 
 
a burguesia, ao retirar o véu político e religioso da exploração, atuou de forma 
reacionária. 
 
 
antes da ação da burguesia, as relações de exploração eram encobertas pela 
religião e pela política. 
 
 
a burguesia conquistou numerosas liberdades em nome da dignidade pessoal. 
 
 
IncorretaPergunta 7 
3 / 3 pts 
Com base na passagem abaixo, analise as proposições e marque a alternativa 
correta. 
“[...] porque os nossos sentidos nos enganam às vezes, quis supor que não 
havia coisa alguma que fosse tal como eles nos fazem imaginar. E, porque há 
homens que se equivocam ao raciocinar, mesmo no tocante às mais simples 
matérias de Geometria, e cometem aí paralogismos (raciocínios falsos), rejeitei 
como falsas, julgando que estava sujeito a falhar como qualquer outro, todas as 
razões que eu tomara até então por demonstrações. E enfim, considerando 
que todos os mesmos pensamentos que temos quando acordados nos podem 
também ocorrer quando dormimos, sem que haja nenhum, nesse caso, que 
seja verdadeiro, resolvi fazer de conta que todas as coisas que até então 
haviam entrado em meu espírito não eram mais verdadeiras que as ilusões dos 
meus sonhos. Mas, logo em seguida, adverti que, enquanto eu queria assim 
pensar que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava, 
fosse alguma coisa. E notando que essa verdade: eu penso, logo existo era tão 
firme e tão certa que todas asmais extravagantes suposições dos céticos não 
seriam capazes de a abalar, julguei que podia aceitá-la, sem escrúpulo, como o 
primeiro princípio da Filosofia que procurava.” 
DESCARTES. Discurso do Método. 
I. Para Descartes, o fato de nossos sentidos nos enganarem às vezes já é 
motivo suficiente para supor que eles nos enganam sempre. 
II. Descartes duvida de tudo porque ele não acredita no conhecimento. 
III. Descartes julga como falsas as demonstrações da razão porque ele 
acreditava que o homem sempre raciocina de forma correta. 
IV. O argumento do sonho, isto é, o de que podemos representar coisas no 
sonho que não são verdades mas que nem por isso deixamos de acreditar 
nelas, é um argumento que Descartes usa para duvidar de verdades que 
acreditara até então. 
V. Descartes duvida de forma tão radical porque ele estava buscando uma 
primeira certeza que não pudesse ser negada por nenhum argumento 
 
Somente as proposições I, IV e V estão corretas. 
 
 
Somente as proposições IV e V estão corretas. 
 
 
Somente as proposições I e V estão corretas. 
 
 
Somente as proposições I, II e V estão corretas. 
 
 
Somente as proposições I, III e IV estão corretas. 
 
 
Pergunta 8 
3 / 3 pts 
Leia o texto a seguir: 
 
“Você está acompanhando, Sofia? E agora vem Platão. Ele se interessava 
tanto pelo que é eterno e imutável na natureza quanto pelo que é eterno e 
imutável na moral e na sociedade. Sim... para Platão tratava-se, em ambos os 
casos, de uma mesma coisa. Ele tentava entender uma ‘realidade’ que fosse 
eterna e imutável. E, para ser franco, é para isto que os filósofos existem. Eles 
não estão preocupados em eleger a mulher mais bonita do ano, ou os tomates 
mais baratos da feira (e exatamente por isso nem sempre são vistos com bons 
olhos). Os filósofos não se interessam muito por essas coisas efêmeras e 
cotidianas. Eles tentam mostrar o que é ‘eternamente verdadeiro’, ‘eternamente 
belo’ e ‘eternamente bom’.” (GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. Trad. de 
João Azenha Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 98). 
 
Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre a teoria das ideias 
de Platão, assinale a alternativa correta. 
 
Para Platão, o mundo das ideias é o mundo do “eternamente verdadeiro”, 
“eternamente belo” e “eternamente bom” e é distinto do mundo sensível no qual 
vivemos. 
 
 
Platão considerava impossível que o homem pudesse ter ideias verdadeiras 
sobre qualquer coisa, seja sobre a natureza, a moral ou a sociedade, porque 
tudo é sonho e ilusão. 
 
 
De acordo com Platão, o filósofo deve preocupar-se com as coisas efêmeras e 
cotidianas do mundo, tidas por ele como as mais importantes. 
 
 
Platão considerava que tudo aquilo que pode ser percebido diretamente pelos 
sentidos constitui a própria realidade das coisas. 
 
 
Para Platão, as ideias sobre a natureza, a moral e a sociedade podem ser 
explicadas a partir das diferentes opiniões das pessoas. 
 
 
IncorretaPergunta 9 
0 / 3 pts 
Sócrates é um dos personagens mais conhecidos e influentes do pensamento 
ocidental. Embora não tenha deixado nada escrito, suas ideias foram redigidas 
por um de seus discípulos, Platão, que lhe atribui a seguinte máxima: “a única 
coisa que sei é que nada sei”. Com essa máxima, Sócrates expressa que o 
caminho do conhecimento 
 
depende da experiência e não de proposições teóricas. 
 
 
desconsidera a opinião sobre assunto que se ignora. 
 
 
é limitado porque a razão humana não pode saber tudo. 
 
 
pressupõe dar opinião sobre assunto que se ignora. 
 
 
é impossível e todo o saber possível é uma ilusão. 
 
 
Pergunta 10 
3 / 3 pts 
Há um quadro de Klee chamado Angelus Novus. Representa um anjo que 
parece a ponto de afastar-se para longe daquilo a que está olhando fixamente. 
Seus olhos estão arregalados; sua boca, aberta; suas asas, estendidas. O anjo 
da história deve ter este aspecto. Seu rosto está voltado para o passado. Onde 
diante de nós aparece um encadeamento de acontecimentos, ele vê uma 
catástrofe única, que vai empilhando incessantemente escombros sobre 
escombros, lançando-os diante de seus pés. O anjo bem que gostaria de se 
deter, despertar os mortos e recompor o que foi feito em pedaços. Mas uma 
tempestade sopra do Paraíso e se prende em suas asas com tal força, que o 
anjo já não as pode fechar. A tempestade irresistivelmente o impele ao futuro, 
para o qual ele dá as costas, enquanto o monte de escombros cresce até o céu 
diante dele. O que chamamos de Progresso é essa tempestade. (W. 
Benjamin. Tesi di filosofia della storia. In: Angelus Novus. Saggi e Frammenti. A 
cura di R. Solmi. Torino: Einaudi, 1995, p. 80, tradução livre). 
 
 
A partir das ideias expressas no texto acima e da imagem à qual este se refere 
e que lhe está associada, assinale a opção correta com relação à filosofia da 
História. 
 
A história é uma procissão alegre e constante em direção ao progresso. 
 
 
O anjo de Paul Klee é messianicamente a representação da salvação da 
história. 
 
 
O rosto do anjo da história está sempre voltado para o futuro. 
 
 
O anjo de Paul Klee representa a tragédia da história, que segue apesar dos 
escombros que deixa para trás. 
 
 
A filosofia da história de Benjamin é irremediavelmente otimista.

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