Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
obstetrícia Jacyara Vargas 1ª Manobra: avaliação do fundo uterino , em pcts eutróficas ajuda a delimitar a parte fetal que se localiza superiormente ao útero. 2ª Manobra: local do dorso fetal (D (30- 35%)/E (60%) /post./ant.), e ausculta dos BCF. 3ªManobra: delimita qual parte fetal está na pelve materna, 96% será o polo cefálico, 3-4% será o polo pélvico e o restante transverso. 4ª Manobra: é menos utilizada já que o toque vaginal é mais específico para a descida da cabeça fetal/pelve fetal na pelve materna. Situação Fetal: relação dos maiores eixo fetais e maternos: Coluna materna e fetal concordantes: longitudinal; Coluna materna e fetal em posição cartesiana/discordantes: transverso; Apresentação Fetal: Longitudinal: apresentação cefálica ou pélvica em direção ao estreito superior da bacia. Discordância de eixos: apresentação corpórea/córmica. Variedade de apresentação: qual local o polo que se insinua está virado (localizado) em relação a pelve materna. ESTÁTICA FETAL Importância: Assistência ao Trabalho deParto (TB)! Investigação da posição fetal; Condução adequada do trabalho de parto; Exame clínico - Manobras de Leopold e toque vaginal (dilatação e apresentação fetal). Exame de imagem (dúvidas no exame clínico)- Rx, RNM e USG (+ usada); Ovoide fetal: Ovoide cefálico (maior importância já que é menos compressível que o ovoide córmico). Ovoide córmico (maior que o cefálico). Macrossômicos, ascite fetal, massa abdominal (rim microcístico) - pode trazer transtornos no TB mesmo sendo + compressível. Polos fetais: Cefálico Pélvico Atitude Fetal: relação do feto consigo na posição antálgica (flexão generalizada). Flexão do mento em direção ao tórax; flexão do braço em direção ao tórax e antebraço em relação ao braço; flexão da coxa em direção ao abdome e pernas em relação a coxa. Ossos no Crânio fetal: 2 Frontais 2 Parietais 2 Temporais 1 Occipital Etmoide Esfenoide Etmoide e esfenoide: base do crânio. Possuem suturas que originam as fontanelas: Sagital (separa os dois ossos parietais); Metópica (separa os ossos frontais); Lambdoide (junção da sutura sagital, metópica e temporal) Coronal Temporal (entre o occipital e o parietal) Fontanelas: Anterior: sutura metópica + metópica + temporal) formam a fontanela bregmática ou maior. Posterior: quando temos a sutura lambdoide/occipital com a sutura sagital temos fontanela lambdoidea ou pequena ou occipital ou posterior. Esfenoidal (stério) Mastoidea (ptério) 2 últimas não tem importância na obstetrícia). As + importantes são ant. e post. Pontos de Referência para correlacionar a rotação fetal na pelve materna: Sacro/ Púbis/ Sinostose sacroilíaca D e E/ eminência iliopectínea D e E. Estreito Superior: tem um diâmetro anteroposterior de 11 cm: 1ª variável: a cabeça fetal tem que ter uma diâmetro condizente para passar pelo estreito sup. Macrocrânia: hidrocefalia, constitucional (acima de percentil 95 s/ doença). Estreito transverso: 13 cm. A cabeça fetal não pode ter mais de 11 cm no diâmetro biparietal e mais de 13 cm no diâmetro occipito frontal. Estreito Inferior: a bacia tem um início no estreito superior e termina no estreito inferior. No estreito inferior varia de 9 a 11 cm. Característica diferente em relação ao sacro: há uma mobilidade no momento do TB podendo ocorrer uma retropulsao da ponta do cóccix (algumas mulheres chegam a fraturar) exatamente pela passagem da cabeça fetal. obstetrícia Jacyara Vargas Estática fetal Flexão generalizada passando por posições intermediarias ate uma extensão da cabeça fetal. Para cada uma dessas situações nos temos uma apresentação especifica ou um ponto de referencia especifico (sempre um ponto perpendicular ao maior diâmetro). Na posição fletida o ponto de referencia será a parte occipital. Na deflexão de 1º grau o bregma. Na deflexão de 2º grau/naso a fronte e a na extensão completa da cabeça/apresentação de face o mento . Na apresentação cefálica temos varias posições que a cabeça pode assumir: Teremos apresentações específicas c/ ponto de referência específico. Simples ou nádegas; Pélvica completa: quando a coxa está fletida sobre o abdome e a perna fletida sobre a coxa. Pélvica incompleta: modo pés e joelhos em direção a pelve. Modo pés e joelho é indicação absoluta de cesariana. Na apresentação pélvica: A conjugada vera anatômica: estende-se do sacro até a bordo superior da sínfise e tem em torno de 11cm. Avaliamos com o toque genital, se não atingirmos o promontório durante o exame ginecológico é porque existe uma proporcionalidade nessa pelve. A conjugada vera obstétrica estende-se do promontório ate a parte posterior da sínfise púbica . Vamos correlacionar esses diâmetros da pelve materna com variedade de apresentação . Vamos ver que alguns diâmetros da cabeça fetal podem ser proporcionais ou não a pelve. Se fizermos o toque genital e não tocamos o promontório vemos que todas as variáveis tem pelo ou menos esses diâmetros descritos na imagem facilitando a evolução do trabalho de parto. Suboccipito-bregmático (9,5 cm) - menor que pelve - o occipito é o ponto de referência (sempre perpendicular as linhas): Ao exame: se tocarmos o bregma do bebê está adequadamente fletido e proporcional a pelve. Occipitofrontal (12 cm) - bregma é o ponto de referência: Deflexão de 1º grau (geralmente é um momento transitório da apresentação fetal): maior que 11 cm (ações que podem ocorrer: mantém a posição, flete ou defletir 2º-3º). Mantendo a deflexão diminui as chances de parto vaginal. Occipitomentoniano (13,5 cm) - ponto de referência é a glabela (deflexão de 2º grau): Ao exame se tocarmos o nariz do bebê é desproporcional a pelve e indicação absoluta de cesariana (distócia de posição). Submento-bregmático (9,5 cm) - apresentação de face (deflexão de 3º grau) - é possível nascer nessa apresentação: Mento ant - voltado para o púbis materno - pode haver parto vaginal. Mento post. - indicação de cesariana pelo risco de impactação na pelve materna (não consegue fletir e defletir). obstetrícia Jacyara Vargas Estática fetal A quarta manobra de Leopold não é muito utilizada pois durante o trabalho de parto já que a avaliação pelo toque genital da descida da cabeça fetal pela pelve é melhor avaliada por meio dos planos de Deli: Se temos o polo fetal 1, 2, 3, 4, 5 cm acima do plano de Deli: falamos -1 ,-2,-3,-4,-5. Se o polo fetal já desceu pelo estreito superior, já passou pelo plano zero de Deli: falamos +1,+2,+3,+4,+5. Sinclitismo: a cabeça fetal tem que entrar em uma distância média entre o sacro e o púbis. Em amarelo: ASSINCLITISMO É SOBRE A PROJEÇÃO DO PARIETAL - CUIDADO - NÃO É EM RELAÇÃO A SUTURA SAGITAL ! Assinclitismo anterior: a linha sagital se projeta em direção ao sacro e um dos parietais fica mais anteriorizado que o outro. Assinclitismo posterior: a sutura sagital esta mais próxima ao púbis temos a projeção de um dos parietais fica mais posteriormente. Ordem (ESQ p/ DIREITA) - imagem ao lado: Assinclitismo posterior; Sinclitismo; Assinclitismo anterior. A referência é em relação a MÃE: Iremos usar referência ANT e POST (alguns livros usam pube e sacro) LADO DIREITO E ESQUERDO; TEMOS O PUBE E SACRO; QUADRANTE ANTERIOR, POSTERIOR, TRANSVERSA ESQUERDA E TRANSVERSA DIREITA COM VARIAVÍES EM CADA QUADRANTE: Anterior Direito Anterior Esquerdo Posterior Direito Posterior Esquerdo Agora iremos avaliar o polo fetal apresentado: EXEMPLOS: Mento no transverso esquerdo - sigla MTE. Occipital no direito anterior - sigla ODA. Naso no direito posterior - sigla NDP. IMAGEM AO LADO: Occipital no transverso esquerdo - sigla OET
Compartilhar