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Impresso por Rafaela Lima Gouvea, CPF 318.660.548-21 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos
autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/05/2021 20:35:51
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
CURRÍCULO: TEORIA E PRÁTICA 
PROPOSTA DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 
 
 
 
 
 
 
 
ALINE SANTIAGO CAVALCANTE DO NASCIMENTO 
MATRÍCULA 201801270341 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza 
2019 
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ALINE SANTIAGO CAVALCANTE DO NASCIMENTO 
MATRÍCULA 201801270341 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURRÍCULO: TEORIA E PRÁTICA 
PROPOSTA DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório exigido como parte dos 
requisitos para conclusão da disciplina 
Currículo: Teoria e Prática, sob a 
orientação da Professora Marta Teixeira 
do Amaral Montes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4 
1. PILARES DA EDUCAÇÃO .................................................................. 5 ................. 
2. BNCC NA EDUCAÇÃO INFANTIL ....................................................................... 6 
3. COMPETÊNCIAS ............................................................................................... 7 ...
4. SIGNIFICADO DA BNCC NA EDUCAÇÃO INFANTIL ....................................... 9 
5. BNCC NÃO É CURRÍCULO ................................................................................. 9 
6. APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA ..................................................................... 10 
7. RESULTADOS E CONCLUSÕES ....................................................................... 11
7.1 SOBRE O DEVER DE CASA ...................................................................... 12
7.2 SOBRE A OBSERVAÇÃO .......................................................................... 12
7.3 SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE ..................................... 12 
7.4 SOBRE O DEVER DE CASA ...................................................................... 12 
7.5 SOBRE A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA ................................................... 13 
7.6 SOBRE O ALINHAMENTO COM AS DIRETRIZES DA BNCC ............... ... 13 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. ... 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 É sabido que dentro do conjunto dos direitos humanos fundamentais, está o 
direito à educação básica, estruturado como um dever compartilhado entre Estado, 
família e sociedade. O Estado passou formalmente a ter a obrigação de garantir 
educação de qualidade a todos os brasileiros depois de consagrado esse direito em 
nossa Constituição Federal de 1988 como um direito social (artigo 6º da CF/88). 
na escola, na sociedade, na empresa, em espaços formais ou não formais, 
escolares ou não escolares, estamos constantemente aprendendo e 
ensinando. Assim, como não há forma única nem modelo exclusivo de 
educação, a escola não é o único em que ela acontece e, talvez, nem seja o 
mais importante. As transformações contemporâneas contribuíram para 
consolidar o entendimento da educação como fenômeno multifacetado, que 
ocorre em muitos lugares, institucionais ou não, sob várias modalidades. 
(FRISON, 2004, p. 88). 
 Segundo Brandão (1988, p. 7 escapa da educação. Em casa, na rua, ), “Ninguém
na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços da 
vida com ela: (...). Para ser, para fazer, para saber, ou para conviver, todos os dias 
misturamos a vida com a educação”. 
 Uma educação de qualidade amplia e garante os demais direitos humanos e é 
através da educação que nos tornamos seres melhores, com maiores aspirações e 
possibilidades, todavia a sociedade tem vivido um contínuo processo de 
transformação em decorrência das suas necessidades e impulsionou o surgimento 
de demandas de reorganização em todo os seus âmbitos, inclusive no âmbito s 
educacional. Uma destas reorganizações foi a homologação da Base Nacional 
Curricular Comum em 20 de novembro de 2017. 
 Para fundamentar este relatório foram lidos conteúdos sobre: os pilares da 
educação, a BNCC as 10 competências gerais da BNCC, significado da BNCC , o na 
Educação Infantil, BNCC não é currículo e aprendizagem significativa. 
 Considerando a relevância do desenvolvimento previsto em currículo escolar das 
dez competências gerais da Educação Básica este relatório objetiva discorrer sobre , 
a reflexão realiza a partir da observação da resolução das atividades de casa da da 
aluna do 1º ano do ensino fundamental da Escola Creche Universo Infantil, 
localizada na Rua Melo César, 61, no bairro Cidade dos Funcionários, Fortaleza-CE, 
Alícia Cavalcante do Nascimento levando em conta o currículo proposto pela escola , 
e avaliando a metodologia de ensino aplicada, a fim de perceber o alinhamento com 
os direcionamentos da BNCC . 
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1 PILARES DA EDUCAÇÃO 
 A Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada 
por Jacques Delors, através de um relatório à UNESCO, publicado no Brasil em 
1998, propõe que a educação ao longo da vida se firma sob quatro pilares: aprender 
a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. 
• Aprender a conhecer, ou seja, aprender a aprender para beneficiar-se das
oportunidades oferecidas pela educação ao longo da vida. 
• Aprender a fazer, a fim de adquirir não só uma qualificação profissional, mas, de 
uma maneira mais abrangente, a competência que torna a pessoa apta a enfrentar 
diversas situações e a trabalhar em equipe. 
• Aprender a conviver, desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das 
interdependências, realizar projetos comuns e preparar-se para gerenciar conflitos, 
no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz. 
.• Aprender a ser, para desenvolver, o melhor possível, a personalidade e estar em 
condições de agir a cada dia com mais autonomia, discernimento e responsabilidade 
pessoal. 
 Os quatro pilares contemplam questões cognitivas e do relacionamento humano, 
fundamentam o que Delors aponta, a necessidade de uma aprendizagem ao longo 
de toda vida. 
 Juntando as exigências desse novo século a forma como os alunos aprendem 
não ser mais como antes, é possível chegar ao entendimento da importância de 
entregar aos alunos uma formação completa, que os molde como cidadãos e os 
prepare não só para o mercado de trabalho, mas também para a vida em sociedade 
utilizando as habilidades cognitivas adquiridas na escola como base. E é justamente 
nesses pilares que essa formação terá início. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM (BNCC) 
 A Base Nacional ComumCurricular (BNCC) é um documento que define as 
principais diretrizes da educação básica brasileira de modo a promover o 
desenvolvimento global dos alunos, capacitando-os a contribuir com a formação de 
uma sociedade igualitária, ética e sustentável. 
 De caráter normativo, o documento orienta na construção de novos currículos e 
Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) de redes, escolas e instituições de educação. 
 
 
2.1 A TRAJETÓRIA 
 Muitas instituições ainda utilizam o Referencial Curricular para a Educação 
Infantil (RCNEI) de 1998, que foi uma grande con ista para a Educação Infantil qu
devido a apontar o que deveria ser ensinado na educação infantil, ao considerar a 
criança como alguém que responde ao estímulo do adulto, no caso da escola, o 
professor. O foco era desenvolvimento integral da criança e a estrutura era 
organizada de forma a integrar identidade e autonomia, movimento, natureza e 
sociedade, linguagem oral-escrita, matemática, artes visuais e música 
 Depois do Referencial, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação 
Infantil (DCNEI) de 2009, indicam um avanço quando ampliam o olhar sobre a 
criança. Consideram a brincadeira e as interações sociais como condições para a 
aprendizagem, reconhecem a educação Infantil a partir dos princípios éticos, 
estéticos e políticos. A criança está no foco em toda sua potência. 
 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Traz a criança como protagonista em 
todos os contextos de que faz parte: ela não apenas interage, mas cria e modifica a 
cultura e a sociedade. Traz um avanço no entendimento de como a criança aprende, 
oferece referências para a construção de um currículo baseadas em direitos de 
desenvolvimento e aprendizagem bem definidos. Considera que as diversas áreas 
de conhecimento e as diferentes linguagens se integram por meio dos campos de 
experiência. Parte-se do pressuposto de que a criança aprende por meio das 
experiências vividas no contexto escolar. 
 
 
 
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3 COMPETENCIAS 
 Em outros tempos anteriormente a ideia de competência estava voltada para as 
instituições, isto é, se as mesmas seriam ou não capazes de realizar determinada 
tarefa ou atribuição . 
 Objetivando entender o que seriam competências, z-se necessário partir do seu fe
conceito mais básico, encontrado no dicionário como: 
Competências: s.f. (do latim Competentia) 1. Atribuição, jurídica ou 
legal, de desempenhar certos encargos ou apreciar ou julgar de 
terminados assuntos. 2.Capacidade decorrente de profundo 
conhecimento que alguém tem sobre um assunto, aptidão, habilidade 
(DICIONÁRIO AURÉRLIO, 1999). 
 Perrenoud (1999, p. 19) d Competência é a faculdade de mobilizar estaca que: “
um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações, etc) para 
solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações”. 
 Para Lê Botef (1997), competência é um saber-agir, isto é, um saber integrar, 
mobilizar e transferir um conjunto de recursos (conhecimentos, saberes, aptidões, 
raciocínio, etc) em um contexto para encarar os diferentes problemas encontrados 
para realizar uma tarefa. 
 Ser competente, então, é ter “[...] criatividade, disponibilidade para mobilizar 
recursos, envolver os pais, a comunidade, a igreja, o bairro, as crianças e os colegas 
nas atividades escolares, apesar de todas as limitações. É saber mobilizar e 
mobilizar-se em favor de uma MACEDO, 2005, p. 78). meta, de um desejo” (
 Perrenoud (1999, p. 4) ao referir-se ao papel da educação nesta situação 
comenta que: 
A educação funciona baseada numa espécie de ‘ divisão do trabalho’ 
à escola cabe fornecer os recursos (saberes e habilidades básicas) à 
ida ou à habilitações profissionais cabe desenvolver competências. A 
maioria dos conhecimentos acumulados na escola permanece inútil 
na vida quotidiana, não porque careça de pertinência, mas porque os 
alunos não treinaram para os utilizar em situações concretas. 
 
 Para a BNCC, referência para a construção dos currículos de todas as escolas do 
país, competências assumem um enfoque mais democrático, à medida que parte do 
pressuposto de que todos são essencialmente competentes, criativos e ativos na 
construção do mundo, são capazes de se autorregular, querendo dizer que todos os 
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Indivíduos dominam um dado conhecimento em função de contextos específicos. 
 A BNCC define competências como é mobilização de conhecimentos (conceitos 
e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e 
valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da 
cidadania e do mundo do trabalho. 
 A BNCC estabelece 10 competências gerais que irão nortear o trabalho das 
escolas e dos professores em todos os anos e componentes curriculares, as antigas 
disciplinas, da Educação Básica, a ser trabalhadas da educação infantil ao ensino em
médio, objetiv que as escolas deixem de ser apenas transmissoras de ando
conteúdos e auxiliem o aluno a lidar com questões de cunho emocional, cultural, 
tecnológica, socioambiental, responsabilidades, criatividade, entre outros. 
 As 10 competências definidas na BNCC são: conhecimento, pensamento 
científico, crítico e criativo, repertório cultural omunicação, cultura digital, trabalho e , c
projeto de vida, argumentação, autoconhecimento e autocuidado, empatia e 
cooperação e responsabilidade e cidadania 
 Cada competência definida pelo BNCC contribui significativamente para o 
aprendizado e aspectos específicos que o estudante deve desenvolver nessa 
competência, devendo esforço para aplicação das tais não partir somente das o 
instituições de ensino, mas da união de diferentes atores, como os gestores 
escolares, professores, os próprios alunos, famílias, secretarias de educação e a 
sociedade em geral. O objetivo é proporcionar uma transformação colossal na 
educação para que as escolas possam se adequar as novas demandas e problemas 
da sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 O SIGNIFICADO DA BNCC NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 Significa uma mudança histórica de grande importância na Educação Infantil 
Brasileira porque, pela primeira vez, um documento apresenta uma proposta de 
estrutura curricular que organiza os direitos e os objetivos de aprendizagem a partir 
dos campos de experiências, garantindo a todas as crianças, inclusive os bebês, o 
direito de aprender durante toda a trajetória escolar, respeitando o tempo de 
desenvolvimento de cada um. 
 Sendo assim, a Educação Infantil passou a não ser vista como etapa preparatória 
para o ensino fundamental, ela tem especificidades e um fim em si. 
 
 
 
5 BNCC NÃO É CURRÍCULO 
 A BNCC é um documento de referência, ela não é o currículo. Nesse sentido, a 
BNCC deve ser estudada e discutida como um documento orientador, voltado para 
nortear a construção de um currículo próprio para os Estados e municípios, e para 
guiar o Projeto Político Pedagógico de cada instituição de Educação Infantil em todo 
o Brasil. 
 A BNCC estabelece o que todos os currículos, de todas as redes, devem 
contemplar. Porém, cada rede poderá incluir, além do que determina o documento, 
os conhecimentos regionais que julgarem pertinentes.O currículo é algo mais abrangente se comparado à BNCC. A Base apresenta 
apenas o que ensinar para cada ano. O currículo deve apresentar, além dos 
princípios da rede, o como ensinar, ou seja, quais as estratégias metodológicas mais 
adequadas para o desenvolvimento do que está sendo proposto na BNCC. Para que 
a construção do currículo seja legítima e todos se sintam representados, é 
importante contar com a participação de todos os representantes da rede. 
 Durante o ano 2018, As secretarias Educação estaduais e municipais se de de
uniram para produzir regime colaboração currículos alinhados à Base. em de os
 Em síntese, a base n é o currículo, a base é o rumo. É aonde eremos ão qu
chegar. Os currículos s caminhos. ão os
 
 
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6 APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA 
 Bem afirma Freire (1992): “[...] ensinar é uma forma de intervenção no mundo”. 
Neste sentido, Soares (1998, p. 3) elabora a seguinte afirmação: 
A educação deve possibilitar o desenvolvimento da autonomia, trabalhando 
o ser humano integralmente para que ele possa não só atender aos 
requisitos do mercado, mas também atuar como cidadão no mundo 
globalizado. Somente indivíduos autônomos conseguem manejar 
ferramentas dinâmicas, como o conhecimento, a criatividade, a tomada de 
decisão e a comunicação 
. 
 Fica claro, no entanto, que através da tomada de consciência de uma autonomia, 
os alunos serão capazes de exercer a cidadania para bem ser e estar no mundo. 
Assim, o objetivo maior do ensino não é só transmitir conteúdos, mas preparar todos 
para a vida na sociedade moderna. 
 Rey (2002) comenta que uma verdadeira aprendizagem é uma mudança 
estrutural, ou seja, uma mudança na qual os novos elementos modificam os 
elementos preexistentes e compõem com estes uma nova organização. Para uma 
leitura crítica do mundo contemporâneo, considera-se fundamental a 
problematização de construções históricas realizadas sobre a atividade científico-
tecnológica (FREIRE, 1995). 
 Cabe ressaltar que uma aprendizagem é muito mais significativa à medida que o 
novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire 
significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio. Ao contrário, 
ela se torna mecânica ou repetitiva, uma vez que se produziu menos essa 
incorporação e atribuição de significado, e o novo conteúdo passa a ser armazenado 
isoladamente ou por meio de associações arbitrárias na estrutura cognitiva. 
 De acordo com Pelizzari et al. (2002), para que aprendizagem significativa a 
ocorra é preciso entendê-la como um processo de modificação do conhecimento, em 
vez de comportamento em um sentido externo e observável, e reconhecer a 
importância que os processos mentais têm nesse desenvolvimento. 
 Segundo Ausubel (1982), para haver aprendizagem significativa são necessárias 
duas condições: primeiro o aluno precisa ter disposição para aprender, segundo o 
conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo. Cada 
aprendiz avalia que conteúdos que têm significado ou não para si próprio. Com esse 
duplo marco de referência, as proposições do autor partem da consideração de que 
os indivíduos apresentam uma organização cognitiva interna baseada em

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